As percepções dos(as) técnico-administrativos(as) em educação sobre a jornada de trabalho de 30 horas semanais na Universidade Federal de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ligia Mara Sabino
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/37427
Resumo: Esta pesquisa investiga a percepção dos (as) técnico-administrativos (as) em educação sobre o impacto da mudança da jornada de trabalho de 40h para 30h semanais nos processos de trabalho e na vida desses trabalhadores. A pesquisa foi realizada com técnico-administrativos (as) em educação da UFMG, campus Pampulha na cidade de Belo Horizonte/MG, que fazem a jornada de 30h e com representantes do sindicato da categoria. A metodologia utilizada foram entrevistas semiestruturadas, análise de material documental (dispositivos legais, documentos do sindicato, ofícios institucionais) e revisão bibliográfica. A análise dos dados coletados foi baseada na análise de conteúdo de Bardin (1979). Os referenciais teóricos são os estudos de Ricardo Antunes (1995, 1999, 2003,2005) sobre o mundo do trabalho, as pesquisas de Helena Hirata (2002, 2007, 2008,2009) sobre a divisão sexual do trabalho, o tempo enquanto construção social, segundo Elias (1998) e Teixeira (1998), o conceito de experiência em Bondía (2002) e Benjamim (1994) e a ergologia de Yves Schwartz (2010), assim como também estudos sobre o impacto do pertenciamento ético-racial no trabalho, como a pesquisa de Gonzaga (2011) e os estudos de Santos(2018).O resultado da pesquisa apontou que a jornada de 30h provocou mudanças nas experiências dos(as) técnicos(as) dentro e fora do local de trabalho: dentro do local de trabalho, os TAEs conquistaram maior autonomia na organização dos processos de trabalho e na solução do imprevisivel da atividade de trabalho; fora do local de trabalho, os TAEs conquistaram mais tempo para administrar as obrigações sociais e realizar atividades sem ligação direta com a atividade de trabalho ou indiretamente relacionada. Com relação ao impacto da jornada de 30h na melhoria da qualidade de vida, vimos que, somente a jornada de 30h não proporciona tal garantia, senão vier acompanhada de outros fatores, como, politica de contratação de pessoal, politicas públicas de mobilidade urbana e mudança no imaginario social quanto à divisão sexual e racial do trabalho. Para a universidade, a jornada de 30h propiciou a ampliação da oferta de serviços administrativos para os estudantes no turno noturno, assim como tambem, uma nova organização do trabalho(fusão de setores) que supre a defasagem de pessoal tecnico-administrativo em educação. O produto educativo dessa pesquisa é um podcast. No podcast foram disponibilizadas algumas percepções das (os) técnico-administrativas (os) em educação sobre a jornada de 30horas. O objetivo do produto é divulgar o resultado da pesquisa e proporcionar uma reflexão sobre a redução do tempo dedicado ao trabalho dentro das possiblidades de organização dos processos de trabalho no meio laboral pesquisado.
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spelling Charles Moreira Cunhahttp://lattes.cnpq.br/1253377311855009Charles Moreira CunhaYone Maria GonzagaGeraldo Marcio Alves dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/4760352606542884Ligia Mara Sabino2021-08-12T00:48:02Z2021-08-12T00:48:02Z2021-03-29http://hdl.handle.net/1843/37427Esta pesquisa investiga a percepção dos (as) técnico-administrativos (as) em educação sobre o impacto da mudança da jornada de trabalho de 40h para 30h semanais nos processos de trabalho e na vida desses trabalhadores. A pesquisa foi realizada com técnico-administrativos (as) em educação da UFMG, campus Pampulha na cidade de Belo Horizonte/MG, que fazem a jornada de 30h e com representantes do sindicato da categoria. A metodologia utilizada foram entrevistas semiestruturadas, análise de material documental (dispositivos legais, documentos do sindicato, ofícios institucionais) e revisão bibliográfica. A análise dos dados coletados foi baseada na análise de conteúdo de Bardin (1979). Os referenciais teóricos são os estudos de Ricardo Antunes (1995, 1999, 2003,2005) sobre o mundo do trabalho, as pesquisas de Helena Hirata (2002, 2007, 2008,2009) sobre a divisão sexual do trabalho, o tempo enquanto construção social, segundo Elias (1998) e Teixeira (1998), o conceito de experiência em Bondía (2002) e Benjamim (1994) e a ergologia de Yves Schwartz (2010), assim como também estudos sobre o impacto do pertenciamento ético-racial no trabalho, como a pesquisa de Gonzaga (2011) e os estudos de Santos(2018).O resultado da pesquisa apontou que a jornada de 30h provocou mudanças nas experiências dos(as) técnicos(as) dentro e fora do local de trabalho: dentro do local de trabalho, os TAEs conquistaram maior autonomia na organização dos processos de trabalho e na solução do imprevisivel da atividade de trabalho; fora do local de trabalho, os TAEs conquistaram mais tempo para administrar as obrigações sociais e realizar atividades sem ligação direta com a atividade de trabalho ou indiretamente relacionada. Com relação ao impacto da jornada de 30h na melhoria da qualidade de vida, vimos que, somente a jornada de 30h não proporciona tal garantia, senão vier acompanhada de outros fatores, como, politica de contratação de pessoal, politicas públicas de mobilidade urbana e mudança no imaginario social quanto à divisão sexual e racial do trabalho. Para a universidade, a jornada de 30h propiciou a ampliação da oferta de serviços administrativos para os estudantes no turno noturno, assim como tambem, uma nova organização do trabalho(fusão de setores) que supre a defasagem de pessoal tecnico-administrativo em educação. O produto educativo dessa pesquisa é um podcast. No podcast foram disponibilizadas algumas percepções das (os) técnico-administrativas (os) em educação sobre a jornada de 30horas. O objetivo do produto é divulgar o resultado da pesquisa e proporcionar uma reflexão sobre a redução do tempo dedicado ao trabalho dentro das possiblidades de organização dos processos de trabalho no meio laboral pesquisado.This research investigates the perception of technical-administrative education on the impact of changing the working day from 40h to 30h weekly on the work processes and in the lives of these workers. The research was carried out with technician administrative (as) in education ufmg, Pampulha campus in the city of Belo Horizonte / MG, who make the 30h journey and with representatives of the union of the category. The methodology used were semi-structured interviews, analysis of documentary material (legal provisions, union documents, institutional offices) and bibliographic review. The analysis of the collected data was based on content analysis of Bardin (1979).The theoretical references are the studies of Ricardo Antunes (1995, 1999, 2003,2005) on the world of work, the researches of Helena Hirata (2002, 2007, 2008,2009) on the sexual division of labor, time as social construction, according to Elias (1998) and Teixeira (1998), the concept of experience in Bondía (2002) and Benjamin (1994) and the ergology of Yves Schwartz (2010), as well as studies on the impact of ethical-racial belonging on work , such as Gonzaga's research (2011) and Santos' studies(2018).The result of the research pointed out that the 30-hour journey caused changes in the experiences of technicians inside and outside the workplace: within the workplace, the TAEs gained greater autonomy in the organization of work processes and in the solution of the unpredictable work activity; outside the workplace, The TAEs gained more time to manage social obligations and perform activities without direct connection with work activity or indirectly related.Regarding the impact of the 30-hour journey in improving the quality of life, we saw that only the 30-hour journey does not provide such a guarantee, but is accompanied by other factors, such as staff hiring policy, public policies of urban mobility and change in the social imagination regarding the sexual and racial division of labor.The educational product of this research is a podcast. In the podcast were made available some perceptions of the technical-administrative in education about the 30-hour journey. The objective of the product is to disseminate the research results and provide a reflection on the reduction of the time dedicated to work within the possibilities of organization of work processes in the researched labor environmentporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação e DocênciaUFMGBrasilFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOhttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal de Minas Gerais - Administração de pessoalUniversidade Federal de Minas Gerais - Organização e administraçãoAdministração pública - Administração de pessoalServidores públicosHorário de trabalhoJornada de trabalhoTécnico-administrativo em educação30 horasAs percepções dos(as) técnico-administrativos(as) em educação sobre a jornada de trabalho de 30 horas semanais na Universidade Federal de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertação final.pdfdissertação final.pdfapplication/pdf1510820https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37427/1/disserta%c3%a7%c3%a3o%20final.pdfa71f7c059446f7d207b49c2394c88732MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81031https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37427/2/license_rdf5dda753f5b57b1020a56e348e443aa73MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37427/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/374272021-08-11 21:48:02.476oai:repositorio.ufmg.br:1843/37427TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-12T00:48:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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