Extração das proteínas do fubá de milho e obtençãode hidrolisados protéicos com baixo teror de fenilalanina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Michely Capobiango
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MBSA-6WGLKJ
Resumo: Levando-se em conta a posição que ocupa o milho na dieta do brasileiro, este cereal foi utilizado neste trabalho como matéria-prima para o desenvolvimento de formulações dietéticas à base de hidrolisados protéicos, visando sua incorporação na dieta defenilcetonúricos. Diferentes métodos químicos e um enzimático foram testados para a extração das proteínas do fubá de milho. Dentre os métodos químicos testados, o alcalino-alcoólico seqüencial foi o mais eficiente, tendo alcançado 88 % de rendimento. No método enzimático, empregando uma protease de Bacillus liccheniformis, as variáveis,tempo e temperatura influenciaram a extração protéica, sendo os melhores resultados obtidos a 5, 15 e 24 h a 55 °C, atingido-se uma média de 84 % de rendimento. Em seguida, foram preparados dez hidrolisados enzimáticos a partir do extrato protéico obtido, utilizando-se a corolase PP. Diversas condições, tais como, concentração protéicainicial, relação enzima:substrato, emprego da liofilização, relação proteína: carvão e o modo de emprego do carvão ativado foram testadas, com o intuito de se obter um baixo teor final de fenilalanina. Após passagem dos hidrolisados por coluna de carvão ativado para remover a Phe, este aminoácido foi dosado por espectrofotometria derivadasegunda. O emprego da enzima corolase PP e o uso do carvão ativado mostraram ser eficientes, obtendo-se hidrolisados com teor final de Phe dentro do limite máximo permitido pela legislação brasileira
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