Screening de plantas presentes no pantanal sul-mato-grossense fundamentado na atividade antimicrobiana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2044 |
Resumo: | Diversos estudos demonstraram atividade antimicrobiana de extratos de plantas com potencial para o desenvolvimento de produtos terapêuticos. Diante da necessidade de ampliar a disponibilidade de agentes antimicrobianos para combate e prevenção da cárie dentária, foi desenvolvida a presente pesquisa visando explorar a biodiversidade do Pantanal e estudar a atividade antimicrobiana de plantas para aplicação na odontologia. A partir da seleção de 12 plantas que estão inseridas no bioma do Pantanal foi testado a atividade antimicrobiana dos extratos brutos e das frações da planta de maior atividade frente à estreptococos cariogênicos e da microbiota bucal. Foi utilizado o método da microdiluição em caldo que fornece a Concentração Mínima Inibitória (CMI) dos extratos testados nas concentrações que variaram de 15,6 a 1000 μg/mL. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo e a leitura da CMI foi realizada, após 24 horas de incubação, pelo método visual e posterior confirmação com resazurina. Os ensaios foram realizados em triplicata. A Concentração Mínima Bactericida (CMB) foi obtida pela inoculação, em ágar Brain Heart Infusion (BHI), das suspensões dos poços das placas de CMI, que não apresentaram crescimento bacteriano pela leitura visual. A menor concentração do extrato que impediu o crescimento bacteriano após 48 horas de incubação, foi considerada a CMB. Ipomoea alba foi a planta que obteve melhor desempenho dentre as 12 plantas selecionadas para o estudo. O extrato bruto apresentou atividade bactericida e bacteriostática diante de todos os estreptococos testados. Foi constatada CMI de 31,2 μg/mL para todos estreptococos exceto S. gordonii que foi 15,6 μg/mL. O valor da CMB foi de 125 μg/mL para S. mutans, 62,5 μg/mL para S. sanguinis, 31,2 μg/mL para S. oralis e S. gordonii. O extrato bruto de Ipomoea alba, apresentou menor valor de CMI quando comparado com as frações testadas para o S.mutans. Os extratos brutos de Ipomoea chiliantha, Cassia grandis, Coutarea hexandra, Vitex cymosa não demonstraram atividade antimicrobiana para nenhum dos micro-organismos testados. Os demais extratos, Eclipta prostrata, Echinodorus grandiflorus, Senna obtusifolia, Zanthoxylum rigidum, Triplaris gardneriana, Anadenanthera colubrina, Tabebuia impetiginosa apresentaram atividade antimicrobiana para pelo menos um tipo de estreptococo testado. De acordo com os resultados do presente estudo, a Ipomoea alba pode ser considerada uma planta promissora para a realização de estudos futuros com a finalidade de desenvolvimento de produtos antimicrobianos que possam ser utilizados no controle e prevenção da cárie dentária. |
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2014-10-02T19:51:57Z2021-09-30T19:55:59Z2014https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2044Diversos estudos demonstraram atividade antimicrobiana de extratos de plantas com potencial para o desenvolvimento de produtos terapêuticos. Diante da necessidade de ampliar a disponibilidade de agentes antimicrobianos para combate e prevenção da cárie dentária, foi desenvolvida a presente pesquisa visando explorar a biodiversidade do Pantanal e estudar a atividade antimicrobiana de plantas para aplicação na odontologia. A partir da seleção de 12 plantas que estão inseridas no bioma do Pantanal foi testado a atividade antimicrobiana dos extratos brutos e das frações da planta de maior atividade frente à estreptococos cariogênicos e da microbiota bucal. Foi utilizado o método da microdiluição em caldo que fornece a Concentração Mínima Inibitória (CMI) dos extratos testados nas concentrações que variaram de 15,6 a 1000 μg/mL. 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O extrato bruto de Ipomoea alba, apresentou menor valor de CMI quando comparado com as frações testadas para o S.mutans. Os extratos brutos de Ipomoea chiliantha, Cassia grandis, Coutarea hexandra, Vitex cymosa não demonstraram atividade antimicrobiana para nenhum dos micro-organismos testados. Os demais extratos, Eclipta prostrata, Echinodorus grandiflorus, Senna obtusifolia, Zanthoxylum rigidum, Triplaris gardneriana, Anadenanthera colubrina, Tabebuia impetiginosa apresentaram atividade antimicrobiana para pelo menos um tipo de estreptococo testado. De acordo com os resultados do presente estudo, a Ipomoea alba pode ser considerada uma planta promissora para a realização de estudos futuros com a finalidade de desenvolvimento de produtos antimicrobianos que possam ser utilizados no controle e prevenção da cárie dentária.ABSTRACT - Several studies shown the antimicrobial activity of plants extracts with potential to development of therapeutic products. In face of the need to enlarge the availability of antimicrobial agents to fight and prevent the dental caries, this work was developed in order to explore the biodiversity of Pantanal and verify the antimicrobial activity of plants and its applicability on odontology. From the selection of 12 plants of Pantanal biome tested the antimicrobial activity of their raw extracts and the fractions of the plant with superior activity front of the streptococcus cariogenic and of microbiote buccal. It was used the method of microdilution that provides the minimum inhibitory concentration (MIC) of the tested extracts in the concentrations that vary from 15,6 to 1000 μg/mL. chlorhexidine 0,12% was used as a positive control and the MIC reading was done, after 24 hours of incubation, by the visual method and verified with the resazurin method. The test were performed in triplicates. The Minimum Bactericidal Concentration (MBC) was obtained by inoculation, in agar Brain Heart Infusion (BHI), of the suspension of the wells of the plates MIC, of the not wells in which no bacterial growth was visually observed. The less concentration of the extract that stopped the bacterial growth after 48h of incubation was considered the MBC. The Ipomoea alba was the plant with best performance among 12 plants selected in the study. Its raw extract shown bactericide and bacteriostatic activities in face of all tested species of streptococcus. It was observed the MIC of 31,2 μg/mL on all tested streptococcus, except the S. gordonii that was 15,6 μg/mL. The MBC was 125 μg/mL for S. mutans, 62,5 μg/mL for S. sanguinis, and 31,2 μg/mL for S. oralis and S. gordonii. The raw extract of Ipomoea alba shown fewer MIC values when compared to its tested fractions for S.mutans. The raw extracts of Ipomoea chiliantha, Cassia grandis, Coutarea hexandra, and Vitex cymosa have not presented antimicrobiotic activity for any tested microorganisms. The remaining extracts, Eclipta prostrata, Echinodorus grandiflorus, Senna obtusifolia, Zanthoxylum rigidum, Triplaris gardneriana, Anadenanthera colubrina, and Tabebuia impetiginosa have presented antimicrobiotic activity for, at least, one tested specie of streptococcus. According to the results obtained in this study, the Ipomoea alba can be regarded as a promising plant to future works in order to develop antimicrobiotic products for preventing and control of dental caries.porExtratos VegetaisAnti-InfecciososPlantas MedicinaisOdontologiaPlant ExtractsAnti-Infective AgentsPlants, MedicinalDentistryScreening de plantas presentes no pantanal sul-mato-grossense fundamentado na atividade antimicrobianaScreening of wetland plants of the antimicrobial activity sul mato grossense reasonedinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBarros, Rosana Mara Giordano deTeixeira, Caroline Benitesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILCaroline Benites Teixeira.pdf.jpgCaroline Benites Teixeira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1119https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2044/4/Caroline%20Benites%20Teixeira.pdf.jpg242517aa5b9aa7c5ce4fa7529ad47588MD54ORIGINALCaroline Benites Teixeira.pdfCaroline Benites Teixeira.pdfapplication/pdf725686https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2044/1/Caroline%20Benites%20Teixeira.pdfecaf211f56f58c8af84e98ec119fe3adMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2044/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTCaroline Benites Teixeira.pdf.txtCaroline Benites Teixeira.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2044/3/Caroline%20Benites%20Teixeira.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/20442021-09-30 15:55:59.391oai:repositorio.ufms.br:123456789/2044Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:55:59Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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