Laranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) : caracterização do fruto e potencial para modelo in vivo
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3109 |
Resumo: | O Brasil apresenta um grande potencial para cultivo de fruteiras tropicais, subtropicais e temperadas, devido à diversidade de solos e climas. A laranjinha de pacu, Pouteria glomerata (Miq.) Radlk, encontrada no Pantanal, está presente nas matas ciliares, mata alagável, solos argilosos ou sitosos. A composição da laranjinha de pacu não foi completamente avaliada. Neste contexto, esta proposta pretende ampliar os estudos nessa área, avaliando as propriedades funcionais da laranjinha-de-pacu, bem como avaliar os efeitos do consumo de diferentes concentrações de liofilizado de laranjinha de pacu, em modelo experimental de obesidade. Na análise físico-química foram avaliados os teores de umidade, cinzas, proteínas, lipídios, carboidratos, valor calórico, fibra alimentar, vitamina C e minerais. A atividade antioxidante (expressa em EC50), fenóis totais e taninos foram avaliados nos extratos etanólico e acetônico. Os resultados da caracterização físico-química estão apresentados na sequência de valores do fruto e liofilizado, respectivamente. O teor de proteína encontrado foi de 1,41 e 5,17 g 100g-1. Os teores de lipídios encontrados foram de 0,79 e 3,72 g 100g-1. Em relação aos fenóis totais, o extrato acetônico apresentou em média 1957,48 mg 100g-1. Na análise de taninos, o extrato acetônico também apresentou melhores resultados. Em relação à atividade antioxidante, o extrato acetônico apresentou valores no fruto de 22,95 e no liofilizado de 7,76. mg g DPPH-1 Em relação ao teor de vitamina C, para o fruto foram encontrados 223,16 mg 100g-1, enquanto que para o liofilizado foi encontrada quantidade 7 vezes maior. O liofilizado foi considerado fonte de cobre fornecendo 18,89% da ingestão diária recomendada. O teor de cromo encontrado no liofilizado (média de 0,22 mg 100g-1), é considerado de alto conteúdo. No experimento in vivo, o ganho de peso apresentou diferença significante entre o grupo DHL8%LP e os demais (p<0,001). O grupo DHL8%LP apresentou maior ingestão de energia comparada aos demais grupos que consumiram dieta hiperlipídica (p=0,001). Em relação à circunferência abdominal, o grupo DHL8%LP apresentou maiores valores e se diferiu dos grupos AIN (p=0,003). O peso final dos animais apresentou diferença significante entre DHL8%LP com maiores valores e AIN, DHL e DHL1%LP (o=0,007) O grupo DHL2%LP apresentou menores valores de HDL quando comparado aos grupos AIN e DHL8%LP. Em relação à glicemia, os valores de DHL e DHL8%LP foram mais elevados em cerca de 15,8% quando comparado aos demais. O consumo do fruto laranjinha de pacu é uma opção saudável já que o mesmo apresenta características funcionais em sua composição. De modo geral, observou-se que o grupo apresentando menor concentração do liofilizado de laranjinha de pacu, gerou maior proteção contra o ganho de peso, reduziu o consumo energético e melhorou os parâmetros bioquímicos em comparação ao grupo high fat. |
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2017-05-11T13:12:53Z2021-09-30T19:56:07Z2017https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3109O Brasil apresenta um grande potencial para cultivo de fruteiras tropicais, subtropicais e temperadas, devido à diversidade de solos e climas. A laranjinha de pacu, Pouteria glomerata (Miq.) Radlk, encontrada no Pantanal, está presente nas matas ciliares, mata alagável, solos argilosos ou sitosos. A composição da laranjinha de pacu não foi completamente avaliada. Neste contexto, esta proposta pretende ampliar os estudos nessa área, avaliando as propriedades funcionais da laranjinha-de-pacu, bem como avaliar os efeitos do consumo de diferentes concentrações de liofilizado de laranjinha de pacu, em modelo experimental de obesidade. Na análise físico-química foram avaliados os teores de umidade, cinzas, proteínas, lipídios, carboidratos, valor calórico, fibra alimentar, vitamina C e minerais. 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De modo geral, observou-se que o grupo apresentando menor concentração do liofilizado de laranjinha de pacu, gerou maior proteção contra o ganho de peso, reduziu o consumo energético e melhorou os parâmetros bioquímicos em comparação ao grupo high fat.Brazil has a great potential for the cultivation of tropical, subtropical and temperate fruit trees due to its diversity of soils and climates. Laranjinha de pacu, Pouteria glomerata (Miq.) Radlk, of the Pantanal, is found in riparian woods, flooded forests, loamy or silt soils and used as fish bait. However, the composition of this fruit has not been fully established. The present study aimed to fill this gap through the assessment of the functional properties of laranjinha-de- pacu and to evaluate the effects of the consumption of different concentrations of freeze-dried laranjinha of pacu, in an experimental model of obesity The physical and chemical analyzes were performed and determinate moisture, ashes, protein, lipid, total sugar content, fiber, ascorbic acid and minerals. The antioxidant activity (expressed in EC50), total phenols and tannins were evaluated in the ethanolic and acetonic extracts. Student's t-test was used to compare the means, considering a significance of 5%. The results of the physicochemical characterization are presented in the sequence of fruit values and lyophilized, respectively. The protein content was 1.41 g.100g-1 and 5.17 g.100g-1. The lipid contents found were 0.79 g.100g-1 and 3.72 g.100g-1. In relation to the total phenols, the acetone extract was on average 1957,48 mg 100g-1. In the tannin analysis, the acetone extract also presented better results, both in the extract obtained from the fruit and the lyophilized one. Regarding antioxidant activity, the values of acetone extract obtained were as follows: fresh fruit (22.95±3.51 mg/g DPPH-1) and freeze-dried fruit (7.768±0.27). Vitamin C (ascorbic acid) content of the fresh fruit was 223.16 mg 100g-1 and the level of ascorbic acid of the freeze-dried fruit was 7 times higher than that of the fresh fruit. The freeze-dried fruit was considered a source of copper providing 18.89% of the recommended daily intake and the fresh fruit content was 0.03 mg 100g-1. The chromium content of the freeze-dried extract of laranjinha de pacu (Pouteria glomerata (Miq.) Radlk was in average 0.22±0.03 mg 100g-1, which is considered high. The zinc content of the fresh fruit was 0.10 mg 100g-1. In the animal experiment, the weight gain showed a significant difference between the DHL8% LP group and the others (p <0.001). The DHL8% LP group presented higher energy intake compared to the other groups that consumed a hyperlipidic diet (p = 0.001). Regarding abdominal circumference, the DHL8% LP group had higher values and differed from the AIN groups (p = 0.003). The final weight of the animals presented a significant difference between DHL8% LP with higher values and AIN, DHL1 and DHL1% LP (o = 0.007) The group DHL2% LP had lower HDL values when compared to groups AIN and DHL8% LP. Regarding glycemia, the values of DHL and DHL8% LP were higher by about 15.8% when compared to the others. The results obtained showed that fresh laranjinha de pacu is an important source of nutrients due to its nutritional value, amount of fibers and bioactive compounds. In general, it was observed that the group with lower concentration of freeze-dried laranjinha of pacu, generated greater protection against weight gain, reduced energy consumption and improved the biochemical parameters in comparison to the high fat group.porAntioxidantesFrutasObesidadePouteriaLaranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) : caracterização do fruto e potencial para modelo in vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFreitas, Karine Cássia deEspirito Santo, Bruna Larissa Spontoni doinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILLaranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) caracterização do fruto e potencial para modelo in vivo.pdf.jpgLaranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) caracterização do fruto e potencial para modelo in vivo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1181https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3109/4/Laranjinha%20de%20pacu%20%28pouteria%20glomerata%20%28miq.%29%20radlk%29%20%20caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20do%20fruto%20e%20potencial%20para%20modelo%20in%20vivo.pdf.jpg2b65a93ffe01dde5942b411c360ddf3eMD54TEXTLaranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) caracterização do fruto e potencial para modelo in vivo.pdf.txtLaranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) caracterização do fruto e potencial para modelo in vivo.pdf.txtExtracted texttext/plain166338https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3109/3/Laranjinha%20de%20pacu%20%28pouteria%20glomerata%20%28miq.%29%20radlk%29%20%20caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20do%20fruto%20e%20potencial%20para%20modelo%20in%20vivo.pdf.txt1354e04dd78b431337908c74b9f5da09MD53ORIGINALLaranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) caracterização do fruto e potencial para modelo in vivo.pdfLaranjinha de pacu (pouteria glomerata (miq.) radlk) caracterização do fruto e potencial para modelo in vivo.pdfapplication/pdf1031691https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3109/1/Laranjinha%20de%20pacu%20%28pouteria%20glomerata%20%28miq.%29%20radlk%29%20%20caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20do%20fruto%20e%20potencial%20para%20modelo%20in%20vivo.pdf9557cf6b521a6760b730438fa88ee546MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81650https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3109/2/license.txt748ee79844dde07252d847e53532b648MD52123456789/31092024-09-03 14:33:06.671oai:repositorio.ufms.br:123456789/3109CgpOT04tRVhDTFVTSVZFIERJU1RSSUJVVElPTiBMSUNFTlNFCgpCeSBzaWduaW5nIGFuZCBzdWJtaXR0aW5nIHRoaXMgbGljZW5zZSwgeW91ICh0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIGNvcHlyaWdodApvd25lcikgZ3JhbnRzIHRvIERTcGFjZSBVbml2ZXJzaXR5IChEU1UpIHRoZSBub24tZXhjbHVzaXZlIHJpZ2h0IHRvIHJlcHJvZHVjZSwKdHJhbnNsYXRlIChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgYW5kL29yIGRpc3RyaWJ1dGUgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIChpbmNsdWRpbmcKdGhlIGFic3RyYWN0KSB3b3JsZHdpZGUgaW4gcHJpbnQgYW5kIGVsZWN0cm9uaWMgZm9ybWF0IGFuZCBpbiBhbnkgbWVkaXVtLAppbmNsdWRpbmcgYnV0IG5vdCBsaW1pdGVkIHRvIGF1ZGlvIG9yIHZpZGVvLgoKWW91IGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSwgd2l0aG91dCBjaGFuZ2luZyB0aGUgY29udGVudCwgdHJhbnNsYXRlIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uIHRvIGFueSBtZWRpdW0gb3IgZm9ybWF0IGZvciB0aGUgcHVycG9zZSBvZiBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgYWxzbyBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXkga2VlcCBtb3JlIHRoYW4gb25lIGNvcHkgb2YgdGhpcyBzdWJtaXNzaW9uIGZvcgpwdXJwb3NlcyBvZiBzZWN1cml0eSwgYmFjay11cCBhbmQgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGlzIHlvdXIgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQgeW91IGhhdmUKdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gWW91IGFsc28gcmVwcmVzZW50CnRoYXQgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIGRvZXMgbm90LCB0byB0aGUgYmVzdCBvZiB5b3VyIGtub3dsZWRnZSwgaW5mcmluZ2UgdXBvbgphbnlvbmUncyBjb3B5cmlnaHQuCgpJZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBjb250YWlucyBtYXRlcmlhbCBmb3Igd2hpY2ggeW91IGRvIG5vdCBob2xkIGNvcHlyaWdodCwKeW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHlvdSBoYXZlIG9idGFpbmVkIHRoZSB1bnJlc3RyaWN0ZWQgcGVybWlzc2lvbiBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IG93bmVyIHRvIGdyYW50IERTVSB0aGUgcmlnaHRzIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoaXMgbGljZW5zZSwgYW5kIHRoYXQKc3VjaCB0aGlyZC1wYXJ0eSBvd25lZCBtYXRlcmlhbCBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIGFja25vd2xlZGdlZAp3aXRoaW4gdGhlIHRleHQgb3IgY29udGVudCBvZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbi4KCklGIFRIRSBTVUJNSVNTSU9OIElTIEJBU0VEIFVQT04gV09SSyBUSEFUIEhBUyBCRUVOIFNQT05TT1JFRCBPUiBTVVBQT1JURUQKQlkgQU4gQUdFTkNZIE9SIE9SR0FOSVpBVElPTiBPVEhFUiBUSEFOIERTVSwgWU9VIFJFUFJFU0VOVCBUSEFUIFlPVSBIQVZFCkZVTEZJTExFRCBBTlkgUklHSFQgT0YgUkVWSUVXIE9SIE9USEVSIE9CTElHQVRJT05TIFJFUVVJUkVEIEJZIFNVQ0gKQ09OVFJBQ1QgT1IgQUdSRUVNRU5ULgoKRFNVIHdpbGwgY2xlYXJseSBpZGVudGlmeSB5b3VyIG5hbWUocykgYXMgdGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBvd25lcihzKSBvZiB0aGUKc3VibWlzc2lvbiwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGFsdGVyYXRpb24sIG90aGVyIHRoYW4gYXMgYWxsb3dlZCBieSB0aGlzCmxpY2Vuc2UsIHRvIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbi4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242024-09-03T18:33:06Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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