A ruptura na imagem movimento: releitura do sensório-motor em Cinema 1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Eduardo Brandão
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Artefilosofia
Texto Completo: https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/5553
Resumo: A noção de ruptura do esquema sensório-motor, delineada por Henri Bergson em Matéria e Memória (1896), organiza os dois volumes de Gilles Deleuze dedicados ao cinema: em Cinema 1 – A imagem-movimento (1983), o cinema operaria segundo um sistema de prolongamentos sensório-motores, enquanto em Cinema 2 – A imagem-tempo (1985) o cinema encenaria sua ruptura, com o surgimento das situações óticas e sonoras puras. Este artigo debruça-se sobre o primeiro volume, a fim de apontar como Deleuze reconhece inúmeros pontos de torção já no interior da imagem-movimento, que desarticulavam o funcionamento sensório-motor, abrindo o pensamento do cinema para além da forma das recognições. Para isso, precisaremos descrever certas dessemelhanças entre as metafísicas que orientam os pensamentos de Bergson e Deleuze – um pensamento do corpo e um pensamento da imagem.
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spelling A ruptura na imagem movimento: releitura do sensório-motor em Cinema 1The ruptures in the movement-image: reinterpretation of the sensory-motor in Cinema 1cinema and philosophyBergsonDeleuzemovement-imagecinema e filosofiaBergsonDeleuzeimagem-movimentoA noção de ruptura do esquema sensório-motor, delineada por Henri Bergson em Matéria e Memória (1896), organiza os dois volumes de Gilles Deleuze dedicados ao cinema: em Cinema 1 – A imagem-movimento (1983), o cinema operaria segundo um sistema de prolongamentos sensório-motores, enquanto em Cinema 2 – A imagem-tempo (1985) o cinema encenaria sua ruptura, com o surgimento das situações óticas e sonoras puras. Este artigo debruça-se sobre o primeiro volume, a fim de apontar como Deleuze reconhece inúmeros pontos de torção já no interior da imagem-movimento, que desarticulavam o funcionamento sensório-motor, abrindo o pensamento do cinema para além da forma das recognições. Para isso, precisaremos descrever certas dessemelhanças entre as metafísicas que orientam os pensamentos de Bergson e Deleuze – um pensamento do corpo e um pensamento da imagem.The notion of rupture of the sensory-motor schema, outlined by Henri Bergson in Matter and Memory (1896), organizes Gilles Deleuze's two volumes dedicated to cinema: in Cinema 1 – The movement-image (1983), cinema would operate according to a sensory-motor extensions system, while in Cinema 2 – The time-image (1985) cinema would stage its rupture, with the emergence of pure optical and sound situations. This article focuses on the first volume, in order to point out how Deleuze recognizes numerous points of torsion already within the movement-image, which disarticulated the sensory-motor functioning, and opens cinema thinking beyond the form of recognitions. For this, we will need to describe certain dissimilarities between the metaphysics that guide the thoughts of Bergson and Deleuze – a thought of the body and a thought of the image.Universidade Federal de Ouro Preto2023-06-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/5553Artefilosofia; v. 18 n. 33 (2023): FLUXO CONTÍNUO; 1-32Artefilosofia; Vol. 18 No. 33 (2023): FLUXO CONTÍNUO; 1-322526-78921809-8274reponame:Artefilosofiainstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPporhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/5553/5342Copyright (c) 2023 Eduardo Brandão Pintohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPinto, Eduardo Brandão2023-06-20T23:05:27Zoai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/5553Revistahttps://periodicos.ufop.br/raf/PUBhttps://periodicos.ufop.br/raf/oaiartefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br1809-82742526-7892opendoar:2023-06-20T23:05:27Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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