Estratégias de aprendizagem e reprovação : uma análise sobre o ensino superior.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10206 |
Resumo: | Programa de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. |
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Estratégias de aprendizagem e reprovação : uma análise sobre o ensino superior.RepetênciaPrograma de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.As estratégias de aprendizagem são procedimentos formulados pelos alunos com o objetivo de atingir uma meta de aprendizagem. Nesse trabalho, elas foram classificadas como estratégias de autorregulação cognitiva e metacognitiva, de autorregulação dos recursos internos e contextuais e de autorregulação social. Os objetivos dessa pesquisa foram: analisar as estratégias de aprendizagem utilizadas por alunos do Ensino Superior; identificar e comparar as estratégias utilizadas por estudantes com taxas baixas e altas de reprovação, analisar o modo como as estratégias de aprendizagem se associam às variáveis reprovação, sexo, idade, curso e área de conhecimento e analisar o modo como a reprovação se associa às variáveis sexo e nível socioeconômico. Utilizamos métodos quantitativos. Aplicamos a Escala de Estratégias de Aprendizagem para Estudantes Universitários (EEA-U), de Santos e Boruchovicht (2015). Para analisar os dados, utilizamos estatística descritiva, testes de comparação de médias (Teste T ou Teste Wilcoxon), análise de variância (ANOVA) e análise correlacional. Estudantes que encontravam-se matriculados a partir do 6º período, de 10 cursos de graduação presenciais (N = 273; 105 homens e 168 mulheres; idade M = 25,11 anos; DP = 5,28) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) participaram da pesquisa, realizada em 2018. Dentre os principais resultados, destacamos: a) na amostra como um todo as estratégias mais utilizadas foram as de autorregulação dos recursos internos e contextuais, seguidas das estratégias de autorregulação cognitiva e metacoginitiva e, por último, as de autorregulação social; b) mulheres utilizam mais as estratégias de autorregulação cognitiva e metacognitiva e de autorregulaçao social do que os homens; c) as estratégias de autorregulação cognitiva e metacognitiva foram mais utilizadas nos cursos de Nutrição, Pedagogia e Engenharia Metalúrgica, enquanto as estratégias de autorregulação dos recursos internos e contextuais foram mais utilizadas nos cursos de Engenharia Civil e de Engenharia Metalúrgica e as estratégias de autorregulação social foram mais utilizadas nos cursos de Farmácia e Engenharia Civil; d) nas áreas de conhecimento, houve diferença estatisticamente significativa no uso das estratégias de autorregulação social, sendo a área das Ciências da Saúde a que mais fez uso dessas estratégias; e) encontramos uma correlação estatisticamente significativa (negativa e fraca) entre o Fator 3: Autorregulação social e a idade dos estudantes (r = -0,210). Ou seja: à medida que aumenta a idade dos estudantes, diminui o uso de estratégias de autorregulação social; f) não encontramos diferença estatisticamente significativa entre as estratégias de aprendizagem de alunos com taxas baixas e altas de reprovação, contrariando o esperado; g) não encontramos associação significativa entre nível socioeconômico (medido indiretamente pela forma de ingresso e por bolsas) e reprovação no Ensino Superior. Da mesma forma, não encontramos correlações significativas entre o número de reprovações e nenhum dos fatores de estratégias de aprendizagem e entre o número de reprovações e a idade dos alunos. A única associação estatisticamente significativa foi entre reprovação e sexo dos estudantes, em que o tamanho do efeito foi pequeno (r = 0,22). Tomados em conjunto, esses resultados sugerem que não existe um padrão nas reprovações, uma vez que variáveis preditoras importantes parecem não ter efeito. Por fim, essa pesquisa contribuiu com a construção do conhecimento sobre as estratégias de aprendizagem e reprovação no Ensino Superior, temáticas cujos conhecimentos construídos até o momento são provenientes de um número reduzido de investigações.The learning strategies are procedures formulated by the students aiming to achieve a learning goal. In this work, such strategies of self-regulation were classified as: metacognitive and cognitive; contextual and internal resources; and social. This research aimed to analyze the learning strategies used by university students; identify and compare the strategies used by students with low and high failure rates; analyze how those learning strategies link themselves to the variables failure, gender, age, course studied and knowledge area, and also how the failure links itself to the variables gender and socioeconomic level. We have used Quantitative methods and we also applied the Learning Strategies Scale for University Students, according to Santos and Boruchovicht (2015). In order to analyze the data, we have used descriptive statistics, average comparison tests (T Test or Wilcoxon Test), variance analysis (ANOVA) and correlational analysis. Students enrolled from the 6th term on of 10 classroom-courses of graduation (N = 273; 105 men and 168 women; age M (average) = 25,11 years; SD (Std. deviation) = 5,28) of the Federal University of Ouro Preto participated in the research performed in 2018. Among the main results, we highlight: a) – in the sample, as a whole, the most used strategies were the ones of contextual and internal resources self-regulation, followed by the strategies of cognitive and metacognitive self-regulation, and lastly the social self-regulation; b) – women use more of these strategies than men; c) – strategies of cognitive and metacognitive self-regulation have been more used in courses of Nutrition, Pedagogy and Metallurgical Engineering, while the ones of contextual and internal resources self-regulation have been more used in courses of Civil and Metallurgical Engineering. On the other hand, the social self-regulation strategies have been more used in courses of Pharmacy and Civil Engineering; d) – there was a statistically significant difference among the knowledge areas in terms of using the strategies of social self-regulation, and the Health Sciences courses have used them the most; e) – we have found a statistically significant (negative and weak) correlation between the factor 3 (social self-regulation) and the students’ age (r = -0,210). In other words, as the age of the students increases, the use of social self-regulation strategies decreases; f) – we have not found any statistically significant difference among the learning strategies of students with low and high failure rates, being contrary to our expectations; g) – we have not found a significant association between the socioeconomic level (indirectly measured by the way of admittance and scholarships) and failure at the University. Similarly, we have not found significant correlations between the amount of failures and none of the learning strategies factors. We also have not found those correlations between the amount of failures and the students’ age. The only statistically significant association was between the failure and the students’ gender, in which the effect was considered small (r = 0,22). Together, those results suggest that there is no pattern in terms of failure, once the important predictor variables seem to have no effect. Concluding, this research has led to build the knowledge about the learning strategies and failure at University, thematic in which knowledges built so far come from a reduced amount of investigations.Matos, Daniel Abud SeabraFranco, Marco Antônio MeloCosta, Elis Regina daMatos, Daniel Abud SeabraMaria, Lidiane Silva2018-09-17T13:41:43Z2018-09-17T13:41:43Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMARIA, Lidiane Silva. Estratégias de aprendizagem e reprovação : uma análise sobre o ensino superior. 2018. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10206Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 15/08/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2021-05-21T21:41:25Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/10206Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332021-05-21T21:41:25Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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