Dos mantimentos às bateias mais ricas que há nas Minas : distinção do gosto na urbe setecentista, Minas Gerais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Francisco Eduardo de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12778
Resumo: O estudo buscou investigar as práticas de alimentação dos moradores do território minerário, a partir dos condicionantes sociais, culturais e econômicos. Observamos que a agricultura de subsistência (roças), já associada aos descobertos de ouro (e de diamantes) nas fronteiras, foi reconfigurada na economia colonial-atlântica de abastecimento das povoações urbanas. Além da crescente produção agropastoril, houve uma significativa diversificação dos gêneros comercializados. Contudo, o quadro básico nutricional dos moradores livres pobres e dos cativos pouco mudou ao longo do século XVIII. Mesmo assim, não foi desprezível, em uma história mobilizada pelo imaginário e pelos desejos, a disposição dos moradores pobres, ou dos trabalhadores africanos e afrodescendentes, para lograr uma variedade do gosto, que se apresentava nos comestíveis, açucarados ou não, das quitandas, das vendas / cozinhas clandestinas e das comemorações festivas.
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