Alteridades e Outridades na região de Carajás
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Novos Cadernos NAEA (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12831 |
Resumo: | O artigo tem o objetivo de abordar a região de Carajás como uma zona de contato na produção de alteridades. Metodologicamente ele está apoiado na abordagem arqueogenealógica foucaultiana, permitindo visibilizar a região fora da homogeneidade que o discurso hegemônico faz circular, delimitando-a como espaço de conflito e interação entre sujeitos diversos. Realizou-se um olhar problematizador sobre a ideia de regionalização de Carajás na perspectiva da: i) existência de vida e história na região com os povos que habitam originalmente esse espaço, tomando o caso dos Irã amrayré (um grupo Mebêngôkre-Kayapó); ii) migração como reflexo do plano de desenvolvimento para a região e seus desdobramentos na produção de outridades; iii) resistência dos povos originários e quilombolas contra os processos de dominação local por meio da formação no ensino universitário, ampliando as formas de luta com as ferramentas do conhecimento acadêmico-científico. |
id |
UFPA-2_db3c4bb118fff4bf84456da7aef34fe9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/12831 |
network_acronym_str |
UFPA-2 |
network_name_str |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Alteridades e Outridades na região de CarajásAlteridade. Zona de Contato. Regionalização. Resistência. Região de Carajás.O artigo tem o objetivo de abordar a região de Carajás como uma zona de contato na produção de alteridades. Metodologicamente ele está apoiado na abordagem arqueogenealógica foucaultiana, permitindo visibilizar a região fora da homogeneidade que o discurso hegemônico faz circular, delimitando-a como espaço de conflito e interação entre sujeitos diversos. Realizou-se um olhar problematizador sobre a ideia de regionalização de Carajás na perspectiva da: i) existência de vida e história na região com os povos que habitam originalmente esse espaço, tomando o caso dos Irã amrayré (um grupo Mebêngôkre-Kayapó); ii) migração como reflexo do plano de desenvolvimento para a região e seus desdobramentos na produção de outridades; iii) resistência dos povos originários e quilombolas contra os processos de dominação local por meio da formação no ensino universitário, ampliando as formas de luta com as ferramentas do conhecimento acadêmico-científico.Núcleo de Altos Estudos AmazônicosSilva, Idelma Santiago daLisbôa, Flávia MarinhoSena, Laécio Rocha de2022-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/1283110.18542/ncn.v25i4.12831Novos Cadernos NAEA; v. 25, n. 4 (2022): Dossiê2179-75361516-6481reponame:Novos Cadernos NAEA (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12831/9536/*ref*/ALBUQUERQUE JUNIOR, D. M. A invenção do nordeste e outras artes. Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 1999./*ref*/ALBUQUERQUE JUNIOR, D. M. As invenções e Representações em Torno do Semi-Árido – Implicações na Educação. Registro escrito de exposição oral em evento sobre educação no Semi-Árido s/d./*ref*/AMOROSO, M. R. Mudança de hábito: Catequese e educação para índios nos aldeamentos capuchinhos. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 13, p. 101-114, 1998./*ref*/ANSART, P. As humilhações políticas. In: MARSON, I. e NAXARA, M. (Ed.). Sobre a humilhação: sentimentos, gestos, palavras. Uberlândia: EDUFU, 2005. p. 15-30./*ref*/BANIWA, G. Língua, Educação e Interculturalidade na perspectiva Indígena. In: Anais do seminário ibero-americano de diversidade e linguística, 2014. Disponível em: https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/3593. Acesso em: 03/07/2021./*ref*/BESSA FREIRE, J. R. Da língua geral ao português: para uma história dos usos sociais das línguas na Amazônia. 2003. (Tese de Doutorado) - Instito de Letras, UERJ, Rio de Janeiro./*ref*/BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. Tradução TOMAZ, F. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989./*ref*/BRASIL. Coleção das Leis do Império do Brasil de 1845. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional. Tomo VIII, Parte II 1846./*ref*/BUTLER, J. Vida precária. Contemporânea, n 1, p. 13-33, jan. - jun. 2011./*ref*/CANCLINI, N. G. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. Tradução HENRIQUES, L. S. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2008./*ref*/CASANOVA, P. G. Colonialismo interno (uma redefinição). In: BORON, A.;AMADEO, J., et al. (Ed.). A teoria marxista hoje. Problemas e perspectivas. Buenos Aires: CLACSO, 2007. cap. 21/10/2021, p. 431-458. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/formacionvirtual/20100715084802/cap19.pdf./*ref*/CASTRO, E. Políticas de Estado e atores sociais na Amazônia contemporânea. Amazônia: região universal e teatro do mundo, p. 105-122, 2010./*ref*/COUDREAU, H. Voyage au Tocantins-Araguaya. Paris: A. Lahure, Imprimeur-Editeur, 1897./*ref*/DAHIA, S. L. D. M. A mediação do riso na expressão e consolidação racismo no Brasil. Sociedade e Estado, 23, n. 3, p. 697-720, 2008./*ref*/DECCA, E. S. D. Sobre a humilhação: sentimentos, gestos, palavras. In: MARSON, I. e NAXARA, M. (Ed.). Sobre a Humilhação. Uberlândia: EDUFU, 2005. p. 105-117./*ref*/DUSCHATZKY, S.; SKLIAR, C. O nome dos outros. Narrando a alteridade na cultura e na educação. In: SKLIAR, J. L. C. (Ed.). Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p. 119138./*ref*/EMMI, M. F. A oligarquia do Tocantins e o domínio dos castanhais. Centro de Filosofia e Ciências Humanas/NAEA/UFPA Belém, 1988./*ref*/FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982./*ref*/GALLAIS, É. M. Uma catechese entre os indios do Araguaya (Brazil). São Paulo: Escola Typográphica Salesiana, 1903./*ref*/GORDON, C. Economia Selvagem: Ritual E Mercadoria Entre Os Índios Xikrin-Mebêngôkre. São Paulo: Editora UNESP, 2006./*ref*/GUIMARÃES NETO, R. B. Vira mundo, vira mundo: trajetórias nômades. As cidades na Amazônia. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 27, p. 49-69, 2003./*ref*/HAESBAERT, R. Região: trajetos e perspectivas. Anais da I Jornada de Economia Regional Comparada, Porto Alegre: FEE, Porto Alegre, 2005. Disponível em: http://cdn.fee.tche.br/jornadas/2/E4-11.pdf. Acesso em: 20/06/2021./*ref*/HARVEY, D. O “novo imperialismo”: acumulação por desapossamento (Parte II). Lutas sociais, n. 15/16, p. 21-34, 2006./*ref*/INEP. Censo da Educação Superior 2019. 2019. Disponível em: https:// www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/ censo-da-educacao-superior/resultados. Acesso em: 17/09/2021./*ref*/KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Editora Cobogó, 2020./*ref*/KOLTAI, C. Migração e racismo: um sintoma social. In: NETO, H. P. e FERREIRA, A. P. (Ed.). Cruzando fronteiras disciplinares: um panorama dos estudos migratórios. Rio de Janeiro: Revan, 2005. p. 175-181./*ref*/LEA, V. Riquezas intangíveis de pessoas partíveis: os Mebêngôkre (Kayapó) do Brasil Central. São Paulo: Edusp, 2012./*ref*/LISBÔA, F. M. O dispositivo colonial: entre a arqueogenealogia de Michel Foucault e os estudos decoloniais. MOARA–Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, 2, n. 57, p. 33-51, 2021./*ref*/LISBÔA, F. M. Racismo linguístico e os indígenas Gavião na universidade: língua como linha de força do dispositivo colonial. Salvador: Edufba, 2022./*ref*/LISBÔA, F. M.; NEVES, I. D. S. Diálogos interculturas: produção de subjetividades no conflito/negociação entre universidade e graduandos indígenas. Revista Agenda Social, 15, n. 1, p. 107-118, 2020./*ref*/LITTLE, P. E. Espaço, memória e migração: por uma teoria da reterritorialização. Textos de história, 2, n. 4, p. 5-25, 1994./*ref*/MALHEIRO, B. C. Colonialismo Interno e Estado de Exceção: a “emergência” da Amazônia dos Grandes Projetos. Caderno de Geografia, 30, n. 60, p. 74-98, 2020./*ref*/MARTINS, J. D. S. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997./*ref*/MATO, D. Educación superior y pueblos indígenas en América Latina: experiencias, interpelaciones y desafíos. Sáenz Peña: Universidad Nacional de Tres de Febrer, 2017./*ref*/MONTEIRO, J. M. Tupis, tapuias e historiadores. 2001. (Livre Docência) - Estudos de História Indígena e do Indigenismo, Unicamp, Campinas./*ref*/MONTEIRO, M. A.; BAHIA, M. C.; CASTRO, E. M. R. Modernização caricata e acumulação capitalista na Amazônia: o caso de Carajás. Novos Cadernos NAEA, 25, n. 4, p. 11 - 34, dez. 2022./*ref*/MONTEIRO, M. A.; SILVA, R. P. Expansão geográfica, fronteira e regionalização: a região de Carajás. Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia, n. 49, 2021./*ref*/MOREIRA, V. M. L. Espírito Santo indígena: conquista, trabalho, territorialidade e autogoverno dos índios, 1798-1860. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2017. (Coleção Canaã, vol. 25)./*ref*/NIMUENDAJÚ, C. Os Gorotire. Revista do Museu Paulista, 6, p. 427-459, 1952./*ref*/NOVAES, A. A outra margem do Ocidente. Companhia das Letras, 1999./*ref*/OLIVEIRA, J. P. D. O nascimento do Brasil e outros ensaios:“pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Contracapa, 2016./*ref*/PACHECO, T. Desigualdade, injustiça ambiental e racismo: uma luta que transcende a cor. Development in Practice, v.18, n. 6, p. 713-725, Disponível em: https://racismoambiental.net.br/textos-e-artigos/desigualdade-injusticaambiental-e-racismo-uma-luta-que-transcende-a-cor/. Acesso em: 10/09/2021./*ref*/PEREIRA, A. D. R. A participação das mulheres trabalhadoras rurais na luta pela terra no sul e sudeste do Pará (1975-1990). In: SILVA, I. S. D. (Ed.). Mulheres em perspectiva: trajetórias, saberes e resistências na Amazônia Oriental. Belém. Paka-Tatu, 2017. p. 23-45./*ref*/POUTIGNAT., F.; STREIFF-FENART., J. Teorias da etnicidade. Tradução FERNANDES, E. São Paulo: Unesp, 1997./*ref*/PRATT, M. L. A crítica na zona de contato: nação e comunidade fora de foco. Travessia, n. 38, p. 7-29, 1999a./*ref*/PRATT, M. L. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999b./*ref*/PROJETO MAPBIOMAS. Coleção sete da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil. 2022. Disponível em: https:// plataforma.brasil.mapbiomas.org. Acesso em: 02/02/2022./*ref*/QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142./*ref*/ROCHA, L. O Estado e os índios: Goiás, 1850-1889. Goiânia: Editora Ufg, 1998./*ref*/SENA, L. R. D. E. “Um país selvagem” Os Mebêngôkre-Irã Amrayré e a fronteira Araguaia na segunda metade do século XIX. 2021. (Doutorado em História) - IFCH, Universidade Federal do Pará, Belém./*ref*/SILVA, I. S. D. Fronteira cultural: a alteridade maranhense no sudeste do Pará (1970-2008). 2010. - Tese (Doutorado em História), Universidade Federal de Goiás./*ref*/SILVA, I. S. D. A (des)graça desse riso: a produção de alteridades subalternizadas no sudeste do Pará. In: PEREIRIA, A. (Ed.). Culturas e dinâmicas sociais na Amazônia Oriental brasiliera. Belém: Paka-Tatu, 2017. p. 69-95./*ref*/SPOSITO, F. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na província de São Paulo (1822-1845). 2006. (Mestrado em História) - Departamento de História, USP, São Paulo./*ref*/TURNER, T. Os Mebêngôkre Kayapó: história e mudança social, de comunidades autônomas para a coexistência interétnica. In: CUNHA, M. C. D. (Ed.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, Secretaria Municipal de Cultura, FAPESP, 1992. p. 311-338./*ref*/URQUIZA, A. H. A. Indígenas na educação superior e possibilidades de diálogo intercultural a experiência do programa rede de saberes–MS/Brasil. Revista del Instituto de Investigaciones en Educación, n. 8, p. 67-80, 2016./*ref*/VERSWIJVER, G. H. Considerations on Mekrãgnotí warfare. 1985. - Sociale Wetenschappen Facultei van Rechtsgeleerdheit, Rijksuniversiteit Ghent University./*ref*/VIDAL, L. B. Morte e vida de uma sociedade indígena brasileira. São Paulo: HUCITEC/Ed. USP, 1977./*ref*/WALSH, C. Interculturalidad crítica y pedagogía de-colonial: apuestas (des) de el in-surgir, re-existir y re-vivir. UMSA Revista (entre palabras), p. 1-29, 2014. Disponível em: https://redinterculturalidad.files.wordpress. com/2014/02/interculturalidad-crc3adtica-y-pedagogc3ada-decolonial-walsh. pdf. Acesso em: 16/09/2018./*ref*/WEBER, R. Pesquisas sobre migrações e etnicidade: conhecimento sobre identidades coletivas. História, 37, p. 1-19, 2018.Direitos autorais 2022 Novos Cadernos NAEAinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-29T21:52:24Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/12831Revistahttp://www.periodicos.ufpa.br/index.php/ncnPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/oairevistanovoscadernosnaea@gmail.com||revistancnaea@ufpa.br2179-75361516-6481opendoar:2022-12-29T21:52:24Novos Cadernos NAEA (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Alteridades e Outridades na região de Carajás |
title |
Alteridades e Outridades na região de Carajás |
spellingShingle |
Alteridades e Outridades na região de Carajás Silva, Idelma Santiago da Alteridade. Zona de Contato. Regionalização. Resistência. Região de Carajás. |
title_short |
Alteridades e Outridades na região de Carajás |
title_full |
Alteridades e Outridades na região de Carajás |
title_fullStr |
Alteridades e Outridades na região de Carajás |
title_full_unstemmed |
Alteridades e Outridades na região de Carajás |
title_sort |
Alteridades e Outridades na região de Carajás |
author |
Silva, Idelma Santiago da |
author_facet |
Silva, Idelma Santiago da Lisbôa, Flávia Marinho Sena, Laécio Rocha de |
author_role |
author |
author2 |
Lisbôa, Flávia Marinho Sena, Laécio Rocha de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Idelma Santiago da Lisbôa, Flávia Marinho Sena, Laécio Rocha de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Alteridade. Zona de Contato. Regionalização. Resistência. Região de Carajás. |
topic |
Alteridade. Zona de Contato. Regionalização. Resistência. Região de Carajás. |
description |
O artigo tem o objetivo de abordar a região de Carajás como uma zona de contato na produção de alteridades. Metodologicamente ele está apoiado na abordagem arqueogenealógica foucaultiana, permitindo visibilizar a região fora da homogeneidade que o discurso hegemônico faz circular, delimitando-a como espaço de conflito e interação entre sujeitos diversos. Realizou-se um olhar problematizador sobre a ideia de regionalização de Carajás na perspectiva da: i) existência de vida e história na região com os povos que habitam originalmente esse espaço, tomando o caso dos Irã amrayré (um grupo Mebêngôkre-Kayapó); ii) migração como reflexo do plano de desenvolvimento para a região e seus desdobramentos na produção de outridades; iii) resistência dos povos originários e quilombolas contra os processos de dominação local por meio da formação no ensino universitário, ampliando as formas de luta com as ferramentas do conhecimento acadêmico-científico. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-12-29 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12831 10.18542/ncn.v25i4.12831 |
url |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12831 |
identifier_str_mv |
10.18542/ncn.v25i4.12831 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12831/9536 /*ref*/ALBUQUERQUE JUNIOR, D. M. A invenção do nordeste e outras artes. Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 1999. /*ref*/ALBUQUERQUE JUNIOR, D. M. As invenções e Representações em Torno do Semi-Árido – Implicações na Educação. Registro escrito de exposição oral em evento sobre educação no Semi-Árido s/d. /*ref*/AMOROSO, M. R. Mudança de hábito: Catequese e educação para índios nos aldeamentos capuchinhos. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 13, p. 101-114, 1998. /*ref*/ANSART, P. As humilhações políticas. In: MARSON, I. e NAXARA, M. (Ed.). Sobre a humilhação: sentimentos, gestos, palavras. Uberlândia: EDUFU, 2005. p. 15-30. /*ref*/BANIWA, G. Língua, Educação e Interculturalidade na perspectiva Indígena. In: Anais do seminário ibero-americano de diversidade e linguística, 2014. Disponível em: https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/3593. Acesso em: 03/07/2021. /*ref*/BESSA FREIRE, J. R. Da língua geral ao português: para uma história dos usos sociais das línguas na Amazônia. 2003. (Tese de Doutorado) - Instito de Letras, UERJ, Rio de Janeiro. /*ref*/BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. Tradução TOMAZ, F. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989. /*ref*/BRASIL. Coleção das Leis do Império do Brasil de 1845. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional. Tomo VIII, Parte II 1846. /*ref*/BUTLER, J. Vida precária. Contemporânea, n 1, p. 13-33, jan. - jun. 2011. /*ref*/CANCLINI, N. G. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. Tradução HENRIQUES, L. S. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2008. /*ref*/CASANOVA, P. G. Colonialismo interno (uma redefinição). In: BORON, A.;AMADEO, J., et al. (Ed.). A teoria marxista hoje. Problemas e perspectivas. Buenos Aires: CLACSO, 2007. cap. 21/10/2021, p. 431-458. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/formacionvirtual/20100715084802/cap19.pdf. /*ref*/CASTRO, E. Políticas de Estado e atores sociais na Amazônia contemporânea. Amazônia: região universal e teatro do mundo, p. 105-122, 2010. /*ref*/COUDREAU, H. Voyage au Tocantins-Araguaya. Paris: A. Lahure, Imprimeur-Editeur, 1897. /*ref*/DAHIA, S. L. D. M. A mediação do riso na expressão e consolidação racismo no Brasil. Sociedade e Estado, 23, n. 3, p. 697-720, 2008. /*ref*/DECCA, E. S. D. Sobre a humilhação: sentimentos, gestos, palavras. In: MARSON, I. e NAXARA, M. (Ed.). Sobre a Humilhação. Uberlândia: EDUFU, 2005. p. 105-117. /*ref*/DUSCHATZKY, S.; SKLIAR, C. O nome dos outros. Narrando a alteridade na cultura e na educação. In: SKLIAR, J. L. C. (Ed.). Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p. 119138. /*ref*/EMMI, M. F. A oligarquia do Tocantins e o domínio dos castanhais. Centro de Filosofia e Ciências Humanas/NAEA/UFPA Belém, 1988. /*ref*/FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982. /*ref*/GALLAIS, É. M. Uma catechese entre os indios do Araguaya (Brazil). São Paulo: Escola Typográphica Salesiana, 1903. /*ref*/GORDON, C. Economia Selvagem: Ritual E Mercadoria Entre Os Índios Xikrin-Mebêngôkre. São Paulo: Editora UNESP, 2006. /*ref*/GUIMARÃES NETO, R. B. Vira mundo, vira mundo: trajetórias nômades. As cidades na Amazônia. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 27, p. 49-69, 2003. /*ref*/HAESBAERT, R. Região: trajetos e perspectivas. Anais da I Jornada de Economia Regional Comparada, Porto Alegre: FEE, Porto Alegre, 2005. Disponível em: http://cdn.fee.tche.br/jornadas/2/E4-11.pdf. Acesso em: 20/06/2021. /*ref*/HARVEY, D. O “novo imperialismo”: acumulação por desapossamento (Parte II). Lutas sociais, n. 15/16, p. 21-34, 2006. /*ref*/INEP. Censo da Educação Superior 2019. 2019. Disponível em: https:// www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/ censo-da-educacao-superior/resultados. Acesso em: 17/09/2021. /*ref*/KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Editora Cobogó, 2020. /*ref*/KOLTAI, C. Migração e racismo: um sintoma social. In: NETO, H. P. e FERREIRA, A. P. (Ed.). Cruzando fronteiras disciplinares: um panorama dos estudos migratórios. Rio de Janeiro: Revan, 2005. p. 175-181. /*ref*/LEA, V. Riquezas intangíveis de pessoas partíveis: os Mebêngôkre (Kayapó) do Brasil Central. São Paulo: Edusp, 2012. /*ref*/LISBÔA, F. M. O dispositivo colonial: entre a arqueogenealogia de Michel Foucault e os estudos decoloniais. MOARA–Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, 2, n. 57, p. 33-51, 2021. /*ref*/LISBÔA, F. M. Racismo linguístico e os indígenas Gavião na universidade: língua como linha de força do dispositivo colonial. Salvador: Edufba, 2022. /*ref*/LISBÔA, F. M.; NEVES, I. D. S. Diálogos interculturas: produção de subjetividades no conflito/negociação entre universidade e graduandos indígenas. Revista Agenda Social, 15, n. 1, p. 107-118, 2020. /*ref*/LITTLE, P. E. Espaço, memória e migração: por uma teoria da reterritorialização. Textos de história, 2, n. 4, p. 5-25, 1994. /*ref*/MALHEIRO, B. C. Colonialismo Interno e Estado de Exceção: a “emergência” da Amazônia dos Grandes Projetos. Caderno de Geografia, 30, n. 60, p. 74-98, 2020. /*ref*/MARTINS, J. D. S. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997. /*ref*/MATO, D. Educación superior y pueblos indígenas en América Latina: experiencias, interpelaciones y desafíos. Sáenz Peña: Universidad Nacional de Tres de Febrer, 2017. /*ref*/MONTEIRO, J. M. Tupis, tapuias e historiadores. 2001. (Livre Docência) - Estudos de História Indígena e do Indigenismo, Unicamp, Campinas. /*ref*/MONTEIRO, M. A.; BAHIA, M. C.; CASTRO, E. M. R. Modernização caricata e acumulação capitalista na Amazônia: o caso de Carajás. Novos Cadernos NAEA, 25, n. 4, p. 11 - 34, dez. 2022. /*ref*/MONTEIRO, M. A.; SILVA, R. P. Expansão geográfica, fronteira e regionalização: a região de Carajás. Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia, n. 49, 2021. /*ref*/MOREIRA, V. M. L. Espírito Santo indígena: conquista, trabalho, territorialidade e autogoverno dos índios, 1798-1860. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2017. (Coleção Canaã, vol. 25). /*ref*/NIMUENDAJÚ, C. Os Gorotire. Revista do Museu Paulista, 6, p. 427-459, 1952. /*ref*/NOVAES, A. A outra margem do Ocidente. Companhia das Letras, 1999. /*ref*/OLIVEIRA, J. P. D. O nascimento do Brasil e outros ensaios:“pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Contracapa, 2016. /*ref*/PACHECO, T. Desigualdade, injustiça ambiental e racismo: uma luta que transcende a cor. Development in Practice, v.18, n. 6, p. 713-725, Disponível em: https://racismoambiental.net.br/textos-e-artigos/desigualdade-injusticaambiental-e-racismo-uma-luta-que-transcende-a-cor/. Acesso em: 10/09/2021. /*ref*/PEREIRA, A. D. R. A participação das mulheres trabalhadoras rurais na luta pela terra no sul e sudeste do Pará (1975-1990). In: SILVA, I. S. D. (Ed.). Mulheres em perspectiva: trajetórias, saberes e resistências na Amazônia Oriental. Belém. Paka-Tatu, 2017. p. 23-45. /*ref*/POUTIGNAT., F.; STREIFF-FENART., J. Teorias da etnicidade. Tradução FERNANDES, E. São Paulo: Unesp, 1997. /*ref*/PRATT, M. L. A crítica na zona de contato: nação e comunidade fora de foco. Travessia, n. 38, p. 7-29, 1999a. /*ref*/PRATT, M. L. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999b. /*ref*/PROJETO MAPBIOMAS. Coleção sete da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil. 2022. Disponível em: https:// plataforma.brasil.mapbiomas.org. Acesso em: 02/02/2022. /*ref*/QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142. /*ref*/ROCHA, L. O Estado e os índios: Goiás, 1850-1889. Goiânia: Editora Ufg, 1998. /*ref*/SENA, L. R. D. E. “Um país selvagem” Os Mebêngôkre-Irã Amrayré e a fronteira Araguaia na segunda metade do século XIX. 2021. (Doutorado em História) - IFCH, Universidade Federal do Pará, Belém. /*ref*/SILVA, I. S. D. Fronteira cultural: a alteridade maranhense no sudeste do Pará (1970-2008). 2010. - Tese (Doutorado em História), Universidade Federal de Goiás. /*ref*/SILVA, I. S. D. A (des)graça desse riso: a produção de alteridades subalternizadas no sudeste do Pará. In: PEREIRIA, A. (Ed.). Culturas e dinâmicas sociais na Amazônia Oriental brasiliera. Belém: Paka-Tatu, 2017. p. 69-95. /*ref*/SPOSITO, F. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na província de São Paulo (1822-1845). 2006. (Mestrado em História) - Departamento de História, USP, São Paulo. /*ref*/TURNER, T. Os Mebêngôkre Kayapó: história e mudança social, de comunidades autônomas para a coexistência interétnica. In: CUNHA, M. C. D. (Ed.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, Secretaria Municipal de Cultura, FAPESP, 1992. p. 311-338. /*ref*/URQUIZA, A. H. A. Indígenas na educação superior e possibilidades de diálogo intercultural a experiência do programa rede de saberes–MS/Brasil. Revista del Instituto de Investigaciones en Educación, n. 8, p. 67-80, 2016. /*ref*/VERSWIJVER, G. H. Considerations on Mekrãgnotí warfare. 1985. - Sociale Wetenschappen Facultei van Rechtsgeleerdheit, Rijksuniversiteit Ghent University. /*ref*/VIDAL, L. B. Morte e vida de uma sociedade indígena brasileira. São Paulo: HUCITEC/Ed. USP, 1977. /*ref*/WALSH, C. Interculturalidad crítica y pedagogía de-colonial: apuestas (des) de el in-surgir, re-existir y re-vivir. UMSA Revista (entre palabras), p. 1-29, 2014. Disponível em: https://redinterculturalidad.files.wordpress. com/2014/02/interculturalidad-crc3adtica-y-pedagogc3ada-decolonial-walsh. pdf. Acesso em: 16/09/2018. /*ref*/WEBER, R. Pesquisas sobre migrações e etnicidade: conhecimento sobre identidades coletivas. História, 37, p. 1-19, 2018. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2022 Novos Cadernos NAEA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2022 Novos Cadernos NAEA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos |
publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos |
dc.source.none.fl_str_mv |
Novos Cadernos NAEA; v. 25, n. 4 (2022): Dossiê 2179-7536 1516-6481 reponame:Novos Cadernos NAEA (Online) instname:Universidade Federal do Pará (UFPA) instacron:UFPA |
instname_str |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
instacron_str |
UFPA |
institution |
UFPA |
reponame_str |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
collection |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Novos Cadernos NAEA (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistanovoscadernosnaea@gmail.com||revistancnaea@ufpa.br |
_version_ |
1799711019001446400 |