Depósitos carbonáticos-siliciclásticos da porção superior da Formação Piauí, carbonífero da bacia do Parnaíba, região de José de Freitas-PI
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10680 |
Resumo: | A borda noroeste do Gondwana, no período Neocarbonífero, foi influenciada por um grande evento transgressivo-regressivo, depositando sequências carbonáticas delgadas, desde Bacias Andinas até porções centro meridionais do paleocontinente, como os limites estratigráficos da Bacia do Parnaíba. O Membro Superior da Formação Piauí na Bacia do Parnaíba, estudado na região de José de Freitas, exibe depósitos carbonáticos ricamente fossilíferos sobrepostos por clinoformas progradantes, definindo a transição de um trato de sistema transgressivo para um trato de sistema de mar alto. A análise de fácies e estratigráfica desta sucessão permitiu a individualização de 17 fácies e microfácies sedimentares agrupadas em 4 associações de fácies (AF): A AF1 – Campo de Dunas / Interdunas - é sotopostas as demais AF e composta por arenitos finos à médios, com grãos bem selecionados e bem arredondados, apresentando estratificações plano-paralelas com alto grau de bioturbação, estratificações cruzadas tabulares e laminação cruzada cavalgante subcrítica transladante. A AF2 – Depósitos de mar raso - é composta por uma planície carbonática com camadas tabulares e contínuas de carbonatos maciços e peloidais fossilíferos intercalados com delgadas lentes de folhelho betuminoso. A AF3 – Frente Deltaica e AF4 – Prodelta, consistem em camadas pelíticas e arenitos finos a médios, arcosianos e quartzo-arenito, marcados por superfícies de exposição subaérea, com gretas de contração, cimentado por carbonatos, dispostos em camadas tabulares contínuas ou na forma de lobos sigmoidais, assim como estruturas de liquefação do tipo load cast e flame, e fluidificação do tipo rompimento de camadas, que deformam os estratos. Os dados faciológicos corroboram com a ideia de que o mar no Pensilvaniano retrogradou até a borda da Bacia do Parnaíba e posteriormente com a Orogenia Apalachiana (300 Ma) o alto do Rio Parnaíba arqueou e retrocedeu a incursão marinha, seguidos de um evento progradacional sobre os depósitos marinhos. |
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2019-02-25T18:32:33Z2019-02-25T18:32:33Z2015-07-22MEDEIROS, Renato Sol Paiva de. Depósitos carbonáticos-siliciclásticos da porção superior da Formação Piauí, carbonífero da bacia do Parnaíba, região de José de Freitas-PI. Orientador: Afonso César Rodrigues Nogueira. 2015. 73 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10680. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10680A borda noroeste do Gondwana, no período Neocarbonífero, foi influenciada por um grande evento transgressivo-regressivo, depositando sequências carbonáticas delgadas, desde Bacias Andinas até porções centro meridionais do paleocontinente, como os limites estratigráficos da Bacia do Parnaíba. O Membro Superior da Formação Piauí na Bacia do Parnaíba, estudado na região de José de Freitas, exibe depósitos carbonáticos ricamente fossilíferos sobrepostos por clinoformas progradantes, definindo a transição de um trato de sistema transgressivo para um trato de sistema de mar alto. A análise de fácies e estratigráfica desta sucessão permitiu a individualização de 17 fácies e microfácies sedimentares agrupadas em 4 associações de fácies (AF): A AF1 – Campo de Dunas / Interdunas - é sotopostas as demais AF e composta por arenitos finos à médios, com grãos bem selecionados e bem arredondados, apresentando estratificações plano-paralelas com alto grau de bioturbação, estratificações cruzadas tabulares e laminação cruzada cavalgante subcrítica transladante. A AF2 – Depósitos de mar raso - é composta por uma planície carbonática com camadas tabulares e contínuas de carbonatos maciços e peloidais fossilíferos intercalados com delgadas lentes de folhelho betuminoso. A AF3 – Frente Deltaica e AF4 – Prodelta, consistem em camadas pelíticas e arenitos finos a médios, arcosianos e quartzo-arenito, marcados por superfícies de exposição subaérea, com gretas de contração, cimentado por carbonatos, dispostos em camadas tabulares contínuas ou na forma de lobos sigmoidais, assim como estruturas de liquefação do tipo load cast e flame, e fluidificação do tipo rompimento de camadas, que deformam os estratos. Os dados faciológicos corroboram com a ideia de que o mar no Pensilvaniano retrogradou até a borda da Bacia do Parnaíba e posteriormente com a Orogenia Apalachiana (300 Ma) o alto do Rio Parnaíba arqueou e retrocedeu a incursão marinha, seguidos de um evento progradacional sobre os depósitos marinhos.The northwestern margin of the Gondwana, in the Neocarboniferous period, was influenced by a large transgressive-regressive event, depositing thin carbonate sequences from Andean basins to center-southern portions of the paleocontinent, such as the stratigraphic boundaries of the Parnaíba Basin. The Higher Member of the Piauí Formation in the Parnaíba Basin, studied in the region of José de Freitas, displays richly fossiliferous carbonate deposits overlapped by prograding clinoforms, defining the transition from a transgressive system tract to an highstand system tract. The facies and stratigraphic analysis of this succession allowed the individualization of 17 sedimentary facies and microfacies grouped in four facies associations (FA): the FA1 – Campo de Dunas – is below to the further FA and is composed by thin and average sandstone, with well selected and rounded grains, displaying plane parallel stratification with high level of bioturbation, cross-tubular stratification and translatant subcritically climbing ripple cross-lamination. The FA2 - Shallow sea deposits – is composed by a carbonate plain with tubular and continuous layers of solid carbonate and fossiliferous peloids interspersed with thin lenses of bituminous shale. The FA3 – Frente Deltaica and FA4 – Prodelta consist of pelitic layers and thin and average sandstones, arcosians and quartz sandstones, marked by surfaces of subaerial exposure with shrinkage cracks, cemented by carbonate, arranged in continuous tabular layers or in the form of sigmoidal lobes, as well as liquefaction structures of the types load cast and flame, and fluidization of the type disruption of layers, which distort the strata. The facies data corroborate the idea that the sea in the Pennsylvanian retrograded up to the border of the Parnaíba Basin, and later with the Appalachian orogeny (300 Ma) the top of the Parnaíba River arched and stepped back the marine incursion, followed by a progradational event on marine deposits.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::ESTRATIGRAFIAANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARESGEOLOGIAFácies (Geologia) - PiauíCarbonatosFormações (Geologia) - PiauíGeologia estratigráfica - PensilvanianoFormação PiauíBacia do ParnaíbaAnálise de fáciesDepósitos carbonáticos-siliciclásticos da porção superior da Formação Piauí, carbonífero da bacia do Parnaíba, região de José de Freitas-PIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNOGUEIRA, Afonso César Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/8867836268820998http://lattes.cnpq.br/0339291852947035MEDEIROS, Renato Sol Paiva deinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_DepositosCarbonaticosSiliciclasticos.pdfDissertacao_DepositosCarbonaticosSiliciclasticos.pdfapplication/pdf11593790http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10680/1/Dissertacao_DepositosCarbonaticosSiliciclasticos.pdf614afbc5887045c8449a057909f7596cMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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