Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10536 |
Resumo: | A presente tese consiste num mapeamento do perfil geossociolinguístico do português em contato com línguas pertencentes à família Tupí-Guaraní, em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão, com o propósito de trazer contribuições ao conhecimento dos comportamentos linguísticos dos falantes e da variação fonética do português em contato com cinco línguas indígenas, quais sejam: Suruí Aikewára, Asuriní do Tocantins, Tembé, Guajajára e Guaraní Mbyá. Os pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia e Geografia Linguística (GILLIERON, 1902; NASCENTES, 1953; ROSSI, 1963), da moderna Dialetologia e da Geossociolinguística (RAZKY, 1996; CARDOSO, 1999; AGUILERA, 2008), da Dialetologia Pluridimensional e Relacional (RADTKE; THUN, 1996), e do contato de línguas (WEINREICH, 1953; FISHMAN, 1978; THOMASON, 2001) nortearam a realização deste estudo. O aporte metodológico adotado foi inspirado nos instrumentos desenvolvidos pelo Comitê Nacional do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB, especialmente em um de seus instrumentos de coleta de dados: o Questionário Fonético-Fonológico (QFF), que possui 159 perguntas. Esse questionário foi adaptado, incluída a solicitação da correspondência em língua indígena para cada umas das respostas obtidas em português. Além desse instrumento, foi aplicado um QFF Complementar, com 37 perguntas, que objetivou o registro de fenômenos fonéticos específicos do contato do português com essas línguas indígenas, e um Questionário Sociolinguístico de 21 questões sobre comportamentos linguísticos e comentários metalinguísticos/epilinguísticos. Foram previstos dez colaboradores por ponto de inquérito, de ambos os sexos, estratificados em três faixas etárias (1ª: 5 a 10 anos, 2ª: 18 a 37 anos e 3ª: 47 a 75 anos), os adultos foram subdivididos de forma equitativa em duas faixas de escolaridade (1ª: analfabetos ao ensino fundamental e 2ª: do ensino médio ao superior). A análise dos resultados demonstrou que o português falado nessas áreas indígenas ainda apresenta influência do substrato linguístico de origem Tupí-Guaraní, principalmente na fala de uma parcela dos colaboradores mais velhos (3ª faixa etária), enquanto que, de modo geral, a variação dos fenômenos fonéticos estudados parece compor parte de um contínuo de fala em relação às comunidades não indígenas da região (se comparados aos dados do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB e do Atlas Linguístico Sonoro do Pará – ALiSPA). Os resultados do mapeamento sociolinguístico apontam para a difusão da língua portuguesa e para um baixo grau de competência linguística em língua indígena entre os colaboradores mais jovens (1ª e 2ª faixas etárias), apesar de haver indicações de um processo de conscientização desses colaboradores acerca da importância da manutenção das línguas indígenas próprias de suas comunidades. |
id |
UFPA_8253105c41bb57b49dd6a4fcbc79cc3d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpa.br:2011/10536 |
network_acronym_str |
UFPA |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPA |
repository_id_str |
2123 |
spelling |
2019-01-30T12:17:52Z2019-01-302019-01-30T12:17:52Z2017-03-04GUEDES, Regis José da Cunha. Perfil geossociolinguístico do português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão. 2017. 295 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Belém, 2017. Programa de Pós-Graduação em Letras. Disponível em: < http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/10536>. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10536A presente tese consiste num mapeamento do perfil geossociolinguístico do português em contato com línguas pertencentes à família Tupí-Guaraní, em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão, com o propósito de trazer contribuições ao conhecimento dos comportamentos linguísticos dos falantes e da variação fonética do português em contato com cinco línguas indígenas, quais sejam: Suruí Aikewára, Asuriní do Tocantins, Tembé, Guajajára e Guaraní Mbyá. Os pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia e Geografia Linguística (GILLIERON, 1902; NASCENTES, 1953; ROSSI, 1963), da moderna Dialetologia e da Geossociolinguística (RAZKY, 1996; CARDOSO, 1999; AGUILERA, 2008), da Dialetologia Pluridimensional e Relacional (RADTKE; THUN, 1996), e do contato de línguas (WEINREICH, 1953; FISHMAN, 1978; THOMASON, 2001) nortearam a realização deste estudo. O aporte metodológico adotado foi inspirado nos instrumentos desenvolvidos pelo Comitê Nacional do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB, especialmente em um de seus instrumentos de coleta de dados: o Questionário Fonético-Fonológico (QFF), que possui 159 perguntas. Esse questionário foi adaptado, incluída a solicitação da correspondência em língua indígena para cada umas das respostas obtidas em português. Além desse instrumento, foi aplicado um QFF Complementar, com 37 perguntas, que objetivou o registro de fenômenos fonéticos específicos do contato do português com essas línguas indígenas, e um Questionário Sociolinguístico de 21 questões sobre comportamentos linguísticos e comentários metalinguísticos/epilinguísticos. Foram previstos dez colaboradores por ponto de inquérito, de ambos os sexos, estratificados em três faixas etárias (1ª: 5 a 10 anos, 2ª: 18 a 37 anos e 3ª: 47 a 75 anos), os adultos foram subdivididos de forma equitativa em duas faixas de escolaridade (1ª: analfabetos ao ensino fundamental e 2ª: do ensino médio ao superior). A análise dos resultados demonstrou que o português falado nessas áreas indígenas ainda apresenta influência do substrato linguístico de origem Tupí-Guaraní, principalmente na fala de uma parcela dos colaboradores mais velhos (3ª faixa etária), enquanto que, de modo geral, a variação dos fenômenos fonéticos estudados parece compor parte de um contínuo de fala em relação às comunidades não indígenas da região (se comparados aos dados do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB e do Atlas Linguístico Sonoro do Pará – ALiSPA). Os resultados do mapeamento sociolinguístico apontam para a difusão da língua portuguesa e para um baixo grau de competência linguística em língua indígena entre os colaboradores mais jovens (1ª e 2ª faixas etárias), apesar de haver indicações de um processo de conscientização desses colaboradores acerca da importância da manutenção das línguas indígenas próprias de suas comunidades.The present thesis consists of a mapping of the geossociolinguistic profile of the Portuguese language in contact with languages belonging to the Tupí-Guarani family, in indigenous areas in the states of Pará and Maranhão, aiming at contributing to the knowledge of the linguistic attitudes of speakers and the phonetic variation of Portuguese language in contact with five indigenous languages, which are: Suruí Aikewára, Asuriní from Tocantins, Tembé, Guajajára and Guaraní Mbyá. The theoretical-methodological assumptions of Dialectology and Linguistic Geography (GILLIERON, 1902; NASCENTES, 1953; ROSSI, 1963), Modern Dialectology and Geosociolinguistics (RAZKY, 1996; CARDOSO, 1999; AGUILERA, 2008), Pluridimensional and Relational Dialectology (RADTKE; THUN, 1996), and languages contact (WEINREICH, 1953, FISHMAN, 1978 and THOMASON, 2001) guided this study. The methodological approach adopted was inspired by the instruments developed by the National Committee of the Linguistic Atlas of Brazil (ALiB), especially one of its instruments of data collection: the Phonetic-Phonological Questionnaire (PPQ), which has 159 questions. This questionnaire was adapted, including a request for the correspondence in the indigenous language for each of the answers obtained in Portuguese. In addition to the instrument, a Complementary PPQ with 37 questions was applied, aiming at the registration of phonetic phenomena specific to Portuguese contact with indigenous languages, and a Sociolinguistic Questionnaire of 21 questions on linguistic attitudes and metalinguistic/epilingual comments. Ten respondents per survey point, of both gender, stratified into three age groups (1: 5 to 10 years old, 2: 18 to 37 years old and 3: 47 to 75 years old) had been planned. The adults were divided equally into two levels of schooling (1st: illiterate to elementary school and 2nd: from high school to college). The analysis of the results showed that the Portuguese language spoke in these indigenous areas also showed influence of the linguistic substrate originated from Tupí-Guarani mainly in the speech of a portion of older informants (3rd age group) whereas the realization of the phones studied seem to be part of a speech continuum in relation to non-indigenous communities in the region (compared to Linguistic Atlas of Brazil – ALiB and Linguistic Sound Atlas of Pará – ALiSPA data). The results of the sociolinguistic mapping point to the diffusion of the Portuguese language and to a low degree of linguistic competence in the indigenous language among the youngest informants (1st and 2nd age groups), although there are indications of a process of awareness of these informants about the importance of maintaining indigenous languages from their communities.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUFPA - Universidade Federal do ParáUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaPrefeitura Municipal de AnanindeuaporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em LetrasUFPABrasilInstituto de Letras e Comunicação1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIAENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E CULTURAS: MODELOS E AÇÕESESTUDOS LINGUÍSTICOSDialetologia pluridimensionalGeossolinguísticaLíngua tupí-guaraníLíngua portuguesa-VariaçãoPerfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisRAZKY, ABDELHAKhttp://lattes.cnpq.br/8153913927369006http://lattes.cnpq.br/0175832546249109GUEDES, Regis José da Cunhainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdfTese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdfapplication/pdf10646420http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/1/Tese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdfb83a6eee25f6c4555bf89a8a82459966MD51Tese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdfTese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdfapplication/pdf12881560http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/2/Tese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdfc3d1ba75c3e773a0c23780bb362efe74MD52CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/3/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD53license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/4/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/5/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/6/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD56TEXTTese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdf.txtTese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdf.txtExtracted texttext/plain549252http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/7/Tese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdf.txt4e66d4b38c7a8ca404093afe42329e07MD57Tese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdf.txtTese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdf.txtExtracted texttext/plain23532http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/8/Tese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdf.txt23f0770f34db22c29b87c4d4a3781fe5MD582011/105362019-08-07 12:17:55.887oai:repositorio.ufpa.br:2011/10536TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-08-07T15:17:55Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão |
title |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão |
spellingShingle |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão GUEDES, Regis José da Cunha CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIA Dialetologia pluridimensional Geossolinguística Língua tupí-guaraní Língua portuguesa-Variação ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E CULTURAS: MODELOS E AÇÕES ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
title_short |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão |
title_full |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão |
title_fullStr |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão |
title_full_unstemmed |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão |
title_sort |
Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão |
author |
GUEDES, Regis José da Cunha |
author_facet |
GUEDES, Regis José da Cunha |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
RAZKY, ABDELHAK |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8153913927369006 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0175832546249109 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
GUEDES, Regis José da Cunha |
contributor_str_mv |
RAZKY, ABDELHAK |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIA |
topic |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIA Dialetologia pluridimensional Geossolinguística Língua tupí-guaraní Língua portuguesa-Variação ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E CULTURAS: MODELOS E AÇÕES ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dialetologia pluridimensional Geossolinguística Língua tupí-guaraní Língua portuguesa-Variação |
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv |
ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E CULTURAS: MODELOS E AÇÕES |
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv |
ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
description |
A presente tese consiste num mapeamento do perfil geossociolinguístico do português em contato com línguas pertencentes à família Tupí-Guaraní, em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão, com o propósito de trazer contribuições ao conhecimento dos comportamentos linguísticos dos falantes e da variação fonética do português em contato com cinco línguas indígenas, quais sejam: Suruí Aikewára, Asuriní do Tocantins, Tembé, Guajajára e Guaraní Mbyá. Os pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia e Geografia Linguística (GILLIERON, 1902; NASCENTES, 1953; ROSSI, 1963), da moderna Dialetologia e da Geossociolinguística (RAZKY, 1996; CARDOSO, 1999; AGUILERA, 2008), da Dialetologia Pluridimensional e Relacional (RADTKE; THUN, 1996), e do contato de línguas (WEINREICH, 1953; FISHMAN, 1978; THOMASON, 2001) nortearam a realização deste estudo. O aporte metodológico adotado foi inspirado nos instrumentos desenvolvidos pelo Comitê Nacional do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB, especialmente em um de seus instrumentos de coleta de dados: o Questionário Fonético-Fonológico (QFF), que possui 159 perguntas. Esse questionário foi adaptado, incluída a solicitação da correspondência em língua indígena para cada umas das respostas obtidas em português. Além desse instrumento, foi aplicado um QFF Complementar, com 37 perguntas, que objetivou o registro de fenômenos fonéticos específicos do contato do português com essas línguas indígenas, e um Questionário Sociolinguístico de 21 questões sobre comportamentos linguísticos e comentários metalinguísticos/epilinguísticos. Foram previstos dez colaboradores por ponto de inquérito, de ambos os sexos, estratificados em três faixas etárias (1ª: 5 a 10 anos, 2ª: 18 a 37 anos e 3ª: 47 a 75 anos), os adultos foram subdivididos de forma equitativa em duas faixas de escolaridade (1ª: analfabetos ao ensino fundamental e 2ª: do ensino médio ao superior). A análise dos resultados demonstrou que o português falado nessas áreas indígenas ainda apresenta influência do substrato linguístico de origem Tupí-Guaraní, principalmente na fala de uma parcela dos colaboradores mais velhos (3ª faixa etária), enquanto que, de modo geral, a variação dos fenômenos fonéticos estudados parece compor parte de um contínuo de fala em relação às comunidades não indígenas da região (se comparados aos dados do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB e do Atlas Linguístico Sonoro do Pará – ALiSPA). Os resultados do mapeamento sociolinguístico apontam para a difusão da língua portuguesa e para um baixo grau de competência linguística em língua indígena entre os colaboradores mais jovens (1ª e 2ª faixas etárias), apesar de haver indicações de um processo de conscientização desses colaboradores acerca da importância da manutenção das línguas indígenas próprias de suas comunidades. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-03-04 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-01-30T12:17:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-01-30 2019-01-30T12:17:52Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GUEDES, Regis José da Cunha. Perfil geossociolinguístico do português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão. 2017. 295 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Belém, 2017. Programa de Pós-Graduação em Letras. Disponível em: < http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/10536>. Acesso em:. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10536 |
identifier_str_mv |
GUEDES, Regis José da Cunha. Perfil geossociolinguístico do português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão. 2017. 295 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Belém, 2017. Programa de Pós-Graduação em Letras. Disponível em: < http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/10536>. Acesso em:. |
url |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10536 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Letras e Comunicação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
dc.source.pt_BR.fl_str_mv |
1 CD-ROM |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPA instname:Universidade Federal do Pará (UFPA) instacron:UFPA |
instname_str |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
instacron_str |
UFPA |
institution |
UFPA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPA |
collection |
Repositório Institucional da UFPA |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/1/Tese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdf http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/2/Tese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdf http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/3/license_url http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/4/license_text http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/5/license_rdf http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/6/license.txt http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/7/Tese_PerfilGeossociolinguisticoPortugues_V1.pdf.txt http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10536/8/Tese_PerfilGeossiolinguisticoPortugues_V2.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b83a6eee25f6c4555bf89a8a82459966 c3d1ba75c3e773a0c23780bb362efe74 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e 9d4d300cff78e8f375d89aab37134138 4e66d4b38c7a8ca404093afe42329e07 23f0770f34db22c29b87c4d4a3781fe5 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
riufpabc@ufpa.br |
_version_ |
1801771868253847552 |