O modelo referencial da linguagem na tradução-interpretação da linguagem matemática pelos surdos usuários da Libras
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13287 |
Resumo: | Nesta Tese, apresentamos um estudo acerca do uso do modelo referencial da linguagem na tradução-interpretação da linguagem matemática pelos surdos usuários da Libras. Nossos objetivos são: investigar as influências do uso do Modelo Referencial da Linguagem pelos alunos surdos no aprendizado da matemática; analisar os processos tradutórios dos alunos surdos nas aulas de matemática; investigar o jogo de linguagem no uso de diversas linguagens no contexto da aprendizagem de surdos. Para tanto, apoiamo-nos em alguns conceitos da filosofia de Wittgenstein, bem como em educadores matemáticos que se filiam ao pensamento desse filósofo para pensar a docência e em autores que discutem a educação inclusiva. Defendemos a hipótese de que, ao traduzir conceitos matemáticos para a Libras, o aluno surdo faz uso do Modelo Referencial da Linguagem, que tem como uma das recorrências a tradução “palavra por palavra” ou palavra-sinal. E nossa tese é: o uso referencial da linguagem prejudica a aprendizagem, em matemática, do aluno surdo, pois vemos que o surdo faz traduções que não expressam os sentidos do texto matemático. Realizamos uma pesquisa de campo em duas cidades do Estado do Pará, com um total de 13 estudantes surdos, sendo 4 de uma escola e 9 de uma segunda escola. Para o levantamento e análise dos dados, criamos uma turma com os alunos surdos em cada escola. Escolhemos montar tais turmas, pois nosso foco de investigação era os surdos e suas traduções. A partir da abordagem qualitativa, constatamos que os alunos surdos utilizam a tradução literal que deriva do Modelo Referencial da Linguagem, ou seja, uma tradução palavra-sinal, fazendo com que não consigam compreender conceitos matemáticos. Nesse uso, os surdos utilizam um jogo de linguagem que não é o proposto pelo docente em sala de aula. E isso corrobora para um cenário de exclusão, o que vai contra as ideias de inclusão e de uma educação justa e de qualidade a todos. Entendemos que as diferenças linguísticas muitas vezes atrapalham, haja vista que ainda há cenários sem a presença de professores fluentes em Libras e nem profissionais tradutores-intérpretes e, somados ao uso da referencialidade, acabam por trazer mais dificuldades aos surdos. Vivenciamos na pesquisa de campo que mesmo surdos em sé- ries mais avançadas sentem dificuldades na tradução-interpretação de textos matemáticos, o que evidencia o prejuízo que tal Modelo traz à aprendizagem, em matemática, do aluno surdo. |
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2021-07-02T02:03:59Z2021-07-02T02:03:59Z2019-03-28COSTA, Walber Christiano Lima da. O modelo referencial da linguagem na tradução- interpretação da linguagem matemática pelos surdos usuários da Libras. Orientadora: Profa. Dra. Marisa Rosâni Abreu da Silveira. 2019. 101 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13287. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13287Nesta Tese, apresentamos um estudo acerca do uso do modelo referencial da linguagem na tradução-interpretação da linguagem matemática pelos surdos usuários da Libras. Nossos objetivos são: investigar as influências do uso do Modelo Referencial da Linguagem pelos alunos surdos no aprendizado da matemática; analisar os processos tradutórios dos alunos surdos nas aulas de matemática; investigar o jogo de linguagem no uso de diversas linguagens no contexto da aprendizagem de surdos. Para tanto, apoiamo-nos em alguns conceitos da filosofia de Wittgenstein, bem como em educadores matemáticos que se filiam ao pensamento desse filósofo para pensar a docência e em autores que discutem a educação inclusiva. Defendemos a hipótese de que, ao traduzir conceitos matemáticos para a Libras, o aluno surdo faz uso do Modelo Referencial da Linguagem, que tem como uma das recorrências a tradução “palavra por palavra” ou palavra-sinal. E nossa tese é: o uso referencial da linguagem prejudica a aprendizagem, em matemática, do aluno surdo, pois vemos que o surdo faz traduções que não expressam os sentidos do texto matemático. Realizamos uma pesquisa de campo em duas cidades do Estado do Pará, com um total de 13 estudantes surdos, sendo 4 de uma escola e 9 de uma segunda escola. Para o levantamento e análise dos dados, criamos uma turma com os alunos surdos em cada escola. Escolhemos montar tais turmas, pois nosso foco de investigação era os surdos e suas traduções. A partir da abordagem qualitativa, constatamos que os alunos surdos utilizam a tradução literal que deriva do Modelo Referencial da Linguagem, ou seja, uma tradução palavra-sinal, fazendo com que não consigam compreender conceitos matemáticos. Nesse uso, os surdos utilizam um jogo de linguagem que não é o proposto pelo docente em sala de aula. E isso corrobora para um cenário de exclusão, o que vai contra as ideias de inclusão e de uma educação justa e de qualidade a todos. Entendemos que as diferenças linguísticas muitas vezes atrapalham, haja vista que ainda há cenários sem a presença de professores fluentes em Libras e nem profissionais tradutores-intérpretes e, somados ao uso da referencialidade, acabam por trazer mais dificuldades aos surdos. Vivenciamos na pesquisa de campo que mesmo surdos em sé- ries mais avançadas sentem dificuldades na tradução-interpretação de textos matemáticos, o que evidencia o prejuízo que tal Modelo traz à aprendizagem, em matemática, do aluno surdo.This thesis presents a study about the use of Referential Model of Language in the translation-interpretation of mathematical language by the deaf users of Libras. This study aims to: inves- tigate the influences of the use of the Referential Model of Language by deaf students in the learning of mathematics; analyze the translation processes of deaf students in mathematics classes; investigate the language games in the use of several languages in the context of the learning by deaf students. To this end, we rely on some concepts of Wittgenstein's philoso- phy, as well as on mathematical educators who join hisideas to think teaching and on authors discussing inclusive education. We support the hypothesis that, when translating mathemati- cal concepts into Libras, deaf students make use of the Referential Model of Language, which reach for the word-for-word translation or signal word. And our thesis is: the referential use of language prejudices learning in mathematics by deaf students, since it’s been noticed that deaf students make translations that do not express the meanings of the mathematical text. We conducted a field research in two cities in the State of Pará, with a total of 13 deaf students, four at one school and nine at a second one. For data collection and analysis, we have created a class with deaf students in each school. We chose to build up such classes because of our focus on deaf students and their translations. Considering the qualitative approach, we realize that deaf students use the literal translation that stems from the Referential Model of Lan- guage, in other words, a word-sign translation, making them unable to understand mathemati- cal concepts. By employing it this way, deaf students use a language game that is not what the teacher proposes in the classroom. And this corroborates to a scenario of exclusion, which would goagainst the ideas of inclusion,fair education and quality to all. We assume that lin- guistic differences often cause disturbance, since there are still scenarios without the presence of fluent teachers in Libras and no professional translator-interpreters and, along with the use of referentiality, end up bringing even more difficulties to the deaf. We have noticed in the field research that even deaf students in more advanced grades experience difficulties in the translation-interpretation of mathematical texts, what evidences the harm that this Model brings to the learning, in mathematics, by deaf students.Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPAporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Educação em Ciências e MatemáticasUFPABrasilInstituto de Educação Matemática e CientíficaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ->> MATEMÁTICA - ESTUDO E ENSINOCIÊNCIAS HUMANAS >> EDUCAÇÃOLINGUAGENS E PRÁTICAS DOCENTESEDUCAÇÃO MATEMÁTICAReferencialidadeTraduçãoLibrasLinguagem MatemáticaWittgensteinSurdosReferentialityTranslationLibrasMathematical LanguageWittgensteinDeafO modelo referencial da linguagem na tradução-interpretação da linguagem matemática pelos surdos usuários da Librasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisSILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu dahttp://lattes.cnpq.br/3588315106445865http://orcid.org/0000-0002-3147-9478http://lattes.cnpq.br/6612175464777094COSTA, Walber Christiano Lima dahttps://orcid.org/0000-0003-2440-8564ORIGINALTese_ModeloReferencialLinguagem.pdfTese_ModeloReferencialLinguagem.pdfapplication/pdf2994926http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/13287/1/Tese_ModeloReferencialLinguagem.pdf0c18e824ef3a87c3608f3c285cc21c36MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/13287/2/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD52CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/13287/3/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD532011/132872022-08-30 14:28:50.032oai:repositorio.ufpa.br:2011/13287TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232022-08-30T17:28:50Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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