O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: KAUFFMANN, Nayara
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8139
Resumo: A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium e apresenta-se como um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Para avaliar o quadro de malária, modelos murinos tem sido utilizado devido às suas similaridades entre as espécies infectantes para os camundongos e as espécies infectantes para o homem. O aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e alterações na atividade de enzimas como a glutationa peroxidase e superóxido dismutase foram caracterizadas dentro do quadro clínico da doença, porém pouco se sabe a respeito da participação de moléculas antioxidantes como a glutationa na evolução da doença. Diante do exposto, o principal objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da glutationa na evolução do quadro de malária murina e frente aos danos causados pela infecção com cepa ANKA de Plasmodium berghei (PbA). Para isso foram utilizados camundongos Balb-C, o qual foi inoculado (~106 de eritrócitos parasitados) via intraperitoneal. Os grupos foram divididos em: grupo malária (PbA) (n=6), grupo PbA + GSH 1mg (n=6), grupo PbA +GSH 3mg (n=6) e grupo PbA +GSH 8mg (n=7), tratados por 7 dias consecutivos. O desenvolvimento da doença foi monitorado diariamente pela determinação da sobrevivência, massa corpórea e a parasitemia foi monitorada a cada três dias em distensões sanguíneas, também foi analisado os cortes histológicos do tecido hepáticos e foi realizado a dosagem bioquímica das transaminases hepáticas. Nossos dados demonstraram que o tratamento com GSH (8mg/kg) acelerou a mortalidade dos animais infectados uma vez que entre o 13-14 dia pós infecção cerca de 43% dos animais evoluíram a óbito. No grupo infectado com PbA que não recebeu tratamento com GSH, uma diminuição semelhante (40%) só foi observada a partir do 23-25 dia pós infecção. Já em relação aos grupos PbA+GSH 1mg e PbA+GSH 3mg, não houve diferença quando comparado com o grupo PbA. Interessantemente, embora o tratamento com GSH 8mg tenha acelerado a mortalidade no grupo infectado, não observamos diferença significativa no nível de parasitemia dos quatros grupos analisados. Em relação a massa corpórea foi possível observar uma diferença entre o dia 0 e 24 em todos os grupos, porém quando analisado entre os grupos. Já no que diz respeito as análises histológicas e dosagens bioquímicas, podemos observar que ouve alterações tanto na histologia quanto na nas transaminases, sendo estas alterações mais expressas no grupo PbA que foi tratado com glutationa 8mg/kg do que no grupo PbA. Concluindo que a glutationa quando administrada via intraperitoneal acelera a mortalidade dos camundongos infectados com a cepa ANKA, porém essa mortalidade não está associada com aumento da parasitemia, indicando então que a mortalidade pode ser decorrente das alterações hepáticas.
id UFPA_a93c00feaa7513eed6d4fdee68651b6c
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/8139
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2017-04-11T12:24:03Z2017-04-11T12:24:03Z2016-05-10KAUFFMANN, Nayara. O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA). 2016. 75 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8139A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium e apresenta-se como um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Para avaliar o quadro de malária, modelos murinos tem sido utilizado devido às suas similaridades entre as espécies infectantes para os camundongos e as espécies infectantes para o homem. O aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e alterações na atividade de enzimas como a glutationa peroxidase e superóxido dismutase foram caracterizadas dentro do quadro clínico da doença, porém pouco se sabe a respeito da participação de moléculas antioxidantes como a glutationa na evolução da doença. Diante do exposto, o principal objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da glutationa na evolução do quadro de malária murina e frente aos danos causados pela infecção com cepa ANKA de Plasmodium berghei (PbA). Para isso foram utilizados camundongos Balb-C, o qual foi inoculado (~106 de eritrócitos parasitados) via intraperitoneal. Os grupos foram divididos em: grupo malária (PbA) (n=6), grupo PbA + GSH 1mg (n=6), grupo PbA +GSH 3mg (n=6) e grupo PbA +GSH 8mg (n=7), tratados por 7 dias consecutivos. O desenvolvimento da doença foi monitorado diariamente pela determinação da sobrevivência, massa corpórea e a parasitemia foi monitorada a cada três dias em distensões sanguíneas, também foi analisado os cortes histológicos do tecido hepáticos e foi realizado a dosagem bioquímica das transaminases hepáticas. Nossos dados demonstraram que o tratamento com GSH (8mg/kg) acelerou a mortalidade dos animais infectados uma vez que entre o 13-14 dia pós infecção cerca de 43% dos animais evoluíram a óbito. No grupo infectado com PbA que não recebeu tratamento com GSH, uma diminuição semelhante (40%) só foi observada a partir do 23-25 dia pós infecção. Já em relação aos grupos PbA+GSH 1mg e PbA+GSH 3mg, não houve diferença quando comparado com o grupo PbA. Interessantemente, embora o tratamento com GSH 8mg tenha acelerado a mortalidade no grupo infectado, não observamos diferença significativa no nível de parasitemia dos quatros grupos analisados. Em relação a massa corpórea foi possível observar uma diferença entre o dia 0 e 24 em todos os grupos, porém quando analisado entre os grupos. Já no que diz respeito as análises histológicas e dosagens bioquímicas, podemos observar que ouve alterações tanto na histologia quanto na nas transaminases, sendo estas alterações mais expressas no grupo PbA que foi tratado com glutationa 8mg/kg do que no grupo PbA. Concluindo que a glutationa quando administrada via intraperitoneal acelera a mortalidade dos camundongos infectados com a cepa ANKA, porém essa mortalidade não está associada com aumento da parasitemia, indicando então que a mortalidade pode ser decorrente das alterações hepáticas.Malaria is a disease caused by protozoa of the genus Plasmodium and presents itself as a major public health problems in the world. To evaluate the malaria frame, murine models have been used for its similarities between species infective for mice and species infective to man. The increased production of reactive oxygen species and changes in the activity of enzymes such as glutathione peroxidase and superoxide dismutase have been characterized within the clinical picture of the disease, but little is known about the participation of antioxidant molecules such as glutathione in the evolution of the disease. Given the above, the main objective of this study is to evaluate the effect of glutathione in the evolution of murine malaria frame and front to damage caused by infection with Plasmodium berghei ANKA strain (PbA). To this were Balb-C mice, which were inoculated (~106 parasitized erythrocytes) intraperitoneally. The groups were divided into malaria group (PbA), PbA group + GSH 1 mg, PbA group + GSH 3 mg and PbA group + GSH 8 mg treated for 7 days consecutive. The development of the disease was monitored daily by determining the survival, body mass and parasitaemia was monitored every three days in blood strains, was also analyzed the histological sections of liver tissue was performed and the biochemical analysis of liver transaminases. Our data demonstrated that treatment with GSH (8mg/kg) accelerated mortality of infected animals once between days 13-14 after infection about 43% of the animals progressed to death. In the group infected with PbA that received no treatment with GSH, a similar reduction (40%) was observed only from 23-25 days post infection. In relation to PbA + GSH 1mg groups and GSH + PbA 3 mg, there was no difference when compared to the PbA group. Interestingly, although treatment with GSH 8mg has accelerated mortality in the infected group, no significant difference in parasitaemia level of the four groups analyzed. In relation to body mass was observed a difference between day 0 and 24 in all groups, but when analyzed between groups. In what concerns the histological and biochemical tests, we noted that listen both changes in histology and in transaminase, with the latter being expressed in PbA changes group was treated with glutathione 8mg / kg group than in PbA. Concluding that glutathione when administered intraperitoneally accelerates the mortality of mice infected with the ANKA strain, but this mortality is not associated with increased parasitemia, then indicating that mortality may result from liver changes.Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-27T14:27:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf: 1349253 bytes, checksum: 951b82d9cf4ff21197d61b7c853835ed (MD5)Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-11T12:24:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf: 1349253 bytes, checksum: 951b82d9cf4ff21197d61b7c853835ed (MD5)Made available in DSpace on 2017-04-11T12:24:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf: 1349253 bytes, checksum: 951b82d9cf4ff21197d61b7c853835ed (MD5) Previous issue date: 2016-05-10CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e PesquisasporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia CelularUFPABrasilInstituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA::FISIOLOGIA GERALMaláriaPlasmodium bergheiFígadoGlutationaEstresse oxidativoCamundongo como animal de laboratórioTratamento da maláriaTratamento com glutationaInfecções por plasmodiumO tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOLIVEIRA, Karen Renata Herculano Matoshttp://lattes.cnpq.br/3032008039259369http://lattes.cnpq.br/8408085546298344KAUFFMANN, Nayarainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdfDissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdfapplication/pdf1349253https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/1/Dissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf951b82d9cf4ff21197d61b7c853835edMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55TEXTDissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf.txtDissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf.txtExtracted texttext/plain86235https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/6/Dissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf.txt54a468908088cddc6db0106ecdd6115eMD562011/81392024-09-11 10:51:37.055oai:repositorio.ufpa.br:2011/8139TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232024-09-11T13:51:37Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
title O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
spellingShingle O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
KAUFFMANN, Nayara
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA::FISIOLOGIA GERAL
Malária
Plasmodium berghei
Fígado
Glutationa
Estresse oxidativo
Camundongo como animal de laboratório
Tratamento da malária
Tratamento com glutationa
Infecções por plasmodium
title_short O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
title_full O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
title_fullStr O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
title_full_unstemmed O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
title_sort O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA)
author KAUFFMANN, Nayara
author_facet KAUFFMANN, Nayara
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv OLIVEIRA, Karen Renata Herculano Matos
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3032008039259369
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8408085546298344
dc.contributor.author.fl_str_mv KAUFFMANN, Nayara
contributor_str_mv OLIVEIRA, Karen Renata Herculano Matos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA::FISIOLOGIA GERAL
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA::FISIOLOGIA GERAL
Malária
Plasmodium berghei
Fígado
Glutationa
Estresse oxidativo
Camundongo como animal de laboratório
Tratamento da malária
Tratamento com glutationa
Infecções por plasmodium
dc.subject.por.fl_str_mv Malária
Plasmodium berghei
Fígado
Glutationa
Estresse oxidativo
Camundongo como animal de laboratório
Tratamento da malária
Tratamento com glutationa
Infecções por plasmodium
description A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium e apresenta-se como um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Para avaliar o quadro de malária, modelos murinos tem sido utilizado devido às suas similaridades entre as espécies infectantes para os camundongos e as espécies infectantes para o homem. O aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e alterações na atividade de enzimas como a glutationa peroxidase e superóxido dismutase foram caracterizadas dentro do quadro clínico da doença, porém pouco se sabe a respeito da participação de moléculas antioxidantes como a glutationa na evolução da doença. Diante do exposto, o principal objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da glutationa na evolução do quadro de malária murina e frente aos danos causados pela infecção com cepa ANKA de Plasmodium berghei (PbA). Para isso foram utilizados camundongos Balb-C, o qual foi inoculado (~106 de eritrócitos parasitados) via intraperitoneal. Os grupos foram divididos em: grupo malária (PbA) (n=6), grupo PbA + GSH 1mg (n=6), grupo PbA +GSH 3mg (n=6) e grupo PbA +GSH 8mg (n=7), tratados por 7 dias consecutivos. O desenvolvimento da doença foi monitorado diariamente pela determinação da sobrevivência, massa corpórea e a parasitemia foi monitorada a cada três dias em distensões sanguíneas, também foi analisado os cortes histológicos do tecido hepáticos e foi realizado a dosagem bioquímica das transaminases hepáticas. Nossos dados demonstraram que o tratamento com GSH (8mg/kg) acelerou a mortalidade dos animais infectados uma vez que entre o 13-14 dia pós infecção cerca de 43% dos animais evoluíram a óbito. No grupo infectado com PbA que não recebeu tratamento com GSH, uma diminuição semelhante (40%) só foi observada a partir do 23-25 dia pós infecção. Já em relação aos grupos PbA+GSH 1mg e PbA+GSH 3mg, não houve diferença quando comparado com o grupo PbA. Interessantemente, embora o tratamento com GSH 8mg tenha acelerado a mortalidade no grupo infectado, não observamos diferença significativa no nível de parasitemia dos quatros grupos analisados. Em relação a massa corpórea foi possível observar uma diferença entre o dia 0 e 24 em todos os grupos, porém quando analisado entre os grupos. Já no que diz respeito as análises histológicas e dosagens bioquímicas, podemos observar que ouve alterações tanto na histologia quanto na nas transaminases, sendo estas alterações mais expressas no grupo PbA que foi tratado com glutationa 8mg/kg do que no grupo PbA. Concluindo que a glutationa quando administrada via intraperitoneal acelera a mortalidade dos camundongos infectados com a cepa ANKA, porém essa mortalidade não está associada com aumento da parasitemia, indicando então que a mortalidade pode ser decorrente das alterações hepáticas.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-05-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-04-11T12:24:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-04-11T12:24:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv KAUFFMANN, Nayara. O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA). 2016. 75 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8139
identifier_str_mv KAUFFMANN, Nayara. O tratamento com glutationa potencializa o dano hepático em camundongos infectados com Plasmodium berghei (ANKA). 2016. 75 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8139
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/1/Dissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/2/license_url
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/3/license_text
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/4/license_rdf
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/5/license.txt
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8139/6/Dissertacao_TratamentoGlutacionaPontecializa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 951b82d9cf4ff21197d61b7c853835ed
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
54a468908088cddc6db0106ecdd6115e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1813552059319844864