Uso de bactérias lácticas da microbiota autóctone como inoculante na ensilagem de palma forrageira
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3440 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho avaliar o uso das bactérias lácticas da microbiota autóctone como inoculante na ensilagem de palma forrageira e seu efeito sobre as perdas na ensilagem, características fermentativas e composição bromatológica da silagem de palma forrageira. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com os seguintes tratamentos: Controle (sem inoculante), 5 culturas láticas maiores produtoras de ácido láctico (GP21; GP22; GP23; GP24 e GP31) e 5 maiores produtoras de ácido acético (GP1; GP2; GP3; GP5 e GP15), com três repetições por tratamento. As perdas fermentativas das silagens de palma forrageira tratadas e não tratadas com inoculantes não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) e variaram de 3,55 a 9,27% para perdas por gases (PG) e 3,95 a 10,47 g/kg para perdas por efluentes (PE). Houve efeito significativo da inoculação sobre a recuperação de matéria seca (RMS) das silagens (P<0,05). A silagem controle (não tratada) e as silagens tratadas com GP2 (Lactobacillus plantarum) tiveram valores inferiores de recuperação de matéria seca (89,30 e 88,49%, respectivamente) quando comparadas com as demais silagens. Não houve diferença (P>0,05) para as concentrações de ácido lático (AL), ácido acético (AA), ácido propiônico (AP), ácido butírico (AB), relação ácido lático: ácido acético (AL/AA), pH e capacidade tampão (CT) das silagens de palma forrageira tratadas e não tratadas. Observaram-se valores médios variando de 0,98 (GP24) a 1,40 % na MS (Controle) para AA; 0,04 (GP21; GP22) a 0,12 % na MS (Controle) para AP; 0,007 (GP15, GP21) a 0,011 % na MS (GP3) para AB; a menor relação AL/AA foi apresentada pelo tratamento GP2 (Lactobacillus plantarum) com comportamento diferenciado e a maior relação foi observada para o tratamento GP31 (Lactobacillus plantarum). As médias de AB e AP foram abaixo de 0,5%. Os valores médios de pH, variaram de 3,87 (GP22) a 4,19 (GP1). Para capacidade tampão da massa ensilada, os valores médios variaram de 0,073 (Controle) a 0,147 e.mg/100 g MS (GP24), não havendo efeito (P>0,05) entre os tratamentos estudados. Para os valores matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN) não houve efeito, devido a utilização do inoculante. Os teores de proteína bruta (PB) obtidos nos tratamentos avaliados (GP1; GP2; GP3 e GP5) apresentaram diferenças significativas, observando os menores valores nas silagens com a presença do inoculante homofermentativo. Ambos os inoculantes microbianos (homo e heteroláticos) proporcionaram adequado padrão fermentativo, e demonstraram particularidades benéficas. Provavelmente em razão da menor degradação de proteína (proteólise) durante o processo fermentativo, as silagens inoculadas com bactérias heteroláticas apresentaram um valor de PB, semelhante a forragem original, com maiores proporções de PB em comparação com as estirpes homoláticas. Com base nisso, seria interessante realizar estudos com a combinação de BAL homofermentativas e heterofermentativas na ensilagem de palma forrageira. |
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2018-02-23T11:49:22Z2018-02-082018-02-23T11:49:22Z2018-02-02https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3440Objetivou-se com este trabalho avaliar o uso das bactérias lácticas da microbiota autóctone como inoculante na ensilagem de palma forrageira e seu efeito sobre as perdas na ensilagem, características fermentativas e composição bromatológica da silagem de palma forrageira. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com os seguintes tratamentos: Controle (sem inoculante), 5 culturas láticas maiores produtoras de ácido láctico (GP21; GP22; GP23; GP24 e GP31) e 5 maiores produtoras de ácido acético (GP1; GP2; GP3; GP5 e GP15), com três repetições por tratamento. As perdas fermentativas das silagens de palma forrageira tratadas e não tratadas com inoculantes não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) e variaram de 3,55 a 9,27% para perdas por gases (PG) e 3,95 a 10,47 g/kg para perdas por efluentes (PE). Houve efeito significativo da inoculação sobre a recuperação de matéria seca (RMS) das silagens (P<0,05). A silagem controle (não tratada) e as silagens tratadas com GP2 (Lactobacillus plantarum) tiveram valores inferiores de recuperação de matéria seca (89,30 e 88,49%, respectivamente) quando comparadas com as demais silagens. Não houve diferença (P>0,05) para as concentrações de ácido lático (AL), ácido acético (AA), ácido propiônico (AP), ácido butírico (AB), relação ácido lático: ácido acético (AL/AA), pH e capacidade tampão (CT) das silagens de palma forrageira tratadas e não tratadas. Observaram-se valores médios variando de 0,98 (GP24) a 1,40 % na MS (Controle) para AA; 0,04 (GP21; GP22) a 0,12 % na MS (Controle) para AP; 0,007 (GP15, GP21) a 0,011 % na MS (GP3) para AB; a menor relação AL/AA foi apresentada pelo tratamento GP2 (Lactobacillus plantarum) com comportamento diferenciado e a maior relação foi observada para o tratamento GP31 (Lactobacillus plantarum). As médias de AB e AP foram abaixo de 0,5%. Os valores médios de pH, variaram de 3,87 (GP22) a 4,19 (GP1). Para capacidade tampão da massa ensilada, os valores médios variaram de 0,073 (Controle) a 0,147 e.mg/100 g MS (GP24), não havendo efeito (P>0,05) entre os tratamentos estudados. Para os valores matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN) não houve efeito, devido a utilização do inoculante. Os teores de proteína bruta (PB) obtidos nos tratamentos avaliados (GP1; GP2; GP3 e GP5) apresentaram diferenças significativas, observando os menores valores nas silagens com a presença do inoculante homofermentativo. Ambos os inoculantes microbianos (homo e heteroláticos) proporcionaram adequado padrão fermentativo, e demonstraram particularidades benéficas. Provavelmente em razão da menor degradação de proteína (proteólise) durante o processo fermentativo, as silagens inoculadas com bactérias heteroláticas apresentaram um valor de PB, semelhante a forragem original, com maiores proporções de PB em comparação com as estirpes homoláticas. Com base nisso, seria interessante realizar estudos com a combinação de BAL homofermentativas e heterofermentativas na ensilagem de palma forrageira.The objective of this work was to evaluate the use of lactic acid bacteria of the autochthonous microbiota as an inoculant in ensiling forage cactus and its effect on ensiling losses, fermentative characteristics and bromatological composition of forage cactus silage. A completely randomized design was used with the following treatments: Control (without inoculant), 5 major lactic acid-producing lactic cultures (GP21, GP22, GP23, GP24 and GP31) and 5 major acetic acid producers (GP1; GP2; GP3, GP5 and GP15), with three replicates per treatment. The fermentative losses of forage cactus silages treated and not treated with inoculants presented no significant differences (P> 0.05) and ranged from 3.55 to 9.27% for gas losses (GL) and 3.95 to 10, 47 g / kg for effluent losses (EL). There was significant effect of the inoculation on the dry matter recovery (DMR) of the silages (P <0.05). The control silage (untreated) and silages treated with GP2 (Lactobacillus plantarum) had lower dry matter recovery values (89.30 and 88.49%, respectively) when compared to the other silages. There was no difference (P> 0.05) for the concentrations of lactic acid (LA), acetic acid (AA), propionic acid (PA), butyric acid (BA), lactic acid:acetic acid ratio, pH and buffer capacity (BC) of the treated and untreated forage cactus silages. Was observed mean values ranging from 0.98 (GP24) to 1.40% in DM (Control) to AA; 0.04 (GP21; GP22) at 0.12% in MS (Control) for AP; 0.007 (GP15, GP21) at 0.011% in DM (GP3) for BA; the lowest AL/AA ratio was presented by GP2 treatment (Lactobacillus plantarum) with different behavior and the highest relation was observed for the treatment GP31 (Lactobacillus plantarum). Averages of BA and PA were below 0.5%. Mean pH values ranged from 3.87 (GP22) to 4.19 (GP1). For buffer capacity of the ensiled mass, the mean values ranged from 0.073 (Control) to 0.147 e.mg / 100 g DM (GP24), with no effect (P>0.05) among the treatments studied. For dry matter (DM) and neutral detergent fiber (NDF) values, there was no effect due to the use of the inoculant. The crude protein (CP) levels obtained in the evaluated treatments (GP1, GP2, GP3 and GP5) presented significant differences, observing the lowest values in the silages with the presence of homofermentative inoculant. Both microbial (homo and heterolytic) inoculants provided a suitable fermentative standard, and demonstrated beneficial particularities. Probably due to the lower protein degradation (proteolysis) during the fermentation process, the silages inoculated with heterolactous bacteria had a CP value, similar to the original forage, with higher proportions of CP compared to the homoláticas strains. Based on this, it would be interesting to carry out studies with the combination of homofermentative and heterofermentative LABs in forage cactus silage.Submitted by paulo silva (sitiojaq@bol.com.br) on 2018-02-23T11:49:22Z No. of bitstreams: 1 JMCN23022018.pdf: 1072011 bytes, checksum: ce41c8ba9c727ec1deda16324f4c572a (MD5)Made available in DSpace on 2018-02-23T11:49:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JMCN23022018.pdf: 1072011 bytes, checksum: ce41c8ba9c727ec1deda16324f4c572a (MD5) Previous issue date: 2018-02-02porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilZootecniaCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIAForragicultura - ZootecniaEnsilagemÁcido lácticoUso de bactérias lácticas da microbiota autóctone como inoculante na ensilagem de palma forrageirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSantos, Edson MauroAndrade, Rafael de Paula Xavier dePereira, Gildênia AraújoCesar Neto, José Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTHUMBNAILJMCN23022018-MZ407.pdf.jpgJMCN23022018-MZ407.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3568https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/3440/6/JMCN23022018-MZ407.pdf.jpgcb471575cd2868b894918aa5bf6f957cMD56TEXTJMCN23022018.pdf.txtJMCN23022018.pdf.txtExtracted texttext/plain203011https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/3440/5/JMCN23022018.pdf.txtaf0e01ba5c9c2652d76cd4852ceb155bMD55JMCN23022018-MZ407.pdf.txtJMCN23022018-MZ407.pdf.txtExtracted texttext/plain203011https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/3440/7/JMCN23022018-MZ407.pdf.txtaf0e01ba5c9c2652d76cd4852ceb155bMD57LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81867https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/3440/2/license.txt07956d2f9f6879bad6c75289be248398MD52ORIGINALJMCN23022018-MZ407.pdfJMCN23022018-MZ407.pdfapplication/pdf1072011https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/3440/1/JMCN23022018-MZ407.pdfce41c8ba9c727ec1deda16324f4c572aMD51123456789/34402023-01-31 03:06:24.41TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIApGZWRlcmFsIGRhIFBhcmHDrWJhIChVRlBCKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSAKc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVGUEIgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVGUEIgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBuw6NvLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSAKb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIERlcG9zaXRhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVUZQQiBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUB |
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Uso de bactérias lácticas da microbiota autóctone como inoculante na ensilagem de palma forrageira Cesar Neto, José Maria CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA Forragicultura - Zootecnia Ensilagem Ácido láctico |
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o uso das bactérias lácticas da microbiota autóctone como inoculante na ensilagem de palma forrageira e seu efeito sobre as perdas na ensilagem, características fermentativas e composição bromatológica da silagem de palma forrageira. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com os seguintes tratamentos: Controle (sem inoculante), 5 culturas láticas maiores produtoras de ácido láctico (GP21; GP22; GP23; GP24 e GP31) e 5 maiores produtoras de ácido acético (GP1; GP2; GP3; GP5 e GP15), com três repetições por tratamento. As perdas fermentativas das silagens de palma forrageira tratadas e não tratadas com inoculantes não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) e variaram de 3,55 a 9,27% para perdas por gases (PG) e 3,95 a 10,47 g/kg para perdas por efluentes (PE). Houve efeito significativo da inoculação sobre a recuperação de matéria seca (RMS) das silagens (P<0,05). A silagem controle (não tratada) e as silagens tratadas com GP2 (Lactobacillus plantarum) tiveram valores inferiores de recuperação de matéria seca (89,30 e 88,49%, respectivamente) quando comparadas com as demais silagens. Não houve diferença (P>0,05) para as concentrações de ácido lático (AL), ácido acético (AA), ácido propiônico (AP), ácido butírico (AB), relação ácido lático: ácido acético (AL/AA), pH e capacidade tampão (CT) das silagens de palma forrageira tratadas e não tratadas. Observaram-se valores médios variando de 0,98 (GP24) a 1,40 % na MS (Controle) para AA; 0,04 (GP21; GP22) a 0,12 % na MS (Controle) para AP; 0,007 (GP15, GP21) a 0,011 % na MS (GP3) para AB; a menor relação AL/AA foi apresentada pelo tratamento GP2 (Lactobacillus plantarum) com comportamento diferenciado e a maior relação foi observada para o tratamento GP31 (Lactobacillus plantarum). As médias de AB e AP foram abaixo de 0,5%. Os valores médios de pH, variaram de 3,87 (GP22) a 4,19 (GP1). Para capacidade tampão da massa ensilada, os valores médios variaram de 0,073 (Controle) a 0,147 e.mg/100 g MS (GP24), não havendo efeito (P>0,05) entre os tratamentos estudados. Para os valores matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN) não houve efeito, devido a utilização do inoculante. Os teores de proteína bruta (PB) obtidos nos tratamentos avaliados (GP1; GP2; GP3 e GP5) apresentaram diferenças significativas, observando os menores valores nas silagens com a presença do inoculante homofermentativo. Ambos os inoculantes microbianos (homo e heteroláticos) proporcionaram adequado padrão fermentativo, e demonstraram particularidades benéficas. Provavelmente em razão da menor degradação de proteína (proteólise) durante o processo fermentativo, as silagens inoculadas com bactérias heteroláticas apresentaram um valor de PB, semelhante a forragem original, com maiores proporções de PB em comparação com as estirpes homoláticas. Com base nisso, seria interessante realizar estudos com a combinação de BAL homofermentativas e heterofermentativas na ensilagem de palma forrageira. |
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