Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Luan da Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864
Resumo: Alguns estudos mais recentes dentro do campo da sociolinguística têm se interessado pela investigação das atitudes linguísticas de falantes em comunidades específicas e trazido muita informação relevante que desvela inclusive posturas preconceituosas com relação ao modo de falar do outro. Sendo assim, o presente estudo, de caráter qualitativo, consiste em uma investigação sobre as atitudes e crenças de estudantes graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol sobre o sotaque de brasileiros falantes de espanhol, bem como a ideia que eles possuem sobre o mito do falante nativo. Neste sentido, notamos que na busca pelo aperfeiçoamento da oralidade e da pronúncia, muitos aprendizes desenvolvem um conjunto de crenças e atitudes que se entrelaçam com expectativas pouco realistas com respeito ao alcance de uma pronúncia “perfeita”, a qual em muitos casos está associada ao falar nativo. Assim, objetivamos compreender em que medida graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol se aproximam ou se distanciam do referido mito, se o curso contribui na construção e desconstrução de crenças e atitudes a esse respeito e as implicações pedagógicas deste estudo para o ensino e aprendizado do espanhol como LE. Para tanto, como forma de fundamentar a nossa pesquisa utilizamos alguns teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre os procedimentos metodológicos utilizados, consideramos os métodos direto e indireto, os quais foram executados através da aplicação de questionários e da realização de uma entrevista. Os resultados demonstraram que, diferentemente de nossa hipótese inicial, os graduados parecem ter maior proximidade ao mito da natividade e serem mais exigentes com relação às marcas da língua materna, enquanto os graduandos, apesar de também terem crenças próximas ao mito do falante nativo, demonstraram ser mais tolerantes principalmente com falantes de níveis básicos, entre outros motivos, por uma questão de identificação. Além disso, os dados indicaram que as crenças dos estudantes vão sendo modificadas ao longo do curso e que existe uma necessidade de problematizar e discutir a temática em sala de aula, tendo em vista que as crenças dos professores podem influenciar nas dos alunos.
id UFPB-2_19594a4250d017b5268a4f0548aa89b8
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/26864
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-05-05T13:11:52Z2023-04-102023-05-05T13:11:52Z2023-02-24https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864Alguns estudos mais recentes dentro do campo da sociolinguística têm se interessado pela investigação das atitudes linguísticas de falantes em comunidades específicas e trazido muita informação relevante que desvela inclusive posturas preconceituosas com relação ao modo de falar do outro. Sendo assim, o presente estudo, de caráter qualitativo, consiste em uma investigação sobre as atitudes e crenças de estudantes graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol sobre o sotaque de brasileiros falantes de espanhol, bem como a ideia que eles possuem sobre o mito do falante nativo. Neste sentido, notamos que na busca pelo aperfeiçoamento da oralidade e da pronúncia, muitos aprendizes desenvolvem um conjunto de crenças e atitudes que se entrelaçam com expectativas pouco realistas com respeito ao alcance de uma pronúncia “perfeita”, a qual em muitos casos está associada ao falar nativo. Assim, objetivamos compreender em que medida graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol se aproximam ou se distanciam do referido mito, se o curso contribui na construção e desconstrução de crenças e atitudes a esse respeito e as implicações pedagógicas deste estudo para o ensino e aprendizado do espanhol como LE. Para tanto, como forma de fundamentar a nossa pesquisa utilizamos alguns teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre os procedimentos metodológicos utilizados, consideramos os métodos direto e indireto, os quais foram executados através da aplicação de questionários e da realização de uma entrevista. Os resultados demonstraram que, diferentemente de nossa hipótese inicial, os graduados parecem ter maior proximidade ao mito da natividade e serem mais exigentes com relação às marcas da língua materna, enquanto os graduandos, apesar de também terem crenças próximas ao mito do falante nativo, demonstraram ser mais tolerantes principalmente com falantes de níveis básicos, entre outros motivos, por uma questão de identificação. Além disso, os dados indicaram que as crenças dos estudantes vão sendo modificadas ao longo do curso e que existe uma necessidade de problematizar e discutir a temática em sala de aula, tendo em vista que as crenças dos professores podem influenciar nas dos alunos.Algunos estudios más recientes dentro del campo de la sociolingüística se han interesado por investigar las actitudes lingüísticas de los hablantes en comunidades específicas y han aportado mucha información relevante que incluso revela posturas prejuiciosas en relación con la forma de hablar del otro. Por lo tanto, el presente estudio, de carácter cualitativo, consiste en una investigación sobre las actitudes y creencias de los estudiantes que se han graduado y los que todavía cursan un grado en Lengua Española sobre el acento de los brasileños que hablan español, así como la idea que tienen sobre el mito del hablante nativo. En este sentido, observamos que, en la búsqueda de la mejora de la oralidad y la pronunciación, muchos aprendices desarrollan un conjunto de creencias y actitudes que se entrelazan con expectativas poco realistas respecto al logro de una pronunciación “perfecta”, que en muchos casos se asocia con la forma como se expresa el hablante nativo. Así, pretendemos comprender en qué medida los egresados y estudiantes de la carrera de Letras-Español se acercan o se alejan del mencionado mito, si la carrera contribuye a la construcción y deconstrucción de creencias y actitudes al respecto y las implicaciones pedagógicas de este estudio para la enseñanza y el aprendizaje del español como LE. Para ello, como forma de fundamentar nuestra investigación, utilizamos algunos teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre los procedimientos metodológicos utilizados se consideraron los métodos directo e indirecto, que se realizaron mediante la aplicación de cuestionarios y la realización de una entrevista. Los resultados mostraron que, a diferencia de nuestra hipótesis inicial, los egresados parecen estar más cerca del mito del hablante nativo y son más exigentes en relación con las marcas de la lengua materna, mientras que los estudiantes que cursan el grado, a pesar de tener también creencias cercanas al mito del hablante nativo, demostraron ser más tolerantes, sobre todo con hablantes de nivel básico, entre otras razones, por una cuestión de identificación con ellos. Además, los datos indicaron que las creencias de los estudiantes se modifican a lo largo de la carrera y que existe la necesidad de problematizar y discutir el tema en la clase, teniendo en cuenta que las creencias de los profesores pueden influir en las de los estudiantes.Submitted by Jackson Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2023-05-05T13:11:52Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf: 2173593 bytes, checksum: 62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-05T13:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf: 2173593 bytes, checksum: 62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86 (MD5) Previous issue date: 2023-02-24NenhumaporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUFPBBrasilLinguísticaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICASociolinguísticaMito do falante nativoCrenças e atitudes linguísticasMito del hablante nativoCreencias y actitudes lingüísticasNativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLucena, Rubens Marques dehttp://lattes.cnpq.br/137629732795115410204015405http://lattes.cnpq.br/3345309560446275Santos, Luan da Silvareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txtLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txtExtracted texttext/plain267742https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/4/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txtd85ec0733f10bcb92393714dc5480a94MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdfLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdfapplication/pdf2173593https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/1/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86MD51123456789/268642023-05-06 03:04:03.905QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
title Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
spellingShingle Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
Santos, Luan da Silva
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Sociolinguística
Mito do falante nativo
Crenças e atitudes linguísticas
Mito del hablante nativo
Creencias y actitudes lingüísticas
title_short Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
title_full Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
title_fullStr Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
title_full_unstemmed Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
title_sort Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
author Santos, Luan da Silva
author_facet Santos, Luan da Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lucena, Rubens Marques de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1376297327951154
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 10204015405
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3345309560446275
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Luan da Silva
contributor_str_mv Lucena, Rubens Marques de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Sociolinguística
Mito do falante nativo
Crenças e atitudes linguísticas
Mito del hablante nativo
Creencias y actitudes lingüísticas
dc.subject.por.fl_str_mv Sociolinguística
Mito do falante nativo
Crenças e atitudes linguísticas
Mito del hablante nativo
Creencias y actitudes lingüísticas
description Alguns estudos mais recentes dentro do campo da sociolinguística têm se interessado pela investigação das atitudes linguísticas de falantes em comunidades específicas e trazido muita informação relevante que desvela inclusive posturas preconceituosas com relação ao modo de falar do outro. Sendo assim, o presente estudo, de caráter qualitativo, consiste em uma investigação sobre as atitudes e crenças de estudantes graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol sobre o sotaque de brasileiros falantes de espanhol, bem como a ideia que eles possuem sobre o mito do falante nativo. Neste sentido, notamos que na busca pelo aperfeiçoamento da oralidade e da pronúncia, muitos aprendizes desenvolvem um conjunto de crenças e atitudes que se entrelaçam com expectativas pouco realistas com respeito ao alcance de uma pronúncia “perfeita”, a qual em muitos casos está associada ao falar nativo. Assim, objetivamos compreender em que medida graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol se aproximam ou se distanciam do referido mito, se o curso contribui na construção e desconstrução de crenças e atitudes a esse respeito e as implicações pedagógicas deste estudo para o ensino e aprendizado do espanhol como LE. Para tanto, como forma de fundamentar a nossa pesquisa utilizamos alguns teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre os procedimentos metodológicos utilizados, consideramos os métodos direto e indireto, os quais foram executados através da aplicação de questionários e da realização de uma entrevista. Os resultados demonstraram que, diferentemente de nossa hipótese inicial, os graduados parecem ter maior proximidade ao mito da natividade e serem mais exigentes com relação às marcas da língua materna, enquanto os graduandos, apesar de também terem crenças próximas ao mito do falante nativo, demonstraram ser mais tolerantes principalmente com falantes de níveis básicos, entre outros motivos, por uma questão de identificação. Além disso, os dados indicaram que as crenças dos estudantes vão sendo modificadas ao longo do curso e que existe uma necessidade de problematizar e discutir a temática em sala de aula, tendo em vista que as crenças dos professores podem influenciar nas dos alunos.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-05T13:11:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-10
2023-05-05T13:11:52Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-02-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Linguística
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Linguística
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/4/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/1/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv d85ec0733f10bcb92393714dc5480a94
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562290564890624