Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864 |
Resumo: | Alguns estudos mais recentes dentro do campo da sociolinguística têm se interessado pela investigação das atitudes linguísticas de falantes em comunidades específicas e trazido muita informação relevante que desvela inclusive posturas preconceituosas com relação ao modo de falar do outro. Sendo assim, o presente estudo, de caráter qualitativo, consiste em uma investigação sobre as atitudes e crenças de estudantes graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol sobre o sotaque de brasileiros falantes de espanhol, bem como a ideia que eles possuem sobre o mito do falante nativo. Neste sentido, notamos que na busca pelo aperfeiçoamento da oralidade e da pronúncia, muitos aprendizes desenvolvem um conjunto de crenças e atitudes que se entrelaçam com expectativas pouco realistas com respeito ao alcance de uma pronúncia “perfeita”, a qual em muitos casos está associada ao falar nativo. Assim, objetivamos compreender em que medida graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol se aproximam ou se distanciam do referido mito, se o curso contribui na construção e desconstrução de crenças e atitudes a esse respeito e as implicações pedagógicas deste estudo para o ensino e aprendizado do espanhol como LE. Para tanto, como forma de fundamentar a nossa pesquisa utilizamos alguns teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre os procedimentos metodológicos utilizados, consideramos os métodos direto e indireto, os quais foram executados através da aplicação de questionários e da realização de uma entrevista. Os resultados demonstraram que, diferentemente de nossa hipótese inicial, os graduados parecem ter maior proximidade ao mito da natividade e serem mais exigentes com relação às marcas da língua materna, enquanto os graduandos, apesar de também terem crenças próximas ao mito do falante nativo, demonstraram ser mais tolerantes principalmente com falantes de níveis básicos, entre outros motivos, por uma questão de identificação. Além disso, os dados indicaram que as crenças dos estudantes vão sendo modificadas ao longo do curso e que existe uma necessidade de problematizar e discutir a temática em sala de aula, tendo em vista que as crenças dos professores podem influenciar nas dos alunos. |
id |
UFPB-2_19594a4250d017b5268a4f0548aa89b8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpb.br:123456789/26864 |
network_acronym_str |
UFPB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPB |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-05-05T13:11:52Z2023-04-102023-05-05T13:11:52Z2023-02-24https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864Alguns estudos mais recentes dentro do campo da sociolinguística têm se interessado pela investigação das atitudes linguísticas de falantes em comunidades específicas e trazido muita informação relevante que desvela inclusive posturas preconceituosas com relação ao modo de falar do outro. Sendo assim, o presente estudo, de caráter qualitativo, consiste em uma investigação sobre as atitudes e crenças de estudantes graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol sobre o sotaque de brasileiros falantes de espanhol, bem como a ideia que eles possuem sobre o mito do falante nativo. Neste sentido, notamos que na busca pelo aperfeiçoamento da oralidade e da pronúncia, muitos aprendizes desenvolvem um conjunto de crenças e atitudes que se entrelaçam com expectativas pouco realistas com respeito ao alcance de uma pronúncia “perfeita”, a qual em muitos casos está associada ao falar nativo. Assim, objetivamos compreender em que medida graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol se aproximam ou se distanciam do referido mito, se o curso contribui na construção e desconstrução de crenças e atitudes a esse respeito e as implicações pedagógicas deste estudo para o ensino e aprendizado do espanhol como LE. Para tanto, como forma de fundamentar a nossa pesquisa utilizamos alguns teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre os procedimentos metodológicos utilizados, consideramos os métodos direto e indireto, os quais foram executados através da aplicação de questionários e da realização de uma entrevista. Os resultados demonstraram que, diferentemente de nossa hipótese inicial, os graduados parecem ter maior proximidade ao mito da natividade e serem mais exigentes com relação às marcas da língua materna, enquanto os graduandos, apesar de também terem crenças próximas ao mito do falante nativo, demonstraram ser mais tolerantes principalmente com falantes de níveis básicos, entre outros motivos, por uma questão de identificação. Além disso, os dados indicaram que as crenças dos estudantes vão sendo modificadas ao longo do curso e que existe uma necessidade de problematizar e discutir a temática em sala de aula, tendo em vista que as crenças dos professores podem influenciar nas dos alunos.Algunos estudios más recientes dentro del campo de la sociolingüística se han interesado por investigar las actitudes lingüísticas de los hablantes en comunidades específicas y han aportado mucha información relevante que incluso revela posturas prejuiciosas en relación con la forma de hablar del otro. Por lo tanto, el presente estudio, de carácter cualitativo, consiste en una investigación sobre las actitudes y creencias de los estudiantes que se han graduado y los que todavía cursan un grado en Lengua Española sobre el acento de los brasileños que hablan español, así como la idea que tienen sobre el mito del hablante nativo. En este sentido, observamos que, en la búsqueda de la mejora de la oralidad y la pronunciación, muchos aprendices desarrollan un conjunto de creencias y actitudes que se entrelazan con expectativas poco realistas respecto al logro de una pronunciación “perfecta”, que en muchos casos se asocia con la forma como se expresa el hablante nativo. Así, pretendemos comprender en qué medida los egresados y estudiantes de la carrera de Letras-Español se acercan o se alejan del mencionado mito, si la carrera contribuye a la construcción y deconstrucción de creencias y actitudes al respecto y las implicaciones pedagógicas de este estudio para la enseñanza y el aprendizaje del español como LE. Para ello, como forma de fundamentar nuestra investigación, utilizamos algunos teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre los procedimientos metodológicos utilizados se consideraron los métodos directo e indirecto, que se realizaron mediante la aplicación de cuestionarios y la realización de una entrevista. Los resultados mostraron que, a diferencia de nuestra hipótesis inicial, los egresados parecen estar más cerca del mito del hablante nativo y son más exigentes en relación con las marcas de la lengua materna, mientras que los estudiantes que cursan el grado, a pesar de tener también creencias cercanas al mito del hablante nativo, demostraron ser más tolerantes, sobre todo con hablantes de nivel básico, entre otras razones, por una cuestión de identificación con ellos. Además, los datos indicaron que las creencias de los estudiantes se modifican a lo largo de la carrera y que existe la necesidad de problematizar y discutir el tema en la clase, teniendo en cuenta que las creencias de los profesores pueden influir en las de los estudiantes.Submitted by Jackson Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2023-05-05T13:11:52Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf: 2173593 bytes, checksum: 62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-05T13:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf: 2173593 bytes, checksum: 62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86 (MD5) Previous issue date: 2023-02-24NenhumaporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUFPBBrasilLinguísticaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICASociolinguísticaMito do falante nativoCrenças e atitudes linguísticasMito del hablante nativoCreencias y actitudes lingüísticasNativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLucena, Rubens Marques dehttp://lattes.cnpq.br/137629732795115410204015405http://lattes.cnpq.br/3345309560446275Santos, Luan da Silvareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txtLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txtExtracted texttext/plain267742https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/4/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txtd85ec0733f10bcb92393714dc5480a94MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdfLuanDaSilvaSantos_Dissert.pdfapplication/pdf2173593https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/1/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86MD51123456789/268642023-05-06 03:04:03.905QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade |
title |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade |
spellingShingle |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade Santos, Luan da Silva CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA Sociolinguística Mito do falante nativo Crenças e atitudes linguísticas Mito del hablante nativo Creencias y actitudes lingüísticas |
title_short |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade |
title_full |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade |
title_fullStr |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade |
title_full_unstemmed |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade |
title_sort |
Nativo de onde? crenças e atitudes linguísticas de estudantes de letras-espanhol sobre o mito da natividade |
author |
Santos, Luan da Silva |
author_facet |
Santos, Luan da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Lucena, Rubens Marques de |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1376297327951154 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
10204015405 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3345309560446275 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Luan da Silva |
contributor_str_mv |
Lucena, Rubens Marques de |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA |
topic |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA Sociolinguística Mito do falante nativo Crenças e atitudes linguísticas Mito del hablante nativo Creencias y actitudes lingüísticas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sociolinguística Mito do falante nativo Crenças e atitudes linguísticas Mito del hablante nativo Creencias y actitudes lingüísticas |
description |
Alguns estudos mais recentes dentro do campo da sociolinguística têm se interessado pela investigação das atitudes linguísticas de falantes em comunidades específicas e trazido muita informação relevante que desvela inclusive posturas preconceituosas com relação ao modo de falar do outro. Sendo assim, o presente estudo, de caráter qualitativo, consiste em uma investigação sobre as atitudes e crenças de estudantes graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol sobre o sotaque de brasileiros falantes de espanhol, bem como a ideia que eles possuem sobre o mito do falante nativo. Neste sentido, notamos que na busca pelo aperfeiçoamento da oralidade e da pronúncia, muitos aprendizes desenvolvem um conjunto de crenças e atitudes que se entrelaçam com expectativas pouco realistas com respeito ao alcance de uma pronúncia “perfeita”, a qual em muitos casos está associada ao falar nativo. Assim, objetivamos compreender em que medida graduados e graduandos no curso de Letras-Espanhol se aproximam ou se distanciam do referido mito, se o curso contribui na construção e desconstrução de crenças e atitudes a esse respeito e as implicações pedagógicas deste estudo para o ensino e aprendizado do espanhol como LE. Para tanto, como forma de fundamentar a nossa pesquisa utilizamos alguns teóricos como Labov (2008); Barcelos (2007); Garrett (2010) Botassini (2015). Entre os procedimentos metodológicos utilizados, consideramos os métodos direto e indireto, os quais foram executados através da aplicação de questionários e da realização de uma entrevista. Os resultados demonstraram que, diferentemente de nossa hipótese inicial, os graduados parecem ter maior proximidade ao mito da natividade e serem mais exigentes com relação às marcas da língua materna, enquanto os graduandos, apesar de também terem crenças próximas ao mito do falante nativo, demonstraram ser mais tolerantes principalmente com falantes de níveis básicos, entre outros motivos, por uma questão de identificação. Além disso, os dados indicaram que as crenças dos estudantes vão sendo modificadas ao longo do curso e que existe uma necessidade de problematizar e discutir a temática em sala de aula, tendo em vista que as crenças dos professores podem influenciar nas dos alunos. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-05-05T13:11:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-04-10 2023-05-05T13:11:52Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-02-24 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864 |
url |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26864 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Linguística |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Linguística |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
instname_str |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
instacron_str |
UFPB |
institution |
UFPB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPB |
collection |
Repositório Institucional da UFPB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/4/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/3/license.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/2/license_rdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26864/1/LuanDaSilvaSantos_Dissert.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d85ec0733f10bcb92393714dc5480a94 e20ac18e101915e6935b82a641b985c0 c4c98de35c20c53220c07884f4def27c 62e1e1d79ed225047ef8dc4486da9c86 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777562290564890624 |