A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27383 |
Resumo: | A matemática está presente em diversas tarefas executadas do nosso cotidiano. Com isso, entender melhor como os conhecimentos matemáticos são aplicados por feirantes pode promover a diversidade de saberes e também valorizar o saber do dia-a-dia podendo contribuir com a educação em diferentes culturas. Tomamos como objetivo geral para essa pesquisa investigar como pessoas que trabalham em feiras livres usam a matemática em sua profissão e qual é o entendimento de cada um sobre esse uso. Através de uma pesquisa bibliográfica e de campo, utilizando a entrevista com alguns feirantes de feiras livres da Paraíba e de Pernambuco como instrumento de coleta de dados, a pesquisa trouxe uma discussão sobre a etnomatemática, compreendendo sua importância na ênfase dada aos conceitos matemáticos informais que são desenvolvidos por alunos por meio de seus conhecimentos adquiridos, inclusive, fora (e antes mesmo) da escola, ou seja, vivenciados em seu cotidiano. Assim, ao lançar mão da abordagem etnomatemática para explorar a matemática presente no cotidiano dos comerciantes de feiras livres, é possível expandir a compreensão acerca da matemática como uma disciplina intrinsecamente influenciada pelos aspectos sociais e culturais que a cercam. Para tanto, nos apoiamos nos estudos de D’Ambrósio (2008; 2019), Matté (2018), Cunha (2017), Figueiredo (2017), Costa, Tenório e Tenório (2014) que fundamentam teoricamente essa pesquisa. Destacamos que a partir dos dados coletados nas entrevistas, identificamos que a maioria dos feirantes possui baixo nível de escolaridade (ensino fundamental, nem sempre completo), o que faz com que tenham menos experiências com a matemática. Também, identificamos que muitos feirantes não reconhecem a matemática ensinada na escola como útil para sua prática profissional e, ainda, que não há necessidade de aprenderem mais conteúdos de matemática, pois o que sabem consideram como suficiente para desenvolverem o trabalho como feirantes. Nessa direção, defendemos a ideia de que pesquisas que trazem a discussão sobre a etnomatemática têm o potencial de ampliar o conhecimento sobre o ensino da matemática, levando em consideração a realidade social e cultural dos alunos, podendo provocar uma aprendizagem mais significativa para os alunos e auxiliando cada vez mais os professores em sala de aula. |
id |
UFPB-2_2546dbdbfab8570508db252e488cebb0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpb.br:123456789/27383 |
network_acronym_str |
UFPB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPB |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-07-06T13:13:24Z2023-07-062023-07-06T13:13:24Z2023-06-14https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27383A matemática está presente em diversas tarefas executadas do nosso cotidiano. Com isso, entender melhor como os conhecimentos matemáticos são aplicados por feirantes pode promover a diversidade de saberes e também valorizar o saber do dia-a-dia podendo contribuir com a educação em diferentes culturas. Tomamos como objetivo geral para essa pesquisa investigar como pessoas que trabalham em feiras livres usam a matemática em sua profissão e qual é o entendimento de cada um sobre esse uso. Através de uma pesquisa bibliográfica e de campo, utilizando a entrevista com alguns feirantes de feiras livres da Paraíba e de Pernambuco como instrumento de coleta de dados, a pesquisa trouxe uma discussão sobre a etnomatemática, compreendendo sua importância na ênfase dada aos conceitos matemáticos informais que são desenvolvidos por alunos por meio de seus conhecimentos adquiridos, inclusive, fora (e antes mesmo) da escola, ou seja, vivenciados em seu cotidiano. Assim, ao lançar mão da abordagem etnomatemática para explorar a matemática presente no cotidiano dos comerciantes de feiras livres, é possível expandir a compreensão acerca da matemática como uma disciplina intrinsecamente influenciada pelos aspectos sociais e culturais que a cercam. Para tanto, nos apoiamos nos estudos de D’Ambrósio (2008; 2019), Matté (2018), Cunha (2017), Figueiredo (2017), Costa, Tenório e Tenório (2014) que fundamentam teoricamente essa pesquisa. Destacamos que a partir dos dados coletados nas entrevistas, identificamos que a maioria dos feirantes possui baixo nível de escolaridade (ensino fundamental, nem sempre completo), o que faz com que tenham menos experiências com a matemática. Também, identificamos que muitos feirantes não reconhecem a matemática ensinada na escola como útil para sua prática profissional e, ainda, que não há necessidade de aprenderem mais conteúdos de matemática, pois o que sabem consideram como suficiente para desenvolverem o trabalho como feirantes. Nessa direção, defendemos a ideia de que pesquisas que trazem a discussão sobre a etnomatemática têm o potencial de ampliar o conhecimento sobre o ensino da matemática, levando em consideração a realidade social e cultural dos alunos, podendo provocar uma aprendizagem mais significativa para os alunos e auxiliando cada vez mais os professores em sala de aula.Mathematics is present in several tasks performed in our daily lives. Thus, a better understanding of how mathematical knowledge is applied by market traders can promote the diversity of knowledge and also value everyday knowledge and can contribute to education in different cultures. The general objective of this research was to investigate how people who work in street markets use mathematics in their profession and what is their understanding of this use. Through a bibliographic and field research, using interviews with some street market vendors from the states of Paraíba and Pernambuco as an instrument of data collection, the research discussed ethnomathematics, understanding its importance in emphasizing the informal mathematical concepts that are developed by students by means of their knowledge acquired even outside (and even before) school, that is, experienced in their everyday life. Thus, by using the ethnomathematics approach to explore the mathematics present in the daily life of street market traders, it is possible to expand the understanding of mathematics as a subject intrinsically influenced by the social and cultural aspects that surround it. To this end, we draw on the studies of D'Ambrósio (2008; 2019), Matté (2018), Cunha (2017), Figueiredo (2017), Costa, Tenório, and Tenório (2014) that theoretically ground this research. We emphasize that from the data collected in the interviews, we identified that most of the market traders have a low level of education (elementary school, not always complete), which makes them have fewer experiences with mathematics. We also identified that many market vendors do not recognize the mathematics taught in school as useful for their professional practice, and also that there is no need to learn more mathematics content, because what they know is considered sufficient to develop their work as market vendors. In this sense, we defend the idea that research that discusses ethnomathematics has the potential to broaden the knowledge about the teaching of mathematics, taking into account the social and cultural reality of the students, which may lead to more meaningful learning for the students and increasingly help teachers in the classroom.Submitted by Josélia Silva (joseliabiblio@gmail.com) on 2023-07-06T13:13:24Z No. of bitstreams: 1 AACJ06072023.pdf: 651149 bytes, checksum: 8ee040b9bd9388581272d66f39f06915 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-06T13:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AACJ06072023.pdf: 651149 bytes, checksum: 8ee040b9bd9388581272d66f39f06915 (MD5) Previous issue date: 2023-06-14porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilMatemáticaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICAEtnomatemáticaFeirantesEnsino de matemáticaCotidiano social de feirantesMatemáticaA matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessáriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisVarella, Vinícius MartinsCezar Junior, Ademir Alcantarainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTAACJ06072023.pdf.txtAACJ06072023.pdf.txtExtracted texttext/plain88128https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27383/3/AACJ06072023.pdf.txt755d557be3d865fca55092a43401e629MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27383/2/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD52ORIGINALAACJ06072023.pdfAACJ06072023.pdfapplication/pdf651149https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27383/1/AACJ06072023.pdf8ee040b9bd9388581272d66f39f06915MD51123456789/273832023-07-07 03:01:14.492QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária |
title |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária |
spellingShingle |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária Cezar Junior, Ademir Alcantara CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA Etnomatemática Feirantes Ensino de matemática Cotidiano social de feirantes Matemática |
title_short |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária |
title_full |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária |
title_fullStr |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária |
title_full_unstemmed |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária |
title_sort |
A matemática na prática profissional de feirantes: uma relação necessária |
author |
Cezar Junior, Ademir Alcantara |
author_facet |
Cezar Junior, Ademir Alcantara |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Varella, Vinícius Martins |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cezar Junior, Ademir Alcantara |
contributor_str_mv |
Varella, Vinícius Martins |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA Etnomatemática Feirantes Ensino de matemática Cotidiano social de feirantes Matemática |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Etnomatemática Feirantes Ensino de matemática Cotidiano social de feirantes Matemática |
description |
A matemática está presente em diversas tarefas executadas do nosso cotidiano. Com isso, entender melhor como os conhecimentos matemáticos são aplicados por feirantes pode promover a diversidade de saberes e também valorizar o saber do dia-a-dia podendo contribuir com a educação em diferentes culturas. Tomamos como objetivo geral para essa pesquisa investigar como pessoas que trabalham em feiras livres usam a matemática em sua profissão e qual é o entendimento de cada um sobre esse uso. Através de uma pesquisa bibliográfica e de campo, utilizando a entrevista com alguns feirantes de feiras livres da Paraíba e de Pernambuco como instrumento de coleta de dados, a pesquisa trouxe uma discussão sobre a etnomatemática, compreendendo sua importância na ênfase dada aos conceitos matemáticos informais que são desenvolvidos por alunos por meio de seus conhecimentos adquiridos, inclusive, fora (e antes mesmo) da escola, ou seja, vivenciados em seu cotidiano. Assim, ao lançar mão da abordagem etnomatemática para explorar a matemática presente no cotidiano dos comerciantes de feiras livres, é possível expandir a compreensão acerca da matemática como uma disciplina intrinsecamente influenciada pelos aspectos sociais e culturais que a cercam. Para tanto, nos apoiamos nos estudos de D’Ambrósio (2008; 2019), Matté (2018), Cunha (2017), Figueiredo (2017), Costa, Tenório e Tenório (2014) que fundamentam teoricamente essa pesquisa. Destacamos que a partir dos dados coletados nas entrevistas, identificamos que a maioria dos feirantes possui baixo nível de escolaridade (ensino fundamental, nem sempre completo), o que faz com que tenham menos experiências com a matemática. Também, identificamos que muitos feirantes não reconhecem a matemática ensinada na escola como útil para sua prática profissional e, ainda, que não há necessidade de aprenderem mais conteúdos de matemática, pois o que sabem consideram como suficiente para desenvolverem o trabalho como feirantes. Nessa direção, defendemos a ideia de que pesquisas que trazem a discussão sobre a etnomatemática têm o potencial de ampliar o conhecimento sobre o ensino da matemática, levando em consideração a realidade social e cultural dos alunos, podendo provocar uma aprendizagem mais significativa para os alunos e auxiliando cada vez mais os professores em sala de aula. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-07-06T13:13:24Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-07-06 2023-07-06T13:13:24Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-06-14 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27383 |
url |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27383 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Matemática |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
instname_str |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
instacron_str |
UFPB |
institution |
UFPB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPB |
collection |
Repositório Institucional da UFPB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27383/3/AACJ06072023.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27383/2/license.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27383/1/AACJ06072023.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
755d557be3d865fca55092a43401e629 e20ac18e101915e6935b82a641b985c0 8ee040b9bd9388581272d66f39f06915 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777562297058721792 |