Biotransformação de compostos fenólicos em purês de frutas do bioma Caatinga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assis, Bianca Beatriz Torres de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26385
Resumo: A indústria de alimentos tem investido no desenvolvimento de produtos à base de frutas em resposta a crescente demanda de mercado de produtos naturais. Algumas espécies nativas ou cultivadas no bioma Caatinga têm elevada perecibilidade pós-colheita, e seu processamento na forma de purês surge como opção de consumo não sazonal. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da fermentação de purês de acerola, manga rosa, mangaba e seriguela com Lacticaseibacillus casei LC-01 e/ou Lactobacillus acidophilus LA-05 no perfil e bioacessibilidade dos fenólicos e na atividade antioxidante, mensurada pela capacidade de eliminação de radicais oxigenados (ORAC). Parâmetros físico-químicos (pH, acidez titulável e sólidos solúveis totais), perfil de açúcares e ácidos orgânicos também foram avaliados nos purês. Os purês de frutas foram substratos adequados para o crescimento de culturas de probióticos, apresentando elevada viabilidade (≥ 7 log UFC/g) no produto antes e após a digestão in vitro. A fermentação com culturas probióticas aumentou o conteúdo de ácido lático e acético e de compostos fenólicos bioacessíveis, enquanto reduziu o pH e o conteúdo de glicose e frutose. As maiores contagens de L. acidophilus foram observadas no purê de seriguela (8.87 ± 0.02 log UFC/g), resultando em um maior consumo de maltose (0.06 ± 0.02 mg/mL), frutose (16.87 ± 0.02 mg/mL) e glicose (15.01 ± 0.02 mg/mL), aumento de epicatequina, procianidina B1 e ácido caféico, além do aumento da concentração epigalocatequina galato, procianidina B1, hesperidina, kaempferol 3-glucosídeo e ácido caféico bioacessíveis e uma maior atividade antioxidante (117.17 ± 18.21 μmol TEAC/100g). O co-cultivo de L. casei e L. acidophilus foi promissor para os purês de acerola, manga rosa e mangaba. No purê de acerola, foi observado um maior consumo de ácido málico (0.13 ± 0.02 mg/mL) e produção de ácido lático (9.52 ± 0.04 mg/mL), e maiores concentrações de epigalocatequina galato, ácido cafárico, procianidina B1 e B2. Ainda, houve aumento das quantidades de procianidina B1, ácido cafárico e ácido clorogênico bioacessíveis e da atividade antioxidante. Por sua vez, no purê de manga rosa, a quantidade de hesperidina, kaempferol 3-glicosídeo, quercetina 3-glicosídeo e ácido clorogênico bioacessíveis aumentou. No purê de mangaba, a contagem de probióticos foi superior aquela observada nos purês de seriguela e manga rosa, houve maior consumo de frutose e produção de ácido málico (11.62 ± 0.03 mg/mL). Além disso, as concentrações de cis-resveratrol, trans-resveratrol, epicatequina, epigalocatequina galato procianidina B1, procianidina B2 e ácido clorogênico aumentaram no purê de mangaba, assim como as concentrações de epigalocatequina galato, procianidina B1 e B2, hesperidina, e quercetina 3-glicosídeo bioacessíveis e a atividade antioxidante (422.21 ± 10.75 μmol TEAC/100g). Os resultados indicam a fermentação de purês de frutas da Caatinga com probióticos como uma estratégia tecnológica para obter produtos probióticos com concentrações aumentadas de compostos fenólicos bioacessiveis e atividade antioxidante.
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spelling 2023-03-07T13:03:43Z2022-12-062023-03-07T13:03:43Z2021-03-13https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26385A indústria de alimentos tem investido no desenvolvimento de produtos à base de frutas em resposta a crescente demanda de mercado de produtos naturais. Algumas espécies nativas ou cultivadas no bioma Caatinga têm elevada perecibilidade pós-colheita, e seu processamento na forma de purês surge como opção de consumo não sazonal. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da fermentação de purês de acerola, manga rosa, mangaba e seriguela com Lacticaseibacillus casei LC-01 e/ou Lactobacillus acidophilus LA-05 no perfil e bioacessibilidade dos fenólicos e na atividade antioxidante, mensurada pela capacidade de eliminação de radicais oxigenados (ORAC). Parâmetros físico-químicos (pH, acidez titulável e sólidos solúveis totais), perfil de açúcares e ácidos orgânicos também foram avaliados nos purês. Os purês de frutas foram substratos adequados para o crescimento de culturas de probióticos, apresentando elevada viabilidade (≥ 7 log UFC/g) no produto antes e após a digestão in vitro. A fermentação com culturas probióticas aumentou o conteúdo de ácido lático e acético e de compostos fenólicos bioacessíveis, enquanto reduziu o pH e o conteúdo de glicose e frutose. As maiores contagens de L. acidophilus foram observadas no purê de seriguela (8.87 ± 0.02 log UFC/g), resultando em um maior consumo de maltose (0.06 ± 0.02 mg/mL), frutose (16.87 ± 0.02 mg/mL) e glicose (15.01 ± 0.02 mg/mL), aumento de epicatequina, procianidina B1 e ácido caféico, além do aumento da concentração epigalocatequina galato, procianidina B1, hesperidina, kaempferol 3-glucosídeo e ácido caféico bioacessíveis e uma maior atividade antioxidante (117.17 ± 18.21 μmol TEAC/100g). O co-cultivo de L. casei e L. acidophilus foi promissor para os purês de acerola, manga rosa e mangaba. No purê de acerola, foi observado um maior consumo de ácido málico (0.13 ± 0.02 mg/mL) e produção de ácido lático (9.52 ± 0.04 mg/mL), e maiores concentrações de epigalocatequina galato, ácido cafárico, procianidina B1 e B2. Ainda, houve aumento das quantidades de procianidina B1, ácido cafárico e ácido clorogênico bioacessíveis e da atividade antioxidante. Por sua vez, no purê de manga rosa, a quantidade de hesperidina, kaempferol 3-glicosídeo, quercetina 3-glicosídeo e ácido clorogênico bioacessíveis aumentou. No purê de mangaba, a contagem de probióticos foi superior aquela observada nos purês de seriguela e manga rosa, houve maior consumo de frutose e produção de ácido málico (11.62 ± 0.03 mg/mL). Além disso, as concentrações de cis-resveratrol, trans-resveratrol, epicatequina, epigalocatequina galato procianidina B1, procianidina B2 e ácido clorogênico aumentaram no purê de mangaba, assim como as concentrações de epigalocatequina galato, procianidina B1 e B2, hesperidina, e quercetina 3-glicosídeo bioacessíveis e a atividade antioxidante (422.21 ± 10.75 μmol TEAC/100g). Os resultados indicam a fermentação de purês de frutas da Caatinga com probióticos como uma estratégia tecnológica para obter produtos probióticos com concentrações aumentadas de compostos fenólicos bioacessiveis e atividade antioxidante.The food industry has invested in developing fruit products in response to the increasing marketing demand for natural products. Some native or cultivated species in the Caatinga biome have high post-harvest perishability, and their processing in the form of purees appears as an option for non-seasonal consumption. This study aimed to evaluate the effect of fermentation of acerola, mango “rosa”, mangaba and seriguela puree with Lacticaseibacillus casei LC-01 and / or Lactobacillus acidophilus LA-05 on the profile and bioaccessibility of phenolics and on antioxidant activity, measured by the capture of oxygenated radicals (ORAC). Physico-chemical parameters (pH, titratable acidity and total soluble solids), sugars and organic acids profile were also evaluated in the purees. Fruit purees were suitable substrates for the growth of probiotics, showing high viability (≥ 7 log CFU/g) in the product before and after in vitro digestion. Fermentation with probiotic cultures increased the content of lactic and acetic acid and bioaccessible phenolic compounds while reducing the pH and glucose and fructose content. The highest counts of L. acidophilus were observed in seriguela puree (8.87 ± 0.02 log CFU/g), resulting in a higher consumption of maltose (0.06 ± 0.02 mg/mL), fructose (16.87 ± 0.02 mg/mL) and glucose (15.01 ± 0.02 mg/mL), increased epicatechin, procyanidin B1 and caffeic acid contents, and increased concentration of epigallocatechin gallate, procyanidin B1, hesperidin, kaempferol 3-glucoside and caffeic acid bioaccessible, and greater antioxidant activity (117.17 ± 18.21 μmol TEAC/100g). The co-cultivation of L. casei and L. acidophilus was promising for the purees of acerola, mango “rosa” and mangaba. In the acerola puree, there was a higher consumption of malic acid (0.13 ± 0.02 mg/mL) and lactic acid production (9.52 ± 0.04 mg/mL) higher concentrations of epigallocatechin gallate, caffeic acid, procyanidin B1 and B2. In addition, there was an increase in the amounts of procyanidin B1, caffeic and chlorogenic acid bioacessible and antioxidant activity. On the other hand, in the mango “rosa” puree, the amount of hesperidin, kaempferol 3-glycoside, quercetin 3-glycoside and chlorogenic acid bioaccessible increased. In the mangaba puree, the probiotic counts were higher than those observed in the seriguela and mango “rosa” purees, and there was a higher consumption of fructose and production of malic acid (11.62 ± 0.03 mg/mL). In addition, the concentrations of cis-resveratrol, trans-resveratrol, epicatechin, epigallocatechin gallate procyanidin B1, procyanidin B2 and chlorogenic acid increased in the mango puree, as well as the concentrations of epigallocatechin gallate, procyanidin B1 and B2, hesperidin, and quercetin 3, hesperidin, and quercetin 3 - glycoside bioaccessible, and antioxidant activity (422.21 ± 10.75 μmol TEAC/100g). The results indicate the fermentation of fruit purees with probiotics as a technological strategy to obtain probiotic products with increased concentrations of bioaccessible phenolic compounds and antioxidant activity.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-02-28T10:57:14Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) BiancaBeatrizTorresDeAssis_Dissert.pdf: 1131958 bytes, checksum: f7165f3c858f3c153d114b6272342066 (MD5) BiancaBeatrizTorresDeAssis_Dissert_Ficha_SIGAA.pdf: 2098 bytes, checksum: a0ac65eeb89fa89ae54416969aa6ad63 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-03-07T13:03:43Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) BiancaBeatrizTorresDeAssis_Dissert.pdf: 1131958 bytes, checksum: f7165f3c858f3c153d114b6272342066 (MD5) BiancaBeatrizTorresDeAssis_Dissert_Ficha_SIGAA.pdf: 2098 bytes, checksum: a0ac65eeb89fa89ae54416969aa6ad63 (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-07T13:03:43Z (GMT). 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Antioxidant activity
description A indústria de alimentos tem investido no desenvolvimento de produtos à base de frutas em resposta a crescente demanda de mercado de produtos naturais. Algumas espécies nativas ou cultivadas no bioma Caatinga têm elevada perecibilidade pós-colheita, e seu processamento na forma de purês surge como opção de consumo não sazonal. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da fermentação de purês de acerola, manga rosa, mangaba e seriguela com Lacticaseibacillus casei LC-01 e/ou Lactobacillus acidophilus LA-05 no perfil e bioacessibilidade dos fenólicos e na atividade antioxidante, mensurada pela capacidade de eliminação de radicais oxigenados (ORAC). Parâmetros físico-químicos (pH, acidez titulável e sólidos solúveis totais), perfil de açúcares e ácidos orgânicos também foram avaliados nos purês. Os purês de frutas foram substratos adequados para o crescimento de culturas de probióticos, apresentando elevada viabilidade (≥ 7 log UFC/g) no produto antes e após a digestão in vitro. A fermentação com culturas probióticas aumentou o conteúdo de ácido lático e acético e de compostos fenólicos bioacessíveis, enquanto reduziu o pH e o conteúdo de glicose e frutose. As maiores contagens de L. acidophilus foram observadas no purê de seriguela (8.87 ± 0.02 log UFC/g), resultando em um maior consumo de maltose (0.06 ± 0.02 mg/mL), frutose (16.87 ± 0.02 mg/mL) e glicose (15.01 ± 0.02 mg/mL), aumento de epicatequina, procianidina B1 e ácido caféico, além do aumento da concentração epigalocatequina galato, procianidina B1, hesperidina, kaempferol 3-glucosídeo e ácido caféico bioacessíveis e uma maior atividade antioxidante (117.17 ± 18.21 μmol TEAC/100g). O co-cultivo de L. casei e L. acidophilus foi promissor para os purês de acerola, manga rosa e mangaba. No purê de acerola, foi observado um maior consumo de ácido málico (0.13 ± 0.02 mg/mL) e produção de ácido lático (9.52 ± 0.04 mg/mL), e maiores concentrações de epigalocatequina galato, ácido cafárico, procianidina B1 e B2. Ainda, houve aumento das quantidades de procianidina B1, ácido cafárico e ácido clorogênico bioacessíveis e da atividade antioxidante. Por sua vez, no purê de manga rosa, a quantidade de hesperidina, kaempferol 3-glicosídeo, quercetina 3-glicosídeo e ácido clorogênico bioacessíveis aumentou. No purê de mangaba, a contagem de probióticos foi superior aquela observada nos purês de seriguela e manga rosa, houve maior consumo de frutose e produção de ácido málico (11.62 ± 0.03 mg/mL). Além disso, as concentrações de cis-resveratrol, trans-resveratrol, epicatequina, epigalocatequina galato procianidina B1, procianidina B2 e ácido clorogênico aumentaram no purê de mangaba, assim como as concentrações de epigalocatequina galato, procianidina B1 e B2, hesperidina, e quercetina 3-glicosídeo bioacessíveis e a atividade antioxidante (422.21 ± 10.75 μmol TEAC/100g). Os resultados indicam a fermentação de purês de frutas da Caatinga com probióticos como uma estratégia tecnológica para obter produtos probióticos com concentrações aumentadas de compostos fenólicos bioacessiveis e atividade antioxidante.
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