A gestão do ensino remoto na educação de jovens e adultos na escola estadual em Camboinha- Cabedelo/PB

• Autor(a) principal: Santos, Walkiria da Silva
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27268
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO; Gestão escolar; Educação de jovens e adultos; Ensino remoto - pandemia; Pandemia - Covid 19

A pandemia de Covid-19 trouxe muitos impactos à vida de todos, para as diversas atividades econômicas, para o serviço público e para a educação. Todos, de algum modo, foram afetados pelo processo pandêmico. Quem pôde se resguardar em sua residência, assim o fez, porém a grande maioria das pessoas, além de tentar se proteger contra o vírus, ainda precisou buscar formas de sobrevivência, em função da perda de emprego. Na educação, as atividades foram paralisadas ou passaram a ocorrer de forma remota, seja por meio de aplicativos de mensagens ou chamadas de vídeo. O presente trabalho tem como objetivo analisar como a gestão de uma escola estadual, localizada na cidade de Cabedelo-PB, administrou a oferta da Educação de Jovens e Adultos (EJA) durante a pandemia de Covid-19. Do ponto de vista teórico, estudamos sobre algumas mudanças pelas quais a EJA passou, que de certo modo contribuíram para o desenvolvimento da educação como uma conquista na Constituição Federal de 1988 e na LDB 9394/96. Dialogamos também com Paulo Freire (1997) sobre uma concepção libertadora de educação e suas contribuições para a modalidade de EJA. Metodologicamente, a coleta dos dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada junto à gestão da Escolar, no bairro de Camboinha, bem como recorremos a alguns dados sócio-econômicos do Município para auxiliar na análise. Diante disto, o ensino remoto foi um desafio para a gestão que viu a EJA ser esvaziada na escola, uma vez que em um contexto nacional e local, em que a quantidade de brasileiros com perfil sócio-econômico mais vulnerável, que possuem acesso à internet não chega a 40% (CETIC, BR 2019), os alunos da EJA não fogem a essa regra. Portanto, o diálogo com a gestora pedagógica nos leva a concluir acerca da ausência de políticas públicas para que os alunos da EJA permanecessem vinculados à escola durante a pandemia.