Qualidade fisiológica de sementes de algodoeiro e comportamento in vitro de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary, submetido a diferentes temperaturas

• Autor(a) principal: GOMES, Rommel dos Santos Siqueira
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/123456789/728
• topic: ALGODÃO; MOFO BRANCO; INOCULAÇÃO; SEMENTES

Gossypium hirsutum L. é uma espécie cultivada mundialmente, de grande importância econômica. Entretanto, devido a surtos epidêmicos de doenças, como o mofo branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é responsável por causar sintomas como murcha, necrose e podridão úmida nas hastes. O presente trabalho teve como objetivo, avaliar o efeito da temperatura sobre o crescimento micelial e a produção de escleródios, identificar a incidência de patógenos associados às sementes de algodoeiro não inoculadas e inoculadas com S. sclerotiorum e estudar a qualidade fisiológica de sementes de algodoeiro não inoculadas e inoculadas com S. sclerotiorum. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia (LAFIT), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Areia – PB. Foram avaliados o crescimento micelial e a produção e peso de escleródios nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ºC. Para avaliar a qualidade fisiológica das sementes de algodão da cultivar Seridó e a incidência de outros patógenos associados às sementes, foram utilizadas 400 sementes, com método de inoculação por contato direto com micélio e escleródios. A qualidade sanitária das sementes foi avaliada pelo Blotter Test. A qualidade fisiológica foi determinada por meio do teste padrão de germinação e pela avaliação da emergência, utilizando-se substrato de areia esterilizada. Foram avaliadas a emergência, o índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea e do sistema radicular e o teor de mátria seca da parte aérea e do sistema radicular. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Verificou-se maior crescimento micelial de S. sclerotiorum nas temperaturas de 20 e 25 ºC. A maior produção de escleródios nas temperaturas de 20 e 30 ºC (22,20; 24,73). O peso ii médio dos escleródios foi maior nas temperaturas de 25 e 30 ºC (0,19; 0,22 mg). Não houve efeito significativo da inoculação de S. sclerotiorum sobre a incidência de outros patógenos associados às sementes. A maior porcentagem de plântulas emergidas e o maior comprimento de parte aérea do algodoeiro foram observados nas sementes não inoculadas e o maior teor de matéria seca do sistema radicular das plântulas foi observado em sementes inoculadas com S. sclerotiorum.