As dificuldades encontradas por professores para o ensino de matemática em crianças com TEA

• Autor(a) principal: Guimarães, Juliana Nattany Felix
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26364
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO; Transtorno do espectro autista (TEA); Ensino fundamental; Matemática - ensino

A presente pesquisa teve como objetivo geral analisar as dificuldades encontradas pelos professores para o ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental em crianças com TEA. Para fundamentar teoricamente a pesquisa, nos debruçamos em estudo sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) a partir de um breve histórico e conceituação e sua evolução ao longo do tempo, para tanto, apresentamos dados da Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS (2022), assim como Mello (2007) e Bosa (2002), entre outros. Do mesmo modo, apresentamos breve discussão sobre o ensino da Matemática nos anos iniciais, já indagando sobre como esse ensino se dá para crianças com TEA. Esse trabalho trata de um estudo de natureza qualitativa/descritiva, de caráter exploratório através de uma coleta de dados por meio de um questionário na plataforma do Google Forms, realizado com professores do ensino fundamental de uma escola particular, localizada no bairro Jardim Cidade Universitária na cidade de João Pessoa – PB. Após a coleta, organizamos os dados em três categorias denominadas “Identificação dos docentes”; “Conhecimentos dos docentes sobre o transtorno do espectro autista” e “Estratégias que os docentes adotaram no ensino da Matemática em alunos com TEA e seus avanços”. Os resultados indicaram que a maioria dos docentes não tiveram uma formação adequada para o trabalho com essas crianças, e que esses docentes conseguiram identificar características próprias do TEA e construir estratégias e métodos para o ensino da matemática aos seus alunos através de suas experiências no convívio com crianças com esse transtorno. Ademais, mais do que utilizar diferentes estratégias para o ensino da matemática para esses alunos é necessário que os professores compreendam o seu aluno e suas singularidades e ainda se faz necessária formações voltadas às especificidades destes alunos.