A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GOMES, SAMARA
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28299
Resumo: O cárcere, espaço de violações à dignidade humana, desconsidera as particularidades de gênero, lançando sobre às mulheres condenações penais e morais que reverberam na maternidade e na infância dos seus filhos. A ruptura dos vínculos entre mãe e filho é a circunstância mais marcante para a vivência de mulheres nas prisões, e não em menores proporções, ao desenvolvimento dos infantes. Nessa linha, é importante considerar a convivência familiar elemento essencial ao desenvolvimento das crianças enquanto sujeitos, principalmente, nos seus primeiros seis anos de vida, fase em que as absorções às situações e fatores externos do ambiente são atenuadas. No sentido de aproximar mãe e filho, o Código de Processo Penal traz à tona o instrumento processual da prisão domiciliar de mulheres que vivenciam a maternidade sob requisitos legais constantes nos artigos 318, 318-A e 318-B e sob aspectos particulares de cada caso concreto analisados pela justiça penal. Por isso a imprescindibilidade do estudo ao analisar se os discursos jurídicos de 2018/2019, atinentes à conversão da prisão preventiva para a domiciliar, do Tribunal de Justiça da Paraíba, consideram o direito à convivência familiar da criança no ato decisório e se esses discursos permaneceram em 2021/2022. Para cumprir o objetivo, o estudo propôs as pesquisas bibliográfica e documental, ambas de cunho notadamente qualitativo e quantitativo. Na pesquisa bibliográfica, foram coletados livros, teses, artigos, dissertações sobre a realidade da maternidade do cárcere, da infância e das temáticas interligadas para compor o arcabouço teórico. Na pesquisa documental, coletamos dados sobre as mulheres, estrutura das unidades prisionais e crianças contidos nos relatórios oficiais de institutos e de órgãos penitenciários, assim como levantamos jurisprudências a fim de analisarmos os discursos jurídicos. Os discursos jurídicos estavam presentes nos inteiros teores dos acórdãos dos Habeas Corpus Criminais de 2018 e 2019 do Tribunal de Justiça da Paraíba. Foram coletadas apenas as decisões que não concederam a prisão domiciliar. Ao todo, foram analisadas 46 decisões dos anos de 2018 e 2019. Em 2021 e 2022, foram analisadas 8 decisões, sendo três do ano de 2021 e cinco do ano de 2022, escolhidas por amostragem. Os resultados dos anos de 2018 e 2019 foram comparados com os achados dos anos de 2021 e 2022. Os resultados da pesquisa apontaram que os discursos jurídicos tendem a desconsiderar a pertinência da convivência familiar da criança com as suas mães, e se direcionam a posicionamentos arbitrários, subjetivos e patriarcais sobre às mulheres as considerando mães irresponsáveis devido o cometimento da prática delituosa, apontando que o distanciamento e o encarceramento das mães seriam benéficos aos infantes. Além disso, foi verificado que, mesmo após 5 anos de avanços legislativos, os discursos jurídicos ainda permanecem. Conclui-se que, apesar do amplo arcabouço legislativo de proteção à criança, o sistema de justiça caminha na contramão do desenvolvimento saudável da criança, pois trata os direitos das mulheres e das crianças de forma antagônica. Ademais, se posicionam em uma via paradoxal e simultânea de concessão e violações de garantias pautadas em preconceitos que atravessam marcadores de raça, classe e gênero
id UFPB-2_c8b64bf5cb078ef8f3d8f82a6f1b767d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/28299
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-09-06T13:16:12Z2023-05-262023-09-06T13:16:12Z2023-05-22https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28299O cárcere, espaço de violações à dignidade humana, desconsidera as particularidades de gênero, lançando sobre às mulheres condenações penais e morais que reverberam na maternidade e na infância dos seus filhos. A ruptura dos vínculos entre mãe e filho é a circunstância mais marcante para a vivência de mulheres nas prisões, e não em menores proporções, ao desenvolvimento dos infantes. Nessa linha, é importante considerar a convivência familiar elemento essencial ao desenvolvimento das crianças enquanto sujeitos, principalmente, nos seus primeiros seis anos de vida, fase em que as absorções às situações e fatores externos do ambiente são atenuadas. No sentido de aproximar mãe e filho, o Código de Processo Penal traz à tona o instrumento processual da prisão domiciliar de mulheres que vivenciam a maternidade sob requisitos legais constantes nos artigos 318, 318-A e 318-B e sob aspectos particulares de cada caso concreto analisados pela justiça penal. Por isso a imprescindibilidade do estudo ao analisar se os discursos jurídicos de 2018/2019, atinentes à conversão da prisão preventiva para a domiciliar, do Tribunal de Justiça da Paraíba, consideram o direito à convivência familiar da criança no ato decisório e se esses discursos permaneceram em 2021/2022. Para cumprir o objetivo, o estudo propôs as pesquisas bibliográfica e documental, ambas de cunho notadamente qualitativo e quantitativo. Na pesquisa bibliográfica, foram coletados livros, teses, artigos, dissertações sobre a realidade da maternidade do cárcere, da infância e das temáticas interligadas para compor o arcabouço teórico. Na pesquisa documental, coletamos dados sobre as mulheres, estrutura das unidades prisionais e crianças contidos nos relatórios oficiais de institutos e de órgãos penitenciários, assim como levantamos jurisprudências a fim de analisarmos os discursos jurídicos. Os discursos jurídicos estavam presentes nos inteiros teores dos acórdãos dos Habeas Corpus Criminais de 2018 e 2019 do Tribunal de Justiça da Paraíba. Foram coletadas apenas as decisões que não concederam a prisão domiciliar. Ao todo, foram analisadas 46 decisões dos anos de 2018 e 2019. Em 2021 e 2022, foram analisadas 8 decisões, sendo três do ano de 2021 e cinco do ano de 2022, escolhidas por amostragem. Os resultados dos anos de 2018 e 2019 foram comparados com os achados dos anos de 2021 e 2022. Os resultados da pesquisa apontaram que os discursos jurídicos tendem a desconsiderar a pertinência da convivência familiar da criança com as suas mães, e se direcionam a posicionamentos arbitrários, subjetivos e patriarcais sobre às mulheres as considerando mães irresponsáveis devido o cometimento da prática delituosa, apontando que o distanciamento e o encarceramento das mães seriam benéficos aos infantes. Além disso, foi verificado que, mesmo após 5 anos de avanços legislativos, os discursos jurídicos ainda permanecem. Conclui-se que, apesar do amplo arcabouço legislativo de proteção à criança, o sistema de justiça caminha na contramão do desenvolvimento saudável da criança, pois trata os direitos das mulheres e das crianças de forma antagônica. Ademais, se posicionam em uma via paradoxal e simultânea de concessão e violações de garantias pautadas em preconceitos que atravessam marcadores de raça, classe e gêneroImprisonment, a space of violations to human dignity, disregards gender particularities, casting on women criminal and moral condemnations that reverberate in motherhood and in their children's childhood. The rupture of the bonds between mother and child is the most striking circumstance for the experience of women in prisons, and in no small proportion, to the development of infants. In this sense, it is important to consider family life an essential element for the development of children as subjects, especially in their first six years of life, a phase in which the absorption to the external situations and factors of the environment are attenuated. In the sense of bringing mother and child closer, the Criminal Procedure Code brings up the procedural instrument of home detention for women who experience maternity under legal requirements contained in articles 318, 318-A and 318-B and under particular aspects of each concrete case analyzed by the criminal justice. Therefore, the indispensability of the study when analyzing if the legal discourses of 2018/2019, concerning the conversion of preventive detention to home detention, of the Court of Justice of Paraíba, consider the right to family life of the child in the decision making act and if these discourses remained in 2021/2022. To fulfill the objective, the study proposed bibliographic and documental research, both notably qualitative and quantitative in nature. During the bibliographical research, books, theses, articles, and dissertations on the reality of maternity in prison, of childhood, and interconnected themes were collected to compose the theoretical framework. In the documental research, we gathered data about the women, the structure of the prison units and the children contained in the official reports of institutes and penitentiary organs, as well as gathered jurisprudence in order to analyze the legal discourses. The legal discourses were present in the entire contents of the Criminal Habeas Corpus of 2018 and 2019 of the Court of Justice of Paraíba. Only the decisions that did not grant house arrest were collected. In all, 46 decisions from the years 2018 and 2019 were analyzed. In 2021 and 2022, 8 (eight) decisions from both years were analyzed, being three from the year 2021 and five from the year 2022, chosen by sampling. The results of the years 2018 and 2019 were compared with the findings of the years 2021 and 2022. The results of the research pointed out that the legal discourses tend to disregard the pertinence of the child's family life with their mothers, and are directed to arbitrary, subjective and patriarchal positions about women considering them irresponsible mothers due to the practice of crime, pointing out that the distancing and the imprisonment of the mothers would be beneficial to the infants. Furthermore, it was verified that, even after four years of legislative advances, the legal discourses still remain. It is concluded that, despite the ample legislative framework of child protection, the justice system goes against the healthy development of the child, because it treats the rights of women and children in an antagonistic way. Moreover, they position themselves in a paradoxical and simultaneous way of granting and violating guarantees based on prejudices that cut across markers of race, class, and gender.Submitted by lucimário dias (luciocam@hotmail.com) on 2023-09-06T13:16:12Z No. of bitstreams: 1 SSG220523.pdf: 596420 bytes, checksum: 65b9efe84e7b8a260181706878d00b79 (MD5)Made available in DSpace on 2023-09-06T13:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SSG220523.pdf: 596420 bytes, checksum: 65b9efe84e7b8a260181706878d00b79 (MD5) Previous issue date: 2023-05-22porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilDireito PúblicoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão domiciliarConvivência FamiliarCárcereInfânciaHouse arrestFamily LifeImprisonmentChildhoodA PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisQuirino, Marciahttp://lattes.cnpq.br/1330087856598689GOMES, SAMARAANDREUCCI, Ricardo A. Curso básico de processo penal. 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2015. E-book. ISBN 9788502626129. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502626129/. Acesso em: 18 de abril de 2023. ANGOTTI, Bruna. FERREIRA, André et al. Pela liberdade: a história do habeas corpus coletivo para mães & crianças. São Paulo: Instituto Alana, 2019. E-book. ISBN 978-85-99848-17-3. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, 2022a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus 143.461 São Paulo, 2018. Ministro Relator: Ricardo Lewandowski. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503414&ori=1. Acesso em: 19 de abril de 2023. BRASIL. [CPP (1941)] Decreto lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Brasília, DF: Presidente da República. 2021. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BRASIL. Lei 13.257 de 8 de março de 2016 (Lei da Primeira Infância). Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância. Brasília, DF: Presidente da República. 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2016/lei/L13257.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BRASIL. [ECA (1990)]. Lei nº 8.069, 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Presidente da República. 2022b. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BATISTA, Lázaro; LOUREIRO, Ana Jéssica Lima. "Será que ele vai me chamar de mãe?": Maternidade e separação na cadeia. Revista psicologia política, São Paulo, v. 17, n. 38, p. 57-71, abr. 2017. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 1. ed. São Paulo: Edições 70, 2016. BRAGA, Ana Gabriela Mendes. Entre a soberania da lei e o chão da prisão: a maternidade encarcerada. Revista Direito GV, v. 11, n. 2, p. 523–546, julho 2015. BRAGA, Ana Gabriela. ANGOTTI, Bruna. Dar à luz na sombra: exercício da maternidade na prisão [online]. São Paulo: Editora Unesp, 2019, 315 p. ISBN: 978-85-95463-41-7. Disponível em: https://doi.org/10.7476/9788595463417. Acesso em: 26 de abril de 2023. 60 BERTOCINI, Carla. COSTA, Cleusa. Direitos fundamentais inerentes às famílias. In: SIQUEIRA, Dirceu Pereira. KAZMIERCZAK, Luiz Fernando. Estudos contemporâneos de Direitos Humanos. São Paulo: Boreal, 2013. CARVALHO, Dimas Messias de. Direito de Famílias. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Editora Saraiva, 2022. E book. ISBN 9786553620704. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553620704/. Acesso em: 18 abril de 2023. CORTINA, Mônica Ovinski de Camargo. Mulheres e tráfico de drogas: aprisionamento e criminologia feminista. Revista Estudos Feministas, v. 23, n. 3, p. 761–778, set. 2015. DEPEN. Departamento Penitenciário Nacional. Brasília: 13º ciclo do INFOPEN nacional. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt br/servicos/sisdepen/relatorios-e-manuais/relatorios/relatorios-analiticos/br/brasil dez-2022.pdf. Acesso em: 25 de abril de 2023. FLORES, Nélia Maria Portugal SMEHA, Luciane Najar. Mães presas, filhos desamparados: maternidade e relações interpessoais na prisão. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2019, v. 28, n. 04. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280420. Acesso: 26 de abril de 2023. INFOPEN. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – INFOPEN Mulheres. 2. ed. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública/Departamento Penitenciário Nacional, 2017. Disponível em: https://conectas.org/wp content/uploads/2018/05/infopenmulheres_arte_07-03-18-1.pdf. Acesso em: 25 de abril de 2023. ITTC (Instituto Terra, Trabalho e Cidadania). Os desafios da aplicação da prisão domiciliar para o pleno exercício da maternidade e a proteção à infância. São Paulo: ITTC, 2022. Disponível em: https://ittc.org.br/prisao-domiciliar-maternidade infancia/. Acesso em: 18 de abril de 2023. ITTC (Instituto Terra, Trabalho e Cidadania). Cartilha Habeas Corpus Coletivo 143.641/SP. São Paulo, 2018. Disponível em: http://ittc.org.br/cartilha-habeas corpus-coletivo-143-641/. Acesso em: 18 de abril de 2023. LIMA, Raquel de Cruz Lima. Mulheres e tráfico de drogas: uma sentença tripla. ITCC (Instituto Terra, Trabalho e Cidadania). São Paulo, 29 de julho de 2015. Disponível em: https://ittc.org.br/mulheres-e-trafico-de-drogas-uma-sentenca-tripla-parte-i/ Acesso em: 09 de maio de 2023. MATOS, Khesia Kelly Cardoso; SILVA, Susanne Pinheiro Costa e; NASCIMENTO, Emanuela de Araújo. Filhos do cárcere: representações sociais de mulheres sobre 61 parir na prisão. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 23, p. e180028, 2019. MARTINS, Maria Aparecida da Silva. Filhos concebidos no cárcere: mães apenadas do Complexo Penitenciário Anísio Jobim – COMPAJ. 2016. 193 f. Tese (Doutorado em Sociedade e Cultura na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2016. MADALENO, Rolf. Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E book. ISBN 9786559644872. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559644872/. Acesso em: 08 mai. 2023. NERY, Maria Aparecida. A convivência familiar e comunitária é direito da criança e do adolescente e uma realidade a ser repensada pela escola. Cadernos CEDES, v. 30, n. 81, p. 189–207, maio de 2010. OLIVEIRA, Adriana Rivoire Menelli de. NONATO, Eunice Maria Nazarethe. STAUDT, Tarcísio. Educação prisional como projeto de superação da subordinação feminina: prisão e estigma. Redes, Revista Desenvolvimento Regional, v. 14, n. 2, p. 198- 211, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=552056850010. Acesso em: 08 de maio de 2023. OLIVEIRA, José Sebastião de. Fundamentos Constitucionais do Direito de Família. 1. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Família, Direitos Humanos, Psicanálise e Inclusão Social. Revista Jurisprudência Catarinense, Florianópolis, v. 30, n. 104/105, out./mar. 2003/2004. QUEIROZ, Nana. Presos que menstruam.1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015. Online. RAMOS, Alice Maria dos Santos. Cárcere e Infância: o direito das crianças de mães encarceradas. 2017. Dissertação (Mestrado em Cidadania, Políticas Públicas e Direitos Humanos) – Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, 2017. SILVA, Nancy Capretz Batista da et all. Variáveis da família e seu impacto sobre o desenvolvimento infantil. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 16, n. 2, p. 215-229, 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 389X2008000200006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 26 de abril de 2023. SILVA, Amanda Daniele. Mãe/mulher atrás das grades: a realidade imposta pelo cárcere à família monoparental feminina. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. (Coleção PROPG Digital- UNESP). ISBN 9788579837036. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/138596. Acesso em: 25 de abril de 2023. SILVA, Nayara Sthefany Gonzaga. Marco legal da primeira infância e mães no cárcere: uma análise sob a luz do Sistema de Garantias. 2019. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão/SE, 2019. 62 SAID, Tabita. Investir na primeira infância é como uma vacina para o desenvolvimento humano. Jornal da USP, São Paulo, 26 de abril de 2021. Disponível em: https://jornal.usp.br/universidade/investir-na-primeira-infancia-e como-uma-vacina-para-o-desenvolvimento-humano-diz-pesquisadora-da-usp/. Acesso em: 26 de abril de 2023. SALOTTI, Carolina Sabbag. Gestação entre as grades: a concessão de prisão domiciliar como substitutiva da prisão preventiva sob a ótica do STF e do STJ. 2018. Dissertação (mestrado em Direitos Humanos, Estado, Violência e Sistema Penal) - Universidade Estadual Paulista (Unesp), São Paulo, 2018. STELLA, Cláudia. Aprisionamento materno e escolarização dos filhos. Revista Psicologia Escolar e Educacional, v. 13, n. 1, p. 21–28, jan. 2009. SPÍNOLA, Priscilla Feres. A experiência da maternidade no cárcere: cotidiano e trajetória de vida. Dissertação (mestrado em Ciências da Reabilitação) - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. UNICEF. Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. 1989. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca. Acesso em: 26 de abril de 2023. VIEIRA, Cláudia Maria Carvalho do Amaral. Crianças encarceradas - a proteção integral da criança na execução penal feminina da pena privativa de liberdade. 2013.tese (Doutorado em Direito) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013. VIAFORE, Daniele. A gravidez no cárcere brasileiro: uma análise da Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Revista Direito & Justiça da PUCRS, Rio Grande do Sul, v. 31, n. 2, 2005info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTSSG220523.pdf.txtSSG220523.pdf.txtExtracted texttext/plain140634https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28299/3/SSG220523.pdf.txt08f831cbae620d25e27234e54e29d3b2MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28299/2/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD52ORIGINALSSG220523.pdfSSG220523.pdfapplication/pdf596420https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28299/1/SSG220523.pdf65b9efe84e7b8a260181706878d00b79MD51123456789/282992023-09-07 03:04:15.664QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
title A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
spellingShingle A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
GOMES, SAMARA
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL
Prisão domiciliar
Convivência Familiar
Cárcere
Infância
House arrest
Family Life
Imprisonment
Childhood
title_short A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
title_full A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
title_fullStr A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
title_full_unstemmed A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
title_sort A PRISÃO DOMICILIAR DE MULHERES SOB A ÓTICA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR DA CRIANÇA: UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA PARAIBANA
author GOMES, SAMARA
author_facet GOMES, SAMARA
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Quirino, Marcia
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1330087856598689
dc.contributor.author.fl_str_mv GOMES, SAMARA
contributor_str_mv Quirino, Marcia
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL
Prisão domiciliar
Convivência Familiar
Cárcere
Infância
House arrest
Family Life
Imprisonment
Childhood
dc.subject.por.fl_str_mv Prisão domiciliar
Convivência Familiar
Cárcere
Infância
House arrest
Family Life
Imprisonment
Childhood
description O cárcere, espaço de violações à dignidade humana, desconsidera as particularidades de gênero, lançando sobre às mulheres condenações penais e morais que reverberam na maternidade e na infância dos seus filhos. A ruptura dos vínculos entre mãe e filho é a circunstância mais marcante para a vivência de mulheres nas prisões, e não em menores proporções, ao desenvolvimento dos infantes. Nessa linha, é importante considerar a convivência familiar elemento essencial ao desenvolvimento das crianças enquanto sujeitos, principalmente, nos seus primeiros seis anos de vida, fase em que as absorções às situações e fatores externos do ambiente são atenuadas. No sentido de aproximar mãe e filho, o Código de Processo Penal traz à tona o instrumento processual da prisão domiciliar de mulheres que vivenciam a maternidade sob requisitos legais constantes nos artigos 318, 318-A e 318-B e sob aspectos particulares de cada caso concreto analisados pela justiça penal. Por isso a imprescindibilidade do estudo ao analisar se os discursos jurídicos de 2018/2019, atinentes à conversão da prisão preventiva para a domiciliar, do Tribunal de Justiça da Paraíba, consideram o direito à convivência familiar da criança no ato decisório e se esses discursos permaneceram em 2021/2022. Para cumprir o objetivo, o estudo propôs as pesquisas bibliográfica e documental, ambas de cunho notadamente qualitativo e quantitativo. Na pesquisa bibliográfica, foram coletados livros, teses, artigos, dissertações sobre a realidade da maternidade do cárcere, da infância e das temáticas interligadas para compor o arcabouço teórico. Na pesquisa documental, coletamos dados sobre as mulheres, estrutura das unidades prisionais e crianças contidos nos relatórios oficiais de institutos e de órgãos penitenciários, assim como levantamos jurisprudências a fim de analisarmos os discursos jurídicos. Os discursos jurídicos estavam presentes nos inteiros teores dos acórdãos dos Habeas Corpus Criminais de 2018 e 2019 do Tribunal de Justiça da Paraíba. Foram coletadas apenas as decisões que não concederam a prisão domiciliar. Ao todo, foram analisadas 46 decisões dos anos de 2018 e 2019. Em 2021 e 2022, foram analisadas 8 decisões, sendo três do ano de 2021 e cinco do ano de 2022, escolhidas por amostragem. Os resultados dos anos de 2018 e 2019 foram comparados com os achados dos anos de 2021 e 2022. Os resultados da pesquisa apontaram que os discursos jurídicos tendem a desconsiderar a pertinência da convivência familiar da criança com as suas mães, e se direcionam a posicionamentos arbitrários, subjetivos e patriarcais sobre às mulheres as considerando mães irresponsáveis devido o cometimento da prática delituosa, apontando que o distanciamento e o encarceramento das mães seriam benéficos aos infantes. Além disso, foi verificado que, mesmo após 5 anos de avanços legislativos, os discursos jurídicos ainda permanecem. Conclui-se que, apesar do amplo arcabouço legislativo de proteção à criança, o sistema de justiça caminha na contramão do desenvolvimento saudável da criança, pois trata os direitos das mulheres e das crianças de forma antagônica. Ademais, se posicionam em uma via paradoxal e simultânea de concessão e violações de garantias pautadas em preconceitos que atravessam marcadores de raça, classe e gênero
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-09-06T13:16:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-26
2023-09-06T13:16:12Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-05-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28299
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28299
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv ANDREUCCI, Ricardo A. Curso básico de processo penal. 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2015. E-book. ISBN 9788502626129. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502626129/. Acesso em: 18 de abril de 2023. ANGOTTI, Bruna. FERREIRA, André et al. Pela liberdade: a história do habeas corpus coletivo para mães & crianças. São Paulo: Instituto Alana, 2019. E-book. ISBN 978-85-99848-17-3. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, 2022a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus 143.461 São Paulo, 2018. Ministro Relator: Ricardo Lewandowski. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503414&ori=1. Acesso em: 19 de abril de 2023. BRASIL. [CPP (1941)] Decreto lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Brasília, DF: Presidente da República. 2021. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BRASIL. Lei 13.257 de 8 de março de 2016 (Lei da Primeira Infância). Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância. Brasília, DF: Presidente da República. 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2016/lei/L13257.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BRASIL. [ECA (1990)]. Lei nº 8.069, 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Presidente da República. 2022b. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 26 de abril de 2023. BATISTA, Lázaro; LOUREIRO, Ana Jéssica Lima. "Será que ele vai me chamar de mãe?": Maternidade e separação na cadeia. Revista psicologia política, São Paulo, v. 17, n. 38, p. 57-71, abr. 2017. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 1. ed. São Paulo: Edições 70, 2016. BRAGA, Ana Gabriela Mendes. Entre a soberania da lei e o chão da prisão: a maternidade encarcerada. Revista Direito GV, v. 11, n. 2, p. 523–546, julho 2015. BRAGA, Ana Gabriela. ANGOTTI, Bruna. Dar à luz na sombra: exercício da maternidade na prisão [online]. São Paulo: Editora Unesp, 2019, 315 p. ISBN: 978-85-95463-41-7. Disponível em: https://doi.org/10.7476/9788595463417. Acesso em: 26 de abril de 2023. 60 BERTOCINI, Carla. COSTA, Cleusa. Direitos fundamentais inerentes às famílias. In: SIQUEIRA, Dirceu Pereira. KAZMIERCZAK, Luiz Fernando. Estudos contemporâneos de Direitos Humanos. São Paulo: Boreal, 2013. CARVALHO, Dimas Messias de. Direito de Famílias. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Editora Saraiva, 2022. E book. ISBN 9786553620704. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553620704/. Acesso em: 18 abril de 2023. CORTINA, Mônica Ovinski de Camargo. Mulheres e tráfico de drogas: aprisionamento e criminologia feminista. Revista Estudos Feministas, v. 23, n. 3, p. 761–778, set. 2015. DEPEN. Departamento Penitenciário Nacional. Brasília: 13º ciclo do INFOPEN nacional. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt br/servicos/sisdepen/relatorios-e-manuais/relatorios/relatorios-analiticos/br/brasil dez-2022.pdf. Acesso em: 25 de abril de 2023. FLORES, Nélia Maria Portugal SMEHA, Luciane Najar. Mães presas, filhos desamparados: maternidade e relações interpessoais na prisão. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2019, v. 28, n. 04. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280420. Acesso: 26 de abril de 2023. INFOPEN. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – INFOPEN Mulheres. 2. ed. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública/Departamento Penitenciário Nacional, 2017. Disponível em: https://conectas.org/wp content/uploads/2018/05/infopenmulheres_arte_07-03-18-1.pdf. Acesso em: 25 de abril de 2023. ITTC (Instituto Terra, Trabalho e Cidadania). Os desafios da aplicação da prisão domiciliar para o pleno exercício da maternidade e a proteção à infância. São Paulo: ITTC, 2022. Disponível em: https://ittc.org.br/prisao-domiciliar-maternidade infancia/. Acesso em: 18 de abril de 2023. ITTC (Instituto Terra, Trabalho e Cidadania). Cartilha Habeas Corpus Coletivo 143.641/SP. São Paulo, 2018. Disponível em: http://ittc.org.br/cartilha-habeas corpus-coletivo-143-641/. Acesso em: 18 de abril de 2023. LIMA, Raquel de Cruz Lima. Mulheres e tráfico de drogas: uma sentença tripla. ITCC (Instituto Terra, Trabalho e Cidadania). São Paulo, 29 de julho de 2015. Disponível em: https://ittc.org.br/mulheres-e-trafico-de-drogas-uma-sentenca-tripla-parte-i/ Acesso em: 09 de maio de 2023. MATOS, Khesia Kelly Cardoso; SILVA, Susanne Pinheiro Costa e; NASCIMENTO, Emanuela de Araújo. Filhos do cárcere: representações sociais de mulheres sobre 61 parir na prisão. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 23, p. e180028, 2019. MARTINS, Maria Aparecida da Silva. Filhos concebidos no cárcere: mães apenadas do Complexo Penitenciário Anísio Jobim – COMPAJ. 2016. 193 f. Tese (Doutorado em Sociedade e Cultura na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2016. MADALENO, Rolf. Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E book. ISBN 9786559644872. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559644872/. Acesso em: 08 mai. 2023. NERY, Maria Aparecida. A convivência familiar e comunitária é direito da criança e do adolescente e uma realidade a ser repensada pela escola. Cadernos CEDES, v. 30, n. 81, p. 189–207, maio de 2010. OLIVEIRA, Adriana Rivoire Menelli de. NONATO, Eunice Maria Nazarethe. STAUDT, Tarcísio. Educação prisional como projeto de superação da subordinação feminina: prisão e estigma. Redes, Revista Desenvolvimento Regional, v. 14, n. 2, p. 198- 211, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=552056850010. Acesso em: 08 de maio de 2023. OLIVEIRA, José Sebastião de. Fundamentos Constitucionais do Direito de Família. 1. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Família, Direitos Humanos, Psicanálise e Inclusão Social. Revista Jurisprudência Catarinense, Florianópolis, v. 30, n. 104/105, out./mar. 2003/2004. QUEIROZ, Nana. Presos que menstruam.1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015. Online. RAMOS, Alice Maria dos Santos. Cárcere e Infância: o direito das crianças de mães encarceradas. 2017. Dissertação (Mestrado em Cidadania, Políticas Públicas e Direitos Humanos) – Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, 2017. SILVA, Nancy Capretz Batista da et all. Variáveis da família e seu impacto sobre o desenvolvimento infantil. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 16, n. 2, p. 215-229, 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 389X2008000200006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 26 de abril de 2023. SILVA, Amanda Daniele. Mãe/mulher atrás das grades: a realidade imposta pelo cárcere à família monoparental feminina. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. (Coleção PROPG Digital- UNESP). ISBN 9788579837036. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/138596. Acesso em: 25 de abril de 2023. SILVA, Nayara Sthefany Gonzaga. Marco legal da primeira infância e mães no cárcere: uma análise sob a luz do Sistema de Garantias. 2019. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão/SE, 2019. 62 SAID, Tabita. Investir na primeira infância é como uma vacina para o desenvolvimento humano. Jornal da USP, São Paulo, 26 de abril de 2021. Disponível em: https://jornal.usp.br/universidade/investir-na-primeira-infancia-e como-uma-vacina-para-o-desenvolvimento-humano-diz-pesquisadora-da-usp/. Acesso em: 26 de abril de 2023. SALOTTI, Carolina Sabbag. Gestação entre as grades: a concessão de prisão domiciliar como substitutiva da prisão preventiva sob a ótica do STF e do STJ. 2018. Dissertação (mestrado em Direitos Humanos, Estado, Violência e Sistema Penal) - Universidade Estadual Paulista (Unesp), São Paulo, 2018. STELLA, Cláudia. Aprisionamento materno e escolarização dos filhos. Revista Psicologia Escolar e Educacional, v. 13, n. 1, p. 21–28, jan. 2009. SPÍNOLA, Priscilla Feres. A experiência da maternidade no cárcere: cotidiano e trajetória de vida. Dissertação (mestrado em Ciências da Reabilitação) - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. UNICEF. Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. 1989. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca. Acesso em: 26 de abril de 2023. VIEIRA, Cláudia Maria Carvalho do Amaral. Crianças encarceradas - a proteção integral da criança na execução penal feminina da pena privativa de liberdade. 2013.tese (Doutorado em Direito) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013. VIAFORE, Daniele. A gravidez no cárcere brasileiro: uma análise da Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Revista Direito & Justiça da PUCRS, Rio Grande do Sul, v. 31, n. 2, 2005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Direito Público
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28299/3/SSG220523.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28299/2/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28299/1/SSG220523.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 08f831cbae620d25e27234e54e29d3b2
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
65b9efe84e7b8a260181706878d00b79
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562307930357760