Proposta de uma classificação de riscos operacionais para auxiliar a gestão de riscos em instituições do setor financeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jonas Figuerêdo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22910
Resumo: Nota-se que as empresas do setor financeiro sempre tiveram bastante influência dentro da economia mundial. Além disso, este setor vem ganhando cada vez mais destaque no decorrer do tempo e levantando a necessidade de práticas de gestão que mantenham todo o sistema financeiro funcionando e ainda aumentem sua competitividade. Diante disso, tentando prevenir um colapso no sistema financeiro internacional foi criado o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (BCBS) (Mendonça, 2004), com o objetivo de propor diretrizes para o controle e gestão das operações destas instituições e definir requisitos de capital mínimo para que os bancos possuíssem uma reserva destinada a lidar com eventos que pudessem acarretar em perdas financeiras inesperadas. Assim, foi publicado em 1988, pelo BCBS, o primeiro documento sobre o assunto, conhecido como o acordo de Basiléia I, de abrangência mundial, detalhando como os bancos deveriam gerir suas atividades, principalmente com relação aos riscos, e sendo melhorado e atualizado com o passar do tempo (Basiléia II em 2004 e Basiléia III em 2010). Uma das principais discussões geradas pelos documentos foi a inclusão da gestão dos riscos operacionais pelo Basiléia II, que trouxe em seu primeiro pilar a necessidade de cálculo de requisitos de capital para lidar especificamente com esse tipo de risco. Entretanto, devido à alta complexidade, diversas definições e categorizações surgiram para a gestão dos riscos operacionais, fazendo com que ficasse cada vez mais difícil encontrar uma diretriz que englobasse todas as suas variações na literatura e pudesse ser facilmente utilizada como ponto de partida para ser aplicada por gestores de instituições financeiras. Assim, tendo em vista tal necessidade, o presente trabalho tem como objetivo a elaboração de uma proposta de classificação de riscos operacionais para auxiliar a gestão de riscos em instituições do setor financeiro, visando a maior abrangência dos diversos tipos de riscos operacionais e sua aplicabilidade em bancos. Para isso, foi utilizado como metodologia uma revisão sistemática da literatura, combinada ao diagrama de afinidades para encontrar variáveis de risco e agrupá-las em classes. Por fim, foram encontradas 156 variáveis, que agrupadas em 29 classes, definiram uma classificação de riscos operacionais.
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spelling 2022-05-30T11:32:07Z2022-05-302022-05-30T11:32:07Z2020-08-03https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22910Nota-se que as empresas do setor financeiro sempre tiveram bastante influência dentro da economia mundial. Além disso, este setor vem ganhando cada vez mais destaque no decorrer do tempo e levantando a necessidade de práticas de gestão que mantenham todo o sistema financeiro funcionando e ainda aumentem sua competitividade. Diante disso, tentando prevenir um colapso no sistema financeiro internacional foi criado o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (BCBS) (Mendonça, 2004), com o objetivo de propor diretrizes para o controle e gestão das operações destas instituições e definir requisitos de capital mínimo para que os bancos possuíssem uma reserva destinada a lidar com eventos que pudessem acarretar em perdas financeiras inesperadas. Assim, foi publicado em 1988, pelo BCBS, o primeiro documento sobre o assunto, conhecido como o acordo de Basiléia I, de abrangência mundial, detalhando como os bancos deveriam gerir suas atividades, principalmente com relação aos riscos, e sendo melhorado e atualizado com o passar do tempo (Basiléia II em 2004 e Basiléia III em 2010). Uma das principais discussões geradas pelos documentos foi a inclusão da gestão dos riscos operacionais pelo Basiléia II, que trouxe em seu primeiro pilar a necessidade de cálculo de requisitos de capital para lidar especificamente com esse tipo de risco. Entretanto, devido à alta complexidade, diversas definições e categorizações surgiram para a gestão dos riscos operacionais, fazendo com que ficasse cada vez mais difícil encontrar uma diretriz que englobasse todas as suas variações na literatura e pudesse ser facilmente utilizada como ponto de partida para ser aplicada por gestores de instituições financeiras. Assim, tendo em vista tal necessidade, o presente trabalho tem como objetivo a elaboração de uma proposta de classificação de riscos operacionais para auxiliar a gestão de riscos em instituições do setor financeiro, visando a maior abrangência dos diversos tipos de riscos operacionais e sua aplicabilidade em bancos. Para isso, foi utilizado como metodologia uma revisão sistemática da literatura, combinada ao diagrama de afinidades para encontrar variáveis de risco e agrupá-las em classes. Por fim, foram encontradas 156 variáveis, que agrupadas em 29 classes, definiram uma classificação de riscos operacionais.It is noted that companies in the financial sector have always had a lot of influence in the world economy. In addition, this sector has been highlighted over time and raising the need for management practices that keep the entire banking system functioning and further increase its competitiveness. Therefore, trying to prevent a collapse in the international banking system, was created the Basel Committee on Banking Supervision (BCBS) (Mendonça, 2004), with the objective of proposing guidelines for the control and management of the operations of these institutions and define minimum capital requirements to the banks have a reserve destined to deal with events that could result in unexpected financial losses. Thus, BCBS published the first document about it in 1988, known as the Basel Accord, which covers the world, detailing how banks should manage their activities mainly in relation to risks and being improved and updated over time (Basel II in 2004 and Basel III in 2010). One of the main discussions generated by the documents was the inclusion of the management of operational risks by Basel II, which brought in its first pillar the need to calculate capital requirements to deal specifically with this type of risk. However, due to the high complexity, several definitions and categorizations have emerged for the management of operational risks, making it increasingly difficult to find a guideline that encompasses all its variations in the literature and could be easily used as a starting point to be applied by managers of financial institutions. Thus, in view of this need, the present work aims to elaborate a proposal for the classification of operational risks for advising on risk management in institutions in the financial sector, aiming at a wider range of different types of operational risks and easy applicability in banks. For that, a systematic literature review was used as methodology, combined with the affinity diagram to find risk variables and group them into classes. Finally, 156 variables were found, which grouped into 29 classes, defining a classification of operational risks.Submitted by Germana Laura (germanalaura@hotmail.com) on 2022-05-30T11:32:07Z No. of bitstreams: 1 TCC - JONAS FIGUERÊDO SILVA.pdf: 1234784 bytes, checksum: b3ab31fab5f79232f27da90c2f0636cb (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-30T11:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC - JONAS FIGUERÊDO SILVA.pdf: 1234784 bytes, checksum: b3ab31fab5f79232f27da90c2f0636cb (MD5) Previous issue date: 2020-08-03porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilEngenharia de ProduçãoCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAOGestão de riscosriscos operacionaisBasiléiaDiagrama de afinidadesProposta de uma classificação de riscos operacionais para auxiliar a gestão de riscos em instituições do setor financeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisLeite, Maria Silene AlexandreSilva, Jonas Figuerêdoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTTCC - JONAS FIGUERÊDO SILVA.pdf.txtTCC - JONAS FIGUERÊDO SILVA.pdf.txtExtracted texttext/plain168225https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/22910/3/TCC%20-%20JONAS%20FIGUER%c3%8aDO%20SILVA.pdf.txt67bb51f0bf2ce963d58f914e1b7a5141MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/22910/2/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD52ORIGINALTCC - JONAS FIGUERÊDO SILVA.pdfTCC - JONAS FIGUERÊDO SILVA.pdfapplication/pdf1234784https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/22910/1/TCC%20-%20JONAS%20FIGUER%c3%8aDO%20SILVA.pdfb3ab31fab5f79232f27da90c2f0636cbMD51123456789/229102022-12-01 14:35:13.848QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
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