Super-heroína (en)cena: representatividade e representações sociais das mulheres e das super-heroínas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diniz, Fernanda Cristina de Oliveira Ramalho
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26020
Resumo: Visto que o cinema se apresenta como uma forma de linguagem e uma fonte de (des)construção de representações sociais, esta dissertação teve como objetivos principais analisar as representações sociais sobre: a) as mulheres no geral; b) as super-heroínas; c) homens no geral e d) os super-heróis, investigando se os elementos da divisão sexual de papeis surgem nesses conteúdos representacionais e se afetam a tomada de posição frente à igualdade de gênero. Para isso, foram realizados dois estudos apresentados em formato de artigos. No primeiro Estudo, participaram 206 estudantes universitários, sendo 57,3% mulheres, com idade média de 20 anos, que responderam sobre a concordância com a atual ascensão de protagonistas femininas nos filmes de super-heróis, sua justificativa para o posicionamento e ao questionário sociodemográfico. Os resultados apontaram que há concordância de 95,6% dos participantes frente à ascensão de protagonistas femininas nesses filmes, mas as justificativas se diferenciaram com base na ancoragem do gênero dos participantes. Os dois dendrogramas encontrados se organizaram em cinco classes cada, sendo as justificativas das mulheres organizadas em “Representatividade importa”, “Filmes e realidade”, “Potencial da representação”, “Visibilidade, ocupação e cinema” e “Participação com sentido”, enquanto as dos homens organizadas em “Sim para as super-heroínas”, “Concordo, mas com ressalvas”, “Por que não?”, “Ascensão feminina” e “Cinema e feminismo”. No geral, as mulheres trazem uma possibilidade de ressignificação da figura da mulher no imaginário social por meio das personagens de super-heroínas, enquanto os homens trazem mais ressalvas a participação delas, bem como sua qualidade. Em ambos os grupos os discursos fazem referência a questões como feminismo e representatividade, porém sob perspectivas ambivalentes. No segundo Estudo participaram 145 estudantes universitários, sendo 51% homens, com idade média de 20 anos, que responderam a Técnica de Associação Livre de Palavras referente aos estímulos indutores “mulher”, “super-heroína”, “homem” e “super-herói”. As respostas foram divididas em oito bancos de acordo com o gênero do respondente e submetidas a análise prototípica feita com o auxílio do software IRAMUTEQ. Os resultados apontaram que as representações sociais da mulher e do homem se estruturam de formas diferentes com base no gênero do participante, enquanto a representação social do super-herói traz uma imagem hegemônica, isto é, compartilhada de modo semelhante por ambos os grupos, e discute-se sobre a representação social da super-heroína ser uma representação não autônoma, ou seja, abarcada pela da mulher. Assim, conclui-se que as pautas levantadas pelos movimentos feministas estão se fazendo cada vez mais presentes no cotidiano, mas, por outro lado, alguns grupos mais conservadores vão defender a manutenção de uma estrutura social desigual e se sentirão ameaçados com a ascensão dos grupos minoritários. Nessa interface entre esses grupos, podemos ter o cinema como um aliado para a construção de representações sociais mais igualitárias e que auxiliam na flexibilização de estereótipos e papeis de gênero, na desconstrução ou no reforço do machismo e do sexismo.
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Os resultados apontaram que há concordância de 95,6% dos participantes frente à ascensão de protagonistas femininas nesses filmes, mas as justificativas se diferenciaram com base na ancoragem do gênero dos participantes. Os dois dendrogramas encontrados se organizaram em cinco classes cada, sendo as justificativas das mulheres organizadas em “Representatividade importa”, “Filmes e realidade”, “Potencial da representação”, “Visibilidade, ocupação e cinema” e “Participação com sentido”, enquanto as dos homens organizadas em “Sim para as super-heroínas”, “Concordo, mas com ressalvas”, “Por que não?”, “Ascensão feminina” e “Cinema e feminismo”. No geral, as mulheres trazem uma possibilidade de ressignificação da figura da mulher no imaginário social por meio das personagens de super-heroínas, enquanto os homens trazem mais ressalvas a participação delas, bem como sua qualidade. Em ambos os grupos os discursos fazem referência a questões como feminismo e representatividade, porém sob perspectivas ambivalentes. No segundo Estudo participaram 145 estudantes universitários, sendo 51% homens, com idade média de 20 anos, que responderam a Técnica de Associação Livre de Palavras referente aos estímulos indutores “mulher”, “super-heroína”, “homem” e “super-herói”. As respostas foram divididas em oito bancos de acordo com o gênero do respondente e submetidas a análise prototípica feita com o auxílio do software IRAMUTEQ. Os resultados apontaram que as representações sociais da mulher e do homem se estruturam de formas diferentes com base no gênero do participante, enquanto a representação social do super-herói traz uma imagem hegemônica, isto é, compartilhada de modo semelhante por ambos os grupos, e discute-se sobre a representação social da super-heroína ser uma representação não autônoma, ou seja, abarcada pela da mulher. Assim, conclui-se que as pautas levantadas pelos movimentos feministas estão se fazendo cada vez mais presentes no cotidiano, mas, por outro lado, alguns grupos mais conservadores vão defender a manutenção de uma estrutura social desigual e se sentirão ameaçados com a ascensão dos grupos minoritários. Nessa interface entre esses grupos, podemos ter o cinema como um aliado para a construção de representações sociais mais igualitárias e que auxiliam na flexibilização de estereótipos e papeis de gênero, na desconstrução ou no reforço do machismo e do sexismo.Since cinema presents itself as a form of language and a source of (de) construction of social representations, this dissertation had as main objective to analyse social representations about: a) women in general; b) superheroines; c) men in general and d) superheroes, taking into account whether elements of the sexual division of roles emerge in these representational contents and whether taking a stand against gender equality is affected. For this, two studies were carried out presented in article format. In the first study, 206 university students participated, 57.3% women, with an average age of 20 years, who answered about the agreement with the current rise of female protagonists in superhero films, their justification for the positioning and the questionnaire sociodemographic. The results showed that there is an agreement of 95.6% of the participants in face of the rise of female protagonists in these films, but the justifications differed based on the anchoring of the participants' gender. They formed two dendrograms of five classes each, the justifications of women being organized in “Representativeness matters”, “Films and reality”, “Potential of representation”, “Visibility, occupation and cinema” and “Participation with meaning”, while those of men organized in “Yes for the superheroines”, “I agree, but with reservations”, “Why not?”, “Female ascension” and “Cinema and feminism”. In general, women bring a possibility of reframing the figure of women in the social imaginary through the characters of superheroines, while men bring more reservations to their participation, as well as their quality. In both groups, the speeches refer to issues such as feminism and representativeness, but under ambivalent perspectives. In the second study, 145 university students participated, 51% men, with an average age of 20 years, who answered the Free Word Association Technique regarding the inducing stimuli “woman”, “superheroine”, “man” and “superhero”. The responses were divided into eight banks according to the respondent's gender and submitted to prototypical analysis made with the aid of the IRAMUTEQ software. The results showed that the social representations of women and men are structured in different ways based on the gender of the participant, while the social representation of the superhero brings a hegemonic image, that is, shared in a similar way by both groups, and it is discussed about the social representation of the superheroine being a non-autonomous representation, that is, encompassed by that of the woman. Thus, it is concluded that the guidelines raised by feminist movements are becoming increasingly present in daily life, but, on the other hand, some more conservative groups will be interested in maintaining an unequal social structure and will feel threatened by the rise of minority groups. In this interface between these groups, we can have cinema as an ally for the construction of more egalitarian social representations, which help to make stereotypes and gender roles more flexible, in deconstructing or reinforcing machismo and sexism.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-17T10:37:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FernandaCristinaDeOliveiraRamalhoDiniz_Dissert.pdf: 2028413 bytes, checksum: 473d3fe59afdc50329693bd8715d8e55 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-27T12:03:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FernandaCristinaDeOliveiraRamalhoDiniz_Dissert.pdf: 2028413 bytes, checksum: 473d3fe59afdc50329693bd8715d8e55 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-27T12:03:30Z (GMT). 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