Avaliação da composição biotiva e aromática de cerveja artesanal elaborada com adição de casca de beterraba (Beta vulgaris)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Lys Gabriela Alves Correia
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26037
Resumo: A cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no mundo, sendo o ramo das cervejas artesanais destaque em função da diversidade de estilos e matérias-primas que podem potencializar as características funcionais e antioxidantes do produto. Neste sentido, a procura por diferenciação e diminuição de custos de produção fez com que as cervejarias buscassem novas fontes de carboidratos que conferem ao produto diferentes características sensoriais, maior vida de prateleira por conter compostos bioativos. Deste modo, o presente estudo elaborou uma cerveja artesanal estilo Belgian blond ale com adição de diferentes percentuais da casca de beterraba (Beta vulgaris), um adjunto rico em açúcares fermentáveis, minerais e compotos antioxidantes, sendo um alternativa promissora para utilização em cervejarias artesanais buscando conferir complexidade aromática e aumento das propriedades bioativas da bebida, bem como sua aplicação tem baixo custo, por se tratar de um resíduo de produção alimentar. O objetivo deste trabalho foi elaborar e analisar a influência das cascas de beterraba na formação de compostos fenólicos, perfil volátil e capacidade antioxidante da cerveja suplementada com cascas de beterraba. Foram elaborados mostos suplementados com cascas de beterraba utilizando 4 tratamentos, incluindo um controle, B1 (100g/L), B2 (150g/L) e B3 (200g/L), calculados de acordo com o volume do mosto. As fermentações foram conduzidas 11 dias a 18°C, maturadas à 3°C por 15 dias e engarrafadas (7 g de sacarose por garrafa) a 20°C por 15 dias. As cervejas foram avaliadas por HPLC (etanol, glicerol, ácidos orgânicos e compostos fenólicos), GC-MS (compostos voláteis) e a atividade antioxidante. Os resultados corroboram que a adição do adjunto no mosto aumentou a complexidade do perfil volátil da cerveja, a composição fenólica e atividade antioxidante. As cervejas suplementadas com adjunto foram influenciadas com relação a produção de etanol. Cerveja B2 (61,6 g/L) e cerveja B3 (60,3 g/L) aumentou significativamente o teor de etanol (p <0,05). A amostra B1 (54,5 g/L) conteve uma concentração de etanol menor do que P (56,5 g/L, controle), porém não demonstraram nenhuma diferença significativa (p<0,05). Em contrapartida, a amostra B1 apresentou maior significância (p<0,05) formação de glicerol (4,0 g/L) entre todas as amostras avaliadas. A amostra B2 gerou uma menor concentração de glicerol (3,2 g/L) (p<0,05). Embora na amostra B3 tenha sido suplementada com maior quantidade de adjunto (200 g/L), apresentou concentração de glicerol semelhante (3,5 g/L) ao controle (P). A suplementação do mosto com cascas de beterraba influenciou na formação dos ácidos orgânicos, quando comparada com a amostra P (7,1 g/L), que contém o menor teor de ácidos orgânicos, amostras B1 (9,4g/L), B2 (8,2 g/L) e B3 (8,5 g/L) apresentaram um aumento significativo (p < 0,05) de ácidos orgânicos. Cinquenta e sete compostos voláteis foram identificados por GC-MS em todas as formulações de mosto, mais abundantes em cervejas adicionadas de casca de beterraba, incluindo alguns ésteres importantes para caracterização aromática de cervejas, acetato de isoamila, decanoato de etila, 2-metil-1-butanol, o acetato de ÿ-fenetil foi mais abundante na cerveja controle. Outros grupos de compostos voláteis como terpenos, hidrocarbonetos, fenóis e compostos sulfurados foram mais abundantes em cervejas adicionadas do adjunto. A suplementação de cascas de beterraba nas cervejas obteve impacto positivo com relação a atividade antioxidante, avaliadas pelos métodos de DPPH e ABTS e no teor de compostos fenólicos, Quando aplicado o método ABTS+• a maior atividade antioxidante foi observada na amostra B3 (24,50 mmol TEAC/L). No entanto, no método DPPH foi observado, amostras B2 (12,25 mmol TEAC/L) e B3 (12,30 mmol TEAC/L) apresentadas a maior atividade antioxidante. Foram identificados dezenove compostos fenólicos do grupo dos flavonóides, taninos, ácidos benzóicos, ácidos cinâmicos e estilbenos foram identificados (Fig. 4B). A amostra B3 apresentou o maior teor significativo de flavonóides e estilbenos (p < 0,05). Em contraste, um maior teor de tanino e ácidos cinâmicos identificados na amostra P (p < 0,05). Além disso, a amostra P (controle) apresentou a menor concentração de ácido siríngico, cumárico e ácido cafeico; no entanto, quando o mosto foi suplementado com adjunto, o teor desses compostos aumentou significativamente. Os resultados deste estudo sugerem que a adição de cascas de beterraba resultou no aumento da concentração de etanol e ácidos orgânicos e aromas das cervejas, bem como reduziu a formação de glicerol. A suplementação do adjunto ampliou a atividade antioxidante e composição fenólica, potencializando, as características bioativas da bebida. Desse modo, a utilização do adjunto demonstrou seu potencial para enriquecimento da composição volátil e fenólica das cervejas, servindo como alternativa promissora para aplicação como adjunto em cervejas artesanais.
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spelling 2023-01-30T14:42:51Z2022-10-252023-01-30T14:42:51Z2022-09-28https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26037A cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no mundo, sendo o ramo das cervejas artesanais destaque em função da diversidade de estilos e matérias-primas que podem potencializar as características funcionais e antioxidantes do produto. Neste sentido, a procura por diferenciação e diminuição de custos de produção fez com que as cervejarias buscassem novas fontes de carboidratos que conferem ao produto diferentes características sensoriais, maior vida de prateleira por conter compostos bioativos. Deste modo, o presente estudo elaborou uma cerveja artesanal estilo Belgian blond ale com adição de diferentes percentuais da casca de beterraba (Beta vulgaris), um adjunto rico em açúcares fermentáveis, minerais e compotos antioxidantes, sendo um alternativa promissora para utilização em cervejarias artesanais buscando conferir complexidade aromática e aumento das propriedades bioativas da bebida, bem como sua aplicação tem baixo custo, por se tratar de um resíduo de produção alimentar. O objetivo deste trabalho foi elaborar e analisar a influência das cascas de beterraba na formação de compostos fenólicos, perfil volátil e capacidade antioxidante da cerveja suplementada com cascas de beterraba. Foram elaborados mostos suplementados com cascas de beterraba utilizando 4 tratamentos, incluindo um controle, B1 (100g/L), B2 (150g/L) e B3 (200g/L), calculados de acordo com o volume do mosto. As fermentações foram conduzidas 11 dias a 18°C, maturadas à 3°C por 15 dias e engarrafadas (7 g de sacarose por garrafa) a 20°C por 15 dias. As cervejas foram avaliadas por HPLC (etanol, glicerol, ácidos orgânicos e compostos fenólicos), GC-MS (compostos voláteis) e a atividade antioxidante. Os resultados corroboram que a adição do adjunto no mosto aumentou a complexidade do perfil volátil da cerveja, a composição fenólica e atividade antioxidante. As cervejas suplementadas com adjunto foram influenciadas com relação a produção de etanol. Cerveja B2 (61,6 g/L) e cerveja B3 (60,3 g/L) aumentou significativamente o teor de etanol (p <0,05). A amostra B1 (54,5 g/L) conteve uma concentração de etanol menor do que P (56,5 g/L, controle), porém não demonstraram nenhuma diferença significativa (p<0,05). Em contrapartida, a amostra B1 apresentou maior significância (p<0,05) formação de glicerol (4,0 g/L) entre todas as amostras avaliadas. A amostra B2 gerou uma menor concentração de glicerol (3,2 g/L) (p<0,05). Embora na amostra B3 tenha sido suplementada com maior quantidade de adjunto (200 g/L), apresentou concentração de glicerol semelhante (3,5 g/L) ao controle (P). A suplementação do mosto com cascas de beterraba influenciou na formação dos ácidos orgânicos, quando comparada com a amostra P (7,1 g/L), que contém o menor teor de ácidos orgânicos, amostras B1 (9,4g/L), B2 (8,2 g/L) e B3 (8,5 g/L) apresentaram um aumento significativo (p < 0,05) de ácidos orgânicos. Cinquenta e sete compostos voláteis foram identificados por GC-MS em todas as formulações de mosto, mais abundantes em cervejas adicionadas de casca de beterraba, incluindo alguns ésteres importantes para caracterização aromática de cervejas, acetato de isoamila, decanoato de etila, 2-metil-1-butanol, o acetato de ÿ-fenetil foi mais abundante na cerveja controle. Outros grupos de compostos voláteis como terpenos, hidrocarbonetos, fenóis e compostos sulfurados foram mais abundantes em cervejas adicionadas do adjunto. A suplementação de cascas de beterraba nas cervejas obteve impacto positivo com relação a atividade antioxidante, avaliadas pelos métodos de DPPH e ABTS e no teor de compostos fenólicos, Quando aplicado o método ABTS+• a maior atividade antioxidante foi observada na amostra B3 (24,50 mmol TEAC/L). No entanto, no método DPPH foi observado, amostras B2 (12,25 mmol TEAC/L) e B3 (12,30 mmol TEAC/L) apresentadas a maior atividade antioxidante. Foram identificados dezenove compostos fenólicos do grupo dos flavonóides, taninos, ácidos benzóicos, ácidos cinâmicos e estilbenos foram identificados (Fig. 4B). A amostra B3 apresentou o maior teor significativo de flavonóides e estilbenos (p < 0,05). Em contraste, um maior teor de tanino e ácidos cinâmicos identificados na amostra P (p < 0,05). Além disso, a amostra P (controle) apresentou a menor concentração de ácido siríngico, cumárico e ácido cafeico; no entanto, quando o mosto foi suplementado com adjunto, o teor desses compostos aumentou significativamente. Os resultados deste estudo sugerem que a adição de cascas de beterraba resultou no aumento da concentração de etanol e ácidos orgânicos e aromas das cervejas, bem como reduziu a formação de glicerol. A suplementação do adjunto ampliou a atividade antioxidante e composição fenólica, potencializando, as características bioativas da bebida. Desse modo, a utilização do adjunto demonstrou seu potencial para enriquecimento da composição volátil e fenólica das cervejas, servindo como alternativa promissora para aplicação como adjunto em cervejas artesanais.Beer is the most consumed alcoholic beverage in the world, and the craft beer sector is highlighted due to the diversity of styles and raw materials that can enhance the functional and antioxidant characteristics of the product. In this sense, the search for differentiation and reduction of production costs made breweries look for new sources of carbohydrates that give the product different sensory characteristics, longer shelf life for containing bioactive compounds. In this way, the present study elaborated a Belgian blond ale style craft beer with the addition of different percentages of beet husk (Beta vulgaris), an adjunct rich in fermentable sugars, minerals and antioxidant compounds, being a promising alternative for use in craft breweries seeking confer aromatic complexity and increase the bioactive properties of the beverage, as well as its application has low cost, as it is a residue of food production. The objective of this work was to elaborate and analyze the influence of beetroot skins on the formation of phenolic compounds, volatile profile and antioxidant capacity of beer supplemented with beetroot skins. Musts supplemented with beet husks were prepared using 4 treatments, including a control, B1 (100g/L), B2 (150g/L) and B3 (200g/L), calculated according to the volume of the must. Fermentations were carried out for 11 days at 18°C, aged at 3°C for 15 days and bottled (7 g sucrose per bottle) at 20°C for 15 days. The beers were evaluated by HPLC (ethanol, glycerol, organic acids and phenolic compounds), GC-MS (volatile compounds) and antioxidant activity. The results corroborate that the addition of the adjunct to the wort increased the complexity of the beer's volatile profile, the phenolic composition and antioxidant activity. The adjunct-supplemented beers were influenced with respect to ethanol production. Beer B2 (61.6 g/L) and beer B3 (60.3 g/L) significantly increased the ethanol content (p < 0.05). Sample B1 (54.5 g/L) contained an ethanol concentration lower than P (56.5 g/L, control), but showed no significant difference (p<0.05). On the other hand, sample B1 showed the greatest significance (p<0.05) of glycerol formation (4.0 g/L) among all samples evaluated. Sample B2 generated a lower concentration of glycerol (3.2 g/L) (p<0.05). Although sample B3 was supplemented with a greater amount of adjunct (200 g/L), it had a similar glycerol concentration (3.5 g/L) to the control (P). Must supplementation with beet husks influenced the formation of organic acids, when compared to sample P (7.1 g/L), which contains the lowest content of organic acids, samples B1 (9.4 g/L), B2 (8.2 g/L) and B3 (8.5 g/L) showed a significant increase (p < 0.05) of organic acids. Fifty-seven volatile compounds were identified by GC-MS in all wort formulations, most abundant in beers added with beet husk, including some important esters for aromatic characterization of beers, isoamyl acetate, ethyl decanoate, 2-methyl- 1-butanol, ÿ-phenethyl acetate was more abundant in the control beer. Other groups of volatile compounds such as terpenes, hydrocarbons, phenols and sulfur compounds were more abundant in beers added with the adjunct. The supplementation of beet husks in beers had a positive impact on antioxidant activity, evaluated by the DPPH and ABTS methods and on the content of phenolic compounds. When the ABTS+• method was applied, the highest antioxidant activity was observed in sample B3 (24.50 mmol TEAC/L). However, in the DPPH method, samples B2 (12.25 mmol TEAC/L) and B3 (12.30 mmol TEAC/L) presented the highest antioxidant activity. Nineteen phenolic compounds from the group of flavonoids, tannins, benzoic acids, cinnamic acids and stilbenes were identified (Fig. 4B). Sample B3 had the highest significant content of flavonoids and stilbenes (p < 0.05). In contrast, a higher content of tannin and cinnamic acids identified in sample P (p < 0.05). In addition, sample P (control) had the lowest concentration of syringic acid, coumaric and caffeic acid; however, when the wort was supplemented with adjunct, the content of these compounds increased significantly. The results of this study suggest that the addition of beet husks resulted in an increase in the concentration of ethanol and organic acids and aromas of the beers, as well as reduced the formation of glycerol. Supplementation of the adjunct increased the antioxidant activity and phenolic composition, enhancing the bioactive characteristics of the beverage. Thus, the use of the adjunct demonstrated its potential to enrich the volatile and phenolic composition of beers, serving as a promising alternative for application as an adjunct in craft beers.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-18T16:17:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LysGabrielaAlvesCorreiaLima_Dissert.pdf: 2296258 bytes, checksum: 87225841cd5adc887b8207442b7b3543 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-30T14:42:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LysGabrielaAlvesCorreiaLima_Dissert.pdf: 2296258 bytes, checksum: 87225841cd5adc887b8207442b7b3543 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-30T14:42:51Z (GMT). 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Lima, Lys Gabriela Alves Correia
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Cerveja suplementada - Fermentação
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Voláteis
Volatiles
description A cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no mundo, sendo o ramo das cervejas artesanais destaque em função da diversidade de estilos e matérias-primas que podem potencializar as características funcionais e antioxidantes do produto. Neste sentido, a procura por diferenciação e diminuição de custos de produção fez com que as cervejarias buscassem novas fontes de carboidratos que conferem ao produto diferentes características sensoriais, maior vida de prateleira por conter compostos bioativos. Deste modo, o presente estudo elaborou uma cerveja artesanal estilo Belgian blond ale com adição de diferentes percentuais da casca de beterraba (Beta vulgaris), um adjunto rico em açúcares fermentáveis, minerais e compotos antioxidantes, sendo um alternativa promissora para utilização em cervejarias artesanais buscando conferir complexidade aromática e aumento das propriedades bioativas da bebida, bem como sua aplicação tem baixo custo, por se tratar de um resíduo de produção alimentar. O objetivo deste trabalho foi elaborar e analisar a influência das cascas de beterraba na formação de compostos fenólicos, perfil volátil e capacidade antioxidante da cerveja suplementada com cascas de beterraba. Foram elaborados mostos suplementados com cascas de beterraba utilizando 4 tratamentos, incluindo um controle, B1 (100g/L), B2 (150g/L) e B3 (200g/L), calculados de acordo com o volume do mosto. As fermentações foram conduzidas 11 dias a 18°C, maturadas à 3°C por 15 dias e engarrafadas (7 g de sacarose por garrafa) a 20°C por 15 dias. As cervejas foram avaliadas por HPLC (etanol, glicerol, ácidos orgânicos e compostos fenólicos), GC-MS (compostos voláteis) e a atividade antioxidante. Os resultados corroboram que a adição do adjunto no mosto aumentou a complexidade do perfil volátil da cerveja, a composição fenólica e atividade antioxidante. As cervejas suplementadas com adjunto foram influenciadas com relação a produção de etanol. Cerveja B2 (61,6 g/L) e cerveja B3 (60,3 g/L) aumentou significativamente o teor de etanol (p <0,05). A amostra B1 (54,5 g/L) conteve uma concentração de etanol menor do que P (56,5 g/L, controle), porém não demonstraram nenhuma diferença significativa (p<0,05). Em contrapartida, a amostra B1 apresentou maior significância (p<0,05) formação de glicerol (4,0 g/L) entre todas as amostras avaliadas. A amostra B2 gerou uma menor concentração de glicerol (3,2 g/L) (p<0,05). Embora na amostra B3 tenha sido suplementada com maior quantidade de adjunto (200 g/L), apresentou concentração de glicerol semelhante (3,5 g/L) ao controle (P). A suplementação do mosto com cascas de beterraba influenciou na formação dos ácidos orgânicos, quando comparada com a amostra P (7,1 g/L), que contém o menor teor de ácidos orgânicos, amostras B1 (9,4g/L), B2 (8,2 g/L) e B3 (8,5 g/L) apresentaram um aumento significativo (p < 0,05) de ácidos orgânicos. Cinquenta e sete compostos voláteis foram identificados por GC-MS em todas as formulações de mosto, mais abundantes em cervejas adicionadas de casca de beterraba, incluindo alguns ésteres importantes para caracterização aromática de cervejas, acetato de isoamila, decanoato de etila, 2-metil-1-butanol, o acetato de ÿ-fenetil foi mais abundante na cerveja controle. Outros grupos de compostos voláteis como terpenos, hidrocarbonetos, fenóis e compostos sulfurados foram mais abundantes em cervejas adicionadas do adjunto. A suplementação de cascas de beterraba nas cervejas obteve impacto positivo com relação a atividade antioxidante, avaliadas pelos métodos de DPPH e ABTS e no teor de compostos fenólicos, Quando aplicado o método ABTS+• a maior atividade antioxidante foi observada na amostra B3 (24,50 mmol TEAC/L). No entanto, no método DPPH foi observado, amostras B2 (12,25 mmol TEAC/L) e B3 (12,30 mmol TEAC/L) apresentadas a maior atividade antioxidante. Foram identificados dezenove compostos fenólicos do grupo dos flavonóides, taninos, ácidos benzóicos, ácidos cinâmicos e estilbenos foram identificados (Fig. 4B). A amostra B3 apresentou o maior teor significativo de flavonóides e estilbenos (p < 0,05). Em contraste, um maior teor de tanino e ácidos cinâmicos identificados na amostra P (p < 0,05). Além disso, a amostra P (controle) apresentou a menor concentração de ácido siríngico, cumárico e ácido cafeico; no entanto, quando o mosto foi suplementado com adjunto, o teor desses compostos aumentou significativamente. Os resultados deste estudo sugerem que a adição de cascas de beterraba resultou no aumento da concentração de etanol e ácidos orgânicos e aromas das cervejas, bem como reduziu a formação de glicerol. A suplementação do adjunto ampliou a atividade antioxidante e composição fenólica, potencializando, as características bioativas da bebida. Desse modo, a utilização do adjunto demonstrou seu potencial para enriquecimento da composição volátil e fenólica das cervejas, servindo como alternativa promissora para aplicação como adjunto em cervejas artesanais.
publishDate 2022
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