Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sá, Victor Guilherme de Sousa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26543
Resumo: Dentre os mais variados aspectos jurídicos relativos ao preceito fundamental do direito social à saúde e ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, a temática deste estudo é contextualizada no âmbito da judicialização do direito à saúde. O tema é delimitado ao instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais de saúde, com foco nos limites e nas admissões do direito à saúde como dever do Estado, tendo a relevância social e acadêmica de abordar a tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais de saúde.No âmbito da judicialização do direito à saúde, o objetivo deste trabalho é analisar as implicações do instituto da tutela antecipada de urgência à judicialização do direito à saúde no acesso a tratamentos experimentais de saúde. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, que utiliza do método hipotético-dedutivo, quanto aos meios é do tipo pesquisa bibliográfica e documental, em relação aos objetivos, classifica-se como exploratória. Os resultados obtidos apontam que, depois de idas e vindas em decisões do Recurso Extraordinário nº 566.471/Rio Grande do Norte, o Poder Judiciário no âmbito de sua atribuição, com a decisão em plenário do STF pela obrigatoriedade do Estado, com a natureza vinculante da jurisprudência da Corte Maior, uma vez em que haja incerteza se há prevalência entre um dano irreparável à saúde do polo ativo ou o prejuízo monetário do polo passivo, é impreterível que não haja a inclinação da concessão da tutela antecipada. Podendo concluir que, quando o pleito relativo ao direito à saúde para garantia de tratamento médico tiver como réu o Poder Público, é cediço que o estado não tem obrigação de fornecer o medicamento de alto custo sem registro na ANVISA, pois, em 2020, em decisão no Plenário do STF, a maioria dos ministros decide por desobrigar o Rio Grande do Norte a fornecer medicamento de alto custo sem registro na ANVISA. Portanto, por mais que a tutela antecipada de urgência seja dotada de todos os pressupostos necessários à concessão, de maneira a preservar o mínimo existencial, que exista o risco material de prejuízo aos cofres públicos, o Estado não é obrigado a fornecer medicamentos de alto custo desprovido de registro na ANVISA.
id UFPB-2_eb873d0c9b3474838cd2cb051d09a014
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/26543
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-03-23T18:01:25Z2022-12-202023-03-23T18:01:25Z2022-12-09https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26543Dentre os mais variados aspectos jurídicos relativos ao preceito fundamental do direito social à saúde e ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, a temática deste estudo é contextualizada no âmbito da judicialização do direito à saúde. O tema é delimitado ao instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais de saúde, com foco nos limites e nas admissões do direito à saúde como dever do Estado, tendo a relevância social e acadêmica de abordar a tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais de saúde.No âmbito da judicialização do direito à saúde, o objetivo deste trabalho é analisar as implicações do instituto da tutela antecipada de urgência à judicialização do direito à saúde no acesso a tratamentos experimentais de saúde. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, que utiliza do método hipotético-dedutivo, quanto aos meios é do tipo pesquisa bibliográfica e documental, em relação aos objetivos, classifica-se como exploratória. Os resultados obtidos apontam que, depois de idas e vindas em decisões do Recurso Extraordinário nº 566.471/Rio Grande do Norte, o Poder Judiciário no âmbito de sua atribuição, com a decisão em plenário do STF pela obrigatoriedade do Estado, com a natureza vinculante da jurisprudência da Corte Maior, uma vez em que haja incerteza se há prevalência entre um dano irreparável à saúde do polo ativo ou o prejuízo monetário do polo passivo, é impreterível que não haja a inclinação da concessão da tutela antecipada. Podendo concluir que, quando o pleito relativo ao direito à saúde para garantia de tratamento médico tiver como réu o Poder Público, é cediço que o estado não tem obrigação de fornecer o medicamento de alto custo sem registro na ANVISA, pois, em 2020, em decisão no Plenário do STF, a maioria dos ministros decide por desobrigar o Rio Grande do Norte a fornecer medicamento de alto custo sem registro na ANVISA. Portanto, por mais que a tutela antecipada de urgência seja dotada de todos os pressupostos necessários à concessão, de maneira a preservar o mínimo existencial, que exista o risco material de prejuízo aos cofres públicos, o Estado não é obrigado a fornecer medicamentos de alto custo desprovido de registro na ANVISA.Among the most varied legal aspects related to the fundamental precept of the social right to health and the constitutional principle of human dignity, the theme of this study is contextualized within the judicialization of the right to health. The theme is delimited to the institute of urgent preliminary injunction for experimental health treatments, focusing on the limits and admissions of the right to health as a State duty, having the social and academic relevance of addressing the urgent preliminary injunction for experimental health treatments. In the context of the judicialization of the right to health, the objective of this paper is to analyze the implications of the institute of urgent preliminary injunction to the judicialization of the right to health in the access to experimental health treatments. This is a research with a qualitative approach, which uses the hypothetical-deductive method. As to the means, it is a bibliographical and documental research, and as to the objectives, it is classified as exploratory. The results obtained point out that, after comings and goings in decisions of Extraordinary Appeal No. 566.471/Rio Grande do Norte, the Judiciary within the scope of its assignment, with the decision in plenary session of the STF by the obligation of the State, with the binding nature of the case law of the Major Court, once there is uncertainty whether there is prevalence between irreparable damage to health of the active pole or the monetary loss of the passive pole, it is imperative that there is no inclination of granting injunctive relief. It can be concluded that, when the claim related to the right to health for guarantee of medical treatment has as defendant the Government, it is known that the state has no obligation to provide high-cost drug without registration at ANVISA, because in 2020, in a decision in the Plenary of the STF, the majority of ministers decided to release Rio Grande do Norte from the obligation to provide high-cost drug without registration at ANVISA. Therefore, even though the urgent preliminary injunction is endowed with all the necessary assumptions for the granting, in order to preserve the minimum existential, that there is a material risk of damage to the public coffers, the State is not obliged to provide high-cost drugs without registration at ANVISA.Submitted by Gabriela Lacerda (gabi.limeira1@gmail.com) on 2023-03-23T18:01:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VGSS201222.pdf: 498382 bytes, checksum: be873e9ad7cf8c24b7b336ce3d0d9174 (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-23T18:01:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VGSS201222.pdf: 498382 bytes, checksum: be873e9ad7cf8c24b7b336ce3d0d9174 (MD5) Previous issue date: 2022-12-09porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilCiências JurídicasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITODireito socialDireitos e garantias individuaisJudicialização do direito à saúdeTratamentos experimentais de saúdeTutela antecipada de urgênciaSocial rightsIndividual rights and guaranteesJudicialization of the right to healthExperimental health treatmentsUrgent preliminary injunctionInstituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMascarenhas, Igor de LucenaSá, Victor Guilherme de Sousareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTVGSS201222.pdf.txtVGSS201222.pdf.txtExtracted texttext/plain122798https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/4/VGSS201222.pdf.txtebf7f08fbd8fffce5ad807e306eb26d9MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALVGSS201222.pdfVGSS201222.pdfapplication/pdf498382https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/1/VGSS201222.pdfbe873e9ad7cf8c24b7b336ce3d0d9174MD51123456789/265432023-03-24 03:04:42.515QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
title Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
spellingShingle Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
Sá, Victor Guilherme de Sousa
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Direito social
Direitos e garantias individuais
Judicialização do direito à saúde
Tratamentos experimentais de saúde
Tutela antecipada de urgência
Social rights
Individual rights and guarantees
Judicialization of the right to health
Experimental health treatments
Urgent preliminary injunction
title_short Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
title_full Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
title_fullStr Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
title_full_unstemmed Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
title_sort Instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais no âmbito da judicialização do direito à saúde
author Sá, Victor Guilherme de Sousa
author_facet Sá, Victor Guilherme de Sousa
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mascarenhas, Igor de Lucena
dc.contributor.author.fl_str_mv Sá, Victor Guilherme de Sousa
contributor_str_mv Mascarenhas, Igor de Lucena
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Direito social
Direitos e garantias individuais
Judicialização do direito à saúde
Tratamentos experimentais de saúde
Tutela antecipada de urgência
Social rights
Individual rights and guarantees
Judicialization of the right to health
Experimental health treatments
Urgent preliminary injunction
dc.subject.por.fl_str_mv Direito social
Direitos e garantias individuais
Judicialização do direito à saúde
Tratamentos experimentais de saúde
Tutela antecipada de urgência
Social rights
Individual rights and guarantees
Judicialization of the right to health
Experimental health treatments
Urgent preliminary injunction
description Dentre os mais variados aspectos jurídicos relativos ao preceito fundamental do direito social à saúde e ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, a temática deste estudo é contextualizada no âmbito da judicialização do direito à saúde. O tema é delimitado ao instituto da tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais de saúde, com foco nos limites e nas admissões do direito à saúde como dever do Estado, tendo a relevância social e acadêmica de abordar a tutela antecipada de urgência para tratamentos experimentais de saúde.No âmbito da judicialização do direito à saúde, o objetivo deste trabalho é analisar as implicações do instituto da tutela antecipada de urgência à judicialização do direito à saúde no acesso a tratamentos experimentais de saúde. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, que utiliza do método hipotético-dedutivo, quanto aos meios é do tipo pesquisa bibliográfica e documental, em relação aos objetivos, classifica-se como exploratória. Os resultados obtidos apontam que, depois de idas e vindas em decisões do Recurso Extraordinário nº 566.471/Rio Grande do Norte, o Poder Judiciário no âmbito de sua atribuição, com a decisão em plenário do STF pela obrigatoriedade do Estado, com a natureza vinculante da jurisprudência da Corte Maior, uma vez em que haja incerteza se há prevalência entre um dano irreparável à saúde do polo ativo ou o prejuízo monetário do polo passivo, é impreterível que não haja a inclinação da concessão da tutela antecipada. Podendo concluir que, quando o pleito relativo ao direito à saúde para garantia de tratamento médico tiver como réu o Poder Público, é cediço que o estado não tem obrigação de fornecer o medicamento de alto custo sem registro na ANVISA, pois, em 2020, em decisão no Plenário do STF, a maioria dos ministros decide por desobrigar o Rio Grande do Norte a fornecer medicamento de alto custo sem registro na ANVISA. Portanto, por mais que a tutela antecipada de urgência seja dotada de todos os pressupostos necessários à concessão, de maneira a preservar o mínimo existencial, que exista o risco material de prejuízo aos cofres públicos, o Estado não é obrigado a fornecer medicamentos de alto custo desprovido de registro na ANVISA.
publishDate 2022
dc.date.available.fl_str_mv 2022-12-20
2023-03-23T18:01:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-23T18:01:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26543
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26543
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Ciências Jurídicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/4/VGSS201222.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26543/1/VGSS201222.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv ebf7f08fbd8fffce5ad807e306eb26d9
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
be873e9ad7cf8c24b7b336ce3d0d9174
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562286840348672