GRAÇA GRAÚNA: A POESIA COMO ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Brasil/Canadá (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/interfaces/article/view/12569 |
Resumo: | Graça Graúna é o nome artístico de Maria das Graças Ferreira, nascida em 1948, na cidadezinha de São José do Campestre, no Rio Grande do Norte. Mestiça de ascendência potiguara que vive em meio urbano, Graça Graúna também é professora universitária e ensaísta, tendo escrito a primeira obra crítica consagrada à literatura indígena no Brasil. Seu percurso literário se volta para a reapropriação de suas referências culturais ameríndias, buscando uma reterritorialização simbólica. Então, como se reconstruir culturalmente indígena e reativar sua cultura, após séculos de esquecimento? É a essa questão que a criação literária de Graça Graúna começa a responder. Ela orientará nossa leitura da sua coletânea de poemas Tear da Palavra (2007), cujas construções poéticas relacionam paisagens urbanas à memória do território indígena, para investir melhor a reconstrução das identidades emancipadoras na contemporaneidade pluricultural do continente americano. |
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GRAÇA GRAÚNA: A POESIA COMO ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIAGraça graúna: Poetry as a survivel strategyGraça GraúnaAmerindian Poetry in BrazilPotiguara voiceGraça GraúnaPoesia ameríndia no BrasilVoz potiguaraGraça Graúna é o nome artístico de Maria das Graças Ferreira, nascida em 1948, na cidadezinha de São José do Campestre, no Rio Grande do Norte. Mestiça de ascendência potiguara que vive em meio urbano, Graça Graúna também é professora universitária e ensaísta, tendo escrito a primeira obra crítica consagrada à literatura indígena no Brasil. Seu percurso literário se volta para a reapropriação de suas referências culturais ameríndias, buscando uma reterritorialização simbólica. Então, como se reconstruir culturalmente indígena e reativar sua cultura, após séculos de esquecimento? É a essa questão que a criação literária de Graça Graúna começa a responder. Ela orientará nossa leitura da sua coletânea de poemas Tear da Palavra (2007), cujas construções poéticas relacionam paisagens urbanas à memória do território indígena, para investir melhor a reconstrução das identidades emancipadoras na contemporaneidade pluricultural do continente americano. Graça Graúna is the pen name of Maria das Graças Ferreira, born in 1948 in the town of São José do Campestre, in Rio Grande do Norte. A métis Potiguara Who lives in an urban area, Graça Graúna is also a university professor and essayist; she has written her first critical work about indigenous literature in Brazil. Her literary path turns toward the reappropriation of her Amerindian cultural references, looking for a symbolic reterritorialization. Thus, how to reconstruct oneself culturally indigenous and to reactivate her culture after years of forgetfulness? This is a question that Graça Graúna´s literary work begins to answer. It will guide our reading of her poem collection Tear da Palavra (2007), where poetic constructions relate urban landscapes to the memory of her Indian Territory to better invest the reconstruction of emancipating identities in the contemporary pluriculturality of the American continent.Abecan2017-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/interfaces/article/view/1256910.15210/interfaces.v17i3.12569Interfaces Brasil/Canadá; v. 17 n. 3 (2017): Representações das dinâmicas urbanas na literatura e no cinema do Quebec e do Brasil; 101-117Interfaces, Brazil/Canada, Brazilian Journal of Canadian Studies; Vol. 17 No. 3 (2017): Representations of urban dynamics in literature and cinema in Quebec and Brazil; 101-117Interfaces, Brasil/Canadá; Vol. 17 Núm. 3 (2017): Representações das dinâmicas urbanas na literatura e no cinema do Quebec e do Brasil; 101-117Interfaces, Brésil/Canadá; Vol. 17 No 3 (2017): Representações das dinâmicas urbanas na literatura e no cinema do Quebec e do Brasil; 101-1171984-56771519-099410.15210/interfaces.v17i3reponame:Interfaces Brasil/Canadá (Online)instname:Associação Brasileira de Estudos Canadenses (ABECAN)instacron:UFPELporhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/interfaces/article/view/12569/8076Copyright (c) 2017 Interfaces Brasil/Canadáinfo:eu-repo/semantics/openAccessOlivieri-Godet, Rita2019-10-14T00:10:06Zoai:ojs.ufpel:article/12569Revistahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/interfaces/indexPUBhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/interfaces/oai||interfaces.contato@outlook.com|| gunter@terra.com.br1984-56771519-0994opendoar:2019-10-14T00:10:06Interfaces Brasil/Canadá (Online) - Associação Brasileira de Estudos Canadenses (ABECAN)false |
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