LASTROS DE MEDEIA: O FEMININO MONSTRUOSO EM ANTICRISTO (2009), DE LARS VON TRIER
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Caderno de Letras (Pelotas. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/cadernodeletras/article/view/22503 |
Resumo: | O artigo coteja uma análise das reverberações do mito de Medeia na narrativa fílmica Anticristo (2009), do cineasta dinamarquês Lars von Trier, como aceno à estética da monstruosidade. Nossa intenção é refletir acerca da reconstrução do referido mito na obra audiovisual, cujo ponto de culminância incide sobre a personagem feminina e seus dilemas psíquico-emocionais, que a aproximam da persona trágica. Para tanto, o caminho de leitura considera os processos interiores por que passa a protagonista como vislumbre arquetípico da Mãe terrível (JUNG, 1997), perspectiva adotada para balizar a problematização do monstruoso-feminino (CREED, 1986) no horizonte fronteiriço do insólito. Sob tutela dos contributos teóricos da Narratologia cinematográfica, da Mitocrítica e dos Estudos de monstruosidade, buscamos rastrear, em cenas específicas, vestígios, símbolos e metáforas que sinalizam a presença intratextual do mito e da figura de Medeia como floração do “monstro de dentro”. |
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LASTROS DE MEDEIA: O FEMININO MONSTRUOSO EM ANTICRISTO (2009), DE LARS VON TRIERMEDEA BALLASTS: THE MONSTROUS FEMININE IN ANTICHRIST (2009), BY LARS VON TRIERMonstrosity; female archetype; Medea myth; Antichrist; Lars von Trier.Monstruosidade; arquétipo feminino; mito de Medeia; Anticristo; Lars von Trier.O artigo coteja uma análise das reverberações do mito de Medeia na narrativa fílmica Anticristo (2009), do cineasta dinamarquês Lars von Trier, como aceno à estética da monstruosidade. Nossa intenção é refletir acerca da reconstrução do referido mito na obra audiovisual, cujo ponto de culminância incide sobre a personagem feminina e seus dilemas psíquico-emocionais, que a aproximam da persona trágica. Para tanto, o caminho de leitura considera os processos interiores por que passa a protagonista como vislumbre arquetípico da Mãe terrível (JUNG, 1997), perspectiva adotada para balizar a problematização do monstruoso-feminino (CREED, 1986) no horizonte fronteiriço do insólito. Sob tutela dos contributos teóricos da Narratologia cinematográfica, da Mitocrítica e dos Estudos de monstruosidade, buscamos rastrear, em cenas específicas, vestígios, símbolos e metáforas que sinalizam a presença intratextual do mito e da figura de Medeia como floração do “monstro de dentro”.The article contemplates an analysis of the reverberations of the Medea myth in the filmic narrative Antichrist (2009), by danish filmmaker Lars von Trier, as nod to the aesthetics of monstrosity. Our intention is to reflect on the reconstruction of that myth in the audiovisual work, whose culmination point focuses on the female character and her psychic-emotional dilemmas, which bring her closer to the tragic persona. For this purpose, the reading path considers the inner processes that the protagonist goes through as an archetypal glimpse of the terrible Mother (JUNG, 1997), perspective adopted to delimit the problematization of the monstrous feminine (CREED, 1986) on the frontier horizon of the unused. Under the tutelage of the theoretical contributions of cinematographic narratology, of Mythocriticism and Monstrosity Studies, we seek to track, in specific scenes, traces, symbols and metaphors that signal the intratextual presence of the myth and the figure of Medea as the flowering of the “monster from within”.Universidade Federal de Pelotas2023-09-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/cadernodeletras/article/view/22503Caderno de Letras; n. 45 (2023): O INSÓLITO FICCIONAL DA TELA AOS LIVROS, DOS LIVROS À TELA: ADAPTAÇÕES, RECRIAÇÕES, TRADUÇÕES, MENÇÕES; 73-942358-14090102-957610.15210/cdl.vi45reponame:Caderno de Letras (Pelotas. Online)instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELporhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/cadernodeletras/article/view/22503/18650Copyright (c) 2023 Saulo Lopes de Sousa, Claudio Vescia Zaninihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Sousa, Saulo LopesZanini, Claudio Vescia2023-10-23T13:28:40Zoai:ojs.ufpel:article/22503Revistahttps://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/indexPUBhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/oaicadernodeletras@ufpel.edu.br||cadernodeletras@ufpel.edu.br|| hjcribeiro@gmail.com|| fonseca.claudialorena@gmail.com2358-14090102-9576opendoar:2023-10-23T13:28:40Caderno de Letras (Pelotas. Online) - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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