Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Jailson Cavalcante de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34599
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar como alunos do 8º ano do Ensino Fundamental lidam com situações sobre a área de paralelogramos (quadrados, retângulos, losangos e paralelogramos não retângulos e não losangos). A fundamentação teórica apoia-se na Teoria dos Campos Conceituais desenvolvida por Gérard Vergnaud e seus colaboradores. Adota-se o modelo de área como uma grandeza autônoma, proposto por Régine Douady e Marie-Jeanne Perrin- Glorian. No que se refere aos aspectos metodológicos, os participantes da pesquisa foram alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública federal situada na cidade do Recife, estado de Pernambuco. Foi aplicado um teste contendo situações de identificação de figuras, comparação de áreas, medida de área e produção de figuras de mesma área que uma figura dada, todas envolvendo paralelogramos. Alguns alunos foram selecionados para uma entrevista de explicitação para um melhor entendimento das respostas apresentadas no teste, bem como para a verificação da interpretação de alguns procedimentos. Os resultados mostram que mais de 80% dos participantes reconheceram quadrados e retângulos, inclusive em posições não habituais (lados não paralelos às bordas da folha), enquanto os paralelogramos não retângulos e não losangos e o losango só foram reconhecidos por 45% e 36% dos participantes respectivamente. A situação de medida foi a que teve a menor quantidade de acertos (12%), seguida da de identificação (24%). Os paralelogramos em que os alunos tiveram o melhor desempenho foram os quadrados e os retângulos, este último sem diferenças marcantes nos casos em que a figura está em posição não prototípica e com dados extras. A única exceção para o quadrado ocorreu quando foi dada a medida da sua diagonal, na qual apenas 26% dos alunos acertaram, diferentemente do resultado no caso habitual que foi de 78% de acertos. A dificuldade maior foi na figura do losango, com menor números de acertos na questão de identificação (36%), seguida do paralelogramo não retângulo e não losango, o qual não teve diferenças relevantes nos tipos de situações. Foram identificados os seguintes procedimentos: contagem de quadradinhos, uso de fórmula, sobreposição, inclusão. Alguns teoremas em ação verdadeiros foram identificados, tais como: figuras de perímetros diferentes podem ter áreas iguais, figuras diferentes podem ter áreas iguais, entre outros. E falso: retângulos que possuem bases e alturas de medidas diferentes, possuem áreas diferentes. Averiguou-se que o desempenho dos alunos é acima de 70% de acertos em todas as situações quando as figuras em jogo são o quadrado e o retângulo. Quando se incluem os losangos e os paralelogramos não retângulos e não losangos, esse desempenho restringe-se apenas à situação de comparação. Em relação ao cálculo de área, erros decorrentes da álgebra das grandezas foram verificados (multiplicação de números e obter grandezas como resultado, ausência e/ou utilização inadequada das unidades de medida). Também alguns de cálculo numérico e de cálculo relacional (confusão entre área e perímetro, entre outros).
id UFPE_0b2b5ef73209461347e3a0f24ccc3ecc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34599
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ARAÚJO, Jailson Cavalcante dehttp://lattes.cnpq.br/6689423614279847http://lattes.cnpq.br/1264702708331679BELLEMAIN, Paula Moreira Baltar2019-10-14T20:55:23Z2019-10-14T20:55:23Z2018-03-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34599O objetivo deste estudo foi analisar como alunos do 8º ano do Ensino Fundamental lidam com situações sobre a área de paralelogramos (quadrados, retângulos, losangos e paralelogramos não retângulos e não losangos). A fundamentação teórica apoia-se na Teoria dos Campos Conceituais desenvolvida por Gérard Vergnaud e seus colaboradores. Adota-se o modelo de área como uma grandeza autônoma, proposto por Régine Douady e Marie-Jeanne Perrin- Glorian. No que se refere aos aspectos metodológicos, os participantes da pesquisa foram alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública federal situada na cidade do Recife, estado de Pernambuco. Foi aplicado um teste contendo situações de identificação de figuras, comparação de áreas, medida de área e produção de figuras de mesma área que uma figura dada, todas envolvendo paralelogramos. Alguns alunos foram selecionados para uma entrevista de explicitação para um melhor entendimento das respostas apresentadas no teste, bem como para a verificação da interpretação de alguns procedimentos. Os resultados mostram que mais de 80% dos participantes reconheceram quadrados e retângulos, inclusive em posições não habituais (lados não paralelos às bordas da folha), enquanto os paralelogramos não retângulos e não losangos e o losango só foram reconhecidos por 45% e 36% dos participantes respectivamente. A situação de medida foi a que teve a menor quantidade de acertos (12%), seguida da de identificação (24%). Os paralelogramos em que os alunos tiveram o melhor desempenho foram os quadrados e os retângulos, este último sem diferenças marcantes nos casos em que a figura está em posição não prototípica e com dados extras. A única exceção para o quadrado ocorreu quando foi dada a medida da sua diagonal, na qual apenas 26% dos alunos acertaram, diferentemente do resultado no caso habitual que foi de 78% de acertos. A dificuldade maior foi na figura do losango, com menor números de acertos na questão de identificação (36%), seguida do paralelogramo não retângulo e não losango, o qual não teve diferenças relevantes nos tipos de situações. Foram identificados os seguintes procedimentos: contagem de quadradinhos, uso de fórmula, sobreposição, inclusão. Alguns teoremas em ação verdadeiros foram identificados, tais como: figuras de perímetros diferentes podem ter áreas iguais, figuras diferentes podem ter áreas iguais, entre outros. E falso: retângulos que possuem bases e alturas de medidas diferentes, possuem áreas diferentes. Averiguou-se que o desempenho dos alunos é acima de 70% de acertos em todas as situações quando as figuras em jogo são o quadrado e o retângulo. Quando se incluem os losangos e os paralelogramos não retângulos e não losangos, esse desempenho restringe-se apenas à situação de comparação. Em relação ao cálculo de área, erros decorrentes da álgebra das grandezas foram verificados (multiplicação de números e obter grandezas como resultado, ausência e/ou utilização inadequada das unidades de medida). Também alguns de cálculo numérico e de cálculo relacional (confusão entre área e perímetro, entre outros).CAPESThe objective of this study was to analyze how students from the 8th year of elementary school deal with situations regarding the area of parallelograms (squares, rectangles, lozenges and parallelograms not rectangles and not lozenges). The theoretical foundation is based on the theory of conceptual fields developed by Gérard Vergnaud and his collaborators. The area model is adopted as an autonomous grandeur, proposed by Régine Douady and Marie-Jeanne Perrin-Glorian. With regard to the methodological aspects, survey participants were students of the 8th grade of Elementary School of a federal public school located in the city of Recife, state of Pernambuco. It was applied a test containing situations of figure identification, comparison of areas, measure area and production of figures of the same area as a given figure, all involving parallelograms. Some students were selected for an explicitation interview for a better understanding of the answers presented in the test, as well as for the verification of some producers. The results show that more than 80% of the participants recognized squares and rectangles, even in unusual positions (sides not parallel to the edge of the sheet of paper), whereas the parallelogram not rectangles and not lozenges an the lozenge were only recognized by 45% an 36% of participants respectively. The situation of measure was that had least amount of right answers (12%), followed by identification (24%). The parallelograms in which the students had the best performance were squares and rectangles, latter case with no significant differences in cases in which the figure is in a non-prototypical position and with extra data. The only exception to the squares occured when the measure of its diagonal was given, in which only 26% of students answered right, unlike the results in the usual case, which was 78% of correct answers. The greatest difficulty was in the figure of the lozenge with fewer successes in the identification(36%), followed by the parallelogram not rectangle and not lozenge, which did not have significant differences in the types of situation. The following procedures were identified: counting of little squares, use of formula, overlap, inclusion. Some theorems in action have been identified, such as: figures of different perimeters may have equal areas, different figures may have equal areas, among others. And false: rectangles that have bases and heights of different measurements, have different areas. An examination that students’performance is over 70% of correct answers in all situations when the figures presented are the square and the rectangle. When including lozenges and parallelograms not rectangles and non lozenges, this performance is restricted only the comparison situation. With respect to area calculation, errors resulting from the algebra of the quantities were verified (multiplication of numbers and obtain quantities as a result, absence and/or inapropriate use of units of measurement). Also some numerical calculation and relational calculation (confusion between area and perimeter, among others).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Matematica e TecnologicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMatemática (Ensino fundamental) - Estudo e ensinoGeometriaGrandezas e medidasUFPE - Pós-graduaçãoComo os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Jailson Cavalcante de Araújo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Jailson Cavalcante de Araújo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1313https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jailson%20Cavalcante%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.jpgaed4c28282bebc0408efb06105d52111MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Jailson Cavalcante de Araújo.pdfDISSERTAÇÃO Jailson Cavalcante de Araújo.pdfapplication/pdf4013406https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jailson%20Cavalcante%20de%20Ara%c3%bajo.pdf14545cea58a5218e9d890cc2335b8aa7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Jailson Cavalcante de Araújo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Jailson Cavalcante de Araújo.pdf.txtExtracted texttext/plain338382https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jailson%20Cavalcante%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.txt25d48ff9a3ada2441eb73da24d5ac15aMD54123456789/345992019-10-25 09:19:02.746oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34599TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:19:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
title Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
spellingShingle Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
ARAÚJO, Jailson Cavalcante de
Matemática (Ensino fundamental) - Estudo e ensino
Geometria
Grandezas e medidas
UFPE - Pós-graduação
title_short Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
title_full Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
title_fullStr Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
title_full_unstemmed Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
title_sort Como os alunos de 8º ano lidam com situações relativas à área de paralelogramos? : um estudo sob a ótica da teoria dos campos conceituais
author ARAÚJO, Jailson Cavalcante de
author_facet ARAÚJO, Jailson Cavalcante de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6689423614279847
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1264702708331679
dc.contributor.author.fl_str_mv ARAÚJO, Jailson Cavalcante de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BELLEMAIN, Paula Moreira Baltar
contributor_str_mv BELLEMAIN, Paula Moreira Baltar
dc.subject.por.fl_str_mv Matemática (Ensino fundamental) - Estudo e ensino
Geometria
Grandezas e medidas
UFPE - Pós-graduação
topic Matemática (Ensino fundamental) - Estudo e ensino
Geometria
Grandezas e medidas
UFPE - Pós-graduação
description O objetivo deste estudo foi analisar como alunos do 8º ano do Ensino Fundamental lidam com situações sobre a área de paralelogramos (quadrados, retângulos, losangos e paralelogramos não retângulos e não losangos). A fundamentação teórica apoia-se na Teoria dos Campos Conceituais desenvolvida por Gérard Vergnaud e seus colaboradores. Adota-se o modelo de área como uma grandeza autônoma, proposto por Régine Douady e Marie-Jeanne Perrin- Glorian. No que se refere aos aspectos metodológicos, os participantes da pesquisa foram alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública federal situada na cidade do Recife, estado de Pernambuco. Foi aplicado um teste contendo situações de identificação de figuras, comparação de áreas, medida de área e produção de figuras de mesma área que uma figura dada, todas envolvendo paralelogramos. Alguns alunos foram selecionados para uma entrevista de explicitação para um melhor entendimento das respostas apresentadas no teste, bem como para a verificação da interpretação de alguns procedimentos. Os resultados mostram que mais de 80% dos participantes reconheceram quadrados e retângulos, inclusive em posições não habituais (lados não paralelos às bordas da folha), enquanto os paralelogramos não retângulos e não losangos e o losango só foram reconhecidos por 45% e 36% dos participantes respectivamente. A situação de medida foi a que teve a menor quantidade de acertos (12%), seguida da de identificação (24%). Os paralelogramos em que os alunos tiveram o melhor desempenho foram os quadrados e os retângulos, este último sem diferenças marcantes nos casos em que a figura está em posição não prototípica e com dados extras. A única exceção para o quadrado ocorreu quando foi dada a medida da sua diagonal, na qual apenas 26% dos alunos acertaram, diferentemente do resultado no caso habitual que foi de 78% de acertos. A dificuldade maior foi na figura do losango, com menor números de acertos na questão de identificação (36%), seguida do paralelogramo não retângulo e não losango, o qual não teve diferenças relevantes nos tipos de situações. Foram identificados os seguintes procedimentos: contagem de quadradinhos, uso de fórmula, sobreposição, inclusão. Alguns teoremas em ação verdadeiros foram identificados, tais como: figuras de perímetros diferentes podem ter áreas iguais, figuras diferentes podem ter áreas iguais, entre outros. E falso: retângulos que possuem bases e alturas de medidas diferentes, possuem áreas diferentes. Averiguou-se que o desempenho dos alunos é acima de 70% de acertos em todas as situações quando as figuras em jogo são o quadrado e o retângulo. Quando se incluem os losangos e os paralelogramos não retângulos e não losangos, esse desempenho restringe-se apenas à situação de comparação. Em relação ao cálculo de área, erros decorrentes da álgebra das grandezas foram verificados (multiplicação de números e obter grandezas como resultado, ausência e/ou utilização inadequada das unidades de medida). Também alguns de cálculo numérico e de cálculo relacional (confusão entre área e perímetro, entre outros).
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-03-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-14T20:55:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-14T20:55:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34599
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34599
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jailson%20Cavalcante%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jailson%20Cavalcante%20de%20Ara%c3%bajo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34599/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jailson%20Cavalcante%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv aed4c28282bebc0408efb06105d52111
14545cea58a5218e9d890cc2335b8aa7
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
25d48ff9a3ada2441eb73da24d5ac15a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310618917634048