Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARQUES, Danielle Medeiros
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000crh5
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17987
Resumo: A hanseníase ainda representa um grave problema de Saúde Pública no Brasil, com número absoluto de casos novos atingindo em torno de 30.000/ano. O Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH), no sentido de aumentar a detecção e tratamento precoce da doença, preconiza a avaliação dermatoneurológica e a vacinação BCG em contatos intradomiciliares de hanseníase. Além desta avaliação clínica, estudos sorológicos utilizando antígenos específicos do M. leprae vêm demonstrando alta especificidade, sendo relatada a relação entre a positividade sorológica nos contatos e o maior risco de adoecimento. O presente estudo teve como objetivos estimar a soroprevalência anti-NDO-LID-1 em contatos de casos novos de hanseníase e avaliar a adesão dos mesmos ao PNCH, através de um estudo transversal e um estudo caso-controle, respectivamente. Metodologia: a população estudada foram os contatos de casos novos de hanseníase residentes na cidade de João Pessoa, Paraíba nos anos de 2012 e 2013 (na etapa transversal) e no ano de 2013 (na etapa caso-controle). Utilizou-se o teste sorológico rápido NDOLID- 1 para aferir a soroprevalência e a adesão ao PNCH foi aferida através da resposta a um questionário padronizado. Toda a coleta de dados foi domiciliar. Resultados da etapa transversal: foram identificados 135 casos novos de hanseníase, com 405 contatos estudados. A soroprevalência foi de 23% (93/405), sendo maior no sexo feminino (25,9%-58/224), com tempo médio de convívio entre cinco e 10 anos (44%- 22/50) e naqueles que dormiam no mesmo cômodo e na mesma cama (26,3%-31/118) do caso índice. Em menores de quinze anos, a soroprevalência alcançou 27,7% de positividade. Não houve associação da com variáveis biossociais (faixa etária e sexo), passado de tratamento pra hanseníase, vacinação BCG e variáveis relacionadas ao caso índice (grau de parentesco, frequência de contato e tempo de convívio). Resultados da etapa caso-controle: dentre os 231 contatos, apenas 31 (13,4%) haviam aderido ao PNCH, através da realização do exame dermatoneurológico. Não foi observada associação significativa da baixa adesão com as variáveis do contato como sexo, cor da pele, faixa etária, escolaridade, estado civil, renda familiar, tabagismo, etilismo, uso de drogas ilícitas e distância do posto de saúde. Observou-se maior adesão ao PNCH dos contatos de casos de hanseníase com maior idade média e naqueles relacionados às formas dimorfa e virchowiana. A maioria dos contatos que não aderiram ao Programa 8 Nacional de Controle da Hanseníase relataram como justificativa a desinformação sobre a necessidade de fazê-lo, fator este determinante para a não adesão ao programa (OR=0,04, p-valor=0,001). Conclusões: a população de contatos estudada apresentou uma elevada taxa de soroprevalência e uma baixa adesão ao exame dermatoneurológico, denotando haver um alta carga bacilar do M. leprae circulante e uma vigilância sobre os contatos ainda negligenciada.
id UFPE_1ff728cb2b52e00a71936a8ee4043d17
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17987
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MARQUES, Danielle Medeiroshttp://lattes.cnpq.br/3402156278849393http://lattes.cnpq.br/8153478596620105XIMENES, Ricardo Arraes de Alencar2016-10-14T13:03:49Z2016-10-14T13:03:49Z2016-02-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17987ark:/64986/001300000crh5A hanseníase ainda representa um grave problema de Saúde Pública no Brasil, com número absoluto de casos novos atingindo em torno de 30.000/ano. O Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH), no sentido de aumentar a detecção e tratamento precoce da doença, preconiza a avaliação dermatoneurológica e a vacinação BCG em contatos intradomiciliares de hanseníase. Além desta avaliação clínica, estudos sorológicos utilizando antígenos específicos do M. leprae vêm demonstrando alta especificidade, sendo relatada a relação entre a positividade sorológica nos contatos e o maior risco de adoecimento. O presente estudo teve como objetivos estimar a soroprevalência anti-NDO-LID-1 em contatos de casos novos de hanseníase e avaliar a adesão dos mesmos ao PNCH, através de um estudo transversal e um estudo caso-controle, respectivamente. Metodologia: a população estudada foram os contatos de casos novos de hanseníase residentes na cidade de João Pessoa, Paraíba nos anos de 2012 e 2013 (na etapa transversal) e no ano de 2013 (na etapa caso-controle). Utilizou-se o teste sorológico rápido NDOLID- 1 para aferir a soroprevalência e a adesão ao PNCH foi aferida através da resposta a um questionário padronizado. Toda a coleta de dados foi domiciliar. Resultados da etapa transversal: foram identificados 135 casos novos de hanseníase, com 405 contatos estudados. A soroprevalência foi de 23% (93/405), sendo maior no sexo feminino (25,9%-58/224), com tempo médio de convívio entre cinco e 10 anos (44%- 22/50) e naqueles que dormiam no mesmo cômodo e na mesma cama (26,3%-31/118) do caso índice. Em menores de quinze anos, a soroprevalência alcançou 27,7% de positividade. Não houve associação da com variáveis biossociais (faixa etária e sexo), passado de tratamento pra hanseníase, vacinação BCG e variáveis relacionadas ao caso índice (grau de parentesco, frequência de contato e tempo de convívio). Resultados da etapa caso-controle: dentre os 231 contatos, apenas 31 (13,4%) haviam aderido ao PNCH, através da realização do exame dermatoneurológico. Não foi observada associação significativa da baixa adesão com as variáveis do contato como sexo, cor da pele, faixa etária, escolaridade, estado civil, renda familiar, tabagismo, etilismo, uso de drogas ilícitas e distância do posto de saúde. Observou-se maior adesão ao PNCH dos contatos de casos de hanseníase com maior idade média e naqueles relacionados às formas dimorfa e virchowiana. A maioria dos contatos que não aderiram ao Programa 8 Nacional de Controle da Hanseníase relataram como justificativa a desinformação sobre a necessidade de fazê-lo, fator este determinante para a não adesão ao programa (OR=0,04, p-valor=0,001). Conclusões: a população de contatos estudada apresentou uma elevada taxa de soroprevalência e uma baixa adesão ao exame dermatoneurológico, denotando haver um alta carga bacilar do M. leprae circulante e uma vigilância sobre os contatos ainda negligenciada.CNPqLeprosy is a serious health public problem in Brazil, with new absolute cases ranging around 30,000 / year. The National Program of Leprosy Control (NPLC) recommends skin and nerves examination and BCG vaccination in all households leprosy contacts (HHC). Besides, serological studies using specific antigens of M. leprae had demonstrated correlation between seropositivity in contacts and increased risk of illness. This study aimed to assess positivity to anti- NDO-LID-1 test and to evaluate the adherence to NPLC among contacts of newly leprosy cases at João Pessoa, Paraíba, 2012 and 2013, using a cross-sectional and a case-control study. Methodology: the study population were contacts of new leprosy cases residents at João Pessoa, Paraíba in 2012 and 2013 (cross-sectional study) and 2013 (casecontrol study). The serological test used to assess seroprevalence was anti-NDOLID- 1 rapid test and the adherence to PNCH was measured by response to a standard questionnaire. All data collection was did at home.Cross-sectional results: there were identified 135 new cases of leprosy, with 405 contacts studied. Serological positivity to anti-NDO-LID-1 was 23% (93/405), higher in females (25.9% -58 / 224), with average living time between five and 10 years (44% - 22/50) and those who slept in the same room and the same bed (26.3% -31 / 118) of the index case. The seroprevalence among contacts under fifteen years reached 27.7% positivity. There was no association with biossocial variables (age and gender), past treatment for leprosy, BCG vaccination and variables related to the index case (degree of relationship, frequency of contact and interaction time). Case-control results: 13.4% (31/231) of the contacts had accomplished the skin and nerves examination, as recommended. There was no significant association with gender, age, ethnicity, instruction degree, marital status, family income, smoking, alcohol use, illicit drugs use and distance from the health center. There was better adherence in contacts of elderly index cases and from borderline and lepromatous forms. Misinformation about the need of doing the dermatologic exam was a determinant factor for non-adherence to the program (OR=0.04, p-value= 0.001). Conclusions: the seropositivity in leprosy contacts was high and adherence to NPLC was low, showing that surveillance needs to be improved.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Medicina TropicalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHanseníaseSorologiaContatosVigilânciaLeprosySerologyContactsSurveillanceVigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016[1] 18ago.pdfDANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016[1] 18ago.pdfapplication/pdf1939643https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/1/DANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016%5b1%5d%2018ago.pdfe745bb62b8c1fd6f324e774f998313d0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016[1] 18ago.pdf.txtDANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016[1] 18ago.pdf.txtExtracted texttext/plain242390https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/4/DANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016%5b1%5d%2018ago.pdf.txt97824472451b6fddca52ee824c549c29MD54THUMBNAILDANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016[1] 18ago.pdf.jpgDANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016[1] 18ago.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1374https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/5/DANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016%5b1%5d%2018ago.pdf.jpg738fa63f99aabfec5f953ed69584340dMD55123456789/179872019-10-25 02:07:24.764oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17987TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:07:24Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
title Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
spellingShingle Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
MARQUES, Danielle Medeiros
Hanseníase
Sorologia
Contatos
Vigilância
Leprosy
Serology
Contacts
Surveillance
title_short Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
title_full Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
title_fullStr Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
title_full_unstemmed Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
title_sort Vigilância sobre os contatos de hanseníase no município de João Pessoa: soroprevalência anti-NDO-LID-1 e adesão ao Programa Nacional de Controle da Hanseníase
author MARQUES, Danielle Medeiros
author_facet MARQUES, Danielle Medeiros
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3402156278849393
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8153478596620105
dc.contributor.author.fl_str_mv MARQUES, Danielle Medeiros
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv XIMENES, Ricardo Arraes de Alencar
contributor_str_mv XIMENES, Ricardo Arraes de Alencar
dc.subject.por.fl_str_mv Hanseníase
Sorologia
Contatos
Vigilância
Leprosy
Serology
Contacts
Surveillance
topic Hanseníase
Sorologia
Contatos
Vigilância
Leprosy
Serology
Contacts
Surveillance
description A hanseníase ainda representa um grave problema de Saúde Pública no Brasil, com número absoluto de casos novos atingindo em torno de 30.000/ano. O Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH), no sentido de aumentar a detecção e tratamento precoce da doença, preconiza a avaliação dermatoneurológica e a vacinação BCG em contatos intradomiciliares de hanseníase. Além desta avaliação clínica, estudos sorológicos utilizando antígenos específicos do M. leprae vêm demonstrando alta especificidade, sendo relatada a relação entre a positividade sorológica nos contatos e o maior risco de adoecimento. O presente estudo teve como objetivos estimar a soroprevalência anti-NDO-LID-1 em contatos de casos novos de hanseníase e avaliar a adesão dos mesmos ao PNCH, através de um estudo transversal e um estudo caso-controle, respectivamente. Metodologia: a população estudada foram os contatos de casos novos de hanseníase residentes na cidade de João Pessoa, Paraíba nos anos de 2012 e 2013 (na etapa transversal) e no ano de 2013 (na etapa caso-controle). Utilizou-se o teste sorológico rápido NDOLID- 1 para aferir a soroprevalência e a adesão ao PNCH foi aferida através da resposta a um questionário padronizado. Toda a coleta de dados foi domiciliar. Resultados da etapa transversal: foram identificados 135 casos novos de hanseníase, com 405 contatos estudados. A soroprevalência foi de 23% (93/405), sendo maior no sexo feminino (25,9%-58/224), com tempo médio de convívio entre cinco e 10 anos (44%- 22/50) e naqueles que dormiam no mesmo cômodo e na mesma cama (26,3%-31/118) do caso índice. Em menores de quinze anos, a soroprevalência alcançou 27,7% de positividade. Não houve associação da com variáveis biossociais (faixa etária e sexo), passado de tratamento pra hanseníase, vacinação BCG e variáveis relacionadas ao caso índice (grau de parentesco, frequência de contato e tempo de convívio). Resultados da etapa caso-controle: dentre os 231 contatos, apenas 31 (13,4%) haviam aderido ao PNCH, através da realização do exame dermatoneurológico. Não foi observada associação significativa da baixa adesão com as variáveis do contato como sexo, cor da pele, faixa etária, escolaridade, estado civil, renda familiar, tabagismo, etilismo, uso de drogas ilícitas e distância do posto de saúde. Observou-se maior adesão ao PNCH dos contatos de casos de hanseníase com maior idade média e naqueles relacionados às formas dimorfa e virchowiana. A maioria dos contatos que não aderiram ao Programa 8 Nacional de Controle da Hanseníase relataram como justificativa a desinformação sobre a necessidade de fazê-lo, fator este determinante para a não adesão ao programa (OR=0,04, p-valor=0,001). Conclusões: a população de contatos estudada apresentou uma elevada taxa de soroprevalência e uma baixa adesão ao exame dermatoneurológico, denotando haver um alta carga bacilar do M. leprae circulante e uma vigilância sobre os contatos ainda negligenciada.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-14T13:03:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-14T13:03:49Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17987
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000crh5
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17987
identifier_str_mv ark:/64986/001300000crh5
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/1/DANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016%5b1%5d%2018ago.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/4/DANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016%5b1%5d%2018ago.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17987/5/DANIELLE_MEDEIROS_MARQUES_TESE_BC_UFPE_2016%5b1%5d%2018ago.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e745bb62b8c1fd6f324e774f998313d0
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
97824472451b6fddca52ee824c549c29
738fa63f99aabfec5f953ed69584340d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172791828217856