Avaliação da citotoxicidade e da indução de apoptose de adutos da reação Morita-Baylis-Hillman derivados da isatina em células tumorais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Júlia Leite Cordeiro de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000005s3
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43784
Resumo: O câncer é um grupo extenso de doenças que apresentam em comum o crescimento desordenado de células anormais que são capazes de se difundir para tecidos e órgãos adjacentes e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, espera-se um aumento de 49,7% nos casos de câncer até o ano de 2040. Atualmente, a terapia antitumoral enfrenta diversos desafios devido ao surgimento de resistência do tumor ao fármaco, bem como diversos efeitos colaterais indesejados, tornando urgente a busca por novos compostos mais ativos e seletivos. Nesse contexto, a Reação Morita-Baylis-Hillman se mostrou promissora enquanto fonte de moléculas com atividade biológica, entre as quais, já é descrito que adutos derivados de isatina apresentaram citotoxicidade diante células leucêmicas e de carcinoma de pulmão. Neste trabalho buscamos identificar a atividade citotóxica de 21 adutos derivados de isatina frente a seis linhagens tumorais (MCF-7, HEP-2, HepG2, HL60, K562 e NCI H292), nos quais os 8 mais promissores foram testados em células mononucleares do sangue periférico (CMSP). As CI50s determinadas pelo método do MTT após 72h para células tumorais dos adutos mais citotóxicos variaram entre 0,044uM e 29,25uM enquanto que em CMSP variou entre 2,75uM e 19,25 uM. Após a determinação do índice de seletividade, optou-se por dar continuidade aos experimentos com os dois adutos mais ativos e seletivos na linhagem tumoral de leucemia mieloide crônica, K562. São eles: MBH 6 e MBH 9. Foi realizado o teste de exclusão por azul de tripan, no qual foi constatado que, apesar de mais ativo após 72 h, o aduto MBH 9 apresenta uma resposta mais tardia quando comparada ao aduto MBH 6, que já este demonstrou a citotoxicidade significativa a partir das primeiras 24h. Essa afirmação é respaldada através das alterações morfológicas analisadas que constatam indicativos de condensação de cromatina nas células testadas com 16uM do aduto MBH 6 já nas primeiras 24h de tratamento que se intensificaram com 48h e 72h de tratamento para MBH6 e MBH9. Foram realizados ensaios em citometria, nos quais foi possível observar significativa fragmentação de DNA (p<0,05) em todas as concentrações de ambos adutos testados, bem como uma redução da proliferação celular na fase S/G2/M do ciclo celular (p<0,05). Por fim, foram realizados ensaios de Western Blot que possibilitou a observação de uma redução significativa (p<0,05) das proteínas anti-apoptóticas MCL-1 e BCL-XL nas células K562 tratadas por 24h com os adutos MBH 6 e MBH 9 e uma diminuição significativa (p<0,05) da Caspase-3 total nas concentrações de 6uM e 12uM do MBH 9, bem como na concentração de 16uM da MBH6 sugerindo que estes adutos são capazes de induzir apoptose em K562.
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spelling SOUZA, Júlia Leite Cordeiro dehttp://lattes.cnpq.br/7107743973894603http://lattes.cnpq.br/4175148208512640MILITÃO, Gardenia Carmen Gadelha2022-04-11T17:10:17Z2022-04-11T17:10:17Z2021-08-27SOUZA, Júlia Leite Cordeiro de. Avaliação da citotoxicidade e da indução de apoptose de adutos da reação Morita-Baylis-Hillman derivados da isatina em células tumorais. 2021. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43784ark:/64986/00130000005s3O câncer é um grupo extenso de doenças que apresentam em comum o crescimento desordenado de células anormais que são capazes de se difundir para tecidos e órgãos adjacentes e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, espera-se um aumento de 49,7% nos casos de câncer até o ano de 2040. Atualmente, a terapia antitumoral enfrenta diversos desafios devido ao surgimento de resistência do tumor ao fármaco, bem como diversos efeitos colaterais indesejados, tornando urgente a busca por novos compostos mais ativos e seletivos. Nesse contexto, a Reação Morita-Baylis-Hillman se mostrou promissora enquanto fonte de moléculas com atividade biológica, entre as quais, já é descrito que adutos derivados de isatina apresentaram citotoxicidade diante células leucêmicas e de carcinoma de pulmão. Neste trabalho buscamos identificar a atividade citotóxica de 21 adutos derivados de isatina frente a seis linhagens tumorais (MCF-7, HEP-2, HepG2, HL60, K562 e NCI H292), nos quais os 8 mais promissores foram testados em células mononucleares do sangue periférico (CMSP). As CI50s determinadas pelo método do MTT após 72h para células tumorais dos adutos mais citotóxicos variaram entre 0,044uM e 29,25uM enquanto que em CMSP variou entre 2,75uM e 19,25 uM. Após a determinação do índice de seletividade, optou-se por dar continuidade aos experimentos com os dois adutos mais ativos e seletivos na linhagem tumoral de leucemia mieloide crônica, K562. São eles: MBH 6 e MBH 9. Foi realizado o teste de exclusão por azul de tripan, no qual foi constatado que, apesar de mais ativo após 72 h, o aduto MBH 9 apresenta uma resposta mais tardia quando comparada ao aduto MBH 6, que já este demonstrou a citotoxicidade significativa a partir das primeiras 24h. Essa afirmação é respaldada através das alterações morfológicas analisadas que constatam indicativos de condensação de cromatina nas células testadas com 16uM do aduto MBH 6 já nas primeiras 24h de tratamento que se intensificaram com 48h e 72h de tratamento para MBH6 e MBH9. Foram realizados ensaios em citometria, nos quais foi possível observar significativa fragmentação de DNA (p<0,05) em todas as concentrações de ambos adutos testados, bem como uma redução da proliferação celular na fase S/G2/M do ciclo celular (p<0,05). Por fim, foram realizados ensaios de Western Blot que possibilitou a observação de uma redução significativa (p<0,05) das proteínas anti-apoptóticas MCL-1 e BCL-XL nas células K562 tratadas por 24h com os adutos MBH 6 e MBH 9 e uma diminuição significativa (p<0,05) da Caspase-3 total nas concentrações de 6uM e 12uM do MBH 9, bem como na concentração de 16uM da MBH6 sugerindo que estes adutos são capazes de induzir apoptose em K562.CNPqCancer is a large group of diseases that have in common the disordered growth of abnormal cells that are capable of spreading to adjacent tissues and organs and, according to the World Health Organization, an increase of 49.7% is expected in cancer cases by the year 2040. Currently, antitumor therapy faces several challenges due to the emergence of tumor resistance to the drug, as well as several unwanted side effects, making urgent the search for new more active and selective compounds. In this context, the Morita-Baylis-Hillman Reaction proved to be promising as a source of molecules with biological activity, among which, it has been described that isatin-derived adducts showed cytotoxicity against leukemic cells and lung carcinoma. In this work we sought to identify the cytotoxic activity of 21 isatin- derivative adducts against six tumor lines (MCF-7, HEP-2, HepG2, HL60, K562 and NCI H292), in which the 8 most promising ones were tested in blood mononuclear cells peripheral (PBMC). The IC50s determined by the MTT method after 72h for tumor cells ofthe most cytotoxic adducts ranged between 0.044μM and 29.25uM, while in PBMC it ranged from 2.75uM to 19.25uM. After determining the selectivity index, it was decided to continue the experiments with the two most active and selective adducts in the chronic myeloidleukemia tumor lineage, K562: MBH 6 and MBH 9. The trypan blue exclusion test was performed, in which it was found that, despite being more active after 72h, the MBH 9 adductshows a later response when compared to the MBH 6 adduct, that already this demonstrated significant cytotoxicity from the first 24h. This statement is supported by the morphological changes analyzed that show indications of chromatin condensation in cells tested with 16μM of the MBH 6 adduct already in the first 24 hours of treatment, which intensified with 48 hours and 72 hours of treatment for MBH6 and MBH9. Cytometry assays were performed, in which it was possible to observe significant DNA fragmentation (p<0.05) at all concentrationsof both tested adducts, as well as a reduction in cell proliferation in the S/G2/M phase of the cell cycle (p <0.05). Finally, Western Blot assays were performed, which allowed the observation of a significant reduction (p<0.05) of the anti-apoptotic proteins MCL-1 and BCL-XL in K562 cells treated for 24h with the adducts MBH 6 and MBH 9 and a significant decrease (p<0.05) of total Caspase-3 at concentrations of 6uM and 12uM of MBH 9, as well as in the concentration of 16uM of MBH6, suggesting that these adducts are able to induce apoptosis in K562.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCâncerIsatinaCitotoxicidadeAvaliação da citotoxicidade e da indução de apoptose de adutos da reação Morita-Baylis-Hillman derivados da isatina em células tumoraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Júlia Leite Cordeiro de Souza.pdfDISSERTAÇÃO Júlia Leite Cordeiro de Souza.pdfapplication/pdf2778259https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43784/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%balia%20Leite%20Cordeiro%20de%20Souza.pdffd74371c72b5814cb4c6483f77ec85eeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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