O comportamento do verbo “poder” no português do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Elias André da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000015vtq
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11656
Resumo: O Verbo PODER (Vpoder) faz parte da categoria dos verbos auxiliares, mais precisamente dos auxiliares modais. Todavia, esse verbo não apresenta estrutura semelhante aos demais que recebem a classificação de modalizadores. Este fato constitui-se o cerne central da discussão proposta neste trabalho de tese: a determinação de que o Vpoder não atende aos critérios percebidos nos verbos modais em relação ao seu funcionamento no Português do Brasil (PB) com a função plena e com a função de auxiliar, de forma específica numa comparação com seu par modal, o verbo DEVER. Nesse sentido, ele não possui função lexical dentro do sistema verbal do PB, numa visão mais voltada a uma análise do ponto de vista da análise tradicional da gramática; ou, numa visão da teoria gerativa, não subcategoriza um argumento interno, por não atribuir Caso Acusativo. Para montagem do corpus deste estudo são fontes dos dados o Jornal Folha de S. Paulo, especificamente a seção Tendências e Debates, números publicados no primeiro semestre de 2008; dados de introspecção testados com falantes nativos do PB na região Nordeste; notícias publicadas no Jornal Gazeta de Alagoas; Anúncios publicitários em outdoors de empresas telefônicas e de faculdades; Revistas de notícias como ÉPOCA, ISTO É e VEJA. Além dessas fontes, foram utilizadas também “merchandising” em terminais de auto-atendimento da Loja de Departamento C & A e eventos televisivos. Os argumentos levantados para comprovação de que o Vpoder não possui uso autônomo (pleno) no PB iniciam-se pela determinação de que, nas construções complexas introduzidas por esse verbo, ele funciona apenas como auxiliar do verbo principal (Vp) que aparece mais a sua direita, realizado foneticamente ou elíptico, ao qual cabe o papel de subcategorizador do argumento interno em forma de SN (Sintagma Nominal), SP (Sintagma Preposicional) nessas construções. Para essa comprovação foram aplicados testes propostos por autores como Pontes (1973, precursora dos estudos envolvendo o Vpoder no Brasil, dos quais alguns foram contestados e outros aplicados; além desses outros foram propostos, como o teste do apagamento de V (verbo) e/ou de (SV) Sintagma Verbal. Para os casos em que o Vpoder aparece próximo a expressões de indeterminação como TUDO, NADA, ISSO, ESSE se defende a ocorrência da elipse de Vp ou de SP (Sintagma Verbal) com base no que propõe Matos (1996). O último argumento centrase na comprovação de que a ocorrência isolada do Vpoder no Português do Brasil é agramatical, ou seja, não faz parte da gramática dessa língua. A sua ocorrência no nível da superfície dá-se pela verificação de elipse ou suspensão, numa indicação a um tópico dado anteriormente na frase ou no discurso.
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