Sequências Didáticas de Educação ambiental para o ensino médio

• Autor(a) principal: DIAS, Suellen Maria Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
• dARK ID: ark:/64986/0013000009mn6
• Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39736
• topic: Biologia – estudo e ensino; Sequências Didáticas; Educação Ambiental

Diversas pesquisas têm demonstrado a importância de iniciativas nas escolas, a fim de conscientizar os alunos para sensibilizá-los nas atitudes e posturas em relação às questões ambientais, que consequentemente influenciarão a sociedade. Os princípios e ideias descritos nesta pesquisa ampliaram o sentido e impulsionaram o desejo de construir sequências didáticas em Educação Ambiental, tendo como foco estudantes do Ensino Médio, que constituem a base deste trabalho. Para isso, a presente pesquisa priorizou uma análise de natureza qualitativa na perspectiva da pesquisa-ação além de uma análise descritiva que teve como objetivo principal apresentar características da aplicação de sequência didáticas. Acerca do entendimento do conceito de mata ciliar, trabalhado na quarta questão, 75% dos estudantes não conheciam o termo e 25% assinalaram que conheciam e o descreveram de maneira satisfatória. Sobre os principais problemas ambientais que os estudantes observam no município, o lançamento de esgoto doméstico e o acúmulo de lixo se apresentaram como problemas ambientais mais citados. De fato, são questões presentes há décadas no município e que foram discutidas ao longo das sequências didáticas a fim de aguçar a percepção dos estudantes acerca da problemática e provocá-los quanto à participação antrópica no meio em que vive. No pós-teste, os estudantes percebem as construções irregulares e o acúmulo de lixo como os maiores problemas envolvendo a mata ciliar do Rio Jaboatão. De fato, durante a visita de campo, eles conseguiram identificar o quão intenso é o descarte incorreto de resíduos e presença de casas na área ribeirinha. Diante do exposto, a Educação Ambiental, em sua magnitude, deve prioritariamente ser desenvolvida de forma que possibilite a contextualização, ou seja, envolver os problemas ambientais que se apresentam no contexto do estudante, visto que, a partir do momento em que ele internaliza que está conhecendo mais profundamente algo que vivencia diariamente na comunidade ou na escola, a aproximação com o conteúdo se torna mais evidente. No momento em que o estudante se percebe inserido na problemática, a curiosidade emerge e o estímulo pela busca por soluções acontece de forma natural.