Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000g21d |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7204 |
Resumo: | O ciclo do Schistosoma mansoni depende da existência de hospedeiros intermediários que no Brasil são caramujos do gênero Biomphalaria. Em muitas espécies de invertebrados sabe-se que os hemócitos e fatores humorais da hemolinfa são responsáveis pela defesa imunológica contra patógenos, que efetivamente podem impedir ou limitar uma espécie de funcionar como vetor competente. Sabendo-se que o B. glabrata demonstra maior suscetibilidade ao S. mansoni em relação ao B. straminea, o presente estudo teve como objetivo elucidar as bases celulares do sistema de defesa dos caramujos das espécies B. glabrata e B. straminea. Para a avaliação morfológica dos hemócitos nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S. mansoni, foi utilizada a microscopia óptica, de interferência diferencial e microscopia eletrônica de transmissão. Na caracterização dos hemócitos através de lectinas (UEA-1, DBA, LCA, BS-I e WGA) conjugadas a FITC, foi utilizado o microscópio confocal a laser. Foi realizado também a avaliação cinética diferencial das células nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S. mansoni, utilizando hemocitômetro nos tempos de 2h, 15 e 30d. Neste trabalho foi identificado cinco tipos celulares na hemolinfa das duas espécies: células blásticas, granulócitos e hialinócitos do tipo I, II e III. As células blásticas se mostram esféricas com núcleo grande localizado centralmente, em B. straminea infectados estas células não apresentaram muitas modificações morfológicas, porém em B. glabrata este tipo celular passou a apresentar alterações no formato da célula. Os granulócitos apresentaram-se com vários grânulos eletrodensos. Em B. glabrata infectados estas células não se mostraram com alterações morfológicas, porém, em B. straminea foi possível identificar liberação de grânulos. O hialinócito do tipo I foi o tipo celular mais encontrado na hemolinfa de ambas as espécies, tais células são polimórficas e apresentam muitas projeções citoplasmáticas. Estas células em caramujos infectados apresentaram-se com maior adesão celular e maior quantidade de grânulos de glicogênio. Nos hialinócitos do tipo I em B. straminea, não identificamos adesão celular, e assim como B. glabrata, passaram a apresentar mais projeções citoplasmáticas após infecção. Os hialinócitos do tipo II e III são células ovais e geralmente apresentam coloração homogênea. Estes tipos celulares apresentaram poucas alterações morfológicas após a infecção nas duas espécies estudadas. Em relação à marcação com lectinas foi evidenciado um aumento na marcação após a infecção em quase todos os hemócitos de B. glabrata e B. straminea. Na avaliação da dinâmica hemocitária em B. glabrata foram identificadas variações significantes em três dos cinco tipos celulares: células blásticas, granulócito e hialinócito I. Os mesmos resultados foram encontrados em B. straminea. Neste trabalho foi realizada a caracterização e padronização dos hemócitos de B. glabrata e B. straminea, sadios e infectados com miracídios de S. mansoni. Desta forma, o presente estudo possibilitou um melhor entendimento sobre o papel dessas células no processo de defesa contra o S. mansoni e sugere uma relação da resposta imune celular na suscetibilidade ou não ao Trematóide |
id |
UFPE_439083c92728cba64b9e4d78eda3c679 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7204 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
CAVALCANTI, Marília Gabriela dos SantosSANTOS, Fábio André Brayner dos2014-06-12T18:29:52Z2014-06-12T18:29:52Z2011-01-31Gabriela dos Santos Cavalcanti, Marília; André Brayner dos Santos, Fábio. Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7204ark:/64986/001300000g21dO ciclo do Schistosoma mansoni depende da existência de hospedeiros intermediários que no Brasil são caramujos do gênero Biomphalaria. Em muitas espécies de invertebrados sabe-se que os hemócitos e fatores humorais da hemolinfa são responsáveis pela defesa imunológica contra patógenos, que efetivamente podem impedir ou limitar uma espécie de funcionar como vetor competente. Sabendo-se que o B. glabrata demonstra maior suscetibilidade ao S. mansoni em relação ao B. straminea, o presente estudo teve como objetivo elucidar as bases celulares do sistema de defesa dos caramujos das espécies B. glabrata e B. straminea. Para a avaliação morfológica dos hemócitos nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S. mansoni, foi utilizada a microscopia óptica, de interferência diferencial e microscopia eletrônica de transmissão. Na caracterização dos hemócitos através de lectinas (UEA-1, DBA, LCA, BS-I e WGA) conjugadas a FITC, foi utilizado o microscópio confocal a laser. Foi realizado também a avaliação cinética diferencial das células nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S. mansoni, utilizando hemocitômetro nos tempos de 2h, 15 e 30d. Neste trabalho foi identificado cinco tipos celulares na hemolinfa das duas espécies: células blásticas, granulócitos e hialinócitos do tipo I, II e III. As células blásticas se mostram esféricas com núcleo grande localizado centralmente, em B. straminea infectados estas células não apresentaram muitas modificações morfológicas, porém em B. glabrata este tipo celular passou a apresentar alterações no formato da célula. Os granulócitos apresentaram-se com vários grânulos eletrodensos. Em B. glabrata infectados estas células não se mostraram com alterações morfológicas, porém, em B. straminea foi possível identificar liberação de grânulos. O hialinócito do tipo I foi o tipo celular mais encontrado na hemolinfa de ambas as espécies, tais células são polimórficas e apresentam muitas projeções citoplasmáticas. Estas células em caramujos infectados apresentaram-se com maior adesão celular e maior quantidade de grânulos de glicogênio. Nos hialinócitos do tipo I em B. straminea, não identificamos adesão celular, e assim como B. glabrata, passaram a apresentar mais projeções citoplasmáticas após infecção. Os hialinócitos do tipo II e III são células ovais e geralmente apresentam coloração homogênea. Estes tipos celulares apresentaram poucas alterações morfológicas após a infecção nas duas espécies estudadas. Em relação à marcação com lectinas foi evidenciado um aumento na marcação após a infecção em quase todos os hemócitos de B. glabrata e B. straminea. Na avaliação da dinâmica hemocitária em B. glabrata foram identificadas variações significantes em três dos cinco tipos celulares: células blásticas, granulócito e hialinócito I. Os mesmos resultados foram encontrados em B. straminea. Neste trabalho foi realizada a caracterização e padronização dos hemócitos de B. glabrata e B. straminea, sadios e infectados com miracídios de S. mansoni. Desta forma, o presente estudo possibilitou um melhor entendimento sobre o papel dessas células no processo de defesa contra o S. mansoni e sugere uma relação da resposta imune celular na suscetibilidade ou não ao TrematóideConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiomphalaria glabrataSchistosoma mansoniBiomphalaria stramineaHemócitosMorfologiaCaracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoniinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo5629_1.pdf.jpgarquivo5629_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1636https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/4/arquivo5629_1.pdf.jpg2047f6dd1b6cfd720b5cfdc9034747b7MD54ORIGINALarquivo5629_1.pdfapplication/pdf20032687https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/1/arquivo5629_1.pdfd731e88ee3e7c7f4ba8501e372528ee0MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo5629_1.pdf.txtarquivo5629_1.pdf.txtExtracted texttext/plain217971https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/3/arquivo5629_1.pdf.txt8e6cbc322cd9e510d8e1b78e10cdaf43MD53123456789/72042019-10-25 20:27:55.663oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7204Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T23:27:55Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni |
title |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni |
spellingShingle |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni CAVALCANTI, Marília Gabriela dos Santos Biomphalaria glabrata Schistosoma mansoni Biomphalaria straminea Hemócitos Morfologia |
title_short |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni |
title_full |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni |
title_fullStr |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni |
title_full_unstemmed |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni |
title_sort |
Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni |
author |
CAVALCANTI, Marília Gabriela dos Santos |
author_facet |
CAVALCANTI, Marília Gabriela dos Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CAVALCANTI, Marília Gabriela dos Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SANTOS, Fábio André Brayner dos |
contributor_str_mv |
SANTOS, Fábio André Brayner dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biomphalaria glabrata Schistosoma mansoni Biomphalaria straminea Hemócitos Morfologia |
topic |
Biomphalaria glabrata Schistosoma mansoni Biomphalaria straminea Hemócitos Morfologia |
description |
O ciclo do Schistosoma mansoni depende da existência de hospedeiros intermediários que no Brasil são caramujos do gênero Biomphalaria. Em muitas espécies de invertebrados sabe-se que os hemócitos e fatores humorais da hemolinfa são responsáveis pela defesa imunológica contra patógenos, que efetivamente podem impedir ou limitar uma espécie de funcionar como vetor competente. Sabendo-se que o B. glabrata demonstra maior suscetibilidade ao S. mansoni em relação ao B. straminea, o presente estudo teve como objetivo elucidar as bases celulares do sistema de defesa dos caramujos das espécies B. glabrata e B. straminea. Para a avaliação morfológica dos hemócitos nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S. mansoni, foi utilizada a microscopia óptica, de interferência diferencial e microscopia eletrônica de transmissão. Na caracterização dos hemócitos através de lectinas (UEA-1, DBA, LCA, BS-I e WGA) conjugadas a FITC, foi utilizado o microscópio confocal a laser. Foi realizado também a avaliação cinética diferencial das células nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S. mansoni, utilizando hemocitômetro nos tempos de 2h, 15 e 30d. Neste trabalho foi identificado cinco tipos celulares na hemolinfa das duas espécies: células blásticas, granulócitos e hialinócitos do tipo I, II e III. As células blásticas se mostram esféricas com núcleo grande localizado centralmente, em B. straminea infectados estas células não apresentaram muitas modificações morfológicas, porém em B. glabrata este tipo celular passou a apresentar alterações no formato da célula. Os granulócitos apresentaram-se com vários grânulos eletrodensos. Em B. glabrata infectados estas células não se mostraram com alterações morfológicas, porém, em B. straminea foi possível identificar liberação de grânulos. O hialinócito do tipo I foi o tipo celular mais encontrado na hemolinfa de ambas as espécies, tais células são polimórficas e apresentam muitas projeções citoplasmáticas. Estas células em caramujos infectados apresentaram-se com maior adesão celular e maior quantidade de grânulos de glicogênio. Nos hialinócitos do tipo I em B. straminea, não identificamos adesão celular, e assim como B. glabrata, passaram a apresentar mais projeções citoplasmáticas após infecção. Os hialinócitos do tipo II e III são células ovais e geralmente apresentam coloração homogênea. Estes tipos celulares apresentaram poucas alterações morfológicas após a infecção nas duas espécies estudadas. Em relação à marcação com lectinas foi evidenciado um aumento na marcação após a infecção em quase todos os hemócitos de B. glabrata e B. straminea. Na avaliação da dinâmica hemocitária em B. glabrata foram identificadas variações significantes em três dos cinco tipos celulares: células blásticas, granulócito e hialinócito I. Os mesmos resultados foram encontrados em B. straminea. Neste trabalho foi realizada a caracterização e padronização dos hemócitos de B. glabrata e B. straminea, sadios e infectados com miracídios de S. mansoni. Desta forma, o presente estudo possibilitou um melhor entendimento sobre o papel dessas células no processo de defesa contra o S. mansoni e sugere uma relação da resposta imune celular na suscetibilidade ou não ao Trematóide |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-06-12T18:29:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-06-12T18:29:52Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Gabriela dos Santos Cavalcanti, Marília; André Brayner dos Santos, Fábio. Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7204 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000g21d |
identifier_str_mv |
Gabriela dos Santos Cavalcanti, Marília; André Brayner dos Santos, Fábio. Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoni. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. ark:/64986/001300000g21d |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7204 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/4/arquivo5629_1.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/1/arquivo5629_1.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/2/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7204/3/arquivo5629_1.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2047f6dd1b6cfd720b5cfdc9034747b7 d731e88ee3e7c7f4ba8501e372528ee0 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 8e6cbc322cd9e510d8e1b78e10cdaf43 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172814077952000 |