Análise de vídeos sobre radioatividade a partir da Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTANA, Juliane Maria de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54187
Resumo: Dentre os conteúdos químicos abordados em sala de aula, temos que a Radioatividade além de ser algo distante do cotidiano dos alunos, representa também uma sensação de perigo, visto que, o termo é constantemente relacionado a tragédias e episódios negativos, cabendo ao professor promover situações de aprendizagem que contribuíam para desmistificar essas concepções. Com o advento da internet e seu acesso, temos que as multimídias (vídeos, simulações) se apresentam como recursos relevantes que podem ser utilizados nas aulas com o intuito de diminuir a abstração de determinados conteúdos, auxiliando na aprendizagem. Entretanto, vale ressaltar que, antes de fazer uso desses recursos, o professor precisa realizar uma análise prévia do material com o intuito de verificar quais são as suas potencialidades no processo de ensino e aprendizagem. Pensando nisso, o presente trabalho tem como objetivo “Analisar a partir da Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM) o potencial de vídeos disponíveis no YouTube para a desmistificação da temática Radioatividade a partir do seu contexto histórico e aplicações benéficas para a sociedade”. Para isso, o trabalho foi dividido em 3 etapas. Na etapa 1: Realizou-se uma busca na plataforma YouTube utilizando a palavra-chave “Radioatividade química” e os seguintes filtros: duração entre 4-20 minutos, estar em alta definição e serem ordenados pela contagem de visualização, feito isso foram encontrados mais de 100.000 resultados. Na etapa 2: Selecionou-se os vídeos usando os critérios propostos por Silva (2015), que ressalta que a mídia deve abordar o tema do objeto de pesquisa, estar em língua portuguesa e possuir o maior número de acessos. E, para que houvesse uma maior padronização, foram incluídos os vídeos que abordavam a temática radioatividade, incluindo os “tipos de partículas (alfa, beta e gama)", “breve histórico” e/ou “aplicabilidade”, assim, dos 40 vídeos pré-selecionados, apenas, 6 foram escolhidos para a análise. Etapa 3: Os 6 vídeos selecionados foram analisados de acordo com a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM), estruturada por Richard Mayer em 2001, o qual propõe princípios que podem ser usados tanto para análise, quanto para a construção de materiais, visando minimizar a presença de objetos em excesso (imagem/texto) e erros conceituais do conteúdo. Para a análise, foram utilizados 8 dos 12 princípios estabelecidos por Mayer, são eles: multimídia, coerência, sinalização, redundância, contiguidade temporal, modalidade, voz e imagem. Após a análise constatou-se que o vídeo 4 apresentou o maior número de desvios multimídia, sendo classificado de maneira insatisfatória em relação a 6 princípios utilizados. Além disso, temos que nenhum dos vídeos analisados foram considerados satisfatórios em relação a todos os princípios aos quais foram submetidos. Assim, fica claro a necessidade de planejar muito bem a construção de tais recursos, tal como avaliá-los antes de usá-los durante a aula, evitando, assim, a presença de informações que possam causar obstáculos no processo de aprendizagem.
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spelling SANTANA, Juliane Maria dehttp://lattes.cnpq.br/0821922501354107http://lattes.cnpq.br/1891314413056310VASCONCELOS, Flávia Cristina Gomes Catunda de2023-12-19T14:32:52Z2023-12-19T14:32:52Z2023-09-11SANTANA, Juliane Maria de. Análise de vídeos sobre radioatividade a partir da Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM). 2023. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54187ark:/64986/0013000014t5sDentre os conteúdos químicos abordados em sala de aula, temos que a Radioatividade além de ser algo distante do cotidiano dos alunos, representa também uma sensação de perigo, visto que, o termo é constantemente relacionado a tragédias e episódios negativos, cabendo ao professor promover situações de aprendizagem que contribuíam para desmistificar essas concepções. 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Na etapa 1: Realizou-se uma busca na plataforma YouTube utilizando a palavra-chave “Radioatividade química” e os seguintes filtros: duração entre 4-20 minutos, estar em alta definição e serem ordenados pela contagem de visualização, feito isso foram encontrados mais de 100.000 resultados. Na etapa 2: Selecionou-se os vídeos usando os critérios propostos por Silva (2015), que ressalta que a mídia deve abordar o tema do objeto de pesquisa, estar em língua portuguesa e possuir o maior número de acessos. E, para que houvesse uma maior padronização, foram incluídos os vídeos que abordavam a temática radioatividade, incluindo os “tipos de partículas (alfa, beta e gama)", “breve histórico” e/ou “aplicabilidade”, assim, dos 40 vídeos pré-selecionados, apenas, 6 foram escolhidos para a análise. Etapa 3: Os 6 vídeos selecionados foram analisados de acordo com a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM), estruturada por Richard Mayer em 2001, o qual propõe princípios que podem ser usados tanto para análise, quanto para a construção de materiais, visando minimizar a presença de objetos em excesso (imagem/texto) e erros conceituais do conteúdo. Para a análise, foram utilizados 8 dos 12 princípios estabelecidos por Mayer, são eles: multimídia, coerência, sinalização, redundância, contiguidade temporal, modalidade, voz e imagem. Após a análise constatou-se que o vídeo 4 apresentou o maior número de desvios multimídia, sendo classificado de maneira insatisfatória em relação a 6 princípios utilizados. Além disso, temos que nenhum dos vídeos analisados foram considerados satisfatórios em relação a todos os princípios aos quais foram submetidos. Assim, fica claro a necessidade de planejar muito bem a construção de tais recursos, tal como avaliá-los antes de usá-los durante a aula, evitando, assim, a presença de informações que possam causar obstáculos no processo de aprendizagem.Among the chemistry topics covered in the classroom, radioactivity often appears distant from students' daily lives, invoking notions of danger due to its association with tragedies and unfortunate events. It falls upon teachers to create learning scenarios that demystify these ideas. With the advent of the internet and its availability, multimedia (videos, simulations) have emerged as valuable tools that can be used in class to reduce the abstraction of certain subjects, aiding in the learning process. However, before using these resources, teachers must conduct a prior analysis to ascertain their potential impact on the teaching and learning process. This study, therefore, seeks to "Analyze the potential of YouTube videos in demystifying the topic of radioactivity within its historical context and the beneficial applications it offers in society, through the lens of the Cognitive Theory of Multimedia Learning (CTML)." The study unfolds in three stages. Stage one: a search was conducted on the YouTube platform using the keyword "chemical radioactivity" and specific filters, such as 4-20 minutes duration, high-definition quality, and sorting by view count, which yielded more than 100.000 results. Stage two: videos were selected based on criteria set forth by Silva (2015), who emphasized that the media should address the research topic, be in Portuguese, and have the highest view counts. Furthermore, for greater standardization, videos that addressed the topic of radioactivity were chosen, including "types of particles (alpha, beta, and gamma)," "brief history," and/or "applicability." Out of 40 pre-selected videos, only six were chosen for in-depth analysis. Stage three: the six selected videos were analyzed based on the Cognitive Theory of Multimedia Learning (CTML), a framework developed by Richard Mayer in 2001. This theory encompasses principles designed for both analyzing and constructing educational materials, with the aim of reducing cognitive load and conceptual errors. Eight out of the 12 principles outlined by Mayer were employed in the analysis: multimedia, coherence, signaling, redundancy, temporal contiguity, modality, voice, and image. The analysis revealed that video 4 displayed the highest number of multimedia deviations and received an unsatisfactory rating in six of the principles. None of the videos scored satisfactorily across all the principles to which they were subjected. Thus, it is evident that careful planning is essential when developing multimedia resources, as well as thorough evaluation before incorporating them into the classroom, thereby avoiding any information that could hinder the learning process.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e MatematicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMaterial didáticoRecursos audiovisuaisAvaliaçãoQuímica (Ensino médio)RadioatividadeAprendizagemAnálise de vídeos sobre radioatividade a partir da Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia (TCAM)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54187/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Juliane Maria de Santana.pdfDISSERTAÇÃO Juliane Maria de Santana.pdfapplication/pdf1890636https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54187/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Juliane%20Maria%20de%20Santana.pdfde11a359f8fd473cbbcc1fba78557bcdMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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