Avaliação da força muscular respiratória, do teste de caminhada de seis minutos e da qualidade de vida em pacientes com doença de Chagas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VIEIRA, Fabiana Cavalcanti
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1773
Resumo: Introdução: A doença de Chagas é uma doença infecciosa, prevalente no continente sulamericano. Com a progressão da doença, alguns pacientes começaram a desenvolver alterações cardíacas, muitas vezes desencadeando a insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca, de um modo geral, apresenta sintomas como dispnéia e fadiga muscular, limitando as atividades de vida diária desta população. Associado a sintomatologia da doença, pacientes com insuficiência cardíaca podem apresentar fraqueza muscular respiratória, diminuição da capacidade funcional e piora da qualidade de vida. Porém, são escassos na literatura estudos que avaliem essas variáveis na população chagásica. Objetivo: a revisão sistemática teve como objetivo responder a seguinte pergunta: a força muscular inspiratória (Pimáx.) e expiratória (Pemáx.) está reduzida em pacientes com insuficiência cardíaca? Já o artigo original teve como objetivo avaliar a força muscular respiratória e sua relação com a capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes chagásicos com miocardiopatia dilatada. Metodologia: A revisão sistemática foi realizada através das bases de dados Medline/Pubmed, PEDro, Scielo e Lilacs. Os artigos foram selecionados a partir dos seguintes critérios de inclusão: estudos observacionais com grupo controle, em indivíduos com idade até 65 anos de ambos os sexos, com diagnóstico de insuficiência cardíaca em todos os estágios, textos completos sem restrição linguística. Esses artigos foram avaliados pela escala da Agency of Healthcare Reseach and Quality (AHRQ), Quality Assessement Criteria for Observational Studies. No artigo original, 32 pacientes foram divididos em dois grupos: Chagas com cardiopatia e sem cardiopatia. Foram avaliados a pressão inspiratória máxima (Pimáx.), pressão expiratória máxima (Pemáx.), distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6), qualidade de vida, índice de percepção de esforço (IPE), frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), frequência respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio (SatO2) e fração de ejeção (FE). Resultados: No artigo de revisão quatro artigos foram incluídos, apresentando moderada qualidade metodológica. Todos os estudos avaliaram Pimáx. através da capacidade residual funcional (CRF), que apresentou diminuição e a Pemáx. foi avaliada tanto pela CRF quanto pela capacidade pulmonar total (CPT), apresentando também redução. No artigo original, o grupo de Chagas com cardiopatia apresentou queda importante da força muscular inspiratória, qualidade de vida e FE em relação ao grupo controle (p<0,001; p=0,001 e p<0,001, respectivamente) Não houve diferença entre a distância percorrida nos dois grupos. O IPE foi maior no grupo chagásico com cardiopatia (p=0,001). As variáveis FC, PA, FR e SatO2 não apresentaram diferenças. A Pimáx. correlacionou se com PEmáx. e FE (r=0,631; r=0,524, respectivamente). Conclusão: Em relação a revisão sistemática, não houve evidência suficiente sobre a redução da força muscular respiratória devido à baixa qualidade metodológica. No artigo original pode-se concluir que a força muscular respiratória e a qualidade de vida estão reduzidas em pacientes com insuficiência cardíaca chagásica. A dispnéia após exercício parece não está relacionada com a fraqueza muscular respiratória e a distância percorrida no TC6 foi semelhante nos dois grupos. Porém, devido a escassez de estudos relacionados à população chagásica, torna se necessária a realização de mais estudos
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Associado a sintomatologia da doença, pacientes com insuficiência cardíaca podem apresentar fraqueza muscular respiratória, diminuição da capacidade funcional e piora da qualidade de vida. Porém, são escassos na literatura estudos que avaliem essas variáveis na população chagásica. Objetivo: a revisão sistemática teve como objetivo responder a seguinte pergunta: a força muscular inspiratória (Pimáx.) e expiratória (Pemáx.) está reduzida em pacientes com insuficiência cardíaca? Já o artigo original teve como objetivo avaliar a força muscular respiratória e sua relação com a capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes chagásicos com miocardiopatia dilatada. Metodologia: A revisão sistemática foi realizada através das bases de dados Medline/Pubmed, PEDro, Scielo e Lilacs. Os artigos foram selecionados a partir dos seguintes critérios de inclusão: estudos observacionais com grupo controle, em indivíduos com idade até 65 anos de ambos os sexos, com diagnóstico de insuficiência cardíaca em todos os estágios, textos completos sem restrição linguística. Esses artigos foram avaliados pela escala da Agency of Healthcare Reseach and Quality (AHRQ), Quality Assessement Criteria for Observational Studies. No artigo original, 32 pacientes foram divididos em dois grupos: Chagas com cardiopatia e sem cardiopatia. Foram avaliados a pressão inspiratória máxima (Pimáx.), pressão expiratória máxima (Pemáx.), distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6), qualidade de vida, índice de percepção de esforço (IPE), frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), frequência respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio (SatO2) e fração de ejeção (FE). Resultados: No artigo de revisão quatro artigos foram incluídos, apresentando moderada qualidade metodológica. Todos os estudos avaliaram Pimáx. através da capacidade residual funcional (CRF), que apresentou diminuição e a Pemáx. foi avaliada tanto pela CRF quanto pela capacidade pulmonar total (CPT), apresentando também redução. No artigo original, o grupo de Chagas com cardiopatia apresentou queda importante da força muscular inspiratória, qualidade de vida e FE em relação ao grupo controle (p<0,001; p=0,001 e p<0,001, respectivamente) Não houve diferença entre a distância percorrida nos dois grupos. O IPE foi maior no grupo chagásico com cardiopatia (p=0,001). As variáveis FC, PA, FR e SatO2 não apresentaram diferenças. A Pimáx. correlacionou se com PEmáx. e FE (r=0,631; r=0,524, respectivamente). Conclusão: Em relação a revisão sistemática, não houve evidência suficiente sobre a redução da força muscular respiratória devido à baixa qualidade metodológica. 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