Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40060
Resumo: Fungos liquenizados são formados por associação simbiótica entre um micobionte e um fotobionte. Existem cerca de 20.000 espécies de fungos liquenizados identificadas, sendo 99% pertencentes ao filo Ascomycota e apenas 1% ao filo Basidiomycota. Essa associação possui um alto nível de interação, onde a sobrevivência dos organismos envolvidos depende da intima ligação entre si, além de desempenharem diferentes papeis dentro do ecossistema. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o impacto antropogênico sobre comunidades de fungos liquenizados e seu status de conservação na Reserva Biológica (REBIO) de Pedra Talhada e no Parque Nacional e Histórico (PARNAH) Monte Pascoal. Foram realizadas seis excursões, quatro para REBIO de Pedra Talhada e duas para o PARNAH Monte Pascoal. Seis transectos foram percorridos em cada UC, sendo três transectos nas áreas naturais e três nas áreas antropizadas. Cada transecto foi dividido em cinco parcelas de 20 m × 20 m, totalizando 30 parcelas por UC. No total, foram coletadas amostras de fungos liquenizados de 180 árvores. As amostras foram removidas com auxílio de faca e martelo, acondicionadas em sacos de papel devidamente identificados, secas com auxílio de prensa botânica, e posteriormente montadas em exsicatas. Para a identificação das espécies, foram observados os caracteres micro e macroscópicos. Análises ecológicas foram realizadas por meio do software R v. 3.5.3, levando em consideração apenas duas coletas por UC. Coletaram-se 1.475 amostras de liquens: 522 amostras no PARNAH Monte Pascoal e 953 na REBIO de Pedra Talhada; 623 espécies distribuídas em 181 gêneros, foram identificadas, sendo 441 da REBIO de Pedra Talhada e 353 do PARNAH de Monte Pascoal. Destas, 525 são novos registros para as áreas estudadas, sendo 175 para o estado da Bahia, 307 para o estado de Alagoas, 40 para o Brasil, uma para a América do Sul e duas para a América. As análises ecológicas mostraram que não existem variações significativas na composição, riqueza e diversidade de fungos liquenizados entre as duas áreas estudadas. A curva de acumulação e o índice de extrapolação indicam que os valores de abundâncias total para as duas UCs não foram alcançados. Sendo assim, inventariar a composição da liquenobiota é de extrema importância para se conhecer a verdadeira riqueza destes espaços, e com isso contribuir para o estabelecimento de diretrizes para a conservação ambiental como mecanismo de preservação dessas áreas.
id UFPE_5ef8370dbc713e486eb991497b060adc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40060
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling OLIVEIRA JUNIOR, Isaias dehttp://lattes.cnpq.br/1557272252133199http://lattes.cnpq.br/3801791273361463CÁCERES, Marcela Eugenia da Silva2021-05-12T20:16:38Z2021-05-12T20:16:38Z2020-03-03OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de. Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40060Fungos liquenizados são formados por associação simbiótica entre um micobionte e um fotobionte. Existem cerca de 20.000 espécies de fungos liquenizados identificadas, sendo 99% pertencentes ao filo Ascomycota e apenas 1% ao filo Basidiomycota. Essa associação possui um alto nível de interação, onde a sobrevivência dos organismos envolvidos depende da intima ligação entre si, além de desempenharem diferentes papeis dentro do ecossistema. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o impacto antropogênico sobre comunidades de fungos liquenizados e seu status de conservação na Reserva Biológica (REBIO) de Pedra Talhada e no Parque Nacional e Histórico (PARNAH) Monte Pascoal. Foram realizadas seis excursões, quatro para REBIO de Pedra Talhada e duas para o PARNAH Monte Pascoal. Seis transectos foram percorridos em cada UC, sendo três transectos nas áreas naturais e três nas áreas antropizadas. Cada transecto foi dividido em cinco parcelas de 20 m × 20 m, totalizando 30 parcelas por UC. No total, foram coletadas amostras de fungos liquenizados de 180 árvores. As amostras foram removidas com auxílio de faca e martelo, acondicionadas em sacos de papel devidamente identificados, secas com auxílio de prensa botânica, e posteriormente montadas em exsicatas. Para a identificação das espécies, foram observados os caracteres micro e macroscópicos. Análises ecológicas foram realizadas por meio do software R v. 3.5.3, levando em consideração apenas duas coletas por UC. Coletaram-se 1.475 amostras de liquens: 522 amostras no PARNAH Monte Pascoal e 953 na REBIO de Pedra Talhada; 623 espécies distribuídas em 181 gêneros, foram identificadas, sendo 441 da REBIO de Pedra Talhada e 353 do PARNAH de Monte Pascoal. Destas, 525 são novos registros para as áreas estudadas, sendo 175 para o estado da Bahia, 307 para o estado de Alagoas, 40 para o Brasil, uma para a América do Sul e duas para a América. As análises ecológicas mostraram que não existem variações significativas na composição, riqueza e diversidade de fungos liquenizados entre as duas áreas estudadas. A curva de acumulação e o índice de extrapolação indicam que os valores de abundâncias total para as duas UCs não foram alcançados. Sendo assim, inventariar a composição da liquenobiota é de extrema importância para se conhecer a verdadeira riqueza destes espaços, e com isso contribuir para o estabelecimento de diretrizes para a conservação ambiental como mecanismo de preservação dessas áreas.FACEPELichenized fungi are formed by a symbiotic association between a mycobiont and a photobiont. There are about 20,000 species of lichenized fungi identified, 99% belonging to the phylum Ascomycota and only 1% to Basidiomycota. This association has a high level of interaction, where the survival of the organisms involved depends on the close connection between them, in addition to playing different roles in the ecosystem. The main objective of this work was to evaluate the anthropogenic impact on lichenized fungi communities and their conservation status at REBIO de Pedra Talhada and PARNAH Monte Pascoal. Six field trip were carried out, four to REBIO de Pedra Talhada and two to PARNAH Monte Pascoal. Six transects were covered in each UC, three transects in the natural and three in the disturbed area. Each transect was divided into five 20 m × 20 m plots, totaling 30 plots by UC. In total, samples of lichenized fungi were collected from 180 trees. The samples were removed with the aid of a knife and hammer, packed in properly identified paper bags, dried with the aid of a botanical press, and then assembled in exsiccates. For the identification of species, micro and macroscopic characters were observed. Ecological analyzes were performed using the software R v. 3.5.3, taking into account only two collections per UC. 1,475 lichen samples were collected, 522 samples for PARNAH Monte Pascoal and 953 for REBIO de Pedra Talhada. 623 species were identified, 441 species for REBIO de Pedra Talhada and 353 for PARNAH of Monte Pascoal, distributed in 181 genera. Of these, 525 are new records for the areas studied, 175 for the state of Bahia, 307 for the state of Alagoas, 40 for Brazil, one for South America and two for the American continent. Ecological analysis showed that there are no significant variations in species composition, richness and diversity between the two areas studied. The accumulation curve and the extrapolation index indicate that the total abundance values for the two parks have not been reached. Therefore, inventorying the composition of the lichenobiota is of utmost importance so that we can know the true richness of these areas, and thereby establish new rules for environmental conservation as a defense mechanism for these areas, and as a tool for establishing new conservation units.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungos liquenizadosEcologiaFloresta AtlânticaRiqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTDISSERTAÇÃO Isaias de Oliveira Junior.pdf.txtDISSERTAÇÃO Isaias de Oliveira Junior.pdf.txtExtracted texttext/plain169304https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isaias%20de%20Oliveira%20Junior.pdf.txtce21a584b4ca5c89f7cb9efa96dd11e6MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Isaias de Oliveira Junior.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Isaias de Oliveira Junior.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1297https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isaias%20de%20Oliveira%20Junior.pdf.jpg956ab4bdde32a04cd91a6bb9ac79853fMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Isaias de Oliveira Junior.pdfDISSERTAÇÃO Isaias de Oliveira Junior.pdfapplication/pdf2929000https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isaias%20de%20Oliveira%20Junior.pdf9ddac98bca04448494240193e1e96e6aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/400602021-07-15 20:40:59.858oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40060TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-07-15T23:40:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
title Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
spellingShingle Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de
Fungos liquenizados
Ecologia
Floresta Atlântica
title_short Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
title_full Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
title_fullStr Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
title_full_unstemmed Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
title_sort Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação
author OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de
author_facet OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1557272252133199
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3801791273361463
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CÁCERES, Marcela Eugenia da Silva
contributor_str_mv CÁCERES, Marcela Eugenia da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos liquenizados
Ecologia
Floresta Atlântica
topic Fungos liquenizados
Ecologia
Floresta Atlântica
description Fungos liquenizados são formados por associação simbiótica entre um micobionte e um fotobionte. Existem cerca de 20.000 espécies de fungos liquenizados identificadas, sendo 99% pertencentes ao filo Ascomycota e apenas 1% ao filo Basidiomycota. Essa associação possui um alto nível de interação, onde a sobrevivência dos organismos envolvidos depende da intima ligação entre si, além de desempenharem diferentes papeis dentro do ecossistema. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o impacto antropogênico sobre comunidades de fungos liquenizados e seu status de conservação na Reserva Biológica (REBIO) de Pedra Talhada e no Parque Nacional e Histórico (PARNAH) Monte Pascoal. Foram realizadas seis excursões, quatro para REBIO de Pedra Talhada e duas para o PARNAH Monte Pascoal. Seis transectos foram percorridos em cada UC, sendo três transectos nas áreas naturais e três nas áreas antropizadas. Cada transecto foi dividido em cinco parcelas de 20 m × 20 m, totalizando 30 parcelas por UC. No total, foram coletadas amostras de fungos liquenizados de 180 árvores. As amostras foram removidas com auxílio de faca e martelo, acondicionadas em sacos de papel devidamente identificados, secas com auxílio de prensa botânica, e posteriormente montadas em exsicatas. Para a identificação das espécies, foram observados os caracteres micro e macroscópicos. Análises ecológicas foram realizadas por meio do software R v. 3.5.3, levando em consideração apenas duas coletas por UC. Coletaram-se 1.475 amostras de liquens: 522 amostras no PARNAH Monte Pascoal e 953 na REBIO de Pedra Talhada; 623 espécies distribuídas em 181 gêneros, foram identificadas, sendo 441 da REBIO de Pedra Talhada e 353 do PARNAH de Monte Pascoal. Destas, 525 são novos registros para as áreas estudadas, sendo 175 para o estado da Bahia, 307 para o estado de Alagoas, 40 para o Brasil, uma para a América do Sul e duas para a América. As análises ecológicas mostraram que não existem variações significativas na composição, riqueza e diversidade de fungos liquenizados entre as duas áreas estudadas. A curva de acumulação e o índice de extrapolação indicam que os valores de abundâncias total para as duas UCs não foram alcançados. Sendo assim, inventariar a composição da liquenobiota é de extrema importância para se conhecer a verdadeira riqueza destes espaços, e com isso contribuir para o estabelecimento de diretrizes para a conservação ambiental como mecanismo de preservação dessas áreas.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-03-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-12T20:16:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-12T20:16:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de. Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40060
identifier_str_mv OLIVEIRA JUNIOR, Isaias de. Riqueza e composição de fungos liquenizados em áreas de Mata Atlântica do nordeste brasileiro como ferramenta para a biologia da conservação. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40060
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isaias%20de%20Oliveira%20Junior.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isaias%20de%20Oliveira%20Junior.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isaias%20de%20Oliveira%20Junior.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40060/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
ce21a584b4ca5c89f7cb9efa96dd11e6
956ab4bdde32a04cd91a6bb9ac79853f
9ddac98bca04448494240193e1e96e6a
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310591704989696