Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31817 |
Resumo: | Os compostos organoestânicos (OTs) são caracterizados pela presença de uma ou mais ligações entre estanho e carbono. A produção e a utilização de produtos industriais, contendo OTs, geram grande preocupação mundial por oferecerem risco ao meio ambiente e à saúde humana. A aplicação de produtos à base de OTs abrange comumente a produção de biocidas, utilizados na agricultura e anti-incrustante naval; e na indústria de fabricação do cloreto de polivinila. A liberação do hidróxido de triciclohexilestanho (Cyhexatin) e Dicloreto difenilestanho (DPhT) em níveis elevados no meio ambiente está relacionada a graves problemas toxicológicos, pois, eles atuam como disruptores endócrinos. A cromatografia gasosa e a cromatografia líquida de alto desempenho têm uso limitado na identificação de OTs no meio ambiente, devido principalmente ao alto custo operacional e muitas etapas de pré-processamento da amostra. Nesse contexto, foi proposto o uso do nanoporo individual formado pela alfatoxina de Staphylococcus aureus (αHL) como plataforma alternativa para detecção e diferenciação dos organoestânicos (Cyhexatin e DPhT). Análises in silico, por meio do método de ancoramento molecular, também foram realizadas para esclarecer o mecanismo de interação OTs-nanoporo da αHL. As bicamadas lipídicas planas livres de solvente foram confeccionadas com o lipídeo diftanoil fosfatidilcolina conforme as técnicas convencionais de construção de membranas artificiais. Os experimentos foram realizados em condições de fixação de voltagem (±200 mV, Δ=20 mV), com solução banhante composta por KCl 4 M, Tris 5 mM, pH 7,5 e temperatura de 25 °C. A análise dos dados experimentais mostrou que tanto o DPhT quanto o CyHexatin induziram alterações na condutância do nanoporo de maneira dose-dependente, reduzindo-a em aproximadamente 20% e 10%, respectivamente, quando aplicadas voltagens acima de 140 mV. A passagem das moléculas de DPhT e o CyHexatin pelo lúmen do nanoporo induziram três perfis característicos de redução na corrente iônica do nanoporo distintos entre si, permitindo a identificação dos compostos. Os valores dos tempos característicos de ausência (τₒₙ) e permanência (τₒff) para cada composto foram diferentes e dependentes do potencial transmembrana aplicado. Para o DPhT e o Cyhexatin foram identificados três valores de τₒff (curto, médio e longo), apresentando correlação com os três perfis de corrente iônica. Observou-se ainda que os limites de detecção de ambos os OTs, pelo nanoporo-sensor, foram da ordem de nanomolar. Os dados computacionais sugerem até três confôrmeros para o DPhT e dois para o Cyhexatin na região de constrição do nanoporo, predominando interações cátion-Pi (DPhT) e ligações de hidrogênio (Cyhexatin). O nanoporo da αHL foi capaz de detectar organotins, podendo ser utilizado como método alternativo para detecção destes disruptores endócrinos em tempo real no meio ambiente. |
id |
UFPE_7004a64ea451d527d32add5e33972b10 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31817 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA, Artur Alves Rodrigues dahttp://lattes.cnpq.br/2454058523542706http://lattes.cnpq.br/0681322721384641RODRIGUES, Cláudio GabrielMACHADO, Dijanah Cota2019-08-14T22:14:19Z2019-08-14T22:14:19Z2017-08-09https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31817Os compostos organoestânicos (OTs) são caracterizados pela presença de uma ou mais ligações entre estanho e carbono. A produção e a utilização de produtos industriais, contendo OTs, geram grande preocupação mundial por oferecerem risco ao meio ambiente e à saúde humana. A aplicação de produtos à base de OTs abrange comumente a produção de biocidas, utilizados na agricultura e anti-incrustante naval; e na indústria de fabricação do cloreto de polivinila. A liberação do hidróxido de triciclohexilestanho (Cyhexatin) e Dicloreto difenilestanho (DPhT) em níveis elevados no meio ambiente está relacionada a graves problemas toxicológicos, pois, eles atuam como disruptores endócrinos. A cromatografia gasosa e a cromatografia líquida de alto desempenho têm uso limitado na identificação de OTs no meio ambiente, devido principalmente ao alto custo operacional e muitas etapas de pré-processamento da amostra. Nesse contexto, foi proposto o uso do nanoporo individual formado pela alfatoxina de Staphylococcus aureus (αHL) como plataforma alternativa para detecção e diferenciação dos organoestânicos (Cyhexatin e DPhT). Análises in silico, por meio do método de ancoramento molecular, também foram realizadas para esclarecer o mecanismo de interação OTs-nanoporo da αHL. As bicamadas lipídicas planas livres de solvente foram confeccionadas com o lipídeo diftanoil fosfatidilcolina conforme as técnicas convencionais de construção de membranas artificiais. Os experimentos foram realizados em condições de fixação de voltagem (±200 mV, Δ=20 mV), com solução banhante composta por KCl 4 M, Tris 5 mM, pH 7,5 e temperatura de 25 °C. A análise dos dados experimentais mostrou que tanto o DPhT quanto o CyHexatin induziram alterações na condutância do nanoporo de maneira dose-dependente, reduzindo-a em aproximadamente 20% e 10%, respectivamente, quando aplicadas voltagens acima de 140 mV. A passagem das moléculas de DPhT e o CyHexatin pelo lúmen do nanoporo induziram três perfis característicos de redução na corrente iônica do nanoporo distintos entre si, permitindo a identificação dos compostos. Os valores dos tempos característicos de ausência (τₒₙ) e permanência (τₒff) para cada composto foram diferentes e dependentes do potencial transmembrana aplicado. Para o DPhT e o Cyhexatin foram identificados três valores de τₒff (curto, médio e longo), apresentando correlação com os três perfis de corrente iônica. Observou-se ainda que os limites de detecção de ambos os OTs, pelo nanoporo-sensor, foram da ordem de nanomolar. Os dados computacionais sugerem até três confôrmeros para o DPhT e dois para o Cyhexatin na região de constrição do nanoporo, predominando interações cátion-Pi (DPhT) e ligações de hidrogênio (Cyhexatin). O nanoporo da αHL foi capaz de detectar organotins, podendo ser utilizado como método alternativo para detecção destes disruptores endócrinos em tempo real no meio ambiente.CAPESOrganotin compounds (OTs) are characterized by the presence of one or more bonds between tin and carbon. The production and use of industrial products, containing OTs, generate great worldwide concern for representing a risk to the environment and to human health. The application of OT-based products commonly covers the production of biocides, used in agriculture and naval anti-fouling; and in the polyvinyl chloride manufacturing industry. The release of tricyclohexyltin hydroxide (Cyhexatin) and diphenyltin dichloride (DPhT) at high levels in the environment is related to serious toxicological problems, as they act as endocrine disruptors. Gas chromatography and high-performance liquid chromatography have limited use in identifying OTs in the environment, mainly due to the high operational cost and many steps of pre-processing of the sample. In this context, it was proposed the use of the single nanopore formed by Staphylococcus aureus alfatoxin (αHL) as an alternative platform for the detection and differentiation of organotin (Cyhexatin and DPhT). In silico analyzes, using the molecular anchoring method, were also performed to clarify the OTs-nanopore interaction mechanism. The solvent-free planar lipid bilayers were made with the diphytanoyl phosphatidylcholine lipid according to conventional techniques for the construction of artificial membranes. The experiments were performed under voltage clamp conditions (± 200 mV, Δ = 20 mV), with bathing solution composed of 4 M KCl, 5 mM Tris, pH 7.5 and temperature of 25 °C. Analysis of the experimental data showed that both DPhT and CyHexatin induced changes in the conductance of the nanopore in a dose-dependent manner, reducing it by approximately 20% and 10%, respectively, when applied voltages above 140 mV. The passage of the DPhT and CyHexatin molecules by the lumen of the nanopore induced three characteristic profiles of reduction in the ionic current of the nanopore distinct from each other, allowing the identification of the compounds. The values of the characteristictimes of absence (τₒₙ) and permanence (τₒff) for each compound were differ ent and dependent on the transmembrane potential applied. For DPhT and Cyhexatin, three values of τₒff (short,medium and long) were identified, showing correlation with the three ion current pro files. It was also observed that the detection limits of both OTs, by the nanoporo-sensor, were at the nanomolar level. The computational data suggest up to three confomers for DPhT and two for Cyhexatin in the nanopore constriction region, with cation-Pi interactions (DPhT) and hydrogen bonding (Cyhexatin) predominating. The nanopore of αHL was able to detect organotins and can be used as an alternative method to detect these endocrine disruptors in real time in the environment.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessNanotecnologiaOrganoestânicosToxinasNanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Artur Alves Rodrigues da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Artur Alves Rodrigues da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Artur%20Alves%20Rodrigues%20da%20Silva.pdf.jpge1f88da4a76b47c29babfdc4b96d9ef0MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Artur Alves Rodrigues da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Artur Alves Rodrigues da Silva.pdfapplication/pdf5663809https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Artur%20Alves%20Rodrigues%20da%20Silva.pdfa8176c3fb541324487abbe27182574b5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Artur Alves Rodrigues da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Artur Alves Rodrigues da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain97740https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Artur%20Alves%20Rodrigues%20da%20Silva.pdf.txt4b35539027c841236ce66a45ec1572f4MD54123456789/318172019-10-26 03:06:15.59oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31817TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:06:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional |
title |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional |
spellingShingle |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional SILVA, Artur Alves Rodrigues da Nanotecnologia Organoestânicos Toxinas |
title_short |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional |
title_full |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional |
title_fullStr |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional |
title_full_unstemmed |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional |
title_sort |
Nanossensor estocástico para detecção de compostos organoestânicos: estudo experimental e teórico-computacional |
author |
SILVA, Artur Alves Rodrigues da |
author_facet |
SILVA, Artur Alves Rodrigues da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2454058523542706 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0681322721384641 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Artur Alves Rodrigues da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
RODRIGUES, Cláudio Gabriel |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
MACHADO, Dijanah Cota |
contributor_str_mv |
RODRIGUES, Cláudio Gabriel MACHADO, Dijanah Cota |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Nanotecnologia Organoestânicos Toxinas |
topic |
Nanotecnologia Organoestânicos Toxinas |
description |
Os compostos organoestânicos (OTs) são caracterizados pela presença de uma ou mais ligações entre estanho e carbono. A produção e a utilização de produtos industriais, contendo OTs, geram grande preocupação mundial por oferecerem risco ao meio ambiente e à saúde humana. A aplicação de produtos à base de OTs abrange comumente a produção de biocidas, utilizados na agricultura e anti-incrustante naval; e na indústria de fabricação do cloreto de polivinila. A liberação do hidróxido de triciclohexilestanho (Cyhexatin) e Dicloreto difenilestanho (DPhT) em níveis elevados no meio ambiente está relacionada a graves problemas toxicológicos, pois, eles atuam como disruptores endócrinos. A cromatografia gasosa e a cromatografia líquida de alto desempenho têm uso limitado na identificação de OTs no meio ambiente, devido principalmente ao alto custo operacional e muitas etapas de pré-processamento da amostra. Nesse contexto, foi proposto o uso do nanoporo individual formado pela alfatoxina de Staphylococcus aureus (αHL) como plataforma alternativa para detecção e diferenciação dos organoestânicos (Cyhexatin e DPhT). Análises in silico, por meio do método de ancoramento molecular, também foram realizadas para esclarecer o mecanismo de interação OTs-nanoporo da αHL. As bicamadas lipídicas planas livres de solvente foram confeccionadas com o lipídeo diftanoil fosfatidilcolina conforme as técnicas convencionais de construção de membranas artificiais. Os experimentos foram realizados em condições de fixação de voltagem (±200 mV, Δ=20 mV), com solução banhante composta por KCl 4 M, Tris 5 mM, pH 7,5 e temperatura de 25 °C. A análise dos dados experimentais mostrou que tanto o DPhT quanto o CyHexatin induziram alterações na condutância do nanoporo de maneira dose-dependente, reduzindo-a em aproximadamente 20% e 10%, respectivamente, quando aplicadas voltagens acima de 140 mV. A passagem das moléculas de DPhT e o CyHexatin pelo lúmen do nanoporo induziram três perfis característicos de redução na corrente iônica do nanoporo distintos entre si, permitindo a identificação dos compostos. Os valores dos tempos característicos de ausência (τₒₙ) e permanência (τₒff) para cada composto foram diferentes e dependentes do potencial transmembrana aplicado. Para o DPhT e o Cyhexatin foram identificados três valores de τₒff (curto, médio e longo), apresentando correlação com os três perfis de corrente iônica. Observou-se ainda que os limites de detecção de ambos os OTs, pelo nanoporo-sensor, foram da ordem de nanomolar. Os dados computacionais sugerem até três confôrmeros para o DPhT e dois para o Cyhexatin na região de constrição do nanoporo, predominando interações cátion-Pi (DPhT) e ligações de hidrogênio (Cyhexatin). O nanoporo da αHL foi capaz de detectar organotins, podendo ser utilizado como método alternativo para detecção destes disruptores endócrinos em tempo real no meio ambiente. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-08-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-14T22:14:19Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-14T22:14:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31817 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31817 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Artur%20Alves%20Rodrigues%20da%20Silva.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Artur%20Alves%20Rodrigues%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31817/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Artur%20Alves%20Rodrigues%20da%20Silva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e1f88da4a76b47c29babfdc4b96d9ef0 a8176c3fb541324487abbe27182574b5 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 4b35539027c841236ce66a45ec1572f4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1823423329685471232 |