Compostos fenólicos em vinhos tintos da América do Sul e distinção quimiométrica
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29946 |
Resumo: | Inicialmente, um método cromatográfico simples foi desenvolvido e validado por não se ter um método oficial para quantificar os polifenóis em geral. Os compostos fenólicos foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção na região UV-Vis (HPLC/UV-Vis), empregando a eluição em gradiente. O método apresentou linearidade nas faixas de concentração (mg L⁻¹): 0,4 - 22,0 (catequina e quercetina-3-glucosídeo); 0,2 - 9,0 (ácido gálico e epicatequina); 0,05 - 1,5 (miricetina, quercetina e resveratrol) e 0,025 - 0,3 (quempferol), com valores de coeficiente de correlação (r) a partir de 0,9958. Os resultados de recuperação testados em dois níveis de concentração variaram de 82 a 110% para ácido gálico, catequina, epicatequina, quercetina-3-glucosídeo, miricetina, quercetina e resveratrol; e de 72 a 115% para quempferol. Os valores do desvio padrão relativo (DPR) variaram de 0,24 a 3,34% (n = 15), os limites de detecção de 0,75 a 1,38 μg L⁻¹ e os limites de quantificação de 0,34 a 6,52 μg L⁻¹. A análise de agrupamentos (AA) foi empregada para encontrar grupos de vinhos com as mesmas características e verificaram-se três grupos homogêneos distintos. A análise de componentes principais (PCA) foi utilizada de forma exploratória para investigar as diferenças entre os vinhos brasileiros e argentinos de acordo com o teor dos polifenóis individuais. Os vinhos tintos da Argentina apresentaram maior concentração de ácido gálico do que os do Brasil, provavelmente por dois motivos: pelo fato dos vinhos argentinos serem envelhecidos em barril de carvalho liberando ácido gálico durante o envelhecimento e por seguirem, preferencialmente, a rota biossintética fenilalanina → ácido cinâmico → ácido benzoico → derivados de ácidos benzóicos (por exemplo, ácido gálico). Por outro lado, as amostras de vinho da variedade Syrah do Vale do São Francisco, apresentaram maiores concentrações de (+)-catequina, quercetina-3-glicosídeo e resveratrol do que os vinhos da Argentina, sugerindo uma adaptação satisfatória desta variedade no “terroir” do Nordeste do Brasil. |
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BELMIRO, Tailândia Maracajá Canutohttp://lattes.cnpq.br/8370903278135912http://lattes.cnpq.br/1519722333222743PAIM, Ana Paula Silveira2019-04-01T19:46:21Z2019-04-01T19:46:21Z2017-05-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29946ark:/64986/0013000010ntfInicialmente, um método cromatográfico simples foi desenvolvido e validado por não se ter um método oficial para quantificar os polifenóis em geral. Os compostos fenólicos foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção na região UV-Vis (HPLC/UV-Vis), empregando a eluição em gradiente. O método apresentou linearidade nas faixas de concentração (mg L⁻¹): 0,4 - 22,0 (catequina e quercetina-3-glucosídeo); 0,2 - 9,0 (ácido gálico e epicatequina); 0,05 - 1,5 (miricetina, quercetina e resveratrol) e 0,025 - 0,3 (quempferol), com valores de coeficiente de correlação (r) a partir de 0,9958. Os resultados de recuperação testados em dois níveis de concentração variaram de 82 a 110% para ácido gálico, catequina, epicatequina, quercetina-3-glucosídeo, miricetina, quercetina e resveratrol; e de 72 a 115% para quempferol. Os valores do desvio padrão relativo (DPR) variaram de 0,24 a 3,34% (n = 15), os limites de detecção de 0,75 a 1,38 μg L⁻¹ e os limites de quantificação de 0,34 a 6,52 μg L⁻¹. A análise de agrupamentos (AA) foi empregada para encontrar grupos de vinhos com as mesmas características e verificaram-se três grupos homogêneos distintos. A análise de componentes principais (PCA) foi utilizada de forma exploratória para investigar as diferenças entre os vinhos brasileiros e argentinos de acordo com o teor dos polifenóis individuais. Os vinhos tintos da Argentina apresentaram maior concentração de ácido gálico do que os do Brasil, provavelmente por dois motivos: pelo fato dos vinhos argentinos serem envelhecidos em barril de carvalho liberando ácido gálico durante o envelhecimento e por seguirem, preferencialmente, a rota biossintética fenilalanina → ácido cinâmico → ácido benzoico → derivados de ácidos benzóicos (por exemplo, ácido gálico). Por outro lado, as amostras de vinho da variedade Syrah do Vale do São Francisco, apresentaram maiores concentrações de (+)-catequina, quercetina-3-glicosídeo e resveratrol do que os vinhos da Argentina, sugerindo uma adaptação satisfatória desta variedade no “terroir” do Nordeste do Brasil.CAPESInitially a simple chromatographic method was developed and validated because there is no official method to quantify phenolic compounds in general. The phenolic compounds were analyzed by HPLC-UV/Vis using gradient elution. The method was linear in the ranges (mg L⁻¹): 0.4 to 22.0 (catechin and quercetin-3-glucoside); 0.2 to 9.0 (gallic acid and epicatechin); 0.05 to 1.5 (myricetin, quercetin and resveratrol) and from 0.025 to 0.3 (kaempferol), with values of correlation coefficient (r) above 0.9958. The results recovery test on two levels ranged from 81.89 to 110.36%, for gallic acid, epicatechin, catechin, quercetin-3-glucoside, myricetin, quercetin and resveratrol; and from 71.98 to 114.63% for kaempferol. The values of relative standard deviation (RSD) ranged from 0.24 to 3.34% (n = 15), the detection limits of 0.75 to 1.38 μg L⁻¹ and the limits of quantification from 0.34 to 6.52 μg L⁻¹. Cluster analysis (AA) was used to find groups of wines with the same characteristics and three different homogeneous groups were found. A principal component analysis (PCA) was used to investigate the differences of Brazilian and Argentine wines according to their phenolic composition. The wines from Argentina showed higher levels of gallic acid than the Brazilian wines probably for two reasons: because Argentine wines are aged in oak barrels, releasing gallic acid during aging and for preferentially follow the biosynthetic route phenylalanine → cinnamic acid → benzoic acid → benzoic acids derivatives (e.g. gallic acid). On the other hand, samples of the Syrah variety from the San Francisco Valley in the Northeastern of Brazil had higher individual concentrations of catechin, quercetin-3-glucoside and resveratrol than those from Argentina, suggesting a satisfactory adaptation of this variety on the natural environment of the Northeast of Brazil the “terroir”.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em QuimicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessQuímica AnalíticaPolifenóisVinhosCompostos fenólicos em vinhos tintos da América do Sul e distinção quimiométricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Tailândia Maracajá Canuto Belmiro.pdf.jpgTESE Tailândia Maracajá Canuto Belmiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29946/5/TESE%20Tail%c3%a2ndia%20Maracaj%c3%a1%20Canuto%20Belmiro.pdf.jpgb0443704b9b974ab6ede81135782b124MD55ORIGINALTESE Tailândia Maracajá Canuto Belmiro.pdfTESE Tailândia Maracajá Canuto Belmiro.pdfapplication/pdf996384https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29946/1/TESE%20Tail%c3%a2ndia%20Maracaj%c3%a1%20Canuto%20Belmiro.pdf180518ef1cff8c3d911eeacf896f9a24MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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