Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COÊLHO, Maria Reis Valois
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39538
Resumo: A salinidade é considerada um dos principais problemas da produtividade agrícola afetando diversos processos fisiológicos, metabólicos e moleculares responsáveis pelo crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das plantas. Calotropis procera (Apocynaceae) é uma espécie invasora encontrada sempre-verde em regiões adversas de seca e salinidade, exibindo grande potencial para estudos ecofisiólogicos e para a identificação de genes de tolerância aos estresses abióticos. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar respostas fisiológicas e moleculares de plantas jovens de Calotropis procera sob salinidade. Sob condições de choque salino (200 mM de NaCl) de curto prazo (três dias) foram avaliados os parâmetros conteúdo hídrico relativo, trocas gasosas, solutos orgânicos de raízes e folhas, como também a expressão gênica de aquaporinas (PIPs, TIPs) no sistema radicular. Sob diferentes condições de estresse salino (50, 100, 200 mM de NaCl) foi avaliada a estabilidade de dez genes de referência (GRs) para normalização da expressão gênica (qPCR) de raízes e folhas de C. procera em diferentes tempos de coleta utilizando os algoritimos de estabilidade geNorm, NormFinder e BestKeeper. Comparado ao controle, plantas de C. procera submetidas ao choque salino mostraram redução de condutância estomática, assimilação de CO2, transpiração e baixo decréscimo do conteúdo hídrico relativo foliar, principalmente ao 3° dia de choque salino. Em geral, após horas (2 h, 8 h, 24 h) e dias (30 h, 48 h, 54 h) de imposição do choque salino foi observada regulação positiva dos metabólitos em raízes, com maior acúmulo de frutose (251%) às 2 h, prolina às 8 h (259%), carboidratos solúveis (294%) e sacarose (373%) às 48 h, aminoácidos (1193%) às 54 h. As aquaporinas de raízes apresentaram expressão diferencial sob choque salino. Regulação positiva foi observada somente às 2 h, com maior indução TIP1.4 (4 vezes), e a regulação negativa ocorreu principalmente às 8 h, com repressão mais acentuada de PIP1.2 (4 vezes). Os quatro RGs mais estáveis apresentaram alta congruência entre todas as combinações de tempo de coleta, para cada software estudado, com pequenas divergências. CYP23 foi o melhor RG (rank dos quatro melhores) para todas as condições experimentais. Os dados indicaram que a alta salinidade promove uma resposta rápida nos parâmetros fisiológicos de plantas de C. procera sob condições de casa de vegetação. Essa espécie utiliza metabólitos envolvidos nos processos de osmorregulação e osmoproteção para aclimatação ao estresse osmótico, com rápida regulação da dinâmica destes metabólitos no sistema radicular. Além de exibir modulação da expressão de aquaporinas de raízes para o controle do fluxo de água sob choque salino. Neste sentido, o acúmulo de carboidratos e aminoácidos associado à regulação da expressão de aquaporinas contribuem para a alta performance do sistema radicular e alivio do status hídrico foliar sob choque salino. Além disso, este estudo forneceu a primeira seleção de genes de referência estáveis para C. procera sob estresse salino.
id UFPE_844ea8ee8603129fc50834eedda9b32c
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39538
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling COÊLHO, Maria Reis Valoishttp://lattes.cnpq.br/8816780036602780http://lattes.cnpq.br/6196357646157819SANTOS, Mauro Guida dos2021-03-30T13:36:37Z2021-03-30T13:36:37Z2019-02-22COÊLHO, Maria Reis Valois. Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas. 2019. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39538A salinidade é considerada um dos principais problemas da produtividade agrícola afetando diversos processos fisiológicos, metabólicos e moleculares responsáveis pelo crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das plantas. Calotropis procera (Apocynaceae) é uma espécie invasora encontrada sempre-verde em regiões adversas de seca e salinidade, exibindo grande potencial para estudos ecofisiólogicos e para a identificação de genes de tolerância aos estresses abióticos. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar respostas fisiológicas e moleculares de plantas jovens de Calotropis procera sob salinidade. Sob condições de choque salino (200 mM de NaCl) de curto prazo (três dias) foram avaliados os parâmetros conteúdo hídrico relativo, trocas gasosas, solutos orgânicos de raízes e folhas, como também a expressão gênica de aquaporinas (PIPs, TIPs) no sistema radicular. Sob diferentes condições de estresse salino (50, 100, 200 mM de NaCl) foi avaliada a estabilidade de dez genes de referência (GRs) para normalização da expressão gênica (qPCR) de raízes e folhas de C. procera em diferentes tempos de coleta utilizando os algoritimos de estabilidade geNorm, NormFinder e BestKeeper. Comparado ao controle, plantas de C. procera submetidas ao choque salino mostraram redução de condutância estomática, assimilação de CO2, transpiração e baixo decréscimo do conteúdo hídrico relativo foliar, principalmente ao 3° dia de choque salino. Em geral, após horas (2 h, 8 h, 24 h) e dias (30 h, 48 h, 54 h) de imposição do choque salino foi observada regulação positiva dos metabólitos em raízes, com maior acúmulo de frutose (251%) às 2 h, prolina às 8 h (259%), carboidratos solúveis (294%) e sacarose (373%) às 48 h, aminoácidos (1193%) às 54 h. As aquaporinas de raízes apresentaram expressão diferencial sob choque salino. Regulação positiva foi observada somente às 2 h, com maior indução TIP1.4 (4 vezes), e a regulação negativa ocorreu principalmente às 8 h, com repressão mais acentuada de PIP1.2 (4 vezes). Os quatro RGs mais estáveis apresentaram alta congruência entre todas as combinações de tempo de coleta, para cada software estudado, com pequenas divergências. CYP23 foi o melhor RG (rank dos quatro melhores) para todas as condições experimentais. Os dados indicaram que a alta salinidade promove uma resposta rápida nos parâmetros fisiológicos de plantas de C. procera sob condições de casa de vegetação. Essa espécie utiliza metabólitos envolvidos nos processos de osmorregulação e osmoproteção para aclimatação ao estresse osmótico, com rápida regulação da dinâmica destes metabólitos no sistema radicular. Além de exibir modulação da expressão de aquaporinas de raízes para o controle do fluxo de água sob choque salino. Neste sentido, o acúmulo de carboidratos e aminoácidos associado à regulação da expressão de aquaporinas contribuem para a alta performance do sistema radicular e alivio do status hídrico foliar sob choque salino. Além disso, este estudo forneceu a primeira seleção de genes de referência estáveis para C. procera sob estresse salino.CAPESSalinity is considered one of the main problems of agricultural productivity affecting various physiological, metabolic and molecular processes responsible for plant growth, development and survival. Calotropis procera (Apocynaceae) is an invasive species found evergreen in adverse regions of drought and salinity, showing great potential for ecophysiological studies and for the identification of abiotic stress tolerance genes. Given the above, the objective of the present work was to characterize physiological and molecular responses of young plants of C. procera under salinity. Under salt shock conditions (200 mM of NaCl ) short-term (three days) were evaluated regarding water content parameters, gas exchange, organic solutes roots and leaves, as well as gene expression of aquaporin ( PIPs, TIPs ) in the root system. Under different conditions of stress (50, 100, 200 mM of NaCl ) was evaluated stability ten reference genes ( GRs ) for normalization of gene expression ( qPCR ) of roots and leaves of C. procera at different times of collection using the algorithms stability geNorm, NormFinder and, BestKeeper. Compared to the control, C. procera plants submitted to salt shock showed reduction of stomatal conductance, CO2 assimilation, transpiration and low decrease of leaf relative water content, especially on the 3rd day of salt shock. In general, after hours (2 h, 8 h, 24 h) and days (30 h, 48 h, 54 h) of saline imposition, positive regulation of the metabolites in roots was observed, with higher fructose accumulation (251%) at 2 h, proline at 8 h (259%), soluble carbohydrates (294%) and sucrose (373%) at 48 h, amino acids (1193%) at 54 h. Twelve aquaporins associated with water transport showed differential expression in C. procera roots under salinity. Transcriptional induction was observed only after 2 h, with greater induction of TIP1.4 (4 times), transcriptional repression, in turn, occurred mainly after 8 h, with greater repression associated with aquaporin PIP1.2 (4 times). The four most stable RGs showed high congruence among all collection time combinations for each software studied, with small divergences. CYP23 was the best RG (top four rank) for all experimental conditions. The data indicated that high salinity promotes a fast response in physiological parameters of C. procera plants under greenhouse conditions. This species uses metabolites involved in osmoregulation and osmoprotection processes for acclimation to osmotic stress, with rapid regulation of the dynamics of these metabolites in the root system. It also exhibits modulation of root aquaporin expression for salt shock water flow control. In this sense, the presence of a stomatal control robot associated with the accumulation of amino acids and carbohydrates and the regulation of aquaporin expression in the root contribute to the high performance of the root system and to the relief of leaf water status of C. procera under salt shock. In addition, this study provided the first selection of stable reference genes for C. procera under saline stress.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCalotropis proceraSalinidadeAquaporinasRespostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinasFisiologia de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Maria Reis Valois Coêlho.pdfTESE Maria Reis Valois Coêlho.pdfapplication/pdf5027817https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/1/TESE%20Maria%20Reis%20Valois%20Co%c3%aalho.pdf11da4feb004345a5055c8b30a1aa3feeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Maria Reis Valois Coêlho.pdf.txtTESE Maria Reis Valois Coêlho.pdf.txtExtracted texttext/plain202839https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/4/TESE%20Maria%20Reis%20Valois%20Co%c3%aalho.pdf.txt8dfce2bb73e029424f77f4dd6e0bdf1bMD54THUMBNAILTESE Maria Reis Valois Coêlho.pdf.jpgTESE Maria Reis Valois Coêlho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1163https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/5/TESE%20Maria%20Reis%20Valois%20Co%c3%aalho.pdf.jpg4fce17038e6d6845ee551bd72c3e25e5MD55123456789/395382021-03-31 02:10:10.576oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39538TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-03-31T05:10:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Fisiologia de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
title Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
spellingShingle Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
COÊLHO, Maria Reis Valois
Calotropis procera
Salinidade
Aquaporinas
title_short Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
title_full Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
title_fullStr Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
title_full_unstemmed Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
title_sort Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas
author COÊLHO, Maria Reis Valois
author_facet COÊLHO, Maria Reis Valois
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8816780036602780
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6196357646157819
dc.contributor.author.fl_str_mv COÊLHO, Maria Reis Valois
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SANTOS, Mauro Guida dos
contributor_str_mv SANTOS, Mauro Guida dos
dc.subject.por.fl_str_mv Calotropis procera
Salinidade
Aquaporinas
topic Calotropis procera
Salinidade
Aquaporinas
description A salinidade é considerada um dos principais problemas da produtividade agrícola afetando diversos processos fisiológicos, metabólicos e moleculares responsáveis pelo crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das plantas. Calotropis procera (Apocynaceae) é uma espécie invasora encontrada sempre-verde em regiões adversas de seca e salinidade, exibindo grande potencial para estudos ecofisiólogicos e para a identificação de genes de tolerância aos estresses abióticos. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar respostas fisiológicas e moleculares de plantas jovens de Calotropis procera sob salinidade. Sob condições de choque salino (200 mM de NaCl) de curto prazo (três dias) foram avaliados os parâmetros conteúdo hídrico relativo, trocas gasosas, solutos orgânicos de raízes e folhas, como também a expressão gênica de aquaporinas (PIPs, TIPs) no sistema radicular. Sob diferentes condições de estresse salino (50, 100, 200 mM de NaCl) foi avaliada a estabilidade de dez genes de referência (GRs) para normalização da expressão gênica (qPCR) de raízes e folhas de C. procera em diferentes tempos de coleta utilizando os algoritimos de estabilidade geNorm, NormFinder e BestKeeper. Comparado ao controle, plantas de C. procera submetidas ao choque salino mostraram redução de condutância estomática, assimilação de CO2, transpiração e baixo decréscimo do conteúdo hídrico relativo foliar, principalmente ao 3° dia de choque salino. Em geral, após horas (2 h, 8 h, 24 h) e dias (30 h, 48 h, 54 h) de imposição do choque salino foi observada regulação positiva dos metabólitos em raízes, com maior acúmulo de frutose (251%) às 2 h, prolina às 8 h (259%), carboidratos solúveis (294%) e sacarose (373%) às 48 h, aminoácidos (1193%) às 54 h. As aquaporinas de raízes apresentaram expressão diferencial sob choque salino. Regulação positiva foi observada somente às 2 h, com maior indução TIP1.4 (4 vezes), e a regulação negativa ocorreu principalmente às 8 h, com repressão mais acentuada de PIP1.2 (4 vezes). Os quatro RGs mais estáveis apresentaram alta congruência entre todas as combinações de tempo de coleta, para cada software estudado, com pequenas divergências. CYP23 foi o melhor RG (rank dos quatro melhores) para todas as condições experimentais. Os dados indicaram que a alta salinidade promove uma resposta rápida nos parâmetros fisiológicos de plantas de C. procera sob condições de casa de vegetação. Essa espécie utiliza metabólitos envolvidos nos processos de osmorregulação e osmoproteção para aclimatação ao estresse osmótico, com rápida regulação da dinâmica destes metabólitos no sistema radicular. Além de exibir modulação da expressão de aquaporinas de raízes para o controle do fluxo de água sob choque salino. Neste sentido, o acúmulo de carboidratos e aminoácidos associado à regulação da expressão de aquaporinas contribuem para a alta performance do sistema radicular e alivio do status hídrico foliar sob choque salino. Além disso, este estudo forneceu a primeira seleção de genes de referência estáveis para C. procera sob estresse salino.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-03-30T13:36:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-03-30T13:36:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COÊLHO, Maria Reis Valois. Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas. 2019. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39538
identifier_str_mv COÊLHO, Maria Reis Valois. Respostas fisiológicas de Calotropis procera sob salinidade e expressão gênica diferencial de aquaporinas. 2019. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39538
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/1/TESE%20Maria%20Reis%20Valois%20Co%c3%aalho.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/4/TESE%20Maria%20Reis%20Valois%20Co%c3%aalho.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39538/5/TESE%20Maria%20Reis%20Valois%20Co%c3%aalho.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 11da4feb004345a5055c8b30a1aa3fee
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
8dfce2bb73e029424f77f4dd6e0bdf1b
4fce17038e6d6845ee551bd72c3e25e5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310828332941312