Estruturação genética de populações alopátricas do complexo Lutzomyia umbratilis através de marcadores mitocondrial e nuclear
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Data de Publicação: | 2018 |
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Resumo: | Na América do Sul, Lutzomyia umbratilis é o principal vetor de Leishmania guyanensis, uma das espécies envolvidas na transmissão da leishmaniose tegumentar americana. No Brasil, Lu. umbratilis foi registrado na região Amazônica e no estado de Pernambuco, região Nordeste, onde foi identificada uma população isolada. Este estudo avaliou a estrutura filogeográfica e as diferenças de tamanho e forma da asa destas três populações brasileiras. Amostras de Lu. umbratilis foram coletadas de Rio Preto da Eva (norte do rio Amazonas), de Manacapuru (sul do rio Amazonas) e da população isolada do Recife, Pernambuco. Estas amostras foram processadas para obtenção de sequências do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I e do gene nuclear period. A análise morfométrica da forma de asa direita das três populações foi feita através de análise canônica discriminatória. A análise filogenética revelou a presença de dois clados monofiléticos distintos: um clado composto pelas amostras de Recife e Rio Preto da Eva e o outro por amostras de Manacapuru. A comparação da população de Manacapuru com as populações de Recife e Rio Preto da Eva gerou altos índices de divergência interpopulacional. A análise morfométrica indicou dois grupos distintos entre as populações estudadas. A análise discriminatóio canônica da forma das asas indicou que a população de Rio Preto da Eva está significativamente mais próxima da população do Recife, e ambas as populações foram geneticamente distantes de Manacapuru. Os sítios polimórficos e a análise morfométrica indicam que a distância, a falta de continuidade e as diferenças ambientais não modificaram a relação ancestral entre as populações de Recife e Rio Preto da Eva. As semelhanças genéticas e morfológicas compartilhadas pelas populações de Recife e Rio Preto da Eva sugerem que essas populações estão mais estreitamente relacionadas evolutivamente. Estes resultados confirma a existência de um complexo de Lu. umbratilis nas regiões Norte e Nordeste. |
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FREITAS, Moisés Thiago de Souzahttp://lattes.cnpq.br/5800538109258383http://lattes.cnpq.br/1280123047954585BALBINO, Valdir de QueirozPESSOA, Felipe Arley Costa2019-06-18T22:45:15Z2019-06-18T22:45:15Z2018-02-08https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31121ark:/64986/0013000014jrnNa América do Sul, Lutzomyia umbratilis é o principal vetor de Leishmania guyanensis, uma das espécies envolvidas na transmissão da leishmaniose tegumentar americana. No Brasil, Lu. umbratilis foi registrado na região Amazônica e no estado de Pernambuco, região Nordeste, onde foi identificada uma população isolada. Este estudo avaliou a estrutura filogeográfica e as diferenças de tamanho e forma da asa destas três populações brasileiras. Amostras de Lu. umbratilis foram coletadas de Rio Preto da Eva (norte do rio Amazonas), de Manacapuru (sul do rio Amazonas) e da população isolada do Recife, Pernambuco. Estas amostras foram processadas para obtenção de sequências do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I e do gene nuclear period. A análise morfométrica da forma de asa direita das três populações foi feita através de análise canônica discriminatória. A análise filogenética revelou a presença de dois clados monofiléticos distintos: um clado composto pelas amostras de Recife e Rio Preto da Eva e o outro por amostras de Manacapuru. A comparação da população de Manacapuru com as populações de Recife e Rio Preto da Eva gerou altos índices de divergência interpopulacional. A análise morfométrica indicou dois grupos distintos entre as populações estudadas. A análise discriminatóio canônica da forma das asas indicou que a população de Rio Preto da Eva está significativamente mais próxima da população do Recife, e ambas as populações foram geneticamente distantes de Manacapuru. Os sítios polimórficos e a análise morfométrica indicam que a distância, a falta de continuidade e as diferenças ambientais não modificaram a relação ancestral entre as populações de Recife e Rio Preto da Eva. As semelhanças genéticas e morfológicas compartilhadas pelas populações de Recife e Rio Preto da Eva sugerem que essas populações estão mais estreitamente relacionadas evolutivamente. Estes resultados confirma a existência de um complexo de Lu. umbratilis nas regiões Norte e Nordeste.CAPESIn South America, Lutzomyia umbratilis is the main vector of Leishmania guyanensis, one of the species involved in the transmission of American tegumentary leishmaniasis. In Brazil, Lu. umbratilis has been recorded in the Amazon region, and in the state of Pernambuco, Northeastern region, where an isolated population has been identified. This study assessed the phylogeographic structure and size and shape differences of the wing of three Brazilian populations. Samples of Lu. umbratilis were collected from Rio Preto da Eva (north of the Amazon River, Amazonas), from Manacapuru (south of the Amazon River), and from the isolated population in Recife, Pernambuco state. These samples were processed to obtain sequences of the Cytochrome Oxidase I mitochondrial gene and period nuclear gene. Geometrics morphometry analysis of the right wing shape of the three populations was made using discriminate canonical analysis. Phylogenetic analysis revealed the presence of two distinct monophyletic clades: one clade comprised of the Recife and Rio Preto da Eva samples, and the other clade comprised of the Manacapuru samples. Comparing the Manacapuru population with the Recife and Rio Preto da Eva populations generated high indices of interpopulational divergence. Geometric morphometry analysis indicated two distinct groups between the studied populations. Canonical variate analysis of wing shape indicated that Rio Preto da Eva population is significantly closer to Recife population, and both populations were genetically distant from Manacapuru. The polymorphic sites and geometric morphometry analysis indicate that the distance, lack of continuity and environmental differences have not modified the ancestral relationship between Recife and Rio Preto da Eva populations. The genetic and morphological similarities shared by the Recife and Rio Preto da Eva populations suggest that these populations are more closely related evolutionarily. These results confirm the existence of an Lu. umbratilis species complex in the North and Northeast regions.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeneticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLeishmanioseLutzomyiaMarcadores genéticosEstruturação genética de populações alopátricas do complexo Lutzomyia umbratilis através de marcadores mitocondrial e nuclearinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Moisés Thiago de Souza Freitas.pdf.jpgTESE Moisés Thiago de Souza Freitas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1236https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31121/5/TESE%20Mois%c3%a9s%20Thiago%20de%20Souza%20Freitas.pdf.jpg0400adb4c46f59f80baa5e0a895c6eeeMD55ORIGINALTESE Moisés Thiago de Souza Freitas.pdfTESE Moisés Thiago de Souza Freitas.pdfapplication/pdf6310073https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31121/1/TESE%20Mois%c3%a9s%20Thiago%20de%20Souza%20Freitas.pdf6734081a8998bc2c188644a571577171MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Na América do Sul, Lutzomyia umbratilis é o principal vetor de Leishmania guyanensis, uma das espécies envolvidas na transmissão da leishmaniose tegumentar americana. No Brasil, Lu. umbratilis foi registrado na região Amazônica e no estado de Pernambuco, região Nordeste, onde foi identificada uma população isolada. Este estudo avaliou a estrutura filogeográfica e as diferenças de tamanho e forma da asa destas três populações brasileiras. Amostras de Lu. umbratilis foram coletadas de Rio Preto da Eva (norte do rio Amazonas), de Manacapuru (sul do rio Amazonas) e da população isolada do Recife, Pernambuco. Estas amostras foram processadas para obtenção de sequências do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I e do gene nuclear period. A análise morfométrica da forma de asa direita das três populações foi feita através de análise canônica discriminatória. A análise filogenética revelou a presença de dois clados monofiléticos distintos: um clado composto pelas amostras de Recife e Rio Preto da Eva e o outro por amostras de Manacapuru. A comparação da população de Manacapuru com as populações de Recife e Rio Preto da Eva gerou altos índices de divergência interpopulacional. A análise morfométrica indicou dois grupos distintos entre as populações estudadas. A análise discriminatóio canônica da forma das asas indicou que a população de Rio Preto da Eva está significativamente mais próxima da população do Recife, e ambas as populações foram geneticamente distantes de Manacapuru. Os sítios polimórficos e a análise morfométrica indicam que a distância, a falta de continuidade e as diferenças ambientais não modificaram a relação ancestral entre as populações de Recife e Rio Preto da Eva. As semelhanças genéticas e morfológicas compartilhadas pelas populações de Recife e Rio Preto da Eva sugerem que essas populações estão mais estreitamente relacionadas evolutivamente. Estes resultados confirma a existência de um complexo de Lu. umbratilis nas regiões Norte e Nordeste. |
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