Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Patrícia Clara Pereira dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34602
Resumo: O depósito de gordura na região abdominal e torácica no obeso pode predispor a alterações posturais, limitar a mobilidade da parede torácica e influenciar na ativação do músculo diafragma, podendo levar a mudanças na função pulmonar, na força muscular respiratória e na dinâmica diafragmática. No entanto, as evidências da repercussão da circunferência abdominal e da postura do tronco no sistema respiratório de adolescentes e adultos jovens obesos ainda são conflitantes. Objetivou-se verificar se a postura do tronco e a circunferência abdominal (CA) influenciam a mobilidade e espessura do diafragma, e consequentemente a função pulmonar e a força muscular respiratória em adolescentes e adultos jovens obesos. Além disso, analisar se a circunferência abdominal e o ângulo do tronco se relacionam com a espessura e mobilidade diafragmática. Assim, realizou-se um estudo observacional, obesos (n=30) e eutróficos (n=30). Os voluntários realizaram a fotogrametria da postura do tronco e da pelve, espirometria para função pulmonar, manovacuometria na força muscular respiratória e ultrassonografia do músculo diafragma para avaliar na mobilidade e espessura. A análise estatística foi realizada através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 20.0), utilizando-se o teste t Student para a comparação entre as variáveis contínuas e o teste de qui-quadrado de Pearson e Fisher para a comparação das variáveis categóricas. Para analisar a correlação entre as variáveis CA, ângulo do tronco (AT), pressão inspiratória máxima (Pimáx), volume expiratório forçado no primeiro minuto (VEF1), Capacidade vital forçada (CVF), o índice de Tiffeneau (VEF1∕CVF), capacidade inspiratória (CI) e mobilidade diafragmática (MD) foram calculados o coeficiente de Pearson. Foi realizada uma regressão linear múltipla para verificar a associação entre a espessura diafragmática (no repouso) e a CA e AT. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de p < 0,05. Os obesos apresentaram maior ângulo do tronco (p<0,001) e maior frequência de postura hiperlordótica (p=0,006), e hipercifose torácica (p=0,038) quando comparados aos eutróficos. Além disso, apenas no grupo obeso, a CA foi positivamente correlacionada com o AT (r=0,78; p<0,01). A mobilidade e espessura do diafragma na inspiração forçada foram semelhantes entre os grupos, entretanto na respiração basal, os obesos apresentaram uma maior espessura do diafragma (0,26±0,06) quando comparados aos eutróficos (0,23±0,05), p=0,01. A espessura do diafragma na inspiração basal apresentou uma correlação moderada com a CA (r=0,54; p<0,01) e o AT (r=0,37; p<0,01) nos obesos e uma correlação fraca no grupo de eutróficos (r=0,21; p<0,01). A CVF (p=0,004), a CI (p=0,000), assim como a Pimáx (p=0,001) foram significativamente maiores nos obesos que nos eutróficos. Não foram observadas correlações entre os parâmetros de função pulmonar, força muscular respiratória e mobilidade do diafragma com a CA e o ângulo do tronco nos grupos. Na análise de regressão linear múltipla, este modelo explicou 30% da variância da espessura do diafragma, onde as medidas de CA foram preditores significativos, quando controlado o AT dos obesos. Deste modo, a obesidade abdominal interferiu negativamente no alinhamento toracolombar, no ângulo do tronco, na força e na função respiratória. Nos obesos foi observada uma maior espessura diafragmática em respiração basal.
id UFPE_a042c41928e1c2a7231d04e3791861a3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34602
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SANTOS, Patrícia Clara Pereira doshttp://lattes.cnpq.br/1334817924832454http://lattes.cnpq.br/6131817047340195http://lattes.cnpq.br/3184657102169221SILVA, Gisélia Alves Pontes daSIQUEIRA, Gisela Rocha de2019-10-14T22:02:25Z2019-10-14T22:02:25Z2019-05-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34602O depósito de gordura na região abdominal e torácica no obeso pode predispor a alterações posturais, limitar a mobilidade da parede torácica e influenciar na ativação do músculo diafragma, podendo levar a mudanças na função pulmonar, na força muscular respiratória e na dinâmica diafragmática. No entanto, as evidências da repercussão da circunferência abdominal e da postura do tronco no sistema respiratório de adolescentes e adultos jovens obesos ainda são conflitantes. Objetivou-se verificar se a postura do tronco e a circunferência abdominal (CA) influenciam a mobilidade e espessura do diafragma, e consequentemente a função pulmonar e a força muscular respiratória em adolescentes e adultos jovens obesos. Além disso, analisar se a circunferência abdominal e o ângulo do tronco se relacionam com a espessura e mobilidade diafragmática. Assim, realizou-se um estudo observacional, obesos (n=30) e eutróficos (n=30). Os voluntários realizaram a fotogrametria da postura do tronco e da pelve, espirometria para função pulmonar, manovacuometria na força muscular respiratória e ultrassonografia do músculo diafragma para avaliar na mobilidade e espessura. A análise estatística foi realizada através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 20.0), utilizando-se o teste t Student para a comparação entre as variáveis contínuas e o teste de qui-quadrado de Pearson e Fisher para a comparação das variáveis categóricas. Para analisar a correlação entre as variáveis CA, ângulo do tronco (AT), pressão inspiratória máxima (Pimáx), volume expiratório forçado no primeiro minuto (VEF1), Capacidade vital forçada (CVF), o índice de Tiffeneau (VEF1∕CVF), capacidade inspiratória (CI) e mobilidade diafragmática (MD) foram calculados o coeficiente de Pearson. Foi realizada uma regressão linear múltipla para verificar a associação entre a espessura diafragmática (no repouso) e a CA e AT. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de p < 0,05. Os obesos apresentaram maior ângulo do tronco (p<0,001) e maior frequência de postura hiperlordótica (p=0,006), e hipercifose torácica (p=0,038) quando comparados aos eutróficos. Além disso, apenas no grupo obeso, a CA foi positivamente correlacionada com o AT (r=0,78; p<0,01). A mobilidade e espessura do diafragma na inspiração forçada foram semelhantes entre os grupos, entretanto na respiração basal, os obesos apresentaram uma maior espessura do diafragma (0,26±0,06) quando comparados aos eutróficos (0,23±0,05), p=0,01. A espessura do diafragma na inspiração basal apresentou uma correlação moderada com a CA (r=0,54; p<0,01) e o AT (r=0,37; p<0,01) nos obesos e uma correlação fraca no grupo de eutróficos (r=0,21; p<0,01). A CVF (p=0,004), a CI (p=0,000), assim como a Pimáx (p=0,001) foram significativamente maiores nos obesos que nos eutróficos. Não foram observadas correlações entre os parâmetros de função pulmonar, força muscular respiratória e mobilidade do diafragma com a CA e o ângulo do tronco nos grupos. Na análise de regressão linear múltipla, este modelo explicou 30% da variância da espessura do diafragma, onde as medidas de CA foram preditores significativos, quando controlado o AT dos obesos. Deste modo, a obesidade abdominal interferiu negativamente no alinhamento toracolombar, no ângulo do tronco, na força e na função respiratória. Nos obesos foi observada uma maior espessura diafragmática em respiração basal.Fat deposition in the abdominal and thoracic region in the obese may predispose to postural changes, limit chest wall mobility and influence diaphragm muscle activation, which may lead to changes in lung function, respiratory muscle strength and diaphragmatic dynamics. However, the evidence of the impact of abdominal circumference and trunk posture on the respiratory system of obese adolescents and young adults is still conflicting. The objective was to verify whether trunk posture and waist circumference (WC) influence the mobility and thickness of the diaphragm, and consequently pulmonary function and respiratory muscle strength in obese adolescents and young adults. In addition, whether abdominal circumference and trunk angle are related to thickness and diaphragmatic mobility. Thus, an observational, obese (n = 30) and eutrophic (n = 30) study was performed. The volunteers performed photogrammetry of trunk posture, spirometry for pulmonary function, manovacuometry on respiratory muscle strength and ultrasound of the diaphragm muscle to assess mobility and thickness. Statistical analysis was performed using the Statistical Package for Social Sciences software (SPSS version 20.0), using the Student's t-test to compare continuous variables and Pearson and Fisher's chi-square test to compare variables. categorical. To analyze the correlation between the variables AC, trunk angle (TA), maximal inspiratory pressure (MIP), forced expiratory volume in the first minute (FEV1), forced vital capacity (FVC), Tiffeneau index (FEV1 ∕ FVC), inspiratory capacity (IC) and diaphragmatic mobility (MD) were calculated using the Pearson coefficient. A multiple linear regression was performed to verify the association between diaphragmatic thickness (at rest) and AC and TA. For all tests, a significance level of p <0.05 was considered. The obese presented higher trunk angle (p <0.001) and higher frequency of hyperlordotic posture (p = 0.006), and thoracic hyperkyphosis (p = 0.038) when compared to eutrophic ones. Moreover, only in the obese group, AC was positively correlated with TA (r = 0.78; p <0.01). The mobility and thickness of the forced inspiration diaphragm were similar between the groups; however, in the basal respiration, the obese presented a larger diaphragm thickness (0.26 ± 0.06) when compared to the normal weight (0.23 ± 0.05). , p = 0.01. Basal inspiration diaphragm thickness was moderately correlated with AC (r = 0.54; p <0.01) and TA (r = 0.37; p <0.01) in the obese and a weak correlation in the eutrophic group (r = 0.21; p <0.01). FVC (p = 0.004), IC (p = 0.000), as well as MIP (p = 0.001) were significantly higher in the obese than in the eutrophic ones. No correlations were observed between the parameters of pulmonary function, respiratory muscle strength and diaphragm mobility with AC and trunk angle in the groups. In the multiple linear regression analysis, this model explained 30% of the diaphragm thickness variance, where the AC measurements were significant predictors when controlling the TA of the obese. Thus, abdominal obesity negatively interfered with thoracolumbar alignment, trunk angle, strength and respiratory function. In the obese, a greater diaphragmatic thickness was observed in basal breathing.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessObesidadePosturaDiafragmaTestes de função respiratóriaAdolescentesAlinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Patricia Clara Pereira dos Santos.pdf.jpgTESE Patricia Clara Pereira dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1270https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/5/TESE%20Patricia%20Clara%20Pereira%20dos%20Santos.pdf.jpgc89753558abfc55bd254acff79789cefMD55ORIGINALTESE Patricia Clara Pereira dos Santos.pdfTESE Patricia Clara Pereira dos Santos.pdfapplication/pdf1194373https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/1/TESE%20Patricia%20Clara%20Pereira%20dos%20Santos.pdf88f8c175baae15ecece4a0910a52a8a9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Patricia Clara Pereira dos Santos.pdf.txtTESE Patricia Clara Pereira dos Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain146265https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/4/TESE%20Patricia%20Clara%20Pereira%20dos%20Santos.pdf.txtcf9de313f26aa84d6a4d1e7840923ef7MD54123456789/346022019-10-25 10:51:22.933oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34602TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:51:22Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
title Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
spellingShingle Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
SANTOS, Patrícia Clara Pereira dos
Obesidade
Postura
Diafragma
Testes de função respiratória
Adolescentes
title_short Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
title_full Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
title_fullStr Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
title_full_unstemmed Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
title_sort Alinhamento do tronco, mobilidade do músculo diafragma, força e função pulmonar em adolescentes e adultos jovens obesos
author SANTOS, Patrícia Clara Pereira dos
author_facet SANTOS, Patrícia Clara Pereira dos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1334817924832454
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6131817047340195
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3184657102169221
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTOS, Patrícia Clara Pereira dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SILVA, Gisélia Alves Pontes da
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SIQUEIRA, Gisela Rocha de
contributor_str_mv SILVA, Gisélia Alves Pontes da
SIQUEIRA, Gisela Rocha de
dc.subject.por.fl_str_mv Obesidade
Postura
Diafragma
Testes de função respiratória
Adolescentes
topic Obesidade
Postura
Diafragma
Testes de função respiratória
Adolescentes
description O depósito de gordura na região abdominal e torácica no obeso pode predispor a alterações posturais, limitar a mobilidade da parede torácica e influenciar na ativação do músculo diafragma, podendo levar a mudanças na função pulmonar, na força muscular respiratória e na dinâmica diafragmática. No entanto, as evidências da repercussão da circunferência abdominal e da postura do tronco no sistema respiratório de adolescentes e adultos jovens obesos ainda são conflitantes. Objetivou-se verificar se a postura do tronco e a circunferência abdominal (CA) influenciam a mobilidade e espessura do diafragma, e consequentemente a função pulmonar e a força muscular respiratória em adolescentes e adultos jovens obesos. Além disso, analisar se a circunferência abdominal e o ângulo do tronco se relacionam com a espessura e mobilidade diafragmática. Assim, realizou-se um estudo observacional, obesos (n=30) e eutróficos (n=30). Os voluntários realizaram a fotogrametria da postura do tronco e da pelve, espirometria para função pulmonar, manovacuometria na força muscular respiratória e ultrassonografia do músculo diafragma para avaliar na mobilidade e espessura. A análise estatística foi realizada através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 20.0), utilizando-se o teste t Student para a comparação entre as variáveis contínuas e o teste de qui-quadrado de Pearson e Fisher para a comparação das variáveis categóricas. Para analisar a correlação entre as variáveis CA, ângulo do tronco (AT), pressão inspiratória máxima (Pimáx), volume expiratório forçado no primeiro minuto (VEF1), Capacidade vital forçada (CVF), o índice de Tiffeneau (VEF1∕CVF), capacidade inspiratória (CI) e mobilidade diafragmática (MD) foram calculados o coeficiente de Pearson. Foi realizada uma regressão linear múltipla para verificar a associação entre a espessura diafragmática (no repouso) e a CA e AT. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de p < 0,05. Os obesos apresentaram maior ângulo do tronco (p<0,001) e maior frequência de postura hiperlordótica (p=0,006), e hipercifose torácica (p=0,038) quando comparados aos eutróficos. Além disso, apenas no grupo obeso, a CA foi positivamente correlacionada com o AT (r=0,78; p<0,01). A mobilidade e espessura do diafragma na inspiração forçada foram semelhantes entre os grupos, entretanto na respiração basal, os obesos apresentaram uma maior espessura do diafragma (0,26±0,06) quando comparados aos eutróficos (0,23±0,05), p=0,01. A espessura do diafragma na inspiração basal apresentou uma correlação moderada com a CA (r=0,54; p<0,01) e o AT (r=0,37; p<0,01) nos obesos e uma correlação fraca no grupo de eutróficos (r=0,21; p<0,01). A CVF (p=0,004), a CI (p=0,000), assim como a Pimáx (p=0,001) foram significativamente maiores nos obesos que nos eutróficos. Não foram observadas correlações entre os parâmetros de função pulmonar, força muscular respiratória e mobilidade do diafragma com a CA e o ângulo do tronco nos grupos. Na análise de regressão linear múltipla, este modelo explicou 30% da variância da espessura do diafragma, onde as medidas de CA foram preditores significativos, quando controlado o AT dos obesos. Deste modo, a obesidade abdominal interferiu negativamente no alinhamento toracolombar, no ângulo do tronco, na força e na função respiratória. Nos obesos foi observada uma maior espessura diafragmática em respiração basal.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-14T22:02:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-14T22:02:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-05-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34602
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34602
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/5/TESE%20Patricia%20Clara%20Pereira%20dos%20Santos.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/1/TESE%20Patricia%20Clara%20Pereira%20dos%20Santos.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34602/4/TESE%20Patricia%20Clara%20Pereira%20dos%20Santos.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c89753558abfc55bd254acff79789cef
88f8c175baae15ecece4a0910a52a8a9
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
cf9de313f26aa84d6a4d1e7840923ef7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310625456553984