Amonóides e inoceramídeos da formação Riachuelo, Albiano médio-final, Bacia de Sergipe, Brasil
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Data de Publicação: | 2015 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14942 |
Resumo: | Os amonóides e inoceramídeos são macrofósseis de grande potencial bioestratigráfico e ocorrem associados em três bacias sedimentares brasileiras, sendo mais representativos na Bacia de Sergipe, em especial na Formação Riachuelo, que integra o sistema de bacias marginais do leste sul-americano, tem variado registro fossilífero e importantes afloramentos das sequências marinhas cretáceas. A tese tem como objetivo principal o estudo taxonômico, tafonômico e paleoecológico dos amonóides e inoceramídeos da Formação Riachuelo, Bacia de Sergipe, visando contribuir com o refinamento do zoneamento bioestratigráfico do Albiano médio-final. A metodologia aplicada é dividida nas seguintes etapas: a) levantamento dos acervos das coleções científicas do Laboratório de Paleontologia da UFS e do Departamento de Geologia da UFPE; b) trabalhos de campo; c) e de laboratório, para preparação, identificação, classificação, revisão taxonômica e elaboração de zoneamento bioestratigráfico. Como resultados foram identificados três gêneros e seis espécies da Subordem Ammonitina: 1. Elobiceras lobitoense Spath, 1922; 2. Elobiceras raymondi Haas, 1942; 3. Oxytropidoceras buarquianum Maury, 1936; 4. Oxytropidoceras sergipensis White, 1887; 5. Mortoniceras sergipensis White, 1887, 6. Mortoniceras rostratum Sowerby, 1817. A presença de Neocomiceramus anglicus Woods, 1911 da Família Inoceramidae, na Formação Riachuelo é registrada aqui como primeira ocorrência no Brasil. Os fósseis analisados apresentam idades no intervalo Albiano médio-final. Três biozonas foram reconhecidas: Zona Oxytropidoceras buarquianum (Albiano médio); Zona Elobiceras raymondi (Albiano tardio inicial); Zona Mortoniceras sergipensis (Albiano tardio final). O zoneamento foi balizado pela presença de Neocomiceramus anglicus (Albiano médio- tardio). Os aspectos tafonômicos da associação dos amonóides sugerem que os depósitos foram gerados por fluxos de tempestades. A assembleia é composta por “formas flutuantes” que sofreram transporte, com preferência hidrodinâmica por ambiente nerítico no Albiano médio ao superior inicial e oceânico no Albiano tardio final, sugerindo uma transgressão para o topo da sequência. |
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SOBRAL, Anderson da Conceição Santoshttp://lattes.cnpq.br/2584010054318014http://lattes.cnpq.br/0616658557576223BARRETO, Alcina Magnólia Franca2016-01-19T19:11:07Z2016-01-19T19:11:07Z2015-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14942ark:/64986/001300000sv86Os amonóides e inoceramídeos são macrofósseis de grande potencial bioestratigráfico e ocorrem associados em três bacias sedimentares brasileiras, sendo mais representativos na Bacia de Sergipe, em especial na Formação Riachuelo, que integra o sistema de bacias marginais do leste sul-americano, tem variado registro fossilífero e importantes afloramentos das sequências marinhas cretáceas. A tese tem como objetivo principal o estudo taxonômico, tafonômico e paleoecológico dos amonóides e inoceramídeos da Formação Riachuelo, Bacia de Sergipe, visando contribuir com o refinamento do zoneamento bioestratigráfico do Albiano médio-final. A metodologia aplicada é dividida nas seguintes etapas: a) levantamento dos acervos das coleções científicas do Laboratório de Paleontologia da UFS e do Departamento de Geologia da UFPE; b) trabalhos de campo; c) e de laboratório, para preparação, identificação, classificação, revisão taxonômica e elaboração de zoneamento bioestratigráfico. Como resultados foram identificados três gêneros e seis espécies da Subordem Ammonitina: 1. Elobiceras lobitoense Spath, 1922; 2. Elobiceras raymondi Haas, 1942; 3. Oxytropidoceras buarquianum Maury, 1936; 4. Oxytropidoceras sergipensis White, 1887; 5. Mortoniceras sergipensis White, 1887, 6. Mortoniceras rostratum Sowerby, 1817. A presença de Neocomiceramus anglicus Woods, 1911 da Família Inoceramidae, na Formação Riachuelo é registrada aqui como primeira ocorrência no Brasil. Os fósseis analisados apresentam idades no intervalo Albiano médio-final. Três biozonas foram reconhecidas: Zona Oxytropidoceras buarquianum (Albiano médio); Zona Elobiceras raymondi (Albiano tardio inicial); Zona Mortoniceras sergipensis (Albiano tardio final). O zoneamento foi balizado pela presença de Neocomiceramus anglicus (Albiano médio- tardio). Os aspectos tafonômicos da associação dos amonóides sugerem que os depósitos foram gerados por fluxos de tempestades. A assembleia é composta por “formas flutuantes” que sofreram transporte, com preferência hidrodinâmica por ambiente nerítico no Albiano médio ao superior inicial e oceânico no Albiano tardio final, sugerindo uma transgressão para o topo da sequência.CAPESThe ammonoids and inoceramids are among the macrofossils with best biostratigraphic potential. They occur associated in three brazilian sedimentary basins, better represented in the Sergipe Basin, especially in the Riachuelo Formation, part of the marginal system of South American East, with diverse fossil record and important outcrops of marine Cretaceous marine sequences. This thesis presentes taxonomic, taphononic and paleoecologic study of ammonoids and inoceramids of the Riachuelo Formation, in Sergipe Basin, aiming to contribute with the refining of the biostratigraphy of the middle-late Albian. The methodology is divided into: a) analysis of scientific collections of the Laboratorio de Paleontologia da Universidade Federal de Sergipe and the Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco; b) field work; c) laboratory work for preparation, identification, classification, taxonomic revision and elaboration of biostratigraphic zoning. Were identified three genera and six species of suborder Ammonitina: 1. Elobiceras lobitoense Spath, 1922; 2. Elobiceras raymondi Haas, 1942; 3. Oxytropidoceras buarquianum Maury, 1936; 4. Oxytropidoceras sergipensis White, 1887; 5. Mortoniceras sergipensis White, 1887, 6. Mortoniceras rostratum Sowerby, 1817. The presence of Neocomiceramus anglicus Woods 1911 of Inoceramidae Family, in Riachuelo Formation is recorded here as the first occurrence in Brazil. Analyzed fossils have ages ranging from middle to late Albian. Three biozones were recognized: Oxytropidoceras buarquianum Zone (middle Albian); Elobiceras raymondi Zone (upper early Albian); Zone Mortoniceras sergipensis (upper late Albian). Age was also buoyed by the presence of Neocomiceramus anglicus (Middle Albian). The taphonomic aspects of the ammonoid assemblage suggest that deposits were generated by storms flows. The assemblage is composed of "floating forms” who experienced transport, with hydrodynamic preference for nerític environment in the middle Albian and ocean environment in the upper Albian, suggesting a transgression toward the top of the sequence.porUniversidade Federal PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasMacrofósseisBioestratigrafiaTaxonomiaPaleoecologiaCretáceo inicialAmonóides e inoceramídeos da formação Riachuelo, Albiano médio-final, Bacia de Sergipe, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Anderson C S Sobral 2015.pdf.jpgTESE Anderson C S Sobral 2015.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1143https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14942/5/TESE%20Anderson%20C%20S%20Sobral%202015.pdf.jpgf2181e75fc779a22aab778c357b295c5MD55ORIGINALTESE Anderson C S Sobral 2015.pdfTESE Anderson C S Sobral 2015.pdfapplication/pdf4209077https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14942/1/TESE%20Anderson%20C%20S%20Sobral%202015.pdfe5275991dcbcf588a5afc0ff94990e1cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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