Recife no tempo da maxambomba (1867-1889): o primeiro trem urbano do Brasil
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7865 |
Resumo: | Este trabalho apresenta a introdução de um sistema de transporte urbano sobre trilhos na capital pernambucana em 1867. Entendemos tal fato como um acontecimento histórico relevante, não só em termos de incremento tecnológico, mas como um fator de transformação sob diferentes aspectos de integração urbana. Na segunda metade do século XIX, a cidade portuária se consolidava como centro financeiro e social da região, assim, disseminando um ambiente de prosperidade e progresso; mesmo envolta nesse clima de entusiasmo, demonstrava descontentamento com a situação dos serviços públicos vigentes, dentre eles o de transporte coletivo. Numa conjuntura mais ampla, o Brasil enfrentava uma nova fase na rota do comércio internacional em decorrência da abertura dos portos na primeira década desse período, daí, permitindo a afluência de produtos e idéias vindas do exterior, com forte tendência da concepção de modernidade, direcionada pela modernização. Tais influxos foram marcantes no âmbito da cidade, pois efetivamente um número acentuado de habitantes da localidade passou a dedicar mais atenção aos espaços públicos. A implantação do trem urbano, denominado pelos citadinos de maxambomba, foi resultado do empenho de grupos sociais preocupados em obter um meio de condução compatível com a necessidade e o prestígio do Recife. Esse desígnio contou com a participação de empreendedores britânicos, os quais se dispuseram a empregar elevada monta financeira no setor ferroviário, pois acreditaram nas condições favoráveis apresentadas pela urbe. Associada ao interesse pernambucano, a procura de novos mercados fazia parte do projeto expansionista europeu. Para tanto, podemos nos remeter ao transporte urbano de passageiro, com o qual se buscava expressar o sentimento de abertura de um caminho sem retorno, em que o antigo não recuperaria seu espaço, além de proporcionar consideráveis alterações no cotidiano da cidade |
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Na segunda metade do século XIX, a cidade portuária se consolidava como centro financeiro e social da região, assim, disseminando um ambiente de prosperidade e progresso; mesmo envolta nesse clima de entusiasmo, demonstrava descontentamento com a situação dos serviços públicos vigentes, dentre eles o de transporte coletivo. Numa conjuntura mais ampla, o Brasil enfrentava uma nova fase na rota do comércio internacional em decorrência da abertura dos portos na primeira década desse período, daí, permitindo a afluência de produtos e idéias vindas do exterior, com forte tendência da concepção de modernidade, direcionada pela modernização. Tais influxos foram marcantes no âmbito da cidade, pois efetivamente um número acentuado de habitantes da localidade passou a dedicar mais atenção aos espaços públicos. 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Para tanto, podemos nos remeter ao transporte urbano de passageiro, com o qual se buscava expressar o sentimento de abertura de um caminho sem retorno, em que o antigo não recuperaria seu espaço, além de proporcionar consideráveis alterações no cotidiano da cidadeConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTransporteCidadeModernidadeProgressoTrem UrbanoRecife no tempo da maxambomba (1867-1889): o primeiro trem urbano do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo7823_1.pdf.jpgarquivo7823_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1186https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7865/4/arquivo7823_1.pdf.jpg82fc9d10381e84b825776b32dfd00693MD54ORIGINALarquivo7823_1.pdfapplication/pdf6919328https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7865/1/arquivo7823_1.pdfa82fcea6fe21e856ac7f5bd450296adcMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7865/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo7823_1.pdf.txtarquivo7823_1.pdf.txtExtracted texttext/plain467733https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7865/3/arquivo7823_1.pdf.txt06e046f97f5615288a83c875aa1ffa39MD53123456789/78652019-10-25 19:45:01.023oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7865Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:45:01Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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