Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEREIRA, Caroline Louise Diniz
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847
Resumo: Grande parte dos pacientes com Schistosoma mansoni é assintomática, mas cerca de 7 a 10% evoluem para a forma grave com sinais de fibrose periportal e hipertensão portal. Nestes pacientes, a avaliação da morbidade da doença, refletida pelo padrão da fibrose periportal, calibre das veias porta e esplênica, e tamanho do baço, é fundamental, sendo habitualmente realizada pela ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia constitui técnica operador-dependente, propiciando o desenvolvimento da elastografia por sua praticidade e objetividade na mensuração da elasticidade/fibrose dos tecidos. Objetivou-se avaliar a rigidez do fígado e do baço através da elastografia por ondas de cisalhamento pontual (pSWE) em pacientes com esquistossomose mansônica, tendo como padrão os parâmetros da ultrassonografia. Foram incluídos pacientes adultos, com diagnóstico clínico-epidemiológico de esquistossomose, confirmado pela presença de Fibrose periportal na ultrassonografia. Através da ultrassonografia (Siemens Acuson S2000) foram avaliados o padrão da Fibrose periportal (classificação de Niamey), os calibres das veias porta e esplênica, e o tamanho do baço. Em seguida foram realizadas as pSWE do fígado e do baço com o mesmo equipamento. Entre dezembro/18 e novembro/19, foram avaliados 74 pacientes, sendo 54% homens, com média de idade de 53,4 anos. Conforme a progressão do padrão da Fibrose periportal (Niamey), observou-se aumento significativo dos valores: da elastografia esplênica, do comprimento longitudinal do baço e do calibre da veia esplênica. Foram observadas correlações entre a elastografia esplênica e o comprimento longitudinal (r = 0,428; p < 0,001) e transversal (r = 0,283; p < 0,018) do baço; e os calibres da veia porta (r = 0,247; p = 0,040) e da veia esplênica (r = 0,476; p < 0,001). Estes dados não foram observados com a elastografia hepática e nem se encontrou correlação entre as elastografias hepática e esplênica (r = 0,149; p = 0,222). Em conclusão, neste estudo, a elastografia esplênica revelou grande potencial no diagnóstico da rigidez esplênica e hepática na esquistossomose mansônica, correlacionando-se aos parâmetros utilizados no USG.
id UFPE_c06c41fdf1884dcc6472b33d88eb36f9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37847
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling PEREIRA, Caroline Louise Dinizhttp://lattes.cnpq.br/0232439833873098http://lattes.cnpq.br/1738354802121443http://lattes.cnpq.br/8124388637128409LOPES NETO, Edmundo Pessoa de AlmeidaDOMINGUES, Ana Lúcia Coutinho2020-09-08T19:58:38Z2020-09-08T19:58:38Z2020-02-19PEREIRA, Caroline Louise Diniz. Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847Grande parte dos pacientes com Schistosoma mansoni é assintomática, mas cerca de 7 a 10% evoluem para a forma grave com sinais de fibrose periportal e hipertensão portal. Nestes pacientes, a avaliação da morbidade da doença, refletida pelo padrão da fibrose periportal, calibre das veias porta e esplênica, e tamanho do baço, é fundamental, sendo habitualmente realizada pela ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia constitui técnica operador-dependente, propiciando o desenvolvimento da elastografia por sua praticidade e objetividade na mensuração da elasticidade/fibrose dos tecidos. Objetivou-se avaliar a rigidez do fígado e do baço através da elastografia por ondas de cisalhamento pontual (pSWE) em pacientes com esquistossomose mansônica, tendo como padrão os parâmetros da ultrassonografia. Foram incluídos pacientes adultos, com diagnóstico clínico-epidemiológico de esquistossomose, confirmado pela presença de Fibrose periportal na ultrassonografia. Através da ultrassonografia (Siemens Acuson S2000) foram avaliados o padrão da Fibrose periportal (classificação de Niamey), os calibres das veias porta e esplênica, e o tamanho do baço. Em seguida foram realizadas as pSWE do fígado e do baço com o mesmo equipamento. Entre dezembro/18 e novembro/19, foram avaliados 74 pacientes, sendo 54% homens, com média de idade de 53,4 anos. Conforme a progressão do padrão da Fibrose periportal (Niamey), observou-se aumento significativo dos valores: da elastografia esplênica, do comprimento longitudinal do baço e do calibre da veia esplênica. Foram observadas correlações entre a elastografia esplênica e o comprimento longitudinal (r = 0,428; p < 0,001) e transversal (r = 0,283; p < 0,018) do baço; e os calibres da veia porta (r = 0,247; p = 0,040) e da veia esplênica (r = 0,476; p < 0,001). Estes dados não foram observados com a elastografia hepática e nem se encontrou correlação entre as elastografias hepática e esplênica (r = 0,149; p = 0,222). Em conclusão, neste estudo, a elastografia esplênica revelou grande potencial no diagnóstico da rigidez esplênica e hepática na esquistossomose mansônica, correlacionando-se aos parâmetros utilizados no USG.CNPqMost patients with Schistosoma mansoni are asymptomatic, but about 7 to 10% progress to a more severe form with signs of periportal fibrosis (PPF) and portal hypertension. In these patients, it is fundamental the evaluation of the disease morbidity, reflected by the standard of the PPF, the caliber of the portal and splenic veins and the size of the spleen, usually analyzed by ultrasound (US). However, US constitutes operator-dependent technique, enabling the development of elastography due to its practicality and objectivity in measuring tissue elasticity/fibrosis. The objective of this study was to evaluate the stiffness of liver and spleen in schistosomiasis mansoni by Point shear wave elastography, using USG parameters as standard. There were included adult patients with a clinical-epidemiological diagnosis of schistosomiasis, confirmed by the presence of PPF in the US. Through the US (Siemens Acuson S2000), the PPF standard (Niamey classification), the caliber of the portal and splenic veins, and the size of the spleen were evaluated. Then, liver and spleen elastographies were performed with the same equipment. Between December/2018 and November/2019, 74 patients were evaluated, 54% were men, with a mean age of 53.4 years. As the PPF (Niamey) pattern progressed, there was a significant increase in the values: splenic elastography, spleen longitudinal length and splenic vein caliber. Correlations between splenic elastography and longitudinal (r = 0.428; pporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Medicina TropicalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessElastografiaEsquistossomoseUltrassonografiaFibroseHipertensãoAvaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain174740https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.txt2302821104c4eb03c00da856aa37ce62MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.jpgb87d8c239dff392a1ca9677e62951136MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdfDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdfapplication/pdf2070294https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf2c0a7c4661fcf16cad1bde0c55b6d071MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52123456789/378472020-09-09 02:10:20.674oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37847TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-09-09T05:10:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
title Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
spellingShingle Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
PEREIRA, Caroline Louise Diniz
Elastografia
Esquistossomose
Ultrassonografia
Fibrose
Hipertensão
title_short Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
title_full Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
title_fullStr Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
title_full_unstemmed Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
title_sort Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
author PEREIRA, Caroline Louise Diniz
author_facet PEREIRA, Caroline Louise Diniz
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0232439833873098
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1738354802121443
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8124388637128409
dc.contributor.author.fl_str_mv PEREIRA, Caroline Louise Diniz
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LOPES NETO, Edmundo Pessoa de Almeida
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv DOMINGUES, Ana Lúcia Coutinho
contributor_str_mv LOPES NETO, Edmundo Pessoa de Almeida
DOMINGUES, Ana Lúcia Coutinho
dc.subject.por.fl_str_mv Elastografia
Esquistossomose
Ultrassonografia
Fibrose
Hipertensão
topic Elastografia
Esquistossomose
Ultrassonografia
Fibrose
Hipertensão
description Grande parte dos pacientes com Schistosoma mansoni é assintomática, mas cerca de 7 a 10% evoluem para a forma grave com sinais de fibrose periportal e hipertensão portal. Nestes pacientes, a avaliação da morbidade da doença, refletida pelo padrão da fibrose periportal, calibre das veias porta e esplênica, e tamanho do baço, é fundamental, sendo habitualmente realizada pela ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia constitui técnica operador-dependente, propiciando o desenvolvimento da elastografia por sua praticidade e objetividade na mensuração da elasticidade/fibrose dos tecidos. Objetivou-se avaliar a rigidez do fígado e do baço através da elastografia por ondas de cisalhamento pontual (pSWE) em pacientes com esquistossomose mansônica, tendo como padrão os parâmetros da ultrassonografia. Foram incluídos pacientes adultos, com diagnóstico clínico-epidemiológico de esquistossomose, confirmado pela presença de Fibrose periportal na ultrassonografia. Através da ultrassonografia (Siemens Acuson S2000) foram avaliados o padrão da Fibrose periportal (classificação de Niamey), os calibres das veias porta e esplênica, e o tamanho do baço. Em seguida foram realizadas as pSWE do fígado e do baço com o mesmo equipamento. Entre dezembro/18 e novembro/19, foram avaliados 74 pacientes, sendo 54% homens, com média de idade de 53,4 anos. Conforme a progressão do padrão da Fibrose periportal (Niamey), observou-se aumento significativo dos valores: da elastografia esplênica, do comprimento longitudinal do baço e do calibre da veia esplênica. Foram observadas correlações entre a elastografia esplênica e o comprimento longitudinal (r = 0,428; p < 0,001) e transversal (r = 0,283; p < 0,018) do baço; e os calibres da veia porta (r = 0,247; p = 0,040) e da veia esplênica (r = 0,476; p < 0,001). Estes dados não foram observados com a elastografia hepática e nem se encontrou correlação entre as elastografias hepática e esplênica (r = 0,149; p = 0,222). Em conclusão, neste estudo, a elastografia esplênica revelou grande potencial no diagnóstico da rigidez esplênica e hepática na esquistossomose mansônica, correlacionando-se aos parâmetros utilizados no USG.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-09-08T19:58:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-09-08T19:58:38Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PEREIRA, Caroline Louise Diniz. Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847
identifier_str_mv PEREIRA, Caroline Louise Diniz. Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/2/license_rdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 2302821104c4eb03c00da856aa37ce62
b87d8c239dff392a1ca9677e62951136
2c0a7c4661fcf16cad1bde0c55b6d071
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310744908234752