Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847 |
Resumo: | Grande parte dos pacientes com Schistosoma mansoni é assintomática, mas cerca de 7 a 10% evoluem para a forma grave com sinais de fibrose periportal e hipertensão portal. Nestes pacientes, a avaliação da morbidade da doença, refletida pelo padrão da fibrose periportal, calibre das veias porta e esplênica, e tamanho do baço, é fundamental, sendo habitualmente realizada pela ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia constitui técnica operador-dependente, propiciando o desenvolvimento da elastografia por sua praticidade e objetividade na mensuração da elasticidade/fibrose dos tecidos. Objetivou-se avaliar a rigidez do fígado e do baço através da elastografia por ondas de cisalhamento pontual (pSWE) em pacientes com esquistossomose mansônica, tendo como padrão os parâmetros da ultrassonografia. Foram incluídos pacientes adultos, com diagnóstico clínico-epidemiológico de esquistossomose, confirmado pela presença de Fibrose periportal na ultrassonografia. Através da ultrassonografia (Siemens Acuson S2000) foram avaliados o padrão da Fibrose periportal (classificação de Niamey), os calibres das veias porta e esplênica, e o tamanho do baço. Em seguida foram realizadas as pSWE do fígado e do baço com o mesmo equipamento. Entre dezembro/18 e novembro/19, foram avaliados 74 pacientes, sendo 54% homens, com média de idade de 53,4 anos. Conforme a progressão do padrão da Fibrose periportal (Niamey), observou-se aumento significativo dos valores: da elastografia esplênica, do comprimento longitudinal do baço e do calibre da veia esplênica. Foram observadas correlações entre a elastografia esplênica e o comprimento longitudinal (r = 0,428; p < 0,001) e transversal (r = 0,283; p < 0,018) do baço; e os calibres da veia porta (r = 0,247; p = 0,040) e da veia esplênica (r = 0,476; p < 0,001). Estes dados não foram observados com a elastografia hepática e nem se encontrou correlação entre as elastografias hepática e esplênica (r = 0,149; p = 0,222). Em conclusão, neste estudo, a elastografia esplênica revelou grande potencial no diagnóstico da rigidez esplênica e hepática na esquistossomose mansônica, correlacionando-se aos parâmetros utilizados no USG. |
id |
UFPE_c06c41fdf1884dcc6472b33d88eb36f9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37847 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
PEREIRA, Caroline Louise Dinizhttp://lattes.cnpq.br/0232439833873098http://lattes.cnpq.br/1738354802121443http://lattes.cnpq.br/8124388637128409LOPES NETO, Edmundo Pessoa de AlmeidaDOMINGUES, Ana Lúcia Coutinho2020-09-08T19:58:38Z2020-09-08T19:58:38Z2020-02-19PEREIRA, Caroline Louise Diniz. Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847Grande parte dos pacientes com Schistosoma mansoni é assintomática, mas cerca de 7 a 10% evoluem para a forma grave com sinais de fibrose periportal e hipertensão portal. Nestes pacientes, a avaliação da morbidade da doença, refletida pelo padrão da fibrose periportal, calibre das veias porta e esplênica, e tamanho do baço, é fundamental, sendo habitualmente realizada pela ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia constitui técnica operador-dependente, propiciando o desenvolvimento da elastografia por sua praticidade e objetividade na mensuração da elasticidade/fibrose dos tecidos. Objetivou-se avaliar a rigidez do fígado e do baço através da elastografia por ondas de cisalhamento pontual (pSWE) em pacientes com esquistossomose mansônica, tendo como padrão os parâmetros da ultrassonografia. Foram incluídos pacientes adultos, com diagnóstico clínico-epidemiológico de esquistossomose, confirmado pela presença de Fibrose periportal na ultrassonografia. Através da ultrassonografia (Siemens Acuson S2000) foram avaliados o padrão da Fibrose periportal (classificação de Niamey), os calibres das veias porta e esplênica, e o tamanho do baço. Em seguida foram realizadas as pSWE do fígado e do baço com o mesmo equipamento. Entre dezembro/18 e novembro/19, foram avaliados 74 pacientes, sendo 54% homens, com média de idade de 53,4 anos. Conforme a progressão do padrão da Fibrose periportal (Niamey), observou-se aumento significativo dos valores: da elastografia esplênica, do comprimento longitudinal do baço e do calibre da veia esplênica. Foram observadas correlações entre a elastografia esplênica e o comprimento longitudinal (r = 0,428; p < 0,001) e transversal (r = 0,283; p < 0,018) do baço; e os calibres da veia porta (r = 0,247; p = 0,040) e da veia esplênica (r = 0,476; p < 0,001). Estes dados não foram observados com a elastografia hepática e nem se encontrou correlação entre as elastografias hepática e esplênica (r = 0,149; p = 0,222). Em conclusão, neste estudo, a elastografia esplênica revelou grande potencial no diagnóstico da rigidez esplênica e hepática na esquistossomose mansônica, correlacionando-se aos parâmetros utilizados no USG.CNPqMost patients with Schistosoma mansoni are asymptomatic, but about 7 to 10% progress to a more severe form with signs of periportal fibrosis (PPF) and portal hypertension. In these patients, it is fundamental the evaluation of the disease morbidity, reflected by the standard of the PPF, the caliber of the portal and splenic veins and the size of the spleen, usually analyzed by ultrasound (US). However, US constitutes operator-dependent technique, enabling the development of elastography due to its practicality and objectivity in measuring tissue elasticity/fibrosis. The objective of this study was to evaluate the stiffness of liver and spleen in schistosomiasis mansoni by Point shear wave elastography, using USG parameters as standard. There were included adult patients with a clinical-epidemiological diagnosis of schistosomiasis, confirmed by the presence of PPF in the US. Through the US (Siemens Acuson S2000), the PPF standard (Niamey classification), the caliber of the portal and splenic veins, and the size of the spleen were evaluated. Then, liver and spleen elastographies were performed with the same equipment. Between December/2018 and November/2019, 74 patients were evaluated, 54% were men, with a mean age of 53.4 years. As the PPF (Niamey) pattern progressed, there was a significant increase in the values: splenic elastography, spleen longitudinal length and splenic vein caliber. Correlations between splenic elastography and longitudinal (r = 0.428; pporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Medicina TropicalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessElastografiaEsquistossomoseUltrassonografiaFibroseHipertensãoAvaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain174740https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.txt2302821104c4eb03c00da856aa37ce62MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.jpgb87d8c239dff392a1ca9677e62951136MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdfDISSERTAÇÃO Caroline Louise Diniz Pereira.pdfapplication/pdf2070294https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf2c0a7c4661fcf16cad1bde0c55b6d071MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52123456789/378472020-09-09 02:10:20.674oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37847TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-09-09T05:10:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica |
title |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica |
spellingShingle |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica PEREIRA, Caroline Louise Diniz Elastografia Esquistossomose Ultrassonografia Fibrose Hipertensão |
title_short |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica |
title_full |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica |
title_fullStr |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica |
title_full_unstemmed |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica |
title_sort |
Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica |
author |
PEREIRA, Caroline Louise Diniz |
author_facet |
PEREIRA, Caroline Louise Diniz |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0232439833873098 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1738354802121443 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8124388637128409 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
PEREIRA, Caroline Louise Diniz |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
LOPES NETO, Edmundo Pessoa de Almeida |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
DOMINGUES, Ana Lúcia Coutinho |
contributor_str_mv |
LOPES NETO, Edmundo Pessoa de Almeida DOMINGUES, Ana Lúcia Coutinho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Elastografia Esquistossomose Ultrassonografia Fibrose Hipertensão |
topic |
Elastografia Esquistossomose Ultrassonografia Fibrose Hipertensão |
description |
Grande parte dos pacientes com Schistosoma mansoni é assintomática, mas cerca de 7 a 10% evoluem para a forma grave com sinais de fibrose periportal e hipertensão portal. Nestes pacientes, a avaliação da morbidade da doença, refletida pelo padrão da fibrose periportal, calibre das veias porta e esplênica, e tamanho do baço, é fundamental, sendo habitualmente realizada pela ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia constitui técnica operador-dependente, propiciando o desenvolvimento da elastografia por sua praticidade e objetividade na mensuração da elasticidade/fibrose dos tecidos. Objetivou-se avaliar a rigidez do fígado e do baço através da elastografia por ondas de cisalhamento pontual (pSWE) em pacientes com esquistossomose mansônica, tendo como padrão os parâmetros da ultrassonografia. Foram incluídos pacientes adultos, com diagnóstico clínico-epidemiológico de esquistossomose, confirmado pela presença de Fibrose periportal na ultrassonografia. Através da ultrassonografia (Siemens Acuson S2000) foram avaliados o padrão da Fibrose periportal (classificação de Niamey), os calibres das veias porta e esplênica, e o tamanho do baço. Em seguida foram realizadas as pSWE do fígado e do baço com o mesmo equipamento. Entre dezembro/18 e novembro/19, foram avaliados 74 pacientes, sendo 54% homens, com média de idade de 53,4 anos. Conforme a progressão do padrão da Fibrose periportal (Niamey), observou-se aumento significativo dos valores: da elastografia esplênica, do comprimento longitudinal do baço e do calibre da veia esplênica. Foram observadas correlações entre a elastografia esplênica e o comprimento longitudinal (r = 0,428; p < 0,001) e transversal (r = 0,283; p < 0,018) do baço; e os calibres da veia porta (r = 0,247; p = 0,040) e da veia esplênica (r = 0,476; p < 0,001). Estes dados não foram observados com a elastografia hepática e nem se encontrou correlação entre as elastografias hepática e esplênica (r = 0,149; p = 0,222). Em conclusão, neste estudo, a elastografia esplênica revelou grande potencial no diagnóstico da rigidez esplênica e hepática na esquistossomose mansônica, correlacionando-se aos parâmetros utilizados no USG. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-09-08T19:58:38Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-09-08T19:58:38Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-02-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
PEREIRA, Caroline Louise Diniz. Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847 |
identifier_str_mv |
PEREIRA, Caroline Louise Diniz. Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Louise%20Diniz%20Pereira.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37847/2/license_rdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2302821104c4eb03c00da856aa37ce62 b87d8c239dff392a1ca9677e62951136 2c0a7c4661fcf16cad1bde0c55b6d071 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1823423295884623872 |