Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30978 |
Resumo: | A Sociedade Internacional de Nefrologia e a Sociedade de Patologia Renal (ISN/RPS) subdividiu a nefrite lúpica (NL) classe IV em segmentar (IV-S) e global (IV-G), baseada na evidência de que pacientes com lesões segmentares têm pior prognóstico. No entanto, estudos subsequentes falharam em comprovar diferença no prognóstico renal entre as classes, com alguns estudos mostrando tendência a maior risco de doença renal crônica terminal (DRCT) e duplicação de creatinina sérica (sCr) nos pacientes com classe IV-G. Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar se existe diferença nas características clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal entre as duas subclasses. Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos com diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico e biópsia renal evidenciando NL classe IV-S ou IV-G pela classificação da ISN/RPS. Foi realizada a análise das características clínicas, histopatológicas e do seguimento a longo prazo. O desfecho primário foi DRCT. Os desfechos secundários foram a resposta ao tratamento e duplicação de sCr. Foram avaliados 89 pacientes, 34 classe IV-S e 55 classe IV-G. Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, sexo ou cor. A prevalência de hipertensão foi maior no grupo de pacientes com classe IV-G (89% x 65%, p=0,006). Em pacientes classe IV-G, glomerulonefrite rapidamente progressiva no início do quadro foi 2 vezes mais comum (60% x 29% p=0,005) e o risco de terapia renal substitutiva foi 4 vezes maior em relação aos pacientes classe IV-S (IC95% 1,1-17,9; p=0,019). Na avaliação histopatológica, pacientes classe IV-G tiveram maior prevalência de crescentes (70,1% x 57,1%; p=0,002) e maior percentual de biópsias com crescentes em 50% ou mais dos glomérulos (34,5% x 5,8%; p=0,007). Após um seguimento médio de 57,2 ± 37,4 meses, pacientes com classe IV-S apresentaram melhor TFGe (79,7 x 56,0 ml/min/1,73m², p=0,009) e maior percentual de resposta completa (58,8% x 32,7%, p=0,016). O grupo IV-G apresentou maior probabilidade de duplicação da sCr (58,2% x 20,6%; p=0,001) e DRCT (34,5% x 8,8%; p=0,006) comparado ao grupo IV-S. Pacientes do grupo IV-G tiveram apresentação clínica e histopatológica mais grave e um maior risco de duplicação de sCr e DRCT comparado ao grupo IV-S. |
id |
UFPE_c11d1ed94376f6ba35b5e2a95d7970c7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30978 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra dehttp://lattes.cnpq.br/4842380603432344http://lattes.cnpq.br/5438381343904106VALENTE, Lucila MariaMARIZ, Henrique de Ataíde2019-06-07T21:45:09Z2019-06-07T21:45:09Z2018-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30978A Sociedade Internacional de Nefrologia e a Sociedade de Patologia Renal (ISN/RPS) subdividiu a nefrite lúpica (NL) classe IV em segmentar (IV-S) e global (IV-G), baseada na evidência de que pacientes com lesões segmentares têm pior prognóstico. No entanto, estudos subsequentes falharam em comprovar diferença no prognóstico renal entre as classes, com alguns estudos mostrando tendência a maior risco de doença renal crônica terminal (DRCT) e duplicação de creatinina sérica (sCr) nos pacientes com classe IV-G. Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar se existe diferença nas características clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal entre as duas subclasses. Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos com diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico e biópsia renal evidenciando NL classe IV-S ou IV-G pela classificação da ISN/RPS. Foi realizada a análise das características clínicas, histopatológicas e do seguimento a longo prazo. O desfecho primário foi DRCT. Os desfechos secundários foram a resposta ao tratamento e duplicação de sCr. Foram avaliados 89 pacientes, 34 classe IV-S e 55 classe IV-G. Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, sexo ou cor. A prevalência de hipertensão foi maior no grupo de pacientes com classe IV-G (89% x 65%, p=0,006). Em pacientes classe IV-G, glomerulonefrite rapidamente progressiva no início do quadro foi 2 vezes mais comum (60% x 29% p=0,005) e o risco de terapia renal substitutiva foi 4 vezes maior em relação aos pacientes classe IV-S (IC95% 1,1-17,9; p=0,019). Na avaliação histopatológica, pacientes classe IV-G tiveram maior prevalência de crescentes (70,1% x 57,1%; p=0,002) e maior percentual de biópsias com crescentes em 50% ou mais dos glomérulos (34,5% x 5,8%; p=0,007). Após um seguimento médio de 57,2 ± 37,4 meses, pacientes com classe IV-S apresentaram melhor TFGe (79,7 x 56,0 ml/min/1,73m², p=0,009) e maior percentual de resposta completa (58,8% x 32,7%, p=0,016). O grupo IV-G apresentou maior probabilidade de duplicação da sCr (58,2% x 20,6%; p=0,001) e DRCT (34,5% x 8,8%; p=0,006) comparado ao grupo IV-S. Pacientes do grupo IV-G tiveram apresentação clínica e histopatológica mais grave e um maior risco de duplicação de sCr e DRCT comparado ao grupo IV-S.The International Society of Nephrology/Renal Pathology Society (ISN/RPS) classification of lupus nephritis (LN) divided class IV into segmental and global (IV-S and IV-G), based on evidence suggesting worse renal outcomes in patients with segmental lesions. However, others subsequent studies failed to detect significant differences and showed a trend toward higher risk of end stage renal disease (ESRD) and doubling of serum creatinine in LN IV-G. This retrospective analysis as performed to evaluate the differences in clinicopathological characteristics and renal outcomes between these two subclasses. Retrospective cohort study of adult patients with diagnosis of systemic lupus erythematosus and biopsy proven LN class IV using ISN/RPS classification. Clinical characteristics, pathological data and long-term follow-up were analyzed. Primary end point was ESRD. Secondary end points were treatment response and doubling serum creatinine (sCr). We evaluated 89 patients, 34 patients with class IV-S and 55 patients with class IV-G. There were no differences in age, gender and race among the groups. The rate of hypertension was significantly higher in IV-G group (89% vs. 65%, p=0.006). Rapidly progressive glomerulonephritis was 2 times more frequent in IV-G group (60% vs 29% p=0.005). The risk of renal replacement therapy at baseline was 4.3 times greater in IV-G group than in IV-S group (95% CI 1.1-17.9; p=0.019). LN IV-G group had a higher rate of patients with crescents (70.1% vs. 57.1%; p=0.002) and more biopsies with crescents in ≥ 50% of glomeruli (34.5% vs. 5.8%; p=0.007). After a mean follow-up of 57.2 ± 37.4 months, the IV-S group had greater estimated glomerular filtration rate (79.7 vs 56.0ml/min/1.73m², p=0.009) and a higher rate of complete remission than the IV-G group (58.8% vs 32.7%, p=0.016). Patients with class IV-G had significantly greater probability of doubling sCr (58.2% vs 20.6%; p=0.001) and ESRD (34.5% vs 8.8%, p=0.006) than patients with class IV-S. Patients with class IV-G had more severe clinicopathological presentation and higher risk of doubling sCr and ESRD compared to patients with class IV-S.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNefrite lúpicaBiópsiaClassificaçãoPrognósticoAvaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e globalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Camila Barbosa Lyra de Oliveira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Camila Barbosa Lyra de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1309https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Barbosa%20Lyra%20de%20Oliveira.pdf.jpgcf28766a30786335e331a3dc63fe89eeMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Camila Barbosa Lyra de Oliveira.pdfDISSERTAÇÃO Camila Barbosa Lyra de Oliveira.pdfapplication/pdf1539351https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Barbosa%20Lyra%20de%20Oliveira.pdfff80c460594310c2ae344786e1a81556MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Camila Barbosa Lyra de Oliveira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Camila Barbosa Lyra de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain132221https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Barbosa%20Lyra%20de%20Oliveira.pdf.txt1bb04fd62300d852ab32c16844e982c2MD54123456789/309782019-10-25 23:17:11.395oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30978TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:17:11Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global |
title |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global |
spellingShingle |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra de Nefrite lúpica Biópsia Classificação Prognóstico |
title_short |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global |
title_full |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global |
title_fullStr |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global |
title_full_unstemmed |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global |
title_sort |
Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global |
author |
OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra de |
author_facet |
OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4842380603432344 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5438381343904106 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
VALENTE, Lucila Maria |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
MARIZ, Henrique de Ataíde |
contributor_str_mv |
VALENTE, Lucila Maria MARIZ, Henrique de Ataíde |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Nefrite lúpica Biópsia Classificação Prognóstico |
topic |
Nefrite lúpica Biópsia Classificação Prognóstico |
description |
A Sociedade Internacional de Nefrologia e a Sociedade de Patologia Renal (ISN/RPS) subdividiu a nefrite lúpica (NL) classe IV em segmentar (IV-S) e global (IV-G), baseada na evidência de que pacientes com lesões segmentares têm pior prognóstico. No entanto, estudos subsequentes falharam em comprovar diferença no prognóstico renal entre as classes, com alguns estudos mostrando tendência a maior risco de doença renal crônica terminal (DRCT) e duplicação de creatinina sérica (sCr) nos pacientes com classe IV-G. Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar se existe diferença nas características clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal entre as duas subclasses. Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos com diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico e biópsia renal evidenciando NL classe IV-S ou IV-G pela classificação da ISN/RPS. Foi realizada a análise das características clínicas, histopatológicas e do seguimento a longo prazo. O desfecho primário foi DRCT. Os desfechos secundários foram a resposta ao tratamento e duplicação de sCr. Foram avaliados 89 pacientes, 34 classe IV-S e 55 classe IV-G. Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, sexo ou cor. A prevalência de hipertensão foi maior no grupo de pacientes com classe IV-G (89% x 65%, p=0,006). Em pacientes classe IV-G, glomerulonefrite rapidamente progressiva no início do quadro foi 2 vezes mais comum (60% x 29% p=0,005) e o risco de terapia renal substitutiva foi 4 vezes maior em relação aos pacientes classe IV-S (IC95% 1,1-17,9; p=0,019). Na avaliação histopatológica, pacientes classe IV-G tiveram maior prevalência de crescentes (70,1% x 57,1%; p=0,002) e maior percentual de biópsias com crescentes em 50% ou mais dos glomérulos (34,5% x 5,8%; p=0,007). Após um seguimento médio de 57,2 ± 37,4 meses, pacientes com classe IV-S apresentaram melhor TFGe (79,7 x 56,0 ml/min/1,73m², p=0,009) e maior percentual de resposta completa (58,8% x 32,7%, p=0,016). O grupo IV-G apresentou maior probabilidade de duplicação da sCr (58,2% x 20,6%; p=0,001) e DRCT (34,5% x 8,8%; p=0,006) comparado ao grupo IV-S. Pacientes do grupo IV-G tiveram apresentação clínica e histopatológica mais grave e um maior risco de duplicação de sCr e DRCT comparado ao grupo IV-S. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-02-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-06-07T21:45:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-06-07T21:45:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30978 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30978 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Barbosa%20Lyra%20de%20Oliveira.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Barbosa%20Lyra%20de%20Oliveira.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30978/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Barbosa%20Lyra%20de%20Oliveira.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cf28766a30786335e331a3dc63fe89ee ff80c460594310c2ae344786e1a81556 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 1bb04fd62300d852ab32c16844e982c2 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1823423165001367552 |