Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31102 |
Resumo: | João Pessoa tem 67% de seu território recoberto por sedimentos inconsolidados da Formação Barreiras, segundo Barbosa (2015), e esta representatividade lhes confere grande relevância nos cenários geológico e geotécnico da cidade, uma vez que o crescimento dela, nos últimos anos, tem sido em direção à esta unidade geológica, além de estarem associadas a frequentes movimentos de massa. Esta pesquisa objetivou a caracterização da Formação Barreiras de João Pessoa em perfis geotécnicos típicos a partir de dados de sondagem SPT e a determinação de parâmetros geotécnicos de uma encosta localizada sobre esta unidade. Foram apresentados aspectos teóricos sobre Formação Barreiras, sondagens SPT e parâmetros geotécnicos. A metodologia deste trabalho consistiu na coleta de mapas e cartas para a caracterização de JoãoO Pessoa e do bairro Castelo Branco; na obtenção de boletins de sondagens em Formação Barreiras para a classificação dos perfis típicos da cidade; na realização de sondagem SPT no topo da encosta para a prospecção do seu perfil geotécnico; e na coleta de amostras deformadas e indeformadas para a definição dos parâmetros geotécnicos da encosta estudada através de ensaios de laboratório de caracterização física, condutividade hidráulica, ensaio edométrico e cisalhamento direto. Uma encosta da comunidade Santa Clara, no Bairro do Castelo Branco, apresentou-se com risco muito alto de deslizamento, conforme mapeamento de Soares et al (2015), sendo, portanto, escolhida para estudo de detalhe. A Formação Barreiras de João Pessoa foi classificada em nove perfis típicos a partir da composição dos solos de cada perfil e do comportamento do gráfico de penetração da sondagem SPT. A sondagem SPT realizada na encosta identificou um perfil com intercalações de solos argilosos e arenosos e gráfico de penetração crescendo e decrescendo em uma faixa de Nspt de 7 a 30 ao longo da profundidade, sendo classificado como do tipo PT3A. Com base no SUCS, o solo da base da encosta foi classificado em areia siltosa (SM e SW-SM) e o do topo em areia silto-argilosa (SM-SC). A permeabilidade foi da ordem de 10-5 m/s para os solos da base da encosta e 10-7 m/s para os do topo, e os índices de vazios iniciais médios destes solos, foram, respectivamente, 0,63 e 0,84, se enquadrando na faixa de valores proposta por Coutinho e Severo (2009) para solos da Formação Barreiras. O solo da base da encosta apresentou maior potencial de colapso (CP) do que o do topo, com valores máximos respectivos de 14,62% e 3,47%. Na base da encosta, os solos se mostraram com ângulo de atrito interno de 36°, coesão de 4,3 kPa e 8,6 kPa na condição de umidade natural e nula na condição inundada, enquanto que no topo apresentaram coesão de 22 kPa na condição natural e 3,4 kPa na inundada, e ângulo de atrito interno de 31°. |
id |
UFPE_c8171a7ad2e66e81022fdf6e3e432e5e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31102 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
BEZERRA, Jéssica Maria de Barroshttp://lattes.cnpq.br/6071810364564007http://lattes.cnpq.br/3333925962323676COUTINHO, Roberto Quental2019-06-18T17:30:24Z2019-06-18T17:30:24Z2018-03-09https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31102João Pessoa tem 67% de seu território recoberto por sedimentos inconsolidados da Formação Barreiras, segundo Barbosa (2015), e esta representatividade lhes confere grande relevância nos cenários geológico e geotécnico da cidade, uma vez que o crescimento dela, nos últimos anos, tem sido em direção à esta unidade geológica, além de estarem associadas a frequentes movimentos de massa. Esta pesquisa objetivou a caracterização da Formação Barreiras de João Pessoa em perfis geotécnicos típicos a partir de dados de sondagem SPT e a determinação de parâmetros geotécnicos de uma encosta localizada sobre esta unidade. Foram apresentados aspectos teóricos sobre Formação Barreiras, sondagens SPT e parâmetros geotécnicos. A metodologia deste trabalho consistiu na coleta de mapas e cartas para a caracterização de JoãoO Pessoa e do bairro Castelo Branco; na obtenção de boletins de sondagens em Formação Barreiras para a classificação dos perfis típicos da cidade; na realização de sondagem SPT no topo da encosta para a prospecção do seu perfil geotécnico; e na coleta de amostras deformadas e indeformadas para a definição dos parâmetros geotécnicos da encosta estudada através de ensaios de laboratório de caracterização física, condutividade hidráulica, ensaio edométrico e cisalhamento direto. Uma encosta da comunidade Santa Clara, no Bairro do Castelo Branco, apresentou-se com risco muito alto de deslizamento, conforme mapeamento de Soares et al (2015), sendo, portanto, escolhida para estudo de detalhe. A Formação Barreiras de João Pessoa foi classificada em nove perfis típicos a partir da composição dos solos de cada perfil e do comportamento do gráfico de penetração da sondagem SPT. A sondagem SPT realizada na encosta identificou um perfil com intercalações de solos argilosos e arenosos e gráfico de penetração crescendo e decrescendo em uma faixa de Nspt de 7 a 30 ao longo da profundidade, sendo classificado como do tipo PT3A. Com base no SUCS, o solo da base da encosta foi classificado em areia siltosa (SM e SW-SM) e o do topo em areia silto-argilosa (SM-SC). A permeabilidade foi da ordem de 10-5 m/s para os solos da base da encosta e 10-7 m/s para os do topo, e os índices de vazios iniciais médios destes solos, foram, respectivamente, 0,63 e 0,84, se enquadrando na faixa de valores proposta por Coutinho e Severo (2009) para solos da Formação Barreiras. O solo da base da encosta apresentou maior potencial de colapso (CP) do que o do topo, com valores máximos respectivos de 14,62% e 3,47%. Na base da encosta, os solos se mostraram com ângulo de atrito interno de 36°, coesão de 4,3 kPa e 8,6 kPa na condição de umidade natural e nula na condição inundada, enquanto que no topo apresentaram coesão de 22 kPa na condição natural e 3,4 kPa na inundada, e ângulo de atrito interno de 31°.João Pessoa has 67% of its territory covered by unconsolidated sediments of Barreiras Formation, according to Barbosa (2015), and this representativity gives them great relevance in the geological and geotechnical scenarios of the city, since its growth, in recent years, has been directed to this geological unit, besides being associated with frequent mass movements. This paper aimed at characterizing the Barreiras Formation of João Pessoa in typical geotechnical profiles based on SPT test results and the determination of geotechnical parameters of a slope located on this unit. Theoretical aspects on Barreiras Formation, SPTs and geotechnical parameters were presented. This paperwork methodology consisted of collecting maps and charts for the characterization of João Pessoa and Castelo Branco neighbourhood; of obtaining reports of probing of simple recognition carried out in Barreiras Formation to classify the typical profiles of the city; of conducting SPT at the top of the slope for the prospection of its geotechnical profile; and collecting changed and unchanged soil samples for the definition of geotechnical parameters of the analyzed slope through laboratory tests of physical characterization, hydraulic conductivity, edometric test and direct shear. A slope of the Santa Clara community in the Castelo Branco neighbourhood presented a very high risk of landslide, as mapped by Soares et al (2015), and was therefore chosen for a detailed study. The Barreiras Formation of João Pessoa was classified into nine typical profiles based on the soil composition of each profile and on the behaviour of the penetration graph of the SPTs. The Standard Penetration Test on the slope showed a profile with intercalations of clayey and sandy soils and penetration graph growing and decreasing in a Nspt range from 7 to 30 along the depth, being classified as type PT3A. Based on the USCS, the slope base soil was classified in silt sand (SM and SW-SM) and the top soil in silt-clay sand (SM-SC). The permeability was around 10-5 m/s for the slope base soils and 10-7 m/s for the top ones, and the average initial void indices of these soils were, respectively, 0.63 and 0.84, falling within the range of values proposed by Coutinho and Severo (2009) for soils of the Barreiras Formation. At the base of the slope, the soil presented higher collapse potential (CP) than at the top, with respective maximum values of 14.62% and 3.47%. At the base of the slope, the soils were shown to have an internal friction angle of 36°, cohesion of 4.3 kPa and 8.6 kPa in the condition of natural moisture and zero in the flooded condition, while at the top showed cohesion of 22 kPa in the natural condition and 3.4 kPa in the flooded, and internal friction angle of 31°.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia CivilFormação BarreirasSPTParâmetros geotécnicosCaracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Jéssica Maria de Barros Bezerra.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Jéssica Maria de Barros Bezerra.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1344https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%a9ssica%20Maria%20de%20Barros%20Bezerra.pdf.jpg5d19f9facc7f1914173465847aa2709eMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Jéssica Maria de Barros Bezerra.pdfDISSERTAÇÃO Jéssica Maria de Barros Bezerra.pdfapplication/pdf9358417https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%a9ssica%20Maria%20de%20Barros%20Bezerra.pdfabdbd84dfce456ecbefed69ef02fef2aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Jéssica Maria de Barros Bezerra.pdf.txtDISSERTAÇÃO Jéssica Maria de Barros Bezerra.pdf.txtExtracted texttext/plain254156https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%a9ssica%20Maria%20de%20Barros%20Bezerra.pdf.txtb707c3ada48cd63666f5e0684c3eb813MD54123456789/311022019-10-25 09:03:41.008oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31102TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:03:41Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento |
title |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento |
spellingShingle |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento BEZERRA, Jéssica Maria de Barros Engenharia Civil Formação Barreiras SPT Parâmetros geotécnicos |
title_short |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento |
title_full |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento |
title_fullStr |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento |
title_full_unstemmed |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento |
title_sort |
Caracterização da Formação Barreiras da cidade de João Pessoa com base em sondagens SPT e estudo geotécnico de uma encosta com alto risco de deslizamento |
author |
BEZERRA, Jéssica Maria de Barros |
author_facet |
BEZERRA, Jéssica Maria de Barros |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6071810364564007 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3333925962323676 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BEZERRA, Jéssica Maria de Barros |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
COUTINHO, Roberto Quental |
contributor_str_mv |
COUTINHO, Roberto Quental |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia Civil Formação Barreiras SPT Parâmetros geotécnicos |
topic |
Engenharia Civil Formação Barreiras SPT Parâmetros geotécnicos |
description |
João Pessoa tem 67% de seu território recoberto por sedimentos inconsolidados da Formação Barreiras, segundo Barbosa (2015), e esta representatividade lhes confere grande relevância nos cenários geológico e geotécnico da cidade, uma vez que o crescimento dela, nos últimos anos, tem sido em direção à esta unidade geológica, além de estarem associadas a frequentes movimentos de massa. Esta pesquisa objetivou a caracterização da Formação Barreiras de João Pessoa em perfis geotécnicos típicos a partir de dados de sondagem SPT e a determinação de parâmetros geotécnicos de uma encosta localizada sobre esta unidade. Foram apresentados aspectos teóricos sobre Formação Barreiras, sondagens SPT e parâmetros geotécnicos. A metodologia deste trabalho consistiu na coleta de mapas e cartas para a caracterização de JoãoO Pessoa e do bairro Castelo Branco; na obtenção de boletins de sondagens em Formação Barreiras para a classificação dos perfis típicos da cidade; na realização de sondagem SPT no topo da encosta para a prospecção do seu perfil geotécnico; e na coleta de amostras deformadas e indeformadas para a definição dos parâmetros geotécnicos da encosta estudada através de ensaios de laboratório de caracterização física, condutividade hidráulica, ensaio edométrico e cisalhamento direto. Uma encosta da comunidade Santa Clara, no Bairro do Castelo Branco, apresentou-se com risco muito alto de deslizamento, conforme mapeamento de Soares et al (2015), sendo, portanto, escolhida para estudo de detalhe. A Formação Barreiras de João Pessoa foi classificada em nove perfis típicos a partir da composição dos solos de cada perfil e do comportamento do gráfico de penetração da sondagem SPT. A sondagem SPT realizada na encosta identificou um perfil com intercalações de solos argilosos e arenosos e gráfico de penetração crescendo e decrescendo em uma faixa de Nspt de 7 a 30 ao longo da profundidade, sendo classificado como do tipo PT3A. Com base no SUCS, o solo da base da encosta foi classificado em areia siltosa (SM e SW-SM) e o do topo em areia silto-argilosa (SM-SC). A permeabilidade foi da ordem de 10-5 m/s para os solos da base da encosta e 10-7 m/s para os do topo, e os índices de vazios iniciais médios destes solos, foram, respectivamente, 0,63 e 0,84, se enquadrando na faixa de valores proposta por Coutinho e Severo (2009) para solos da Formação Barreiras. O solo da base da encosta apresentou maior potencial de colapso (CP) do que o do topo, com valores máximos respectivos de 14,62% e 3,47%. Na base da encosta, os solos se mostraram com ângulo de atrito interno de 36°, coesão de 4,3 kPa e 8,6 kPa na condição de umidade natural e nula na condição inundada, enquanto que no topo apresentaram coesão de 22 kPa na condição natural e 3,4 kPa na inundada, e ângulo de atrito interno de 31°. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-03-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-06-18T17:30:24Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-06-18T17:30:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31102 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31102 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%a9ssica%20Maria%20de%20Barros%20Bezerra.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%a9ssica%20Maria%20de%20Barros%20Bezerra.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31102/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%a9ssica%20Maria%20de%20Barros%20Bezerra.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5d19f9facc7f1914173465847aa2709e abdbd84dfce456ecbefed69ef02fef2a e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 b707c3ada48cd63666f5e0684c3eb813 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310783597543424 |