Biofeedback e regulação emocional : um estudo sobre a emoção aplicada a sistema de treinamento em Realidade Virtual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FRANÇA, Ana Carol Pontes de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38033
Resumo: Com o intuito de entender como a regulação emocional pode contribuir para o bem-estar do usuário de Realidade Virtual e para a consequente melhoria do desempenho do trabalhador, este estudo emprega o uso de biomarcadores em uma situação de treinamento com motoristas de ônibus de uma empresa de transporte coletivo urbano. Como o estado emocional afeta profundamente a percepção e o desempenho do usuário em relação ao produto/sistema, foi proposta uma triangulação metodológica que reúne: aspectos do Projeto Ergonômico Afetivo, Metas da Experiência do Usuário e Métodos de Avaliação da experiência emocional, de modo a entender as inter-relações entre os sistemas biológico e tecnológico. Com foco na experiência emocional do usuário, nas estratégias de autorregulação e no desempenho do trabalhador em uma situação de treinamento com Biofeedback de Frequência Cardíaca (BFB-FC) e Realidade Virtual (RV), foi realizado um estudo de caso com três etapas de execução, a saber: etapa 1, registro da assimetria alfa (assimetria cortical) obtida por meio do eletroencefalograma (EEG); etapa 2, análise comparativa da experiência relatada (obtida por meio do questionário) com a experiência sentida (obtida por meio dos marcadores biológicos do usuário do sistema de RV); etapa 3, análise comparativa do desempenho do usuário antes e após o treinamento com o sistema de Realidade Virtual (obtida por meio da avaliação dos registros biológicos na 1ª sessão, pré-treino, e na última sessão, pós-treino). A partir do treinamento, esperava-se que os motoristas desenvolvessem habilidades emocionais para lidar melhor com a tensão e a ameaça, tendo em vista a redução das emoções de valência negativa. Dos dez motoristas que participaram do estudo, cinco se beneficiaram com o biofeedback de frequência cardíaca, tiveram bom desempenho e melhoraram a resiliência com o Treino de Resiliência®. M2 e M10, usuários que avaliaram negativamente o ambiente não-estressor Relax’n VR, foram os motoristas que não se beneficiaram com o BFB-FC. Os resultados obtidos contribuíram para questões relacionadas às métricas para avaliação dos aspectos hedônicos de sistemas de Realidade Virtual bem como para o avanço nos campos teórico e metodológico referentes ao Projeto Ergonômico Afetivo. Na síntese dos resultados são apresentadas sugestões para estudos futuros. Nos comentários finais são apresentadas as recomendações ergonômicas e considerações finais sobre a pesquisa.
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Como o estado emocional afeta profundamente a percepção e o desempenho do usuário em relação ao produto/sistema, foi proposta uma triangulação metodológica que reúne: aspectos do Projeto Ergonômico Afetivo, Metas da Experiência do Usuário e Métodos de Avaliação da experiência emocional, de modo a entender as inter-relações entre os sistemas biológico e tecnológico. Com foco na experiência emocional do usuário, nas estratégias de autorregulação e no desempenho do trabalhador em uma situação de treinamento com Biofeedback de Frequência Cardíaca (BFB-FC) e Realidade Virtual (RV), foi realizado um estudo de caso com três etapas de execução, a saber: etapa 1, registro da assimetria alfa (assimetria cortical) obtida por meio do eletroencefalograma (EEG); etapa 2, análise comparativa da experiência relatada (obtida por meio do questionário) com a experiência sentida (obtida por meio dos marcadores biológicos do usuário do sistema de RV); etapa 3, análise comparativa do desempenho do usuário antes e após o treinamento com o sistema de Realidade Virtual (obtida por meio da avaliação dos registros biológicos na 1ª sessão, pré-treino, e na última sessão, pós-treino). A partir do treinamento, esperava-se que os motoristas desenvolvessem habilidades emocionais para lidar melhor com a tensão e a ameaça, tendo em vista a redução das emoções de valência negativa. Dos dez motoristas que participaram do estudo, cinco se beneficiaram com o biofeedback de frequência cardíaca, tiveram bom desempenho e melhoraram a resiliência com o Treino de Resiliência®. M2 e M10, usuários que avaliaram negativamente o ambiente não-estressor Relax’n VR, foram os motoristas que não se beneficiaram com o BFB-FC. Os resultados obtidos contribuíram para questões relacionadas às métricas para avaliação dos aspectos hedônicos de sistemas de Realidade Virtual bem como para o avanço nos campos teórico e metodológico referentes ao Projeto Ergonômico Afetivo. Na síntese dos resultados são apresentadas sugestões para estudos futuros. Nos comentários finais são apresentadas as recomendações ergonômicas e considerações finais sobre a pesquisa.CAPESIn order to better understand how emotional regulation can contribute to Virtual Reality users' well-being and to the consequent improvement of workers performance, this study employs the use of biomarkers in a bus drivers training situation of an urban company of public transportation. As emotional state profoundly affects user perception and performance in relation to the product/system, a methodological triangulation has been proposed, bringing together: aspects of the Affective Ergonomic Design, User Experience Goals, and Users’ Emotional Experience Assessment Methods to understand the interrelationships between the biological and technological systems. Focusing on the user's emotional experience, self-regulation strategies, and worker performance in a Heart Rate Biofeedback (HRB) and Virtual Reality (VR) training situation, it was conducted a case study executed in three steps: step 1, recording of the alpha asymmetry (cortical asymmetry) obtained through the electroencephalogram (EEG); step 2, comparative analysis of the reported experience (obtained through the questionnaire) with the felt experience (obtained through the biological markers of the user); step 3, comparative analysis of user performance before and after training with the Virtual Reality system (obtained through the evaluation of biological records in the 1st session, pre-training, and in the last session, post-training). From the training, drivers were expected to develop emotional skills to cope with tension and threat, in order to reduce negative emotions. Five of the ten drivers who participated in the study benefited from heart rate biofeedback, performed well and improved resilience with the Resilience Training®. M2 and M10, users who negatively assessed the Relax'n VR non-stressor environment, were the drivers who did not benefit from the HRB. The results contributed to questions related to the metrics to evaluate the hedonic aspects of Virtual Reality systems as well as to the advances in the theoretical and methodological fields related to the Affective Ergonomic Design. Suggestions for future studies are presented in the synthesis of the research results. Ergonomic recommendations and final considerations are presented in the final comments.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em DesignUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRealidade VirtualTreinamentoBiofeedbackRegulação EmocionalMotoristas de ÔnibusBiofeedback e regulação emocional : um estudo sobre a emoção aplicada a sistema de treinamento em Realidade Virtualinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38033/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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