Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gwendolyne Callender França, Déborah
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7737
Resumo: A ciranda - manifestação cultural que compreende canto e dança foi categorizada pelos estudiosos como sendo uma manifestação folclórica e pertencente ao povo , como trabalhadores rurais, pescadores e biscateiros. O ambiente em que se cantava e dançava cirandas restringia-se aos locais populares como as beiras de praia e pontas de ruas. Nos anos 1970, as rodas de cirandas se popularizaram entre a classe média, sendo deslocadas para espaços de lazer da cidade do Recife. A prática cultural metamorfoseou-se, apresentando-se com modificações na sua configuração, letras das músicas, sentidos e significados, transformando-se em um espetáculo no calendário turístico da cidade. A espetacularização das cirandas ocorreu, sobretudo, a partir dos Festivais de Cirandas, concursos nos quais os cirandeiros disputavam o título da melhor ciranda do ano. Esses festivais atendiam não apenas a indústria cultural que criava um mercado de produção, distribuição e consumo de bens culturais, mas também a indústria do turismo que buscava entreter turistas e parte da sociedade pernambucana com shows de cirandas . Na realização deste trabalho, dialogamos com diversas fontes documentais, desde os periódicos, os relatos de memória, a iconografia, passando pela análise da música enquanto fonte histórica, buscando estabelecer um diálogo polifônico entre as diversas vozes que delas ecoaram. Nessas fontes, buscamos compreender os sentidos e os significados da ciranda na vida dos cirandeiros (as), isto é, como esses os sujeitos sociais pensaram, agiram, vivenciaram e significaram os processos que metamorfosearam a prática cultural no período de 1960 a 1980. Através das mudanças operadas na manifestação cultural, buscamos compreender as relações que os diversos cirandeiros estabeleceram com instituições públicas, privadas, intelectuais e demais artistas, ou seja, como estes sujeitos sociais interagiram com as transformações que foram operadas nas rodas de cirandas, constituídas de sistemas de símbolos que articularam significados construídos dentro de um grupo-tempo-espaço
id UFPE_e38518187cba1ac2a49022a582aa0ec6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7737
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Gwendolyne Callender França, DéborahCristina Martins Guillen, Isabel 2014-06-12T18:35:17Z2014-06-12T18:35:17Z2011-01-31Gwendolyne Callender França, Déborah; Cristina Martins Guillen, Isabel. Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980). 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7737A ciranda - manifestação cultural que compreende canto e dança foi categorizada pelos estudiosos como sendo uma manifestação folclórica e pertencente ao povo , como trabalhadores rurais, pescadores e biscateiros. O ambiente em que se cantava e dançava cirandas restringia-se aos locais populares como as beiras de praia e pontas de ruas. Nos anos 1970, as rodas de cirandas se popularizaram entre a classe média, sendo deslocadas para espaços de lazer da cidade do Recife. A prática cultural metamorfoseou-se, apresentando-se com modificações na sua configuração, letras das músicas, sentidos e significados, transformando-se em um espetáculo no calendário turístico da cidade. A espetacularização das cirandas ocorreu, sobretudo, a partir dos Festivais de Cirandas, concursos nos quais os cirandeiros disputavam o título da melhor ciranda do ano. Esses festivais atendiam não apenas a indústria cultural que criava um mercado de produção, distribuição e consumo de bens culturais, mas também a indústria do turismo que buscava entreter turistas e parte da sociedade pernambucana com shows de cirandas . Na realização deste trabalho, dialogamos com diversas fontes documentais, desde os periódicos, os relatos de memória, a iconografia, passando pela análise da música enquanto fonte histórica, buscando estabelecer um diálogo polifônico entre as diversas vozes que delas ecoaram. Nessas fontes, buscamos compreender os sentidos e os significados da ciranda na vida dos cirandeiros (as), isto é, como esses os sujeitos sociais pensaram, agiram, vivenciaram e significaram os processos que metamorfosearam a prática cultural no período de 1960 a 1980. Através das mudanças operadas na manifestação cultural, buscamos compreender as relações que os diversos cirandeiros estabeleceram com instituições públicas, privadas, intelectuais e demais artistas, ou seja, como estes sujeitos sociais interagiram com as transformações que foram operadas nas rodas de cirandas, constituídas de sistemas de símbolos que articularam significados construídos dentro de um grupo-tempo-espaçoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCultura PopularCirandaIndústria CulturalQuem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo7662_1.pdf.jpgarquivo7662_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1505https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/4/arquivo7662_1.pdf.jpg134fb44b4b5fd4dd5303ff91263c3d0fMD54ORIGINALarquivo7662_1.pdfapplication/pdf1729962https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/1/arquivo7662_1.pdf04f7211c2bfa0e898d6e9fb96501038bMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo7662_1.pdf.txtarquivo7662_1.pdf.txtExtracted texttext/plain535873https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/3/arquivo7662_1.pdf.txte1b134fb9ca967294648c429192ee53eMD53123456789/77372019-10-25 15:04:57.923oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7737Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:04:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
title Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
spellingShingle Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
Gwendolyne Callender França, Déborah
Cultura Popular
Ciranda
Indústria Cultural
title_short Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
title_full Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
title_fullStr Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
title_full_unstemmed Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
title_sort Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980)
author Gwendolyne Callender França, Déborah
author_facet Gwendolyne Callender França, Déborah
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gwendolyne Callender França, Déborah
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cristina Martins Guillen, Isabel
contributor_str_mv Cristina Martins Guillen, Isabel
dc.subject.por.fl_str_mv Cultura Popular
Ciranda
Indústria Cultural
topic Cultura Popular
Ciranda
Indústria Cultural
description A ciranda - manifestação cultural que compreende canto e dança foi categorizada pelos estudiosos como sendo uma manifestação folclórica e pertencente ao povo , como trabalhadores rurais, pescadores e biscateiros. O ambiente em que se cantava e dançava cirandas restringia-se aos locais populares como as beiras de praia e pontas de ruas. Nos anos 1970, as rodas de cirandas se popularizaram entre a classe média, sendo deslocadas para espaços de lazer da cidade do Recife. A prática cultural metamorfoseou-se, apresentando-se com modificações na sua configuração, letras das músicas, sentidos e significados, transformando-se em um espetáculo no calendário turístico da cidade. A espetacularização das cirandas ocorreu, sobretudo, a partir dos Festivais de Cirandas, concursos nos quais os cirandeiros disputavam o título da melhor ciranda do ano. Esses festivais atendiam não apenas a indústria cultural que criava um mercado de produção, distribuição e consumo de bens culturais, mas também a indústria do turismo que buscava entreter turistas e parte da sociedade pernambucana com shows de cirandas . Na realização deste trabalho, dialogamos com diversas fontes documentais, desde os periódicos, os relatos de memória, a iconografia, passando pela análise da música enquanto fonte histórica, buscando estabelecer um diálogo polifônico entre as diversas vozes que delas ecoaram. Nessas fontes, buscamos compreender os sentidos e os significados da ciranda na vida dos cirandeiros (as), isto é, como esses os sujeitos sociais pensaram, agiram, vivenciaram e significaram os processos que metamorfosearam a prática cultural no período de 1960 a 1980. Através das mudanças operadas na manifestação cultural, buscamos compreender as relações que os diversos cirandeiros estabeleceram com instituições públicas, privadas, intelectuais e demais artistas, ou seja, como estes sujeitos sociais interagiram com as transformações que foram operadas nas rodas de cirandas, constituídas de sistemas de símbolos que articularam significados construídos dentro de um grupo-tempo-espaço
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-06-12T18:35:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-06-12T18:35:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Gwendolyne Callender França, Déborah; Cristina Martins Guillen, Isabel. Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980). 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7737
identifier_str_mv Gwendolyne Callender França, Déborah; Cristina Martins Guillen, Isabel. Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980). 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7737
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/4/arquivo7662_1.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/1/arquivo7662_1.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/2/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7737/3/arquivo7662_1.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 134fb44b4b5fd4dd5303ff91263c3d0f
04f7211c2bfa0e898d6e9fb96501038b
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
e1b134fb9ca967294648c429192ee53e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310689823391744