Uma análise do sentido de número a partir do conhecimento sobre medidas
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8101 |
Resumo: | A compreensão do conceito de medidas tem sido foco de interesse tanto de pesquisadores do desenvolvimento cognitivo como de educadores. Os significados atribuídos a este conceito nas suas diversas manifestações (situações variadas, tipos de medidas variados) e as formas de medir no cotidiano (instrumentos, unidades convencionais e não convencionais) tornam este conceito de grande importância para Psicologia da Educação Matemática. A literatura na área tem apontado alguns princípios como sendo os aspectos chaves para a compreensão deste conceito. Por outro lado, é recente o interesse de pesquisadores sobre o sentido de número, o qual pode ser definido como uma habilidade cognitiva que permite interagir com recursos da situação, gerando soluções bem sucedidas para realizar as atividades do cotidiano que envolve matemática. A maioria dos estudos sobre o desenvolvimento do conceito de medidas em crianças utiliza situações em que estas são solicitadas a realizar algum tipo de atividade envolvendo medidas. Por sua vez, pesquisas sobre sentido numérico, utilizam situações de investigação em que as crianças não precisam realizar algo, mas sim emitir julgamentos acerca de situações numéricas. A presente pesquisa teve por objetivo investigar o sentido de número em crianças em relação a diferentes tipos de medida (volume, tempo, massa, distância e comprimento) e aos diferentes princípios apontados na literatura como importantes na formação da noção de medida. Participaram da pesquisa 40 crianças, igualmente divididas em dois grupos: alunos da 1º ano (crianças com 6 anos) e alunos da 3º ano (crianças com 8 anos) de escolas públicas da cidade do Recife. O estudo consistiu na aplicação de três tarefas que têm como base os princípios considerados para compreensão de medidas e envolvem situações cotidianas que incluem o uso de medidas convencionais e não convencionais. Cada criança foi individualmente solicitada a responder questões em três tarefas. A Tarefa 1 investigou a capacidade de reconhecer a relação entre unidade-objeto e uso apropriado de unidades de medida. A Tarefa 2 avaliou a compreensão da relação inversa entre o tamanho da unidade e o número de unidades para medir algo. E a Tarefa 3 examinou a capacidade em reconhecer o uso de uma mesma unidade para comparar objetos diferentes. Os dados foram analisados em cada grupo com relação ao desempenho em cada tarefa, em cada tipo de medida e em relação aos tipos de respostas que variavam quanto ao grau de sofisticação que apresentavam. Verificou-se diferenças significativas com relação ao desempenho entre os grupos apenas na Tarefa 3. Nas Tarefa 1 e 2 observou-se que o desempenho não se altera em função do avanço da idade. Com relação ao desempenho entre os grupos em função do tipo de medida, diferenças significativas foram encontradas para as medidas de Massa, Distância e Comprimento. Em termos dos tipos de respostas, observou-se diferenças significativas entre os grupos com relação ao tipo de resposta mais elaborado para as Tarefas 1 e 3. Os resultados obtidos indicam que entre os princípios investigados, o que foi avaliado pela Tarefa 2 é um princípio geral especialmente para as medidas de Comprimento, Massa, Distância e Volume, os quais as crianças conseguem explicitar verbalmente as razões de suas justificativas, indicando um sentido numérico elaborado para esta capacidade. Já o princípio investigado na Tarefa 3 foi o que apresentou maior dificuldade entre os grupos investigados. Os dados derivados deste estudo geram implicações importantes para a educação matemática em crianças das séries iniciais do ensino fundamental |
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BATISTA, Rosita Marina FerreiraSPINLLO, Alina Galvão2014-06-12T22:57:09Z2014-06-12T22:57:09Z2009-01-31Marina Ferreira Batista, Rosita; Galvao Spinllo, Alina. Uma análise do sentido de número a partir do conhecimento sobre medidas. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8101ark:/64986/0013000001d66A compreensão do conceito de medidas tem sido foco de interesse tanto de pesquisadores do desenvolvimento cognitivo como de educadores. Os significados atribuídos a este conceito nas suas diversas manifestações (situações variadas, tipos de medidas variados) e as formas de medir no cotidiano (instrumentos, unidades convencionais e não convencionais) tornam este conceito de grande importância para Psicologia da Educação Matemática. A literatura na área tem apontado alguns princípios como sendo os aspectos chaves para a compreensão deste conceito. Por outro lado, é recente o interesse de pesquisadores sobre o sentido de número, o qual pode ser definido como uma habilidade cognitiva que permite interagir com recursos da situação, gerando soluções bem sucedidas para realizar as atividades do cotidiano que envolve matemática. A maioria dos estudos sobre o desenvolvimento do conceito de medidas em crianças utiliza situações em que estas são solicitadas a realizar algum tipo de atividade envolvendo medidas. Por sua vez, pesquisas sobre sentido numérico, utilizam situações de investigação em que as crianças não precisam realizar algo, mas sim emitir julgamentos acerca de situações numéricas. A presente pesquisa teve por objetivo investigar o sentido de número em crianças em relação a diferentes tipos de medida (volume, tempo, massa, distância e comprimento) e aos diferentes princípios apontados na literatura como importantes na formação da noção de medida. Participaram da pesquisa 40 crianças, igualmente divididas em dois grupos: alunos da 1º ano (crianças com 6 anos) e alunos da 3º ano (crianças com 8 anos) de escolas públicas da cidade do Recife. O estudo consistiu na aplicação de três tarefas que têm como base os princípios considerados para compreensão de medidas e envolvem situações cotidianas que incluem o uso de medidas convencionais e não convencionais. Cada criança foi individualmente solicitada a responder questões em três tarefas. A Tarefa 1 investigou a capacidade de reconhecer a relação entre unidade-objeto e uso apropriado de unidades de medida. A Tarefa 2 avaliou a compreensão da relação inversa entre o tamanho da unidade e o número de unidades para medir algo. E a Tarefa 3 examinou a capacidade em reconhecer o uso de uma mesma unidade para comparar objetos diferentes. Os dados foram analisados em cada grupo com relação ao desempenho em cada tarefa, em cada tipo de medida e em relação aos tipos de respostas que variavam quanto ao grau de sofisticação que apresentavam. Verificou-se diferenças significativas com relação ao desempenho entre os grupos apenas na Tarefa 3. Nas Tarefa 1 e 2 observou-se que o desempenho não se altera em função do avanço da idade. Com relação ao desempenho entre os grupos em função do tipo de medida, diferenças significativas foram encontradas para as medidas de Massa, Distância e Comprimento. Em termos dos tipos de respostas, observou-se diferenças significativas entre os grupos com relação ao tipo de resposta mais elaborado para as Tarefas 1 e 3. Os resultados obtidos indicam que entre os princípios investigados, o que foi avaliado pela Tarefa 2 é um princípio geral especialmente para as medidas de Comprimento, Massa, Distância e Volume, os quais as crianças conseguem explicitar verbalmente as razões de suas justificativas, indicando um sentido numérico elaborado para esta capacidade. Já o princípio investigado na Tarefa 3 foi o que apresentou maior dificuldade entre os grupos investigados. Os dados derivados deste estudo geram implicações importantes para a educação matemática em crianças das séries iniciais do ensino fundamentalConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSentido numéricoMedidasCrianças.Uma análise do sentido de número a partir do conhecimento sobre medidasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3837_1.pdf.jpgarquivo3837_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1223https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8101/4/arquivo3837_1.pdf.jpg8103e7f06f4b30d54f84c4a9792a46e0MD54ORIGINALarquivo3837_1.pdfapplication/pdf761588https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8101/1/arquivo3837_1.pdfb8534e4b9bd4ae36fc376ce9afebee57MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8101/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3837_1.pdf.txtarquivo3837_1.pdf.txtExtracted texttext/plain200537https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8101/3/arquivo3837_1.pdf.txt66141e25cc083b22e91f20c72922e664MD53123456789/81012019-10-25 03:51:28.841oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8101Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:51:28Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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