Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Lilian Mattos dos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29724
Resumo: A presente Pesquisa teve como objetivo investigar a acuidade visual (AV) e funcionamento das vias visuais de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) utilizando o Potencial Visual Evocado de Flash (PVEF) e Padrão Reverso (PVEPR) e os Cartões de Acuidade de Teller (CAT). Foram avaliadas 15 crianças, com faixa etária entre 21 e 24 meses com diagnóstico da SCZV, das quais 8 integraram a amostra. O PVE foi registrado com um sistema de EEG Brain Products de 32 canais a uma taxa de amostragem de 250Hz. Quatro eletrodos foram posicionados no escalpo dos participantes com auxílio de uma faixa ajustável segundo o sistema internacional 10-20 de colocação. Dois eletrodos ativos (O1 e O2), um eletrodo referência (Fpz) e um eletrodo terra (Cz). Utilizou-se dois estímulos para capturar resposta: (i) um fótico (flash de luz); e, após breve intervalo, (ii) padrão reverso (checkerboard), ambos com frequência de apresentação do estímulo de 1Hz. Os estímulos foram apresentados randomicamente na frequência de 1Hz a 30 cm de distância da tela de um monitor de vídeo. A acuidade visual para os Cartões de Acuidade de Teller (CAT II) foi medida à distância de 55 cm dos participantes para as pranchas. Os cartões com os estímulos foram apresentados sequencialmente a partir de aumento progressivo da frequência espacial, contudo, com orientação randômica do estímulo estruturado desconhecida pelo examinador. Em todas as avaliações as crianças foram posicionadas na direção dos estímulos pelos seus responsáveis sob orientação do examinador A análise estatística diferencial realizada na comparação entre o Grupo clínico e a norma padrão revelou que não houve diferença significativa entre o desempenho visual dos mesmos, contudo os resultados sugerem uma tendência ao comprometimento da AV do Grupo clínico quando comparados ao desempenho normativo. Esta análise revelou ainda um efeito difuso em ambos os hemisférios, não havendo diferença assimétrica significativa na latência das ondas P100 e P2 proveniente das respostas dos dois estímulos- padrão reverso e flash. Demonstrou ainda valores de latência de acordo com a média esperada, o que sugere preservação da milienização das vias axonais. Contudo observou-se grande variação de amplitude nas duas ondas, o que pode denotar funcionamento ineficiente do sistema visual dos participantes já que a diminuição da amplitude pode representar a diminuição da reatividade dos circuitos associados à resposta, e, principalmente na resposta à onda P100- as alterações são relacionadas à visão macular, à AV. Para o CAT II os resultados foram inconclusivos devido ao comportamento evasivo dos participantes. Considera-se que, devido a erro amostral, não foi possível encontrar diferença estatisticamente significativa na AV das crianças com a SCZV em comparação à Norma Padrão, contudo, os dados descritivos revelam tendência ao comprometimento da AV desta população. Todavia, para a validação desta interpretação, fazem-se necessárias outras investigações com a amostra ampliada.
id UFPE_ef56d35f8d8e684794a256c650302145
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29724
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SANTOS, Lilian Mattos doshttp://lattes.cnpq.br/2534393585177158http://lattes.cnpq.br/9587883167446945NOGUEIRA, Renata Maria Toscano Barreto Lyra2019-03-15T21:34:57Z2019-03-15T21:34:57Z2018-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29724A presente Pesquisa teve como objetivo investigar a acuidade visual (AV) e funcionamento das vias visuais de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) utilizando o Potencial Visual Evocado de Flash (PVEF) e Padrão Reverso (PVEPR) e os Cartões de Acuidade de Teller (CAT). Foram avaliadas 15 crianças, com faixa etária entre 21 e 24 meses com diagnóstico da SCZV, das quais 8 integraram a amostra. O PVE foi registrado com um sistema de EEG Brain Products de 32 canais a uma taxa de amostragem de 250Hz. Quatro eletrodos foram posicionados no escalpo dos participantes com auxílio de uma faixa ajustável segundo o sistema internacional 10-20 de colocação. Dois eletrodos ativos (O1 e O2), um eletrodo referência (Fpz) e um eletrodo terra (Cz). Utilizou-se dois estímulos para capturar resposta: (i) um fótico (flash de luz); e, após breve intervalo, (ii) padrão reverso (checkerboard), ambos com frequência de apresentação do estímulo de 1Hz. Os estímulos foram apresentados randomicamente na frequência de 1Hz a 30 cm de distância da tela de um monitor de vídeo. A acuidade visual para os Cartões de Acuidade de Teller (CAT II) foi medida à distância de 55 cm dos participantes para as pranchas. Os cartões com os estímulos foram apresentados sequencialmente a partir de aumento progressivo da frequência espacial, contudo, com orientação randômica do estímulo estruturado desconhecida pelo examinador. Em todas as avaliações as crianças foram posicionadas na direção dos estímulos pelos seus responsáveis sob orientação do examinador A análise estatística diferencial realizada na comparação entre o Grupo clínico e a norma padrão revelou que não houve diferença significativa entre o desempenho visual dos mesmos, contudo os resultados sugerem uma tendência ao comprometimento da AV do Grupo clínico quando comparados ao desempenho normativo. Esta análise revelou ainda um efeito difuso em ambos os hemisférios, não havendo diferença assimétrica significativa na latência das ondas P100 e P2 proveniente das respostas dos dois estímulos- padrão reverso e flash. Demonstrou ainda valores de latência de acordo com a média esperada, o que sugere preservação da milienização das vias axonais. Contudo observou-se grande variação de amplitude nas duas ondas, o que pode denotar funcionamento ineficiente do sistema visual dos participantes já que a diminuição da amplitude pode representar a diminuição da reatividade dos circuitos associados à resposta, e, principalmente na resposta à onda P100- as alterações são relacionadas à visão macular, à AV. Para o CAT II os resultados foram inconclusivos devido ao comportamento evasivo dos participantes. Considera-se que, devido a erro amostral, não foi possível encontrar diferença estatisticamente significativa na AV das crianças com a SCZV em comparação à Norma Padrão, contudo, os dados descritivos revelam tendência ao comprometimento da AV desta população. Todavia, para a validação desta interpretação, fazem-se necessárias outras investigações com a amostra ampliada.CAPESThis research has the objective of investigate the visual acuity (VA) and the operation of the visual pathways of infants with Congenital Zika Virus Syndrome, using the Flash Visual Evoked Potential (FVEP), Pattern-Reversal Visual Evoked Potential (PRVEP), and Teller Acuity Cards (TAC II). Evaluation of the sample consisted of 15 infants aged between 21 and 24 months, diagnosed with Congenital Zika Virus Syndrome, of which 8 were included in the sample. For the VEP exam, the EEG actiCHamp 32-channel (Brain Products, Herrsching, Germany) was used, with the BrainVision PyCorder software to register the electrophysiological activity, at a 250Hz sample frequency. With the help of an adjustable headband, four (4) electrodes were positioned on the patient‟s scalp, according to the 10-20 international system: two (2) active electrodes (O1 and O2), one (1) reference electrode (Fpz), and one (1) grounding electrode (Cz). In subsequent moments of random distribution between the patients, they observed two stimuli: (i) photic (light flash); and after a brief interval (ii) reverse pattern (checkerboard), both with stimulus presentation frequency of 1Hz. The patients were positioned 30cm away from the screen. For the Teller Acuity Cards (TAC) the patients were positioned 55cm away from the examiner. The cards with the stimuli were presented in a sequential fashion from the progressive spatial frequency, however, with the random stimulus orientation unknown by the examiner. In all evaluations, the infants‟ parents positioned the infants in the same direction of the stimuli, following the instructions of the examiner. The differential statistical analysis completed in the comparison between the clinical group and the normative standard showed that there was no significant differences regarding the visual performance, however, the results suggest a trend for visual acuity impairment in the clinical group in comparison with the normative performance. The analysis has shown a diffuse effect on both hemispheres, without significant asymmetric differences in the P100 and P2 waves‟ latency from the responses of the two stimuli - reverse pattern and photic (flash). The analysis also demonstrated latency values in accordance to the expected average, which suggests the preservation of the axonal myelination. Nevertheless, great variations of amplitude on both waves were observed, which could denote inefficient operation of the patient‟s visual system, as the reduced amplitude could demonstrate reduction of the reactivity associated to the response, especially to the wave P100 – the changes are related to the macular vision, to the visual acuity. For the Teller Acuity Cards (TAC II) the results were inconclusive due to the patients‟ evasive behavior. Due to sampling error, it was not possible to find statistically significant differences in the visual acuity of the infants with Congenital Zika Virus Syndrome in comparison with the normative standard, however, the descriptive data shows tendency to visual acuity impairment in this population. Nevertheless, in order to validate this interpretation it is necessary further investigations with expanded sample.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PsicologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicologiaPercepção visualZika VírusMicrocefaliaAcuidade visualMedidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Lilian Mattos dos Santos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Lilian Mattos dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1223https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lilian%20Mattos%20dos%20Santos.pdf.jpgc58f1a4511371f1267279949e927e33fMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Lilian Mattos dos Santos.pdfDISSERTAÇÃO Lilian Mattos dos Santos.pdfapplication/pdf1749331https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lilian%20Mattos%20dos%20Santos.pdfe5cd53bfb94d42d1c3dc6b7261ee3689MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Lilian Mattos dos Santos.pdf.txtDISSERTAÇÃO Lilian Mattos dos Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain128559https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lilian%20Mattos%20dos%20Santos.pdf.txtb79c78a1d575fade9e88eb92b4ab548fMD54123456789/297242019-10-25 08:17:26.784oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29724TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:17:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
title Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
spellingShingle Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
SANTOS, Lilian Mattos dos
Psicologia
Percepção visual
Zika Vírus
Microcefalia
Acuidade visual
title_short Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
title_full Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
title_fullStr Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
title_full_unstemmed Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
title_sort Medidas psicofísica e eletrofisiológica de acuidade visual de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
author SANTOS, Lilian Mattos dos
author_facet SANTOS, Lilian Mattos dos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2534393585177158
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9587883167446945
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTOS, Lilian Mattos dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv NOGUEIRA, Renata Maria Toscano Barreto Lyra
contributor_str_mv NOGUEIRA, Renata Maria Toscano Barreto Lyra
dc.subject.por.fl_str_mv Psicologia
Percepção visual
Zika Vírus
Microcefalia
Acuidade visual
topic Psicologia
Percepção visual
Zika Vírus
Microcefalia
Acuidade visual
description A presente Pesquisa teve como objetivo investigar a acuidade visual (AV) e funcionamento das vias visuais de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) utilizando o Potencial Visual Evocado de Flash (PVEF) e Padrão Reverso (PVEPR) e os Cartões de Acuidade de Teller (CAT). Foram avaliadas 15 crianças, com faixa etária entre 21 e 24 meses com diagnóstico da SCZV, das quais 8 integraram a amostra. O PVE foi registrado com um sistema de EEG Brain Products de 32 canais a uma taxa de amostragem de 250Hz. Quatro eletrodos foram posicionados no escalpo dos participantes com auxílio de uma faixa ajustável segundo o sistema internacional 10-20 de colocação. Dois eletrodos ativos (O1 e O2), um eletrodo referência (Fpz) e um eletrodo terra (Cz). Utilizou-se dois estímulos para capturar resposta: (i) um fótico (flash de luz); e, após breve intervalo, (ii) padrão reverso (checkerboard), ambos com frequência de apresentação do estímulo de 1Hz. Os estímulos foram apresentados randomicamente na frequência de 1Hz a 30 cm de distância da tela de um monitor de vídeo. A acuidade visual para os Cartões de Acuidade de Teller (CAT II) foi medida à distância de 55 cm dos participantes para as pranchas. Os cartões com os estímulos foram apresentados sequencialmente a partir de aumento progressivo da frequência espacial, contudo, com orientação randômica do estímulo estruturado desconhecida pelo examinador. Em todas as avaliações as crianças foram posicionadas na direção dos estímulos pelos seus responsáveis sob orientação do examinador A análise estatística diferencial realizada na comparação entre o Grupo clínico e a norma padrão revelou que não houve diferença significativa entre o desempenho visual dos mesmos, contudo os resultados sugerem uma tendência ao comprometimento da AV do Grupo clínico quando comparados ao desempenho normativo. Esta análise revelou ainda um efeito difuso em ambos os hemisférios, não havendo diferença assimétrica significativa na latência das ondas P100 e P2 proveniente das respostas dos dois estímulos- padrão reverso e flash. Demonstrou ainda valores de latência de acordo com a média esperada, o que sugere preservação da milienização das vias axonais. Contudo observou-se grande variação de amplitude nas duas ondas, o que pode denotar funcionamento ineficiente do sistema visual dos participantes já que a diminuição da amplitude pode representar a diminuição da reatividade dos circuitos associados à resposta, e, principalmente na resposta à onda P100- as alterações são relacionadas à visão macular, à AV. Para o CAT II os resultados foram inconclusivos devido ao comportamento evasivo dos participantes. Considera-se que, devido a erro amostral, não foi possível encontrar diferença estatisticamente significativa na AV das crianças com a SCZV em comparação à Norma Padrão, contudo, os dados descritivos revelam tendência ao comprometimento da AV desta população. Todavia, para a validação desta interpretação, fazem-se necessárias outras investigações com a amostra ampliada.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-03-15T21:34:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-03-15T21:34:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29724
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29724
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Psicologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lilian%20Mattos%20dos%20Santos.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lilian%20Mattos%20dos%20Santos.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29724/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lilian%20Mattos%20dos%20Santos.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c58f1a4511371f1267279949e927e33f
e5cd53bfb94d42d1c3dc6b7261ee3689
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
b79c78a1d575fade9e88eb92b4ab548f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310778399752192